PARÓQUIAS DE NISA
Domingo, 04 de novembro de 2018
Domingo, 04 de novembro de 2018
XXXI domingo do
tempo comum
DOMINGO XXXI DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do domingo (Semana
III do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Deut 6, 2-6; Sal 17 (18), 2-3. 4 e 47. 50-51ab
L 2 Hebr 7, 23-28
Ev Mc 12, 28b-34
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese do Algarve – Termina a Semana do Seminário Diocesano e o ofertório para ele
* Na Diocese de Angra – Colecta por ocasião do Dia da Igreja Diocesana.
* Na Diocese de Viana do Castelo – Termina a Semana da Diocese.
* Na Congregação dos Missionários e Missionárias de S. Carlos (Scalabrinianos/as) – S. Carlos Borromeu – SOLENIDADE
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Deut 6, 2-6; Sal 17 (18), 2-3. 4 e 47. 50-51ab
L 2 Hebr 7, 23-28
Ev Mc 12, 28b-34
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese do Algarve – Termina a Semana do Seminário Diocesano e o ofertório para ele
* Na Diocese de Angra – Colecta por ocasião do Dia da Igreja Diocesana.
* Na Diocese de Viana do Castelo – Termina a Semana da Diocese.
* Na Congregação dos Missionários e Missionárias de S. Carlos (Scalabrinianos/as) – S. Carlos Borromeu – SOLENIDADE
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 37,
22-23
Não me abandoneis, Senhor;
meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Deut 6, 2-6
«Escuta, Israel: Amarás o Senhor com todo o teu coração»
Leitura do Livro do Deuteronómio
Não me abandoneis, Senhor;
meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Deut 6, 2-6
«Escuta, Israel: Amarás o Senhor com todo o teu coração»
Leitura do Livro do Deuteronómio
Moisés
dirigiu-se ao povo, dizendo: «Temerás o Senhor, teu Deus, todos os dias da tua
vida, cumprindo todas as suas leis e preceitos que hoje te ordeno, para que
tenhas longa vida, tu, os teus filhos e os teus netos. Escuta, Israel, e cuida
de pôr em prática o que te vai tornar feliz e multiplicar sem medida na terra
onde corre leite e mel, segundo a promessa que te fez o Senhor, Deus de teus
pais. Escuta, Israel: o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu
Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. As
palavras que hoje te prescrevo ficarão gravadas no teu coração».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 17 (18), 2-3.4.47.50-51ab (R. 2)
Refrão: Eu Vos amo, Senhor: Vós sois a minha força. Repete-se
Eu Vos amo, Senhor, minha força,
minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador,
meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança,
meu protector, minha defesa e meu salvador. Refrão
Invoquei o Senhor – louvado seja Ele –
e fiquei salvo dos meus inimigos.
Viva o Senhor, bendito seja o meu protetor;
exaltado seja Deus, meu salvador. Refrão
Senhor, eu Vos louvarei entre os povos
e cantarei salmos ao vosso nome.
O Senhor dá ao seu Rei grandes vitórias
e usa de bondade para com o seu Ungido. Refrão
LEITURA II Hebr 7, 23-28
«Porque permanece para sempre, possui um sacerdócio eterno»
Leitura da Epístola aos Hebreus
Irmãos:
Os sacerdotes da antiga aliança sucederam-se em grande número, porque a morte
os impedia de durar sempre. Mas Jesus, que permanece eternamente, possui um
sacerdócio eterno. Por isso pode salvar para sempre aqueles que por seu
intermédio se aproximam de Deus, porque vive perpetuamente para interceder por
eles. Tal era, na verdade, o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente,
sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos céus, que não tem
necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios,
primeiro pelos seus próprios pecados, depois pelos pecados do povo, porque o
fez de uma vez para sempre quando Se ofereceu a Si mesmo. A Lei constitui sumos
sacerdotes homens revestidos de fraqueza, mas a palavra do juramento, posterior
à Lei, estabeleceu o Filho sumo sacerdote perfeito para sempre.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Jo 14, 23
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra, diz o Senhor;
meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada. Refrão
EVANGELHO Mc 12, 28b-34
«Amarás o Senhor teu Deus. Amarás o teu próximo»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Marcos
Naquele
tempo, aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de
todos os mandamentos?». Jesus respondeu: «O primeiro é este: ‘Escuta, Israel: O
Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu
coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas
forças’. O segundo é este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Não há
nenhum mandamento maior que estes». Disse-Lhe o escriba: «Muito bem, Mestre!
