segunda-feira, 12 de novembro de 2018







PARÓQUIAS DE NISA


Terça, 13 de novembro de 2018












Terça da XXXII semana do tempo comum







TERÇA-FEIRA da semana XXXII
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha

L 1 Tit 2, 1-8. 11-14; Sal 36 (37), 3-4. 18 e 23. 27 e 29
Ev Lc 17, 7-10


* Na Diocese de Leiria-Fátima (Basílica da Santíssima Trindade – Santuário de Fátima) – Aniversário da Basílica da Santíssima Trindade – SOLENIDADE
* Na Ordem Agostiniana – Todos os Santos da Família Agostiniana – FESTA
* Na Ordem Franciscana – S. Diogo de Alcalá, religioso, da I Ordem – MF
* Na Companhia de Jesus – S. Estanislau Kostka, religioso – MO
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – B. Eugénio Bossilkov, bispo e mártir – MF .
* Na Congregação Salesiana e no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – B. Artémides Zatti, religioso– MO

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 87, 3
Chegue até Vós, Senhor, a minha oração,
inclinai o ouvido ao meu clamor.


ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e misericordioso,
afastai de nós toda a adversidade,
para que, sem obstáculos do corpo ou do espírito,
possamos livremente cumprir a vossa vontade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I (anos pares) Tito 2, 1-8.11-14
«Vivamos com temperança, justiça e piedade,
aguardando a manifestação da glória do nosso grande
Deus e Salvador, Jesus Cristo»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo a Tito

Caríssimo: Ensina o que é conforme à sã doutrina. Os homens idosos devem ser sóbrios, dignos, ponderados, fortes na fé, na caridade e na perseverança. De maneira semelhante, as mulheres idosas devem ter um procedimento digno de pessoas santas: Não devem ser maldizentes nem dadas ao vinho; pelo contrário, sejam capazes de dar bons conselhos, ensinando as jovens a amar os seus maridos e filhos e a serem prudentes e honestas, bondosas, dóceis aos maridos, para que a palavra de Deus não seja desacreditada. Aconselha igualmente os jovens a serem ponderados em tudo. E apresenta-te a ti mesmo como exemplo de boas obras, na pureza de doutrina, dignidade, linguagem sã e irrepreensível, para que os nossos adversários fiquem confundidos, não tendo nenhum mal a dizer de vós. Na verdade, manifestou-se a graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e aos desejos mundanos para vivermos, no tempo presente, com temperança, justiça e piedade, aguardando a ditosa esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo, que Se entregou por nós, para nos resgatar de toda a iniquidade e preparar para Si mesmo um povo purificado, zeloso das boas obras.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 36 (37), 3-4.18 e 23.27 e 29 (R. 39a)
Refrão: A salvação dos justos vem do Senhor. Repete-se


Confia no Senhor e pratica o bem,
possuirás a terra e viverás tranquilo.
Põe no Senhor as tuas delícias
e Ele satisfará os anseios do teu coração. Refrão

O Senhor conhece os dias dos bons
e a herança deles será eterna.
O Senhor consolida os passos do homem
e aprova os seus caminhos. Refrão

Afasta-te do mal e pratica o bem
e permanecerás para sempre.
Os justos possuirão a terra
e nela habitarão para sempre. Refrão


ALELUIA Jo 14, 23
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra, diz o Senhor;
meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada. Refrão


EVANGELHO Lc 17, 7-10
«Somos inúteis servos:
fizemos o que devíamos fazer»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse o Senhor: «Quem de vós, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá quando ele volta do campo: ‘Vem depressa sentar-te à mesa’? Não lhe dirá antes: ‘Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, até que eu tenha comido e bebido. Depois comerás e beberás tu’. Terá de agradecer ao servo por lhe ter feito o que mandou? Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos inúteis servos: fizemos o que devíamos fazer’».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai, Senhor, com benevolência
para o sacrifício que Vos apresentamos,
a fim de participarmos com sincera piedade
no memorial da paixão do vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Salmo 22, 1-2
O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados.
Conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.

