sábado, 3 de novembro de 2018








PARÓQUIAS DE NISA


Domingo, 04 de novembro de 2018











XXXI domingo do tempo comum





DOMINGO XXXI DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do domingo (Semana III do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 Deut 6, 2-6; Sal 17 (18), 2-3. 4 e 47. 50-51ab
L 2 Hebr 7, 23-28
Ev Mc 12, 28b-34


* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese do Algarve – Termina a Semana do Seminário Diocesano e o ofertório para ele
* Na Diocese de Angra – Colecta por ocasião do Dia da Igreja Diocesana.
* Na Diocese de Viana do Castelo – Termina a Semana da Diocese.
* Na Congregação dos Missionários e Missionárias de S. Carlos (Scalabrinianos/as) – S. Carlos Borromeu – SOLENIDADE
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.



MISSA
 ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 37, 22-23
Não me abandoneis, Senhor;
meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.


ORAÇÃO COLECTA

Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Deut 6, 2-6
«Escuta, Israel: Amarás o Senhor com todo o teu coração»



Leitura do Livro do Deuteronómio

Moisés dirigiu-se ao povo, dizendo: «Temerás o Senhor, teu Deus, todos os dias da tua vida, cumprindo todas as suas leis e preceitos que hoje te ordeno, para que tenhas longa vida, tu, os teus filhos e os teus netos. Escuta, Israel, e cuida de pôr em prática o que te vai tornar feliz e multiplicar sem medida na terra onde corre leite e mel, segundo a promessa que te fez o Senhor, Deus de teus pais. Escuta, Israel: o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. As palavras que hoje te prescrevo ficarão gravadas no teu coração».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 17 (18), 2-3.4.47.50-51ab (R. 2)
Refrão: Eu Vos amo, Senhor: Vós sois a minha força.
Repete-se

Eu Vos amo, Senhor, minha força,
minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador,
meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança,
meu protector, minha defesa e meu salvador. Refrão

Invoquei o Senhor – louvado seja Ele –
e fiquei salvo dos meus inimigos.
Viva o Senhor, bendito seja o meu protetor;
exaltado seja Deus, meu salvador. Refrão

Senhor, eu Vos louvarei entre os povos
e cantarei salmos ao vosso nome.
O Senhor dá ao seu Rei grandes vitórias
e usa de bondade para com o seu Ungido. Refrão

LEITURA II Hebr 7, 23-28
«Porque permanece para sempre, possui um sacerdócio eterno»



Leitura da Epístola aos Hebreus

Irmãos: Os sacerdotes da antiga aliança sucederam-se em grande número, porque a morte os impedia de durar sempre. Mas Jesus, que permanece eternamente, possui um sacerdócio eterno. Por isso pode salvar para sempre aqueles que por seu intermédio se aproximam de Deus, porque vive perpetuamente para interceder por eles. Tal era, na verdade, o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente, sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos céus, que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiro pelos seus próprios pecados, depois pelos pecados do povo, porque o fez de uma vez para sempre quando Se ofereceu a Si mesmo. A Lei constitui sumos sacerdotes homens revestidos de fraqueza, mas a palavra do juramento, posterior à Lei, estabeleceu o Filho sumo sacerdote perfeito para sempre.

Palavra do Senhor.


ALELUIA Jo 14, 23
Refrão: Aleluia. Repete-se

Se alguém Me ama, guardará a minha palavra, diz o Senhor;
meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada. Refrão


EVANGELHO Mc 12, 28b-34
«Amarás o Senhor teu Deus. Amarás o teu próximo»



Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Marcos

Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?». Jesus respondeu: «O primeiro é este: ‘Escuta, Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças’. O segundo é este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Não há nenhum mandamento maior que estes». Disse-Lhe o escriba: «Muito bem, Mestre! Tens razão quando dizes: Deus é único e não há outro além d’Ele. Amá-l’O com todo o coração, com toda a inteligência e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios». Ao ver que o escriba dera uma resposta inteligente, Jesus disse-lhe: «Não estás longe do reino de Deus». E ninguém mais se atrevia a interrogá-l’O.