Tens razão quando dizes: Deus é único e não há outro além d’Ele. Amá-l’O com
todo o coração, com toda a inteligência e com todas as forças, e amar o próximo
como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios». Ao ver
que o escriba dera uma resposta inteligente, Jesus disse-lhe: «Não estás longe
do reino de Deus». E ninguém mais se atrevia a interrogá-l’O.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor, fazei que este sacrifício
seja para Vós uma oblação pura
e para nós o dom generoso da vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 15, 11
O Senhor me ensinará o caminho da vida,
a seu lado viverei na plenitude da alegria.
Ou Jo 6, 58
Assim como o Pai que Me enviou
é o Deus vivo e Eu vivo pelo Pai,
também o que Me come viverá por Mim, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Multiplicai em nós, Senhor, os frutos da vossa graça,
para que os sacramentos celestes
que nos alimentam na vida presente
nos preparem para alcançarmos a herança prometida.
Por Nosso Senhor.
«Quem economiza amor
morre pobre».
Diego Vinicius
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Deut
6, 2-6 :Amar a
Deus de todo o coração, acima de todas as coisas, é lei fundamental para todo o
homem. Não é novidade trazida por Cristo; constitui princípio absoluto já no
Antigo Testamento. Jesus há-de recordá-lo para o levar depois à perfeição. Não
é por acaso que o povo judaico, já desde o Antigo Testamento, introduziu esta
passagem bíblica na sua oração da manhã diária. Nós também agora a lemos na
oração da noite (Completas) na Véspera de cada domingo.
Hebr 7,
23-28: Na continuação dos domingos
anteriores, a leitura da Epístola aos Hebreus aprofunda o sentido do sacerdócio
de Cristo; ele é superior ao da Antiga Aliança, porque é intransmissível, por
isso, eterno. Na glória da ressurreição, em que vive agora para sempre, Jesus
intercede por nós, e as ações sacerdotais da Igreja sobre a terra significam e
tornam operante para os homens de todos os tempos e lugares o sacerdócio eterno
de Jesus Cristo.
Mc 12,
28b-34: Na Nova Aliança, Jesus, o Filho de
Deus, leva à perfeição o primeiro mandamento da Lei, o amor de Deus, e declara
o amor para com o próximo, o segundo mandamento, semelhante ao primeiro.
Reconhecê-lo e aceitá-lo é já um grande dom e o ponto de partida para o pôr em
prática. Foi assim a primeira atitude do escriba; e Jesus louvou-o por isso.
Ele estava já no bom caminho.
_________________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos,
simplesmente porque tu nos amas.
AGENDA
09.30 horas: Missa em
Amieira
10.00 horas: Missa em
Arez
10.45 horas: Missa em
Tolosa
11.00 horas: Missa em
Nisa
12.00 horas: Missa em Gáfete
12.00 horas: Missa em Gáfete
12.00 horas: Missa em
Alpalhão
13.30 hoas: Funeral em
Alpalhão.
A VOZ DO PASTOR
“PORTUGAL,
CONVOCO-TE PARA A MISSÃO”
Neste
Ano Missionário, sabe bem recordar o desafio que o saudoso Papa São João Paulo
II, em 10 de maio de 1991, na cerimónia das boas-vindas no aeroporto da Portela,
a todos nos lançou. Depois de ter manifestado a sua alegria por poder visitar
outras regiões do país, sobretudo as regiões autónomas, “descobertas e povoadas pelo génio dos navegadores
portugueses que levaram consigo a Luz do Evangelho que iluminou os sonhos, as
experiências e as iniciativas das gerações passadas”, depois de ter afirmado
que, de facto, “é no trabalho, na solidariedade, na fidelidade às leis do
sangue e da graça, que os Povos avançam e tanto mais se desenvolverão na
harmonia e na paz, quanto mais cultivarem os grandes valores em que foram
educados”, depois disso, São João Paulo II, com aquela energia e entusiasmo
que lhe eram tão próprios, a todos desafiou: “Portugal, convoco-te para a
missão”. E disse porquê: “Portugal nasceu cristão! As sucessivas gerações dos
vossos maiores buscaram no Evangelho a inspiração para as suas vidas e
legaram-vos esta cultura constantemente enriquecida pelo cruzamento da fé
cristã com as várias populações que fizeram a história da Europa e do Mundo.
