PARÓQUIAS DE NISA
Sábado, 03 de novembro de 2018
Sábado, 03 de novembro de 2018
Sábado da XXX
semana do tempo comum
SÁBADO
da semana XXX
Santa Maria no Sábado – MF
S. Martinho de Porres, religioso – MF
S. Martinho de Porres, religioso – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da
memória.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 Filip 1, 18b-26; Sal 41 (42), 2-3. 5
Ev Lc 14, 1. 7-11
* Na Diocese de Viana do Castelo – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – FESTA; aniversário da criação da Diocese (1977).
* Na Ordem de São Domingos – S. Martinho de Porres, religioso – FESTA
* Na Companhia de Jesus – B. Roberto Mayer, presbítero – MF
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – B. Pio Campidelli, religioso
* Na Congregação dos Missionários e Missionárias de S. Carlos (Scalabrinianos/as) – I Vésp. de S. Carlos Borromeu.
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 Filip 1, 18b-26; Sal 41 (42), 2-3. 5
Ev Lc 14, 1. 7-11
* Na Diocese de Viana do Castelo – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – FESTA; aniversário da criação da Diocese (1977).
* Na Ordem de São Domingos – S. Martinho de Porres, religioso – FESTA
* Na Companhia de Jesus – B. Roberto Mayer, presbítero – MF
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – B. Pio Campidelli, religioso
* Na Congregação dos Missionários e Missionárias de S. Carlos (Scalabrinianos/as) – I Vésp. de S. Carlos Borromeu.
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo
104, 3-4
Alegre-se o coração dos que procuram o Senhor.
Buscai o Senhor e o seu poder,
procurai sempre a sua face.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade;
e para merecermos alcançar o que prometeis,
fazei-nos amar o que mandais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Filip 1, 18b-26
«Para mim, viver é Cristo e morrer é lucro»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Alegre-se o coração dos que procuram o Senhor.
Buscai o Senhor e o seu poder,
procurai sempre a sua face.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade;
e para merecermos alcançar o que prometeis,
fazei-nos amar o que mandais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Filip 1, 18b-26
«Para mim, viver é Cristo e morrer é lucro»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Irmãos: Contanto que Cristo seja anunciado, com segundas intenções ou com sinceridade, eu me alegro e me alegrarei sempre. De facto, sei que isto servirá para minha salvação, graças às vossas orações e à assistência do Espírito de Jesus Cristo. Espero-o firmemente e tenho a certeza de que não serei confundido. Estou absolutamente seguro, hoje como sempre, de que Cristo será glorificado no meu corpo, quer eu viva quer eu morra. Porque, para mim, viver é Cristo e morrer é lucro. Mas, se viver neste corpo mortal é útil para o meu trabalho, não sei o que escolher. Sinto-me constrangido por este dilema: desejaria partir e estar com Cristo, que seria muito melhor; mas é mais necessário para vós que eu permaneça neste corpo mortal. Convencido disto, sei que ficarei e permanecerei junto de vós, para o progresso e alegria da vossa fé. Assim espero que, ao tornar a visitar-vos, tereis novos motivos de glória em Cristo Jesus.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 41 (42), 2-3.5 (R. 3a)
Refrão: A minha alma tem sede do Deus vivo. Repete-se
Como suspira o veado pelas correntes das águas,
assim minha alma suspira por Vós, Senhor.
Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo:
Quando irei contemplar a face de Deus? Refrão
A minha alma estremece ao recordar
quando passava em cortejo para o templo do Senhor,
entre as vozes de louvor e de alegria
da multidão em festa. Refrão
ALELUIA Mt 11, 29ab
Refrão: Aleluia. Repete-se
Tomai o meu jugo sobre vós, diz o Senhor,
e aprendei de Mim,
que sou manso e humilde de coração. Refrão
EVANGELHO Lc 14, 1.7-11
«Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus entrou, num sábado, em casa de um dos principais fariseus para tomar uma refeição. Todos O observavam. Ao notar como os convidados escolhiam os primeiros lugares, Jesus disse-lhes esta parábola: «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não tomes o primeiro lugar. Pode acontecer que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu; então, aquele que vos convidou a ambos, terá que te dizer: ‘Dá o lugar a este’; e ficarás depois envergonhado, se tiveres de ocupar o último lugar. Por isso, quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar; e quando vier aquele que te convidou, dirá: ‘Amigo, sobe mais para cima’; ficarás então honrado aos olhos dos outros convidados. Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai, Senhor, para os dons que Vos apresentamos
e fazei que a celebração destes mistérios
dê glória ao vosso nome.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Salmo 19, 6
Celebramos, Senhor, a vossa salvação
e glorificamos o vosso santo nome.
