domingo, 4 de novembro de 2018






PARÓQUIAS DE NISA


Segunda, 05 de novembro de 2018










Segunda da XXXI semana do tempo comum






SEGUNDA-FEIRA da semana XXXI
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha

L 1 Filip 2, 1-4; Sal 130 (131), 1. 2ab e 3
Ev Lc 14, 12-14

* Na Diocese de Viana do Castelo – S. Martinho de Porres, religioso – MF
* Na Ordem Beneditina – Sufrágios pelos monges, monjas e irmãos falecidos, em todas as Comunidades (Laudes e Missa de defuntos)
* Na Ordem Carmelita – B. Francisca de Amboise, religiosa – MF
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – Comemoração dos Defuntos da Ordem Hospitaleira (Irmãos, Familiares, Colaboradores, Agregados, Benfeitores, Voluntários, Doentes e Necessitados, falecidos nas Obras da Ordem)
* Na Companhia de Jesus – Todos os Santos e Beatos da Companhia de Jesus – FESTA
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Missa anual por todos os religiosos falecidos da Congregação.
* Na Congregação Salesiana – Em cada casa, Missa pelos benfeitores e membros da Família Salesiana falecidos.




MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 37, 22-23
Não me abandoneis, Senhor;
meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.

ORAÇÃO
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I (anos pares) Filip 2, 1-4
«Completai a minha alegria,
tendo entre vós os mesmos sentimentos»

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses

Irmãos: Se há em Cristo alguma consolação, algum conforto na caridade, se existe alguma comunhão no Espírito, alguns sentimentos de ternura e misericórdia, então completai a minha alegria, tendo entre vós os mesmos sentimentos e a mesma caridade, numa só alma e num só coração. Não façais nada por rivalidade nem por vanglória; mas, com humildade, considerai os outros superiores a vós mesmos, sem olhar cada um aos seus próprios interesses, mas aos interesses dos outros.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 130 (131), 1.2ab e 3
Refrão: Guardai-me junto de Vós, na vossa paz, Senhor. Repete-se
Ou: Guardai-me na vossa paz, Senhor. Repete-se


Senhor, não se eleva soberbo o meu coração,
nem se levantam altivos os meus olhos.
Não ambiciono riquezas,
nem coisas superiores a mim. Refrão

Antes fico sossegado e tranquilo,
como criança ao colo da mãe.
Espera, Israel, no Senhor,
agora e para sempre. Refrão


ALELUIA Jo 8, 31b-32
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se permanecerdes na minha palavra,
sereis verdadeiramente meus discípulos
e conhecereis a verdade, diz o Senhor. Refrão


EVANGELHO Lc 14, 12-14
«Não convides os teus amigos, mas os pobres e os doentes»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus a um dos principais fariseus, que O tinha convidado para uma refeição: «Quando ofereceres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos nem os teus irmãos, nem os teus parentes nem os teus vizinhos ricos, não seja que eles por sua vez te convidem e assim serás retribuído. Mas quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te: ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos».

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor, fazei que este sacrifício
seja para Vós uma oblação pura
e para nós o dom generoso da vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 15, 11
O Senhor me ensinará o caminho da vida,
a seu lado viverei na plenitude da alegria.

Ou Jo 6, 58
Assim como o Pai que Me enviou
é o Deus vivo e Eu vivo pelo Pai,
também o que Me come viverá por Mim, diz o Senhor.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Multiplicai em nós, Senhor, os frutos da vossa graça,
para que os sacramentos celestes
que nos alimentam na vida presente
nos preparem para alcançarmos a herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.




«O amor é a única flor que desabrocha sem a ajuda das estações»







3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: Lc 14, 12-14: A comunidade cristã é aberta a todos os homens, particularmente a todos os que procuram a Deus em Jesus Cristo. Os critérios de escolha não são, por isso, os critérios do mundo; a prioridade é para os mais infelizes. Deste modo, o cristão imitará a bondade de Deus, que ama a todos e a todos quer salvar, e que, pela sua maneira de proceder, Se torna a revelação dessa mesma bondade divina.

Lc 14, 12-14: A comunidade cristã é aberta a todos os homens, particularmente a todos os que procuram a Deus em Jesus Cristo. Os critérios de escolha não são, por isso, os critérios do mundo; a prioridade é para os mais infelizes. Deste modo, o cristão imitará a bondade de Deus, que ama a todos e a todos quer salvar, e que, pela sua maneira de proceder, Se torna a revelação dessa mesma bondade divina.

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LEITURA DO EVANGELHO

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.






