PARÓQUIAS DE NISA
Quinta, 08 de novembro de 2018
Quinta, 08 de novembro de 2018
Quinta da XXXI
semana do tempo comum
QUINTA-FEIRA
da semana XXXI
Verde – Ofício da
féria.
Missa à escolha
L 1 Filip 3, 3-8a; Sal 104 (105), 2-3. 4-5. 6-7
Ev Lc 15, 1-10
Missa à escolha
L 1 Filip 3, 3-8a; Sal 104 (105), 2-3. 4-5. 6-7
Ev Lc 15, 1-10
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Basílica de Santo Cristo de Outeiro) – Aniversário da Basílica de Santo Cristo de Outeiro – SOLENIDADE
* Na Ordem Beneditina – Sufrágios pelos pais, parentes e benfeitores (Laudes e Missa de defuntos).
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – S. Isabel da Trindade, virgem – MF
* Na Ordem de São Domingos – Aniversário de todos os irmãos e irmãs defuntos da Ordem dos Pregadores.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 37,
22-23
Não me abandoneis, Senhor;
meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) Filip 3, 3-8a
«Tudo o que era para mim lucro,
considerei-o como perda por causa de Cristo»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Não me abandoneis, Senhor;
meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) Filip 3, 3-8a
«Tudo o que era para mim lucro,
considerei-o como perda por causa de Cristo»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Irmãos: Os verdadeiros circuncidados somos nós, que prestamos culto a Deus segundo o seu Espírito e nos gloriamos em Jesus Cristo, sem confiarmos na carne. É verdade que eu também poderia confiar na carne. Se alguém julga poder gloriar-se na carne, poderia eu com maior razão: Fui circuncidado aos oito dias, sou da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu filho de hebreus. Quanto à Lei judaica, era fariseu; quanto ao zelo, era perseguidor da Igreja; quanto à justiça segundo a Lei, vivia irrepreensivelmente. Mas tudo isso, que era para mim lucro, considerei-o como perda por causa de Cristo. Mais ainda: considero todas as coisas como prejuízo, comparando-as com o bem supremo, que é o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por Ele, renunciei a todas as coisas e considerei tudo como lixo, para ganhar Cristo.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 104 (105), 2-3.4-5.6-7 (R. 3b)
Refrão: Exulte o coração dos que procuram o Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Cantai salmos e hinos ao Senhor,
proclamai todas as suas maravilhas.
Gloriai-vos no seu nome santo,
exulte o coração dos que procuram o Senhor. Refrão
Procurai o Senhor e o seu poder,
buscai sempre a sua face.
Recordai as suas maravilhas,
os seus prodígios e os oráculos da sua boca. Refrão
Vós, descendentes de Abraão, seu servo,
filhos de Jacob, seu eleito,
o Senhor é o nosso Deus
e as suas sentenças são lei em toda a terra. Refrão
ALELUIA Mt 11, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vinde a Mim,
vós todos que andais cansados e oprimidos
e Eu vos aliviarei, diz o Senhor. Refrão
EVANGELHO Lc 15, 1-10
«Haverá alegria entre os Anjos de Deus
por um só pecador que se arrependa»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». Jesus disse-lhes então a seguinte parábola: «Quem de vós, que possua cem ovelhas e tenha perdido uma delas, não deixa as outras noventa e nove no deserto, para ir à procura da que anda perdida, até a encontrar? Quando a encontra, põe-na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, chama os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida’. Eu vos digo: Assim haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se arrependa, do que por noventa e nove justos, que não precisam de arrependimento. Ou então, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e tendo perdido uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente a moeda até a encontrar? Quando a encontra, chama as amigas e vizinhas e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida’. Eu vos digo: Assim haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor, fazei que este sacrifício
seja para Vós uma oblação pura
e para nós o dom generoso da vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 15, 11
O Senhor me ensinará o caminho da vida,
a seu lado viverei na plenitude da alegria.
Ou Jo 6, 58
Assim como o Pai que Me enviou
é o Deus vivo e Eu vivo pelo Pai,
também o que Me come viverá por Mim, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Multiplicai em nós, Senhor, os frutos da vossa graça,
para que os sacramentos celestes
que nos alimentam na vida presente
nos preparem para alcançarmos a herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«A minha alma
alegra-se no Senhor, d’Ele espero a libertação»
Isabel
da Trindade
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Filip 3, 3-8a: O
cristianismo não é simples doutrina nem simples moral, mas a aceitação, em toda
a vida, da pessoa de Jesus Cristo e do desígnio de Deus que Ele nos revela.
Todas as expressões, pessoais ou coletivas, da fé cristã são sempre sinal e
meio de participação na vida de Deus, revelada e comunicada a nós em Cristo.
Tudo o que não fosse isto, seria perda e desvantagem.
Lc 15, 1-10: Com duas maravilhosas parábolas de misericórdia,
a da ovelha e a da moeda perdidas e reencontradas, Jesus ensina fariseus e
escribas, duros e intransigentes, que os pecadores não são para se desprezarem,
mas para se acolherem e ajudarem a encontrar um caminho de conversão. É nota
particular de S. Lucas insistir na misericórdia de Deus para com os pecadores.
_________________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos,
simplesmente porque tu nos amas.
AGENDA
11.00 horas: Missa no
lar de Amieira do Tejo
16.00 horas: Missa no
lar da Santa Casa em Nisa
18.00 horas: Missa em
Nisa
21.00 horas: Adoração
ao Santíssimo.