Ou Ef 5, 2
Cristo amou-nos e deu a vida por nós,
oferecendo-Se em sacrifício agradável a Deus.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fazei, Senhor, que os vossos sacramentos
realizem em nós o que significam,
para alcançarmos um dia em plenitude
o que celebramos nestes santos mistérios.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«A fé é o caminho que
nos faz ver a vitória antes de ela ter acontecido».
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Filip
1, 18b-26: É
impressionante a disposição de Paulo na prisão. Não sabe se sairá de lá vivo,
se morto. Em qualquer dos casos, a solução seria para ele vantajosa: morrer
apressar-lhe-ia o encontro com Cristo, que é o que mais desejava; continuar a
viver poderia ser, naquele momento, mais útil para eles. Morrer ou viver, Paulo
é de Cristo em todas as circunstâncias.
Lc 14, 1.7-11: Jesus continua a ensinar os
verdadeiros valores da vida. A humildade, o saber colocar-se entre os outros
sem vaidade de si, nem desdém pelos demais, é esse um dos valores e dos mais
fundamentais. Custa tanto a entendê-lo! Mas é o ideal, para o qual devemos
caminhar todos os dias, sem cansaço nem angústia, mas com humildade e paz.
___________________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO: A advertência de Jesus é para toda a Igreja, para que não
busque o prestígio e o poder. Mas também o é para cada simples cristão, para
que saiba podar todo o desejo inato de sobressair sobre os outros..
ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos,
simplesmente porque tu nos amas.
AGENDA
09.00 horas: Miss na
Igreja de Nossa Senhora da Graça, em Nisa
09.30 horas: formação
dos Ministros da Comunhão em Alcains
10.30 horas: Funeral no
Arneiro
16.00 horas: Missa no
Pardo
18.00 horas: Missa em
Alpalhão
18.00 horas: Missa em
Nisa.
A VOZ DO PASTOR
A GLÓRIA DOS JOVENS É A SUA FORÇA E VIGOR
Vivemos tempos de viragens antropológicas e
culturais. Assistimos a uma espécie de metamorfose da condição humana. A
ciência e a tecnologia, e bem, correm na esperança de encontrar e encontram com
a vontade de correr ainda mais para irem muito mais além. O mundo, porém,
embora ciente de todos os seus avanços civilizacionais, positivos e negativos,
nem por isso se sente mais seguro porque “os homens aprenderam a dominar a
natureza antes de se dominarem a si próprios”. Muitos esquecem-se que os céus
continuam a proclamar a glória de Deus e que o firmamento anuncia a obra das
Suas mãos (Sl19,1). Neste tempo assim tão multifacetado, bonito e a formigar, e
porque nem só de pão vive o homem, decorreu, em Roma, sem grandes ruídos nem
alaridos, o Sínodo sobre temáticas juvenis.