AGENDA


15.00 horas: Funeral no Cacheiro
21.00 horas: Oração de louvor no Calvário





A VOZ DO PASTOR




“PORTUGAL, CONVOCO-TE PARA A MISSÃO”

Neste Ano Missionário, sabe bem recordar o desafio que o saudoso Papa São João Paulo II, em 10 de maio de 1991, na cerimónia das boas-vindas no aeroporto da Portela, a todos nos lançou. Depois de ter manifestado a sua alegria por poder visitar outras regiões do país, sobretudo as regiões autónomas, “descobertas e povoadas pelo génio dos navegadores portugueses que levaram consigo a Luz do Evangelho que iluminou os sonhos, as experiências e as iniciativas das gerações passadas”, depois de ter afirmado que, de facto, “é no trabalho, na solidariedade, na fidelidade às leis do sangue e da graça, que os Povos avançam e tanto mais se desenvolverão na harmonia e na paz, quanto mais cultivarem os grandes valores em que foram educados”, depois disso, São João Paulo II, com aquela energia e entusiasmo que lhe eram tão próprios, a todos desafiou: “Portugal, convoco-te para a missão”. E disse porquê: “Portugal nasceu cristão! As sucessivas gerações dos vossos maiores buscaram no Evangelho a inspiração para as suas vidas e legaram-vos esta cultura constantemente enriquecida pelo cruzamento da fé cristã com as várias populações que fizeram a história da Europa e do Mundo. Queira Deus que (…) a vossa existência pessoal, familiar e social se deixe renovar pela força da Verdade e dos ideais superiores que tornam ilustre uma Nação”. E continuou: “Um dia, Portugal foi púlpito da Boa Nova de Jesus Cristo para o mundo, levada para longe em frágeis caravelas por arautos impelidos pelo sopro do Espírito. Hoje venho aqui para, da mesma tribuna, convocar todo o Povo de Deus à evangelização do mundo, tanto no sentido de se conformarem cada vez mais com o Senhor aqueles que já O conhecem, como também de levarem o Primeiro Anúncio às multidões inumeráveis de homens e mulheres que ainda desconhecem a salvação de Cristo (...) Se não podeis ser felizes longe de Deus, tão-pouco o sereis longe dos homens. Que cada um de vós se torne hoje testemunha audaz do Evangelho de Jesus Cristo, ao encontro de tantas vidas famintas de Deus! Portugal, convoco-te para a missão”. 
Muitos homens e mulheres, muitos jovens, rapazes e raparigas desta terra de Santa Maria, iluminados pelo cristianismo, encontraram e continuam a encontrar na fé o fundamento dos seus sonhos e a força para viver com alegria a própria responsabilidade pelo mundo sentindo-se atraídos e enviados a anunciar a Boa Nova, dando a todos razões da sua esperança, escrevendo páginas gloriosas da nossa história e ajudando a construir a história de tantos outros.
Quanto mais o homem busca a felicidade longe de Deus, tanto mais afastado dela fica e mais sede dela tem. As fontes que tantas vezes procura para matar essa sede, se, porventura, lhe dão momentos de alegria, êxito e glória, não o satisfazem plenamente, nada preenche o vazio de Deus, nada. Santo Agostinho dá-nos bem conta dessa tensão interior que ele próprio viveu: “Tarde Vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria se não existisse em Vós. Chamastes, chamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso perfume: aspirei-o profundamente e agora suspiro por vós. Saboreei-Vos e agora tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz”.
De facto, sem Deus não sabemos bem para onde ir nem o que somos. Ora, sendo a Boa Nova “o mais simples e o mais comovente anúncio de que a Igreja é devedora ao homem” (ChFL34), os cristãos não podem deixar de ser sal da terra e luz do mundo, fazendo com que a proposta do Evangelho se torne lugar de encontro com a pessoa e a obra de Jesus, é por Jesus que todos esperam. Bento XVI recordava-nos, em Fátima, em 2010, que os tempos que vivemos exigem um novo vigor missionário dos cristãos, exige “um laicado maduro, identificado com a Igreja, solidário com a complexa transformação do mundo”, pois há necessidade de “verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo, sobretudo nos meios humanos onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo (…). Em tais âmbitos, não faltam crentes envergonhados que dão as mãos ao secularismo, construtor de barreiras à inspiração cristã”. E aos cultores do Pensamento, da Ciência e da Arte, também Bento XVI fez um confiante apelo: “Vós, obreiros da cultura em todas as suas formas, fazedores do pensamento e da opinião, tendes, graças ao vosso talento, a possibilidade de falar ao coração da humanidade, de tocar a sensibilidade individual e coletiva, de suscitar sonhos e esperanças, de ampliar os horizontes do conhecimento e do empenho humano (…) não tenhais medo de vos confrontar com a fonte primeira e última da beleza, de dialogar com os crentes, com quem, como vós, se sente peregrino no mundo e na história rumo à Beleza infinita”.
Ainda a cantar a glória e a felicidade de Todos os Santos que “gozam em Deus a serenidade da vida imortal”, ainda a viver o Dia dos Fiéis Defuntos que vivem na purificação a preparar-se para a visão de Deus, damos graças a Deus por todos eles e lembramos, de uma forma muito especial, todos quantos nos transmitiram a fé e todos aqueles e aquelas que em Portugal, através dos tempos, se sentiram convocados para a missão, aceitaram o desafio de ir e ensinar, deixaram tudo e partiram por esse mundo fora, com alegria e esperança, lançando-se nesta feliz aventura de levar a Boa Nova às pessoas de boa vontade.

Antonino Dias
O2-11-2018
26-10-2018






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