sábado, 10 de novembro de 2018







PARÓQUIAS DE NISA


Domingo, 11 de novembro de 2018












XXXII domingo do tempo comum







DOMINGO XXXII DO TEMPO COMUM

Verde – Ofício do domingo (Semana IV do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 1 Reis 17, 10-16; Sal 145 (146), 7b-8a. 8bcd. 9. 10
L 2 Hebr 9, 24-28
Ev Mc 12, 38-44 ou Mc 12, 41-44


* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Em todas as Dioceses de Portugal – Começa a Semana dos Seminários.
* Na Diocese do Algarve – O ofertório destina-se ao Seminário Diocesano.
* Na Diocese de Bragança-Miranda – Ofertório para o Seminário Diocesano.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.


MISSA
 ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 87, 3
Chegue até Vós, Senhor, a minha oração,
inclinai o ouvido ao meu clamor.


ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e misericordioso,
afastai de nós toda a adversidade,
para que, sem obstáculos do corpo ou do espírito,
possamos livremente cumprir a vossa vontade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 1 Reis 17, 10-16
«Do seu punhado de farinha, a viúva fez um pãozinho
e trouxe-o a Elias»


Leitura do Primeiro Livro dos Reis

Naqueles dias, o profeta Elias pôs-se a caminho e foi a Sarepta. Ao chegar às portas da cidade, encontrou uma viúva a apanhar lenha. Chamou-a e disse-lhe: «Por favor, traz-me uma bilha de água para eu beber». Quando ela ia a buscar a água, Elias chamou-a e disse: «Por favor, traz-me também um pedaço de pão». Mas ela respondeu: «Tão certo como estar vivo o Senhor, teu Deus, eu não tenho pão cozido, mas somente um punhado de farinha na panela e um pouco de azeite na almotolia. Vim apanhar dois cavacos de lenha, a fim de preparar esse resto para mim e meu filho. Depois comeremos e esperaremos a morte». Elias disse-lhe: «Não temas; volta e faz como disseste. Mas primeiro coze um pãozinho e traz-mo aqui. Depois prepararás o resto para ti e teu filho. Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘Não se esgotará a panela da farinha, nem se esvaziará a almotolia do azeite, até ao dia em que o Senhor mandar chuva sobre a face da terra’». A mulher foi e fez como Elias lhe mandara; e comeram ele, ela e seu filho. Desde aquele dia, nem a panela da farinha se esgotou, nem se esvaziou a almotolia do azeite, como o Senhor prometera pela boca de Elias.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 145 (146), 7.8-9a.9bc-10 (R. 1 ou Aleluia)
Refrão: Ó minha alma, louva o Senhor. Repete-se

Ou: Aleluia. Repete-se

O Senhor faz justiça aos oprimidos,
dá pão aos que têm fome
e a liberdade aos cativos. Refrão

O Senhor ilumina os olhos do cego,
o Senhor levanta os abatidos,
o Senhor ama os justos. Refrão

O Senhor protege os peregrinos,
ampara o órfão e a viúva
e entrava o caminho aos pecadores. Refrão

O Senhor reina eternamente;
o teu Deus, ó Sião,
é rei por todas as gerações. Refrão


LEITURA II Hebr 9, 24-28
«Cristo ofereceu-Se uma só vez
para tomar sobre Si os pecados de muitos»


Leitura da Epístola aos Hebreus

Cristo não entrou num santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro, mas no próprio Céu, para Se apresentar agora na presença de Deus em nosso favor. E não entrou para Se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote que entra cada ano no Santuário, com sangue alheio; nesse caso, Cristo deveria ter padecido muitas vezes, desde o princípio do mundo. Mas Ele manifestou-Se uma só vez, na plenitude dos tempos, para destruir o pecado pelo sacrifício de Si mesmo. E, como está determinado que os homens morram uma só vez e a seguir haja o julgamento, assim também Cristo, depois de Se ter oferecido uma só vez para tomar sobre Si os pecados da multidão, aparecerá segunda vez, sem a aparência do pecado, para dar a salvação àqueles que O esperam.

Palavra do Senhor.


ALELUIA Mt 5, 3
Refrão: Aleluia. Repete-se

Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus. Refrão


EVANGELHO – Forma longa Mc 12, 38-44
«Esta pobre viúva deu mais do que todos os outros»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus ensinava a multidão, dizendo: «Acautelai-vos dos escribas, que gostam de exibir longas vestes, de receber cumprimentos nas praças, de ocupar os primeiros assentos nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes. Devoram as casas das viúvas, com pretexto de fazerem longas rezas. Estes receberão uma sentença mais severa». Jesus sentou-Se em frente da arca do tesouro a observar como a multidão deitava o dinheiro na caixa. Muitos ricos deitavam quantias avultadas. Veio uma pobre viúva e deitou duas pequenas moedas, isto é, um quadrante. Jesus chamou os discípulos e disse-lhes: «Em verdade vos digo: Esta pobre viúva deitou na caixa mais do que todos os outros. Eles deitaram do que lhes sobrava, mas ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver».