Saltitando sobre mais alguns capítulos do
Documento de trabalho da Assembleia sinodal, ressalto, de forma livre e sem
comas, que os jovens, sentinelas e sismógrafos de todas as épocas, são quem
mais percebe as grandes oportunidades que esta mudança de era lhes oferece bem
como percebem as ameaças que os podem tramar. Sendo uma idade específica da
vida, a juventude faz parte da condição humana. É uma idade original e
entusiasmante, cheia de força e de vigor, buscadora de significado, chamada à
alegria do amor e caraterizada pela vontade naturalmente proactiva que aceita
desafios e ousa trilhar novos caminhos. Para melhor navegar nesses mares, um
dos maiores desafios que a juventude de hoje enfrenta é, de facto, a de
construir uma identidade individual verdadeiramente sólida em que o sonho, sem
grandes pesadelos, lhes comande a vida. A complexidade, a contingência, a
incerteza quanto ao futuro e a fragmentação existencial, porém, não facilitam
essa tarefa tão urgente quão necessária. A cultura ditatorial da aparência, a
cultura da indecisão perante a superabundância das propostas, a cultura do
descarte, a cultura light, o fascínio por experiências extremas, a sexualidade
precoce, a pornografia digital, a exibição do próprio corpo online, o fenómeno
das fake news, a irrupção das tecnologias e a transversalidade do continente
digital, a falta de uma hierarquia de verdades, a generosidade ferida pelas
colonizações ideológicas e tecnológicas que roubam a liberdade, o refúgio numa
felicidade ilusória e inconsistente que gera formas de dependência, a fraqueza
das instituições e a cada vez menos credibilidade nelas, a falta de lideranças
confiáveis, a propagação da corrupção, a falta de emprego que dificulta a
concretização de projetos existenciais, o advento da inteligência artificial,
da robótica e automação, e sei lá mais o quê, tudo, tudo questiona, tudo deve
questionar, tudo implica o verdadeiro discernimento que passa pelo
reconhecimento das coisas boas e menos boas, pela interpretação da sua
qualidade e valia e pela capacidade de escolher o melhor, o mais útil e o mais
importante.
Deixando de parte as possíveis formas de
manipulação comercial, especulativa e outras, sabemos quanto os jovens
encontram na música uma linguagem fundamental que suscita emoções, abre espaços
de interioridade, sociabiliza, faz passar mensagens relevantes, veicula estilos
de vida e proporciona muitas experiências de construção de uma identidade
coletiva. Temos presente quanto eles também prezam outras formas de expressão
artística que lhes permitem o exercício da criatividade pessoal e a sua
participação feliz no desenvolvimento cultural. A par, não ignoramos como eles
apreciam os valores e os bons modelos que as sociedades desportivizadas lhes
dão quando, na verdade, estão centradas nos valores do fair play competitivo e
na inclusão de pessoas e não no sucesso a todo o custo, na fraude, na
corrupção, na violência e na humilhação dos vencidos.
Sobretudo na literatura científica, hoje
vai-se falando de um “retorno do sagrado”. Será que sim?... Talvez, mas não se
trata de um regresso ao passado, de um regresso ao dantes. Trata-se de um novo
paradigma de religiosidade, pouco institucionalizado, cada vez mais “líquido”,
mais New Age e marcado por uma variedade radical de percursos individuais e
privados mais espirituais que religiosos, às vezes substituídos por ideologias
e outras correntes de pensamento ou pelo sucesso pessoal ou profissional. No
meio de tudo isto, não falta, quem, por vezes, aqui ou ali, na primavera da
vida, seja atraído por propostas integralistas ou fundamentalistas que os molda
e pode transtornar.
A Igreja, tendo em vista este contexto
simultaneamente de oportunidades e ameaças, de medos e de esperança, confia nos
jovens e convida-nos a todos a procurar novos caminhos e a percorrê-los com
audácia e confiança, mantendo o olhar fixo em Jesus. Num ambiente da
pós-verdade, é preciso, de facto, encontrar a linguagem e o modo de transmitir
o anúncio cristão em circunstâncias culturais mudadas. Essa tarefa será tanto
mais empática e eficaz quanto mais apreciarmos este admirável mundo novo e
quanto mais os jovens, acolhidos, respeitados e acompanhados nas suas
especificidades, tendências e gostos próprios da juventude, se tornarem
protagonistas entusiastas e felizes do sonho missionário. A Verdade que é
Cristo tem uma base relacional e precisa de ser testemunhada e praticada no
concreto da vida quotidiana e não apenas argumentada e demonstrada de forma
arrevesada e tantas vezes ininteligível. Isto implica conversão, conversão
individual e comunitária, conversão pastoral na humildade, competência e sentido
da missão. Implica fé viva e sacudida, tal como afirma Francisco: “Uma fé que
não nos põe em crise é uma fé em crise; uma fé que não nos faz crescer é uma fé
que deve crescer; uma fé que não nos questiona é uma fé sobre a qual nos
devemos questionar; uma fé que não nos anima é uma fé que deve ser animada; uma
fé que não nos sacode é uma fé que deve ser sacudida”.
Antonino Dias
26-10-2018
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