terça-feira, 13 de novembro de 2018








PARÓQUIAS DE NISA


Quarta, 14 de novembro de 2018









Quarta da XXXII semana do tempo comum



QUARTA-FEIRA da semana XXXII
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha.

L 1 Tit 3, 1-7; Sal 22 (23), 1-3a. 3b-4. 5. 6
Ev Lc 17, 11-19


* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – Todos os Santos Carmelitas – FESTA
* Na Ordem Franciscana – SS. Nicolau Tavelic, presbítero e Companheiros, mártires, da I Ordem – MF
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – SS. Nicolau Tavelic e Companheiros, presbíteros e mártires, da I Ordem –
MO
* Na Companhia de Jesus – S. José Pignatelli, presbítero – MO
* Na Diocese de Mindelo (Cabo Verde) – Aniversário da criação da Diocese (2003).

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 87, 3
Chegue até Vós, Senhor, a minha oração,
inclinai o ouvido ao meu clamor.


ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e misericordioso,
afastai de nós toda a adversidade,
para que, sem obstáculos do corpo ou do espírito,
possamos livremente cumprir a vossa vontade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I (anos pares) Tito 3, 1-7
«Éramos insensatos,
mas Ele salvou-nos pela sua misericórdia»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo a Tito
Caríssimo: Recorda a todos os irmãos que devem ser submissos aos governantes e às autoridades, que devem obedecer-lhes e estar prontos para toda a boa obra. Não digam mal de ninguém, não sejam conflituosos, mas pacíficos, mostrando-se sempre atenciosos para com todos. Também nós, antigamente, éramos insensatos, rebeldes, transviados, escravos de toda a espécie de paixões e prazeres, vivendo na perversidade e na inveja, odiados e odiando-nos uns aos outros. Mas, ao manifestar-se a bondade de Deus nosso Salvador e o seu amor para com os homens, Ele salvou-nos, não pelas obras justas que praticámos, mas em virtude da sua misericórdia, pelo batismo da regeneração e renovação do Espírito Santo, que Ele derramou abundantemente sobre nós, por meio de Jesus Cristo nosso Salvador, para que, justificados pela sua graça, nos tornássemos, em esperança, herdeiros da vida eterna.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 22 (23), 1-3a.3b-4.5.6 (R. 1)
Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará. Repete-se

O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma. Refrão

Ele me guia por sendas direitas por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo:
o vosso cajado e o vosso báculo
me enchem de confiança. Refrão

Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça
e o meu cálice transborda. Refrão

A bondade e a graça hão de acompanhar-me
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre. Refrão

ALELUIA cf.1 Tes 5, 18
Refrão: Aleluia. Repete-se
Em todo o tempo e lugar dai graças a Deus,
porque esta é a sua vontade a vosso respeito
em Cristo Jesus. Refrão


EVANGELHO Lc 17, 11-19
«Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus
senão este estrangeiro»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, indo Jesus a caminho de Jerusalém, passava entre a Samaria e a Galileia. Ao entrar numa povoação, vieram ao seu encontro dez leprosos. Conservando-se a distância, disseram em alta voz: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós». Ao vê-los, Jesus disse-lhes: «Ide mostrar-vos aos sacerdotes». E sucedeu que no caminho ficaram limpos da lepra. Um deles, ao ver-se curado, voltou atrás, glorificando a Deus em alta voz, e prostrou-se de rosto por terra aos pés de Jesus para Lhe agradecer. Era um samaritano. Jesus, tomando a palavra, disse: «Não foram dez os que ficaram curados? Onde estão os outros nove? Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?». E disse ao homem: «Levanta-te e segue o teu caminho; a tua fé te salvou».

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai, Senhor, com benevolência
para o sacrifício que Vos apresentamos,
a fim de participarmos com sincera piedade
no memorial da paixão do vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 22, 1-2
O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados.
Conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.