Palavra da salvação.


EVANGELHO – Forma breve Mc 12, 41-44
«Esta pobre viúva deu mais do que todos os outros»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus sentou-Se em frente da arca do tesouro a observar como a multidão deitava o dinheiro na caixa. Muitos ricos deitavam quantias avultadas. Veio uma pobre viúva e deitou duas pequenas moedas, isto é, um quadrante. Jesus chamou os discípulos e disse-lhes: «Em verdade vos digo: Esta pobre viúva deitou na caixa mais do que todos os outros. Eles deitaram do que lhes sobrava, mas ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATA
Olhai, Senhor, com benevolência
para o sacrifício que Vos apresentamos,
a fim de participarmos com sincera piedade
no memorial da paixão do vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 22, 1-2
O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados.
Conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.

Ou Lc 24, 35
Os discípulos reconheceram
o Senhor Jesus ao partir o pão.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos damos graças, Senhor,
pelo alimento celeste que recebemos
e imploramos da vossa misericórdia
que, pela acção do Espírito Santo,
perseverem na vossa graça
os que receberam a força do alto.
Por Nosso Senhor.





«Alguns são felizes pelo que carregam nos bolsos e outros pelo que levam no coração»








3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: 1 Reis 17, 10-16: Frequentes vezes, a palavra de Deus apresenta o contraste entre a opulência e a pobreza, entre a ostentação e a simplicidade, para nos fazer compreender que os humildes e os simples, que a Sagrada Escritura chama “os pobres”, têm o primeiro lugar aos olhos de Deus. Nesta leitura, vemos como foi uma pobre viúva que soube acolher o profeta de Deus, e como por isso foi recompensada com dons abundantes. Ensinamento semelhante ao que ouviremos no Evangelho.

Hebr 9, 24-28: O sacrifício de Cristo, oferecido por Ele sobre a Cruz, é o momento culminante de toda a vida de Jesus e até da história de toda a humanidade. Oferecendo-Se em sacrifício ao Pai, Ele abriu o caminho para junto de Deus, primeiro para Ele mesmo, como homem que também era, e, em Si e consigo, para todos os que a Ele se entregam e Lhe obedecem, como Ele obedeceu ao Pai. Em Cristo todos podem encontrar o caminho e a porta para Deus.

Mc 12, 38-44: Como a viúva de que falava a primeira leitura também esta outra viúva a que se refere agora o Evangelho amou mais a palavra de Deus do que os seus poucos bens, que eram, na verdade os únicos e bem pequenos. Mas, por isso mesmo, a sua ação foi de maior alcance e mais meritória do que as grandes dádivas dos que muito possuíam. Gesto bem pequeno, portador de uma grande lição, porque inspirado por um grande amor.

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LEITURA DO EVANGELHO

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.






AGENDA


09.30 horas: Missa em Amieira do Tejo
10.00 horas: Missa em Arez
10.45 horas: Missa em Tolosa
11.00 horas; Missa em Nisa
12.00 horas: Missa em Gáfete
15.30 horas: Missa em Montalvão
15.30 horas: Missa no Arneiro
15.30 horas: Missa no Cacheiro.




A VOZ DO PASTOR




SAIR... PROPOR... CONFIAR!