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor, fazei que este sacrifício
seja para Vós uma oblação pura
e para nós o dom generoso da vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 15, 11
O Senhor me ensinará o caminho da vida,
a seu lado viverei na plenitude da alegria.

Ou Jo 6, 58
Assim como o Pai que Me enviou
é o Deus vivo e Eu vivo pelo Pai,
também o que Me come viverá por Mim, diz o Senhor.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Multiplicai em nós, Senhor, os frutos da vossa graça,
para que os sacramentos celestes
que nos alimentam na vida presente
nos preparem para alcançarmos a herança prometida.
Por Nosso Senhor.





«Quem economiza amor morre pobre».

Diego Vinicius







3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: Deut 6, 2-6 :Amar a Deus de todo o coração, acima de todas as coisas, é lei fundamental para todo o homem. Não é novidade trazida por Cristo; constitui princípio absoluto já no Antigo Testamento. Jesus há-de recordá-lo para o levar depois à perfeição. Não é por acaso que o povo judaico, já desde o Antigo Testamento, introduziu esta passagem bíblica na sua oração da manhã diária. Nós também agora a lemos na oração da noite (Completas) na Véspera de cada domingo.

Hebr 7, 23-28: Na continuação dos domingos anteriores, a leitura da Epístola aos Hebreus aprofunda o sentido do sacerdócio de Cristo; ele é superior ao da Antiga Aliança, porque é intransmissível, por isso, eterno. Na glória da ressurreição, em que vive agora para sempre, Jesus intercede por nós, e as ações sacerdotais da Igreja sobre a terra significam e tornam operante para os homens de todos os tempos e lugares o sacerdócio eterno de Jesus Cristo.

Mc 12, 28b-34: Na Nova Aliança, Jesus, o Filho de Deus, leva à perfeição o primeiro mandamento da Lei, o amor de Deus, e declara o amor para com o próximo, o segundo mandamento, semelhante ao primeiro. Reconhecê-lo e aceitá-lo é já um grande dom e o ponto de partida para o pôr em prática. Foi assim a primeira atitude do escriba; e Jesus louvou-o por isso. Ele estava já no bom caminho.
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LEITURA DO EVANGELHO

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.






AGENDA


09.30 horas: Missa em Amieira
10.00 horas: Missa em Arez
10.45 horas: Missa em Tolosa
11.00 horas: Missa em Nisa
12.00 horas: Missa em Gáfete
12.00 horas: Missa em Alpalhão
13.30 hoas: Funeral em Alpalhão.





A VOZ DO PASTOR




“PORTUGAL, CONVOCO-TE PARA A MISSÃO”