Ou Lc 24, 35
Os discípulos reconheceram
o Senhor Jesus ao partir o pão.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos damos graças, Senhor,
pelo alimento celeste que recebemos
e imploramos da vossa misericórdia
que, pela acção do Espírito Santo,
perseverem na vossa graça
os que receberam a força do alto.
Por Nosso Senhor.







«Não viemos ao mundo para assistir mas para participar».








3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: Tito 2, 1-8.11-14: Numa carta pessoal, como é a Epístola a Tito, S. Paulo desce a orientações concretas relativas à formação das pessoas de idade avançada e dos jovens de ambos os sexos, bem como ao próprio ensino ministrado por Tito, tudo na expectativa do Senhor que vem, e que há de ser aguardado na esperança.

Lc 17, 7-10: O cristão não só há de estar sempre disposto para o serviço de Deus e do próximo, mas há de prestar sempre esse serviço com humildade interior, consciente de que não faz mais do que o seu dever, como discípulo de Cristo. Sobretudo os que se dedicam mais diretamente ao trabalho no reino de Deus hão de considerar esse trabalho como muito normal, e realizá-lo sempre com os olhos em Deus, pois que não passamos de servos desse reino.
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LEITURA DO EVANGELHO

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.






AGENDA


15.00 horas: Atendimento em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
18.00 horas: Missa em Alpalhão
21.00 horas: Reunião do Movimentos dos Cursos de Cristandade em Amieira.




A VOZ DO PASTOR


SAIR... PROPOR... CONFIAR!

Com as iniciativas que as instâncias próprias acharem por bem levar a cabo, vamos viver, de 11 a 18 deste mês de novembro, a Semana Nacional dos Seminários, sob o lema “Formar discípulos missionários”. Ao longo da história, sempre houve gente livre, disponível e pronta para continuar a obra de Jesus, com entusiasmo feliz e empenhado. Por isso mesmo, nunca faltou à evangelização a capacidade de contornar as dificuldades, os solavancos e os caprichos de cada tempo. Os tempos e as circunstâncias mudam, é verdade, mas a juventude também é fruto de cada tempo e das suas circunstâncias. Sempre houve e haverá gente com muita garra, com muita genica e generosa dedicação à primeira das principais causas do bem comum. Nem sempre, mas regra geral, o primeiro passo para abraçar o gosto pela evangelização dá-se no seio das famílias, dos movimentos, das instituições, das comunidades, dos serviços e dos grupos de ação cristã. Sim, é aí, onde existe uma intensa vida fraterna, onde há caminhos exigentes de espiritualidade e oração, de valorização da Palavra de Deus, de dinâmica sacramental, de experiências de serviço sobretudo aos pobres e de estímulo ao protagonismo juvenil, é aí que se encontram as grandes oportunidades para fazer um caminho mais forte de aproximação à fé e às necessidades da Igreja e do mundo. Se verdadeiramente acompanhados, muitos jovens direcionam melhor as antenas para captar as ondas do Espírito e as surpresas de Deus, interpretam com outra sabedoria os sinais dos tempos e os da própria vida e decidem marcar a diferença fazendo opções de maior exigência. A pastoral vocacional, de braço dado com a pastoral juvenil, é a alma de qualquer evangelização e de qualquer pastoral. As diferentes vocações eclesiais são expressões por meio das quais a vocação batismal se torna um verdadeiro sinal do Evangelho no seio das comunidades, são formas de seguir e testemunhar Jesus, fazem parte da natureza missionária da Igreja.
Quando existe a cultura da oração pessoal e comunitária, quando se vive verdadeiramente inserido na comunidade cristã ou noutros ambientes de fé, quando há uma pastoral vocacional de qualidade, mais facilmente alguém perceberá o Senhor a tocar-lhe no ombro e a segredar-lhe, com ternura, aos ouvidos do coração: - Escuta... Eu estou à porta e bato… vem... segue-Me! - Este convite de Jesus, se é dirigido a todos e a cada um dos batizados, sempre há, como sempre houve, quem o ouça e deseje viver de uma forma mais radical no ministério ordenado ou na vida consagrada. Os jovens, que são a paz em movimento, continuam a ser “revolucionários”, criativos e generosos como sempre o foram. E se são imprescindíveis para o rejuvenescimento dos dinamismos sociais, não o são menos para rejuvenescer o rosto belo da Igreja. Ora, como cireneus desta caminhada de formação dos que aceitam este desafio do Senhor, estão, de facto, os Seminários, não os edifícios, claro, embora também façam falta, mas as comunidades educativas. Nesta Semana dos Seminários, temos muito presente quem neles dedica a sua vida à formação dos alunos, os alunos que os frequentam, as suas famílias, os colaboradores, as comunidades paroquiais, e os benfeitores que rezam, estimulam e partilham os seus bens com os custos inerentes à formação de quem se prepara.

