PARÓQUIAS
DE NISA
Quinta, 15 de novembro de 2018
Quinta, 15 de novembro de 2018
Quarta da XXXII semana do tempo
comum
QUINTA-FEIRA
da semana XXXII
S. Alberto Magno, bispo e doutor da
Igreja – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 Flm 7-20; Sal 145 (146), 7. 8-9a. 9bc-10
Ev Lc 17, 20-25
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – Comemoração de Todos os Defuntos da Ordem.
* Na Ordem de São Domingos – S. Alberto Magno, bispo e doutor da Igreja – FESTA
* Na Congregação Salesiana e no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – B. Madalena Morano, virgem – MF e MO
* No Instituto das Franciscanas Missionárias de Maria – B. Maria da Paixão, virgem, Fundadora do Instituto – FESTA
* No Instituto Missionário da Consolata – Sufrágio pelos membros do Instituto, familiares e amigos.
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Concatedral) – I Vésp. do aniversário da dedicação da Concatedral em Miranda do Douro.
* Na Diocese de Coimbra (Sé) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da Igreja Catedral.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 87, 3
Chegue até Vós, Senhor, a minha oração,
inclinai o ouvido ao meu clamor.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e misericordioso,
afastai de nós toda a adversidade,
para que, sem obstáculos do corpo ou do espírito,
possamos livremente cumprir a vossa vontade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Flm 7-20
«Recebe-o, não já como escravo, mas como irmão muito querido»
Chegue até Vós, Senhor, a minha oração,
inclinai o ouvido ao meu clamor.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e misericordioso,
afastai de nós toda a adversidade,
para que, sem obstáculos do corpo ou do espírito,
possamos livremente cumprir a vossa vontade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Flm 7-20
«Recebe-o, não já como escravo, mas como irmão muito querido»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo a Filémon
Caríssimo: Tive grande alegria e consolação por causa da tua caridade, pois graças a ti, os cristãos sentem-se reconfortados. Por isso, embora tenha a liberdade em Cristo para te ordenar o que deves fazer, prefiro, em nome da caridade, fazer-te um pedido. Eu, Paulo, já ancião, e agora prisioneiro por amor de Cristo Jesus, rogo-te por este meu filho, Onésimo, que eu gerei na prisão. Em tempos, ele era inútil para ti, mas agora é útil para ti e para mim. Mando-o de volta para ti, como se fosse o meu próprio coração. Quisera conservá-lo junto de mim, para que me servisse, em teu lugar, enquanto estou preso por causa do Evangelho. Mas, sem o teu consentimento, nada quis fazer, para que a tua boa ação não parecesse forçada, mas feita de livre vontade. Talvez ele se tenha afastado de ti durante algum tempo, a fim de o recuperares para sempre, não já como escravo, mas muito melhor do que escravo: como irmão muito querido. É isto que ele é para mim e muito mais para ti, não só pela natureza, mas também aos olhos do Senhor. Portanto, se me consideras teu amigo, recebe-o como a mim próprio. Se ele te deu algum prejuízo ou te deve alguma coisa, põe-no na minha conta. Eu, Paulo, escrevo com a minha mão: eu pagarei; para não dizer que tu mesmo estás em dívida para comigo. Sim, irmão, dá-me esta alegria no Senhor; dá sossego ao meu coração por amor de Cristo.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 145 (146), 7.8-9a.9bc-10 (R. cf.5a)
Refrão: Feliz o homem que espera no Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
O Senhor faz justiça aos oprimidos,
dá pão aos que têm fome
e a liberdade aos cativos. Refrão
O Senhor ilumina os olhos dos cegos,
o Senhor levanta os abatidos,
o Senhor ama os justos. Refrão
O Senhor protege os peregrinos,
ampara o órfão e a viúva
e entrava o caminho aos pecadores. Refrão
O Senhor reina eternamente;
o teu Deus, ó Sião,
é rei por todas as gerações. Refrão
ALELUIA Jo 15, 5
Refrão: Aleluia. Repete-se
Eu sou a videira, vós sois os ramos, diz o Senhor:
se alguém permanece em Mim e Eu nele,
dá muito fruto. Refrão
EVANGELHO Lc 17, 20-25
«O reino de Deus está no meio de vós»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, os fariseus perguntaram a Jesus quando viria o reino de Deus e Ele respondeu-lhes, dizendo: «O reino de Deus não vem de maneira visível, nem se dirá: ‘Está aqui ou ali’; porque o reino de Deus está no meio de vós». Depois disse aos seus discípulos: «Dias virão em que desejareis ver um dia do Filho do homem e não o vereis. Hão-de dizer-vos: ‘Está ali’, ou ‘Está aqui’. Não queirais ir nem os sigais. Pois assim como o relâmpago, que faísca dum lado do horizonte e brilha até ao lado oposto, assim será o Filho do homem no seu dia. Mas primeiro tem de sofrer muito e ser rejeitado por esta geração».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai, Senhor, com benevolência
para o sacrifício que Vos apresentamos,
a fim de participarmos com sincera piedade
no memorial da paixão do vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 22, 1-2
O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados.
Conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.
Ou Lc 24, 35
Os discípulos reconheceram
o Senhor Jesus ao partir o pão.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos damos graças, Senhor,
pelo alimento celeste que recebemos
e imploramos da vossa misericórdia
que, pela acção do Espírito Santo,
perseverem na vossa graça
os que receberam a força do alto.
Por Nosso Senhor.
«Quando mudamos o
modo de ver as coisas, as coisas mudam de forma».
1.Leitura: Lê,
respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de
fé e da passagem que leste
2. Meditação: Interioriza,
dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da
Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor,
suplica, escuta
- Dirige-te a Deus
que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Flm
7-20 :Na mais breve das suas epístolas, S. Paulo
intercede, junto do seu discípulo Filémon, pelo escravo Onésimo, que lhe tinha
fugido. Aqui se entremeiam os costumes ainda em uso, relacionados com a
escravatura, e as novas perspetivas cristãs, em que até os escravos passam a
ser irmãos.
Lc 17, 20-25: A grande questão para os Judeus do tempo de Jesus era saberem quando chegaria o reino de Deus. Mas o reino está em Jesus; reconhecê-l’O na fé e aceitar n’Ele esse reino é entrar desde já nesse mesmo reino. A fé, e não qualquer acontecimento espetacular, é que introduzirá os homens no reino de Deus, que já está presente no meio deles desde que “o Verbo de Deus encarnou e habitou entre nós.”
________________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos,
simplesmente porque tu nos amas.
AGENDA
14.30 horas: Funeral
em Nisa
18.00 horas: Missa em
Nisa
21.30 horas: Reunião de
catequistas
21.30 horas: Adoração
ao Santíssimo.
A VOZ DO PASTOR
SAIR... PROPOR... CONFIAR!
Com as iniciativas que as instâncias próprias acharem
por bem levar a cabo, vamos viver, de 11 a 18 deste mês de novembro, a Semana
Nacional dos Seminários, sob o lema “Formar discípulos missionários”. Ao longo
da história, sempre houve gente livre, disponível e pronta para continuar a
obra de Jesus, com entusiasmo feliz e empenhado. Por isso mesmo, nunca faltou à
evangelização a capacidade de contornar as dificuldades, os solavancos e os
caprichos de cada tempo. Os tempos e as circunstâncias mudam, é verdade, mas a
juventude também é fruto de cada tempo e das suas circunstâncias. Sempre houve
e haverá gente com muita garra, com muita genica e generosa dedicação à
primeira das principais causas do bem comum. Nem sempre, mas regra geral, o
primeiro passo para abraçar o gosto pela evangelização dá-se no seio das
famílias, dos movimentos, das instituições, das comunidades, dos serviços e dos
grupos de ação cristã. Sim, é aí, onde existe uma intensa vida fraterna, onde
há caminhos exigentes de espiritualidade e oração, de valorização da Palavra de
Deus, de dinâmica sacramental, de experiências de serviço sobretudo aos pobres
e de estímulo ao protagonismo juvenil, é aí que se encontram as grandes
oportunidades para fazer um caminho mais forte de aproximação à fé e às
necessidades da Igreja e do mundo. Se verdadeiramente acompanhados, muitos
jovens direcionam melhor as antenas para captar as ondas do Espírito e as
surpresas de Deus, interpretam com outra sabedoria os sinais dos tempos e os da
própria vida e decidem marcar a diferença fazendo opções de maior exigência. A
pastoral vocacional, de braço dado com a pastoral juvenil, é a alma de qualquer
evangelização e de qualquer pastoral. As diferentes vocações eclesiais são
expressões por meio das quais a vocação batismal se torna um verdadeiro sinal
do Evangelho no seio das comunidades, são formas de seguir e testemunhar Jesus,
fazem parte da natureza missionária da Igreja.