Neste Ano Missionário, sabe bem recordar o desafio que o saudoso Papa São João Paulo II, em 10 de maio de 1991, na cerimónia das boas-vindas no aeroporto da Portela, a todos nos lançou. Depois de ter manifestado a sua alegria por poder visitar outras regiões do país, sobretudo as regiões autónomas, “descobertas e povoadas pelo génio dos navegadores portugueses que levaram consigo a Luz do Evangelho que iluminou os sonhos, as experiências e as iniciativas das gerações passadas”, depois de ter afirmado que, de facto, “é no trabalho, na solidariedade, na fidelidade às leis do sangue e da graça, que os Povos avançam e tanto mais se desenvolverão na harmonia e na paz, quanto mais cultivarem os grandes valores em que foram educados”, depois disso, São João Paulo II, com aquela energia e entusiasmo que lhe eram tão próprios, a todos desafiou: “Portugal, convoco-te para a missão”. E disse porquê: “Portugal nasceu cristão! As sucessivas gerações dos vossos maiores buscaram no Evangelho a inspiração para as suas vidas e legaram-vos esta cultura constantemente enriquecida pelo cruzamento da fé cristã com as várias populações que fizeram a história da Europa e do Mundo. Queira Deus que (…) a vossa existência pessoal, familiar e social se deixe renovar pela força da Verdade e dos ideais superiores que tornam ilustre uma Nação”. E continuou: “Um dia, Portugal foi púlpito da Boa Nova de Jesus Cristo para o mundo, levada para longe em frágeis caravelas por arautos impelidos pelo sopro do Espírito. Hoje venho aqui para, da mesma tribuna, convocar todo o Povo de Deus à evangelização do mundo, tanto no sentido de se conformarem cada vez mais com o Senhor aqueles que já O conhecem, como também de levarem o Primeiro Anúncio às multidões inumeráveis de homens e mulheres que ainda desconhecem a salvação de Cristo (...) Se não podeis ser felizes longe de Deus, tão-pouco o sereis longe dos homens. Que cada um de vós se torne hoje testemunha audaz do Evangelho de Jesus Cristo, ao encontro de tantas vidas famintas de Deus! Portugal, convoco-te para a missão”. 
Muitos homens e mulheres, muitos jovens, rapazes e raparigas desta terra de Santa Maria, iluminados pelo cristianismo, encontraram e continuam a encontrar na fé o fundamento dos seus sonhos e a força para viver com alegria a própria responsabilidade pelo mundo sentindo-se atraídos e enviados a anunciar a Boa Nova, dando a todos razões da sua esperança, escrevendo páginas gloriosas da nossa história e ajudando a construir a história de tantos outros.
Quanto mais o homem busca a felicidade longe de Deus, tanto mais afastado dela fica e mais sede dela tem. As fontes que tantas vezes procura para matar essa sede, se, porventura, lhe dão momentos de alegria, êxito e glória, não o satisfazem plenamente, nada preenche o vazio de Deus, nada. Santo Agostinho dá-nos bem conta dessa tensão interior que ele próprio viveu: “Tarde Vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria se não existisse em Vós. Chamastes, chamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso perfume: aspirei-o profundamente e agora suspiro por vós. Saboreei-Vos e agora tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz”.
De facto, sem Deus não sabemos bem para onde ir nem o que somos. Ora, sendo a Boa Nova “o mais simples e o mais comovente anúncio de que a Igreja é devedora ao homem” (ChFL34), os cristãos não podem deixar de ser sal da terra e luz do mundo, fazendo com que a proposta do Evangelho se torne lugar de encontro com a pessoa e a obra de Jesus, é por Jesus que todos esperam. Bento XVI recordava-nos, em Fátima, em 2010, que os tempos que vivemos exigem um novo vigor missionário dos cristãos, exige “um laicado maduro, identificado com a Igreja, solidário com a complexa transformação do mundo”, pois há necessidade de “verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo, sobretudo nos meios humanos onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo (…). Em tais âmbitos, não faltam crentes envergonhados que dão as mãos ao secularismo, construtor de barreiras à inspiração cristã”. E aos cultores do Pensamento, da Ciência e da Arte, também Bento XVI fez um confiante apelo: “Vós, obreiros da cultura em todas as suas formas, fazedores do pensamento e da opinião, tendes, graças ao vosso talento, a possibilidade de falar ao coração da humanidade, de tocar a sensibilidade individual e coletiva, de suscitar sonhos e esperanças, de ampliar os horizontes do conhecimento e do empenho humano (…) não tenhais medo de vos confrontar com a fonte primeira e última da beleza, de dialogar com os crentes, com quem, como vós, se sente peregrino no mundo e na história rumo à Beleza infinita”.
Ainda a cantar a glória e a felicidade de Todos os Santos que “gozam em Deus a serenidade da vida imortal”, ainda a viver o Dia dos Fiéis Defuntos que vivem na purificação a preparar-se para a visão de Deus, damos graças a Deus por todos eles e lembramos, de uma forma muito especial, todos quantos nos transmitiram a fé e todos aqueles e aquelas que em Portugal, através dos tempos, se sentiram convocados para a missão, aceitaram o desafio de ir e ensinar, deixaram tudo e partiram por esse mundo fora, com alegria e esperança, lançando-se nesta feliz aventura de levar a Boa Nova às pessoas de boa vontade.

Antonino Dias
O2-11-2018
26-10-2018





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