Queira Deus que (…) a vossa existência pessoal, familiar e social se deixe
renovar pela força da Verdade e dos ideais superiores que tornam ilustre uma
Nação”. E continuou: “Um dia, Portugal foi púlpito da Boa Nova de Jesus
Cristo para o mundo, levada para longe em frágeis caravelas por arautos
impelidos pelo sopro do Espírito. Hoje venho aqui para, da mesma tribuna,
convocar todo o Povo de Deus à evangelização do mundo, tanto no sentido de se
conformarem cada vez mais com o Senhor aqueles que já O conhecem, como também
de levarem o Primeiro Anúncio às multidões inumeráveis de homens e mulheres que
ainda desconhecem a salvação de Cristo (...) Se não podeis ser felizes longe de
Deus, tão-pouco o sereis longe dos homens. Que cada um de vós se torne hoje
testemunha audaz do Evangelho de Jesus Cristo, ao encontro de tantas vidas
famintas de Deus! Portugal, convoco-te para a missão”.
Muitos
homens e mulheres, muitos jovens, rapazes e raparigas desta terra de Santa
Maria, iluminados pelo cristianismo, encontraram e continuam a encontrar na fé
o fundamento dos seus sonhos e a força para viver com alegria a própria
responsabilidade pelo mundo sentindo-se atraídos e enviados a anunciar a Boa
Nova, dando a todos razões da sua esperança, escrevendo páginas gloriosas da
nossa história e ajudando a construir a história de tantos outros.
Quanto
mais o homem busca a felicidade longe de Deus, tanto mais afastado dela fica e
mais sede dela tem. As fontes que tantas vezes procura para matar essa sede, se,
porventura, lhe dão momentos de alegria, êxito e glória, não o satisfazem
plenamente, nada preenche o vazio de Deus, nada. Santo Agostinho dá-nos bem conta
dessa tensão interior que ele próprio viveu: “Tarde Vos amei, ó beleza tão
antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava
fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me
sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava
convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria se não existisse em
Vós. Chamastes, chamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes,
resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso
perfume: aspirei-o profundamente e agora suspiro por vós. Saboreei-Vos e agora
tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz”.
De
facto, sem Deus não sabemos bem para onde ir nem o que somos. Ora, sendo a Boa
Nova “o mais simples e o mais comovente anúncio de que a Igreja é devedora ao
homem” (ChFL34), os cristãos não podem deixar de ser sal da terra e luz do mundo,
fazendo com que a proposta do Evangelho se torne lugar de encontro com a pessoa
e a obra de Jesus, é por Jesus que todos esperam. Bento XVI recordava-nos, em Fátima,
em 2010, que os tempos que vivemos exigem um novo vigor missionário dos
cristãos, exige “um laicado maduro, identificado com a Igreja, solidário com a
complexa transformação do mundo”, pois há necessidade de “verdadeiras
testemunhas de Jesus Cristo, sobretudo nos meios humanos onde o silêncio da fé
é mais amplo e profundo (…). Em tais âmbitos, não faltam crentes envergonhados
que dão as mãos ao secularismo, construtor de barreiras à inspiração cristã”. E
aos cultores do Pensamento, da Ciência e da Arte, também Bento XVI fez um confiante
apelo: “Vós, obreiros da cultura em todas as suas formas, fazedores do
pensamento e da opinião, tendes, graças ao vosso talento, a possibilidade de
falar ao coração da humanidade, de tocar a sensibilidade individual e coletiva,
de suscitar sonhos e esperanças, de ampliar os horizontes do conhecimento e do
empenho humano (…) não tenhais medo de vos confrontar com a fonte primeira e
última da beleza, de dialogar com os crentes, com quem, como vós, se sente
peregrino no mundo e na história rumo à Beleza infinita”.
Ainda
a cantar a glória e a felicidade de Todos os Santos que “gozam em Deus a
serenidade da vida imortal”, ainda a viver o Dia dos Fiéis Defuntos que vivem
na purificação a preparar-se para a visão de Deus, damos graças a Deus por todos
eles e lembramos, de uma forma muito especial, todos quantos nos transmitiram a
fé e todos aqueles e aquelas que em Portugal, através dos tempos, se sentiram
convocados para a missão, aceitaram o desafio de ir e ensinar, deixaram tudo e
partiram por esse mundo fora, com alegria e esperança, lançando-se nesta feliz
aventura de levar a Boa Nova às pessoas de boa vontade.
Antonino
Dias
O2-11-2018
26-10-2018
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