Com as iniciativas que as instâncias próprias acharem por bem levar a cabo, vamos viver, de 11 a 18 deste mês de novembro, a Semana Nacional dos Seminários, sob o lema “Formar discípulos missionários”. Ao longo da história, sempre houve gente livre, disponível e pronta para continuar a obra de Jesus, com entusiasmo feliz e empenhado. Por isso mesmo, nunca faltou à evangelização a capacidade de contornar as dificuldades, os solavancos e os caprichos de cada tempo. Os tempos e as circunstâncias mudam, é verdade, mas a juventude também é fruto de cada tempo e das suas circunstâncias. Sempre houve e haverá gente com muita garra, com muita genica e generosa dedicação à primeira das principais causas do bem comum. Nem sempre, mas regra geral, o primeiro passo para abraçar o gosto pela evangelização dá-se no seio das famílias, dos movimentos, das instituições, das comunidades, dos serviços e dos grupos de ação cristã. Sim, é aí, onde existe uma intensa vida fraterna, onde há caminhos exigentes de espiritualidade e oração, de valorização da Palavra de Deus, de dinâmica sacramental, de experiências de serviço sobretudo aos pobres e de estímulo ao protagonismo juvenil, é aí que se encontram as grandes oportunidades para fazer um caminho mais forte de aproximação à fé e às necessidades da Igreja e do mundo. Se verdadeiramente acompanhados, muitos jovens direcionam melhor as antenas para captar as ondas do Espírito e as surpresas de Deus, interpretam com outra sabedoria os sinais dos tempos e os da própria vida e decidem marcar a diferença fazendo opções de maior exigência. A pastoral vocacional, de braço dado com a pastoral juvenil, é a alma de qualquer evangelização e de qualquer pastoral. As diferentes vocações eclesiais são expressões por meio das quais a vocação batismal se torna um verdadeiro sinal do Evangelho no seio das comunidades, são formas de seguir e testemunhar Jesus, fazem parte da natureza missionária da Igreja.
Quando existe a cultura da oração pessoal e comunitária, quando se vive verdadeiramente inserido na comunidade cristã ou noutros ambientes de fé, quando há uma pastoral vocacional de qualidade, mais facilmente alguém perceberá o Senhor a tocar-lhe no ombro e a segredar-lhe, com ternura, aos ouvidos do coração: - Escuta... Eu estou à porta e bato… vem... segue-Me! - Este convite de Jesus, se é dirigido a todos e a cada um dos batizados, sempre há, como sempre houve, quem o ouça e deseje viver de uma forma mais radical no ministério ordenado ou na vida consagrada. Os jovens, que são a paz em movimento, continuam a ser “revolucionários”, criativos e generosos como sempre o foram. E se são imprescindíveis para o rejuvenescimento dos dinamismos sociais, não o são menos para rejuvenescer o rosto belo da Igreja. Ora, como cireneus desta caminhada de formação dos que aceitam este desafio do Senhor, estão, de facto, os Seminários, não os edifícios, claro, embora também façam falta, mas as comunidades educativas. Nesta Semana dos Seminários, temos muito presente quem neles dedica a sua vida à formação dos alunos, os alunos que os frequentam, as suas famílias, os colaboradores, as comunidades paroquiais, e os benfeitores que rezam, estimulam e partilham os seus bens com os custos inerentes à formação de quem se prepara.

Sem insinuar visões redutoras ou erradas sobre o ministério ordenado, todo o processo educativo para o sacerdócio ministerial procura acompanhar e ajudar os candidatos a que, em total liberdade, possam reconhecer o amor gratuito de Deus e formar o próprio coração à imagem do coração de Cristo, o Bom Pastor. Ele não veio para ser servido, mas para servir, comoveu-se diante das necessidades humanas, foi à procura das ovelhas perdidas, ofereceu a Sua vida por elas. Neste delicado processo formativo, processo que há de continuar presente em toda a vida dos sacerdotes quer na obediência apostólica profundamente inserida na unidade do presbitério e disponível para as necessidades e exigências do povo de Deus, quer na pobreza evangélica em vida simples e austera, quer em castidade no celibato como dom de si em Cristo e com Cristo à Sua Igreja (cf. PdV28-30), neste delicado processo formativo, dizia eu, há, pelo menos, quatro dimensões que interagem simultaneamente: a dimensão humana, que representa a base necessária e dinâmica de toda a vida sacerdotal; a dimensão espiritual, que contribui para caraterizar a qualidade do ministério sacerdotal; a dimensão intelectual, que oferece os necessários instrumentos para compreender os valores próprios do que é ser-se pastor; a dimensão pastoral, que habilita a um serviço eclesial responsável e profícuo (cf. RFIS89). Para que tudo resulte bem neste período transitório mas decisivo para o futuro, não é tempo de acentuar muito aquilo que, mais tarde, se virá a fazer, isto é, a tarefa evangelizadora, embora seja critério de qualidade a ter em conta que haja entusiasmo por ela como pessoas enamoradas por Cristo. Este tempo, o tempo do Seminário, deve ser sentido e vivido sobretudo como um tempo de sério e verdadeiro crescimento pessoal, a todos os níveis da formação integral, para, depois, enfrentar a vida e a missão com responsabilidade e protagonismo saudável e contagiante, gerando vida e esperança. O mundo é exigente, competitivo e complexo, exige humildade e saber dialogar com a cultura e a diversidade de forma competente e aberta, exige coerência de vida e tantas vezes saber perder para ganhar. Só «evangelizadores com espírito» testemunharão, na alegria do Evangelho, a santidade e a misericórdia de Deus.
Embora sabendo que “o principal agente da formação sacerdotal é a Santíssima Trindade, que plasma cada seminarista segundo o desígnio do Pai, seja através da presença de Cristo na sua Palavra, nos sacramentos e nos irmãos da comunidade, seja através da multiforme ação do Espírito Santo” (RFIS125), sabendo isso, não podemos terminar sem deixar uma palavra de muita gratidão e da maior estima para toda a comunidade académica, sim, mas sobretudo para a Equipa de Formadores de cada um dos Seminários de Portugal que colaboram e testemunham os valores próprios do ministério nesta delicada missão da formação sacerdotal.

Antonino Dias
09-11-2018





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