Sem insinuar visões redutoras ou erradas sobre o ministério ordenado, todo o processo educativo para o sacerdócio ministerial procura acompanhar e ajudar os candidatos a que, em total liberdade, possam reconhecer o amor gratuito de Deus e formar o próprio coração à imagem do coração de Cristo, o Bom Pastor. Ele não veio para ser servido, mas para servir, comoveu-se diante das necessidades humanas, foi à procura das ovelhas perdidas, ofereceu a Sua vida por elas. Neste delicado processo formativo, processo que há de continuar presente em toda a vida dos sacerdotes quer na obediência apostólica profundamente inserida na unidade do presbitério e disponível para as necessidades e exigências do povo de Deus, quer na pobreza evangélica em vida simples e austera, quer em castidade no celibato como dom de si em Cristo e com Cristo à Sua Igreja (cf. PdV28-30), neste delicado processo formativo, dizia eu, há, pelo menos, quatro dimensões que interagem simultaneamente: a dimensão humana, que representa a base necessária e dinâmica de toda a vida sacerdotal; a dimensão espiritual, que contribui para caraterizar a qualidade do ministério sacerdotal; a dimensão intelectual, que oferece os necessários instrumentos para compreender os valores próprios do que é ser-se pastor; a dimensão pastoral, que habilita a um serviço eclesial responsável e profícuo (cf. RFIS89). Para que tudo resulte bem neste período transitório mas decisivo para o futuro, não é tempo de acentuar muito aquilo que, mais tarde, se virá a fazer, isto é, a tarefa evangelizadora, embora seja critério de qualidade a ter em conta que haja entusiasmo por ela como pessoas enamoradas por Cristo. Este tempo, o tempo do Seminário, deve ser sentido e vivido sobretudo como um tempo de sério e verdadeiro crescimento pessoal, a todos os níveis da formação integral, para, depois, enfrentar a vida e a missão com responsabilidade e protagonismo saudável e contagiante, gerando vida e esperança. O mundo é exigente, competitivo e complexo, exige humildade e saber dialogar com a cultura e a diversidade de forma competente e aberta, exige coerência de vida e tantas vezes saber perder para ganhar. Só «evangelizadores com espírito» testemunharão, na alegria do Evangelho, a santidade e a misericórdia de Deus.
Embora sabendo que “o principal agente da formação sacerdotal é a Santíssima Trindade, que plasma cada seminarista segundo o desígnio do Pai, seja através da presença de Cristo na sua Palavra, nos sacramentos e nos irmãos da comunidade, seja através da multiforme ação do Espírito Santo” (RFIS125), sabendo isso, não podemos terminar sem deixar uma palavra de muita gratidão e da maior estima para toda a comunidade académica, sim, mas sobretudo para a Equipa de Formadores de cada um dos Seminários de Portugal que colaboram e testemunham os valores próprios do ministério nesta delicada missão da formação sacerdotal.

Antonino Dias
09-11-2018.



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