Ou Lc 24, 35
Os discípulos reconheceram
o Senhor Jesus ao partir o pão.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos damos graças, Senhor,
pelo alimento celeste que recebemos
e imploramos da vossa misericórdia
que, pela acção do Espírito Santo,
perseverem na vossa graça
os que receberam a força do alto.
Por Nosso Senhor.



«Acredita! Deus abrirá as portas sempre no momento certo».



3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURA: Tito 3, 1-7: Se hoje somos cristãos e conhecemos, melhor do que os que o não são, os caminhos de Deus, isso não é mérito nosso, mas graça do Senhor. Reconhecê-lo é caminho para fazer nascer no nosso coração a ação de graças e novo estímulo à fidelidade para com Ele. Deste modo, os cristãos devem ser os primeiros a integrar-se na ordem pública, a obedecer às autoridades e às leis e a serem bondosos para com todos. Uma vez cristãos, hão-de abandonar costumes e sentimentos próprios de pagãos.

Lc 17, 11-19 :A fé leva a aceitar o poder e a bondade de Deus, manifestada em Jesus Cristo. Mas esta aceitação não pode ficar-se em atitude puramente intelectual, fria, que não chegaria a ser humana. A fé autêntica leva à caridade, a única que dá vida às atitudes verdadeiramente cristãs. A caridade informa a vida toda e inspira logo o louvor e a ação de graças, que são a expressão mais pura da oração. 
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LEITURA DO EVANGELHO

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.






AGENDA


17.00 horas: Missa em Gáfete
18.00 horas: Missa em Tolosa
18.00 horas: Missa em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Nisa
21.00 horas: Reunião do Movimento da Mensagem e Fátima.




A VOZ DO PASTOR


SAIR... PROPOR... CONFIAR!

Com as iniciativas que as instâncias próprias acharem por bem levar a cabo, vamos viver, de 11 a 18 deste mês de novembro, a Semana Nacional dos Seminários, sob o lema “Formar discípulos missionários”. Ao longo da história, sempre houve gente livre, disponível e pronta para continuar a obra de Jesus, com entusiasmo feliz e empenhado. Por isso mesmo, nunca faltou à evangelização a capacidade de contornar as dificuldades, os solavancos e os caprichos de cada tempo. Os tempos e as circunstâncias mudam, é verdade, mas a juventude também é fruto de cada tempo e das suas circunstâncias. Sempre houve e haverá gente com muita garra, com muita genica e generosa dedicação à primeira das principais causas do bem comum. Nem sempre, mas regra geral, o primeiro passo para abraçar o gosto pela evangelização dá-se no seio das famílias, dos movimentos, das instituições, das comunidades, dos serviços e dos grupos de ação cristã. Sim, é aí, onde existe uma intensa vida fraterna, onde há caminhos exigentes de espiritualidade e oração, de valorização da Palavra de Deus, de dinâmica sacramental, de experiências de serviço sobretudo aos pobres e de estímulo ao protagonismo juvenil, é aí que se encontram as grandes oportunidades para fazer um caminho mais forte de aproximação à fé e às necessidades da Igreja e do mundo. Se verdadeiramente acompanhados, muitos jovens direcionam melhor as antenas para captar as ondas do Espírito e as surpresas de Deus, interpretam com outra sabedoria os sinais dos tempos e os da própria vida e decidem marcar a diferença fazendo opções de maior exigência. A pastoral vocacional, de braço dado com a pastoral juvenil, é a alma de qualquer evangelização e de qualquer pastoral. As diferentes vocações eclesiais são expressões por meio das quais a vocação batismal se torna um verdadeiro sinal do Evangelho no seio das comunidades, são formas de seguir e testemunhar Jesus, fazem parte da natureza missionária da Igreja.