A VOZ DO PASTOR
“PORTUGAL, CONVOCO-TE PARA A
MISSÃO”
Neste
Ano Missionário, sabe bem recordar o desafio que o saudoso Papa São João Paulo
II, em 10 de maio de 1991, na cerimónia das boas-vindas no aeroporto da
Portela, a todos nos lançou. Depois de ter manifestado a sua alegria por poder
visitar outras regiões do país, sobretudo as regiões autónomas, “descobertas e povoadas pelo génio dos navegadores
portugueses que levaram consigo a Luz do Evangelho que iluminou os sonhos, as
experiências e as iniciativas das gerações passadas”, depois de ter afirmado
que, de facto, “é no trabalho, na solidariedade, na fidelidade às leis do
sangue e da graça, que os Povos avançam e tanto mais se desenvolverão na
harmonia e na paz, quanto mais cultivarem os grandes valores em que foram
educados”, depois disso, São João Paulo II, com aquela energia e
entusiasmo que lhe eram tão próprios, a todos desafiou: “Portugal, convoco-te
para a missão”. E disse porquê: “Portugal nasceu cristão! As sucessivas
gerações dos vossos maiores buscaram no Evangelho a inspiração para as suas
vidas e legaram-vos esta cultura constantemente enriquecida pelo cruzamento da
fé cristã com as várias populações que fizeram a história da Europa e do Mundo.
Queira Deus que (…) a vossa existência pessoal, familiar e social se deixe
renovar pela força da Verdade e dos ideais superiores que tornam ilustre uma
Nação”. E continuou: “Um dia, Portugal foi púlpito da Boa Nova de Jesus
Cristo para o mundo, levada para longe em frágeis caravelas por arautos
impelidos pelo sopro do Espírito. Hoje venho aqui para, da mesma tribuna,
convocar todo o Povo de Deus à evangelização do mundo, tanto no sentido de se
conformarem cada vez mais com o Senhor aqueles que já O conhecem, como também
de levarem o Primeiro Anúncio às multidões inumeráveis de homens e mulheres que
ainda desconhecem a salvação de Cristo (...) Se não podeis ser felizes longe de
Deus, tão-pouco o sereis longe dos homens. Que cada um de vós se torne hoje
testemunha audaz do Evangelho de Jesus Cristo, ao encontro de tantas vidas
famintas de Deus! Portugal, convoco-te para a missão”.
Muitos
homens e mulheres, muitos jovens, rapazes e raparigas desta terra de Santa
Maria, iluminados pelo cristianismo, encontraram e continuam a encontrar na fé
o fundamento dos seus sonhos e a força para viver com alegria a própria responsabilidade
pelo mundo sentindo-se atraídos e enviados a anunciar a Boa Nova, dando a todos
razões da sua esperança, escrevendo páginas gloriosas da nossa história e
ajudando a construir a história de tantos outros.
Quanto
mais o homem busca a felicidade longe de Deus, tanto mais afastado dela fica e
mais sede dela tem. As fontes que tantas vezes procura para matar essa sede,
se, porventura, lhe dão momentos de alegria, êxito e glória, não o satisfazem
plenamente, nada preenche o vazio de Deus, nada. Santo Agostinho dá-nos bem
conta dessa tensão interior que ele próprio viveu: “Tarde Vos amei, ó beleza
tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu
estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado,
precipitava-me sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não
estava convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria se não
existisse em Vós. Chamastes, chamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes,
resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso
perfume: aspirei-o profundamente e agora suspiro por vós. Saboreei-Vos e agora
tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz”.
De
facto, sem Deus não sabemos bem para onde ir nem o que somos. Ora, sendo a Boa
Nova “o mais simples e o mais comovente anúncio de que a Igreja é devedora ao
homem” (ChFL34), os cristãos não podem deixar de ser sal da terra e luz do
mundo, fazendo com que a proposta do Evangelho se torne lugar de encontro com a
pessoa e a obra de Jesus, é por Jesus que todos esperam. Bento XVI
recordava-nos, em Fátima, em 2010, que os tempos que vivemos exigem um novo
vigor missionário dos cristãos, exige “um laicado maduro, identificado com a
Igreja, solidário com a complexa transformação do mundo”, pois há necessidade
de “verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo, sobretudo nos meios humanos onde o
silêncio da fé é mais amplo e profundo (…). Em tais âmbitos, não faltam crentes
envergonhados que dão as mãos ao secularismo, construtor de barreiras à
inspiração cristã”. E aos cultores do Pensamento, da Ciência e da Arte, também
Bento XVI fez um confiante apelo: “Vós, obreiros da cultura em todas as suas
formas, fazedores do pensamento e da opinião, tendes, graças ao vosso talento,
a possibilidade de falar ao coração da humanidade, de tocar a sensibilidade
individual e coletiva, de suscitar sonhos e esperanças, de ampliar os
horizontes do conhecimento e do empenho humano (…) não tenhais medo de vos
confrontar com a fonte primeira e última da beleza, de dialogar com os crentes,
com quem, como vós, se sente peregrino no mundo e na história rumo à Beleza
infinita”.
Ainda
a cantar a glória e a felicidade de Todos os Santos que “gozam em Deus a
serenidade da vida imortal”, ainda a viver o Dia dos Fiéis Defuntos que vivem
na purificação a preparar-se para a visão de Deus, damos graças a Deus por
todos eles e lembramos, de uma forma muito especial, todos quantos nos
transmitiram a fé e todos aqueles e aquelas que em Portugal, através dos tempos,
se sentiram convocados para a missão, aceitaram o desafio de ir e ensinar,
deixaram tudo e partiram por esse mundo fora, com alegria e esperança,
lançando-se nesta feliz aventura de levar a Boa Nova às pessoas de boa vontade.
Antonino
Dias
O2-11-2018
26-10-2018
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