Quando existe a cultura da oração pessoal e
comunitária, quando se vive verdadeiramente inserido na comunidade cristã ou
noutros ambientes de fé, quando há uma pastoral vocacional de qualidade, mais
facilmente alguém perceberá o Senhor a tocar-lhe no ombro e a segredar-lhe, com
ternura, aos ouvidos do coração: - Escuta... Eu estou à porta e bato… vem...
segue-Me! - Este convite de Jesus, se é dirigido a todos e a cada um dos
batizados, sempre há, como sempre houve, quem o ouça e deseje viver de uma
forma mais radical no ministério ordenado ou na vida consagrada. Os jovens, que
são a paz em movimento, continuam a ser “revolucionários”, criativos e
generosos como sempre o foram. E se são imprescindíveis para o rejuvenescimento
dos dinamismos sociais, não o são menos para rejuvenescer o rosto belo da
Igreja. Ora, como cireneus desta caminhada de formação dos que aceitam este
desafio do Senhor, estão, de facto, os Seminários, não os edifícios, claro,
embora também façam falta, mas as comunidades educativas. Nesta Semana dos
Seminários, temos muito presente quem neles dedica a sua vida à formação dos
alunos, os alunos que os frequentam, as suas famílias, os colaboradores, as
comunidades paroquiais, e os benfeitores que rezam, estimulam e partilham os
seus bens com os custos inerentes à formação de quem se prepara.
Sem insinuar visões redutoras ou erradas sobre
o ministério ordenado, todo o processo educativo para o sacerdócio ministerial
procura acompanhar e ajudar os candidatos a que, em total liberdade, possam
reconhecer o amor gratuito de Deus e formar o próprio coração à imagem do
coração de Cristo, o Bom Pastor. Ele não veio para ser servido, mas para
servir, comoveu-se diante das necessidades humanas, foi à procura das ovelhas
perdidas, ofereceu a Sua vida por elas. Neste delicado processo formativo,
processo que há de continuar presente em toda a vida dos sacerdotes quer na
obediência apostólica profundamente inserida na unidade do presbitério e
disponível para as necessidades e exigências do povo de Deus, quer na pobreza
evangélica em vida simples e austera, quer em castidade no celibato como dom de
si em Cristo e com Cristo à Sua Igreja (cf. PdV28-30), neste delicado processo
formativo, dizia eu, há, pelo menos, quatro dimensões que interagem
simultaneamente: a dimensão humana, que representa a base necessária e dinâmica
de toda a vida sacerdotal; a dimensão espiritual, que contribui para caraterizar
a qualidade do ministério sacerdotal; a dimensão intelectual, que oferece os
necessários instrumentos para compreender os valores próprios do que é ser-se
pastor; a dimensão pastoral, que habilita a um serviço eclesial responsável e
profícuo (cf. RFIS89). Para que tudo resulte bem neste período transitório mas
decisivo para o futuro, não é tempo de acentuar muito aquilo que, mais tarde,
se virá a fazer, isto é, a tarefa evangelizadora, embora seja critério de
qualidade a ter em conta que haja entusiasmo por ela como pessoas enamoradas
por Cristo. Este tempo, o tempo do Seminário, deve ser sentido e vivido
sobretudo como um tempo de sério e verdadeiro crescimento pessoal, a todos os
níveis da formação integral, para, depois, enfrentar a vida e a missão com
responsabilidade e protagonismo saudável e contagiante, gerando vida e
esperança. O mundo é exigente, competitivo e complexo, exige humildade e saber
dialogar com a cultura e a diversidade de forma competente e aberta, exige
coerência de vida e tantas vezes saber perder para ganhar. Só «evangelizadores
com espírito» testemunharão, na alegria do Evangelho, a santidade e a
misericórdia de Deus.
Embora sabendo que “o principal agente da
formação sacerdotal é a Santíssima Trindade, que plasma cada seminarista segundo
o desígnio do Pai, seja através da presença de Cristo na sua Palavra, nos
sacramentos e nos irmãos da comunidade, seja através da multiforme ação do
Espírito Santo” (RFIS125), sabendo isso, não podemos terminar sem deixar uma
palavra de muita gratidão e da maior estima para toda a comunidade académica,
sim, mas sobretudo para a Equipa de Formadores de cada um dos Seminários de
Portugal que colaboram e testemunham os valores próprios do ministério nesta
delicada missão da formação sacerdotal.
Antonino Dias
09-11-2018.
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