Quando existe a cultura da oração pessoal e comunitária, quando se vive verdadeiramente inserido na comunidade cristã ou noutros ambientes de fé, quando há uma pastoral vocacional de qualidade, mais facilmente alguém perceberá o Senhor a tocar-lhe no ombro e a segredar-lhe, com ternura, aos ouvidos do coração: - Escuta... Eu estou à porta e bato… vem... segue-Me! - Este convite de Jesus, se é dirigido a todos e a cada um dos batizados, sempre há, como sempre houve, quem o ouça e deseje viver de uma forma mais radical no ministério ordenado ou na vida consagrada. Os jovens, que são a paz em movimento, continuam a ser “revolucionários”, criativos e generosos como sempre o foram. E se são imprescindíveis para o rejuvenescimento dos dinamismos sociais, não o são menos para rejuvenescer o rosto belo da Igreja. Ora, como cireneus desta caminhada de formação dos que aceitam este desafio do Senhor, estão, de facto, os Seminários, não os edifícios, claro, embora também façam falta, mas as comunidades educativas. Nesta Semana dos Seminários, temos muito presente quem neles dedica a sua vida à formação dos alunos, os alunos que os frequentam, as suas famílias, os colaboradores, as comunidades paroquiais, e os benfeitores que rezam, estimulam e partilham os seus bens com os custos inerentes à formação de quem se prepara.

Sem insinuar visões redutoras ou erradas sobre o ministério ordenado, todo o processo educativo para o sacerdócio ministerial procura acompanhar e ajudar os candidatos a que, em total liberdade, possam reconhecer o amor gratuito de Deus e formar o próprio coração à imagem do coração de Cristo, o Bom Pastor. Ele não veio para ser servido, mas para servir, comoveu-se diante das necessidades humanas, foi à procura das ovelhas perdidas, ofereceu a Sua vida por elas. Neste delicado processo formativo, processo que há de continuar presente em toda a vida dos sacerdotes quer na obediência apostólica profundamente inserida na unidade do presbitério e disponível para as necessidades e exigências do povo de Deus, quer na pobreza evangélica em vida simples e austera, quer em castidade no celibato como dom de si em Cristo e com Cristo à Sua Igreja (cf. PdV28-30), neste delicado processo formativo, dizia eu, há, pelo menos, quatro dimensões que interagem simultaneamente: a dimensão humana, que representa a base necessária e dinâmica de toda a vida sacerdotal; a dimensão espiritual, que contribui para caraterizar a qualidade do ministério sacerdotal; a dimensão intelectual, que oferece os necessários instrumentos para compreender os valores próprios do que é ser-se pastor; a dimensão pastoral, que habilita a um serviço eclesial responsável e profícuo (cf. RFIS89). Para que tudo resulte bem neste período transitório mas decisivo para o futuro, não é tempo de acentuar muito aquilo que, mais tarde, se virá a fazer, isto é, a tarefa evangelizadora, embora seja critério de qualidade a ter em conta que haja entusiasmo por ela como pessoas enamoradas por Cristo. Este tempo, o tempo do Seminário, deve ser sentido e vivido sobretudo como um tempo de sério e verdadeiro crescimento pessoal, a todos os níveis da formação integral, para, depois, enfrentar a vida e a missão com responsabilidade e protagonismo saudável e contagiante, gerando vida e esperança. O mundo é exigente, competitivo e complexo, exige humildade e saber dialogar com a cultura e a diversidade de forma competente e aberta, exige coerência de vida e tantas vezes saber perder para ganhar. Só «evangelizadores com espírito» testemunharão, na alegria do Evangelho, a santidade e a misericórdia de Deus.
Embora sabendo que “o principal agente da formação sacerdotal é a Santíssima Trindade, que plasma cada seminarista segundo o desígnio do Pai, seja através da presença de Cristo na sua Palavra, nos sacramentos e nos irmãos da comunidade, seja através da multiforme ação do Espírito Santo” (RFIS125), sabendo isso, não podemos terminar sem deixar uma palavra de muita gratidão e da maior estima para toda a comunidade académica, sim, mas sobretudo para a Equipa de Formadores de cada um dos Seminários de Portugal que colaboram e testemunham os valores próprios do ministério nesta delicada missão da formação sacerdotal.

Antonino Dias
09-11-2018.




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