PARÓQUIAS
DE NISA
Sexta, 16 de novembro de 2018
Sexta, 16 de novembro de 2018
Sexta da XXXII semana do tempo
comum
SEXTA-FEIRA
da semana XXXII
S. Margarida da Escócia – MF
S. Gertrudes, virgem – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 2 Jo 4-9; Sal 118 (119), 1-2. 10-11. 17-18
Ev Lc 17, 26-37
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Concatedral) – Aniversário da dedicação da Concatedral em Miranda do Douro – SOLENIDADE
* Na Diocese de Coimbra – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – FESTA
* Na Ordem Beneditina – S. Gertrudes – MO
* Na Companhia de Jesus – SS. Roque Gonzalez, Afonso Rodríguez e João del Castillo presbíteros e mártires – MO
* Na Cong. das Filhas de São Camilo – Nossa Senhora da Saúde – FESTA
* Na Cong. dos Sacerdotes do Coração de Jesus – S. Gertrudes, virgem – MO
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – I Vésp. da Virgem Santa Maria.
S. Gertrudes, virgem – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 2 Jo 4-9; Sal 118 (119), 1-2. 10-11. 17-18
Ev Lc 17, 26-37
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Concatedral) – Aniversário da dedicação da Concatedral em Miranda do Douro – SOLENIDADE
* Na Diocese de Coimbra – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – FESTA
* Na Ordem Beneditina – S. Gertrudes – MO
* Na Companhia de Jesus – SS. Roque Gonzalez, Afonso Rodríguez e João del Castillo presbíteros e mártires – MO
* Na Cong. das Filhas de São Camilo – Nossa Senhora da Saúde – FESTA
* Na Cong. dos Sacerdotes do Coração de Jesus – S. Gertrudes, virgem – MO
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – I Vésp. da Virgem Santa Maria.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 87, 3
Chegue até Vós, Senhor, a minha oração,
inclinai o ouvido ao meu clamor.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e misericordioso,
afastai de nós toda a adversidade,
para que, sem obstáculos do corpo ou do espírito,
possamos livremente cumprir a vossa vontade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 2 Jo 4-9
«Quem permanece na doutrina, esse possui o Pai e o Filho»
Leitura da Segunda Epístola de São João
Chegue até Vós, Senhor, a minha oração,
inclinai o ouvido ao meu clamor.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e misericordioso,
afastai de nós toda a adversidade,
para que, sem obstáculos do corpo ou do espírito,
possamos livremente cumprir a vossa vontade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 2 Jo 4-9
«Quem permanece na doutrina, esse possui o Pai e o Filho»
Leitura da Segunda Epístola de São João
Senhora eleita de Deus: Muito me alegrei por saber que os teus filhos vivem no caminho da verdade, segundo o mandamento que recebemos do Pai. E agora, Senhora, peço-te, não como quem escreve um mandamento novo, mas aquele que tivemos desde o princípio: amemo-nos uns aos outros. Ora o amor consiste em viver segundo os seus mandamentos. Este é o mandamento que ouvistes desde o princípio e segundo o qual deveis viver. Apareceram no mundo muitos sedutores, os quais não professam a fé em Jesus feito homem. Este é o sedutor e o anticristo. Tende cuidado convosco, para não perderdes os frutos do nosso trabalho, mas, pelo contrário, para receberdes a plena recompensa. Quem se afasta e não permanece na doutrina de Cristo não possui a Deus. Quem permanece na doutrina, esse possui o Pai e o Filho.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 118 (119), 1-2. 10-11.17-18 (R. 1b)
Refrão: Ditoso o que anda na lei do Senhor. Repete-se
Felizes os que seguem o caminho perfeito
e andam na lei do Senhor.
Felizes os que observam as suas ordens
e O procuram de todo o coração. Refrão
De todo o coração Vos procuro,
não me deixeis afastar dos vossos mandamentos.
Conservo a vossa palavra dentro do coração,
para não pecar contra Vós. Refrão
Fazei bem ao vosso servo:
viverei e cumprirei a vossa palavra.
Abri, Senhor, os meus olhos
para ver as maravilhas da vossa lei. Refrão
ALELUIA Lc 21, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se
Erguei-vos e levantai a cabeça,
porque a vossa libertação está próxima. Refrão
EVANGELHO Lc 17, 26-37
«No dia em que Se manifestar o Filho do homem»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Como sucedeu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem: Comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. Então veio o dilúvio, que os fez perecer a todos. Do mesmo modo sucedeu nos dias de Lot: Comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construiam. Mas no dia em que Lot saiu de Sodoma, Deus mandou do céu uma chuva de fogo e enxofre, que os fez perecer a todos. Assim será no dia em que Se manifestar o Filho do homem. Nesse dia, quem estiver no terraço e tiver coisas em casa não desça para as tirar; e quem estiver no campo não volte atrás. Lembrai-vos da mulher de Lot. Quem procurar salvar a vida há-de perdê-la e quem a perder há-de salvá-la. Eu vos digo que, nessa noite, estarão dois num leito: um será tomado e o outro deixado; estarão duas mulheres a moer juntamente: uma será tomada e a outra deixada». Então os discípulos perguntaram a Jesus: «Senhor, onde será isto?». Ele respondeu-lhes: «Onde estiver o corpo, aí se juntarão os abutres».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai, Senhor, com benevolência
para o sacrifício que Vos apresentamos,
a fim de participarmos com sincera piedade
no memorial da paixão do vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 22, 1-2
O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados.
Conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.
Ou Lc 24, 35
Os discípulos reconheceram
o Senhor Jesus ao partir o pão.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos damos graças, Senhor,
pelo alimento celeste que recebemos
e imploramos da vossa misericórdia
que, pela ação do Espírito Santo,
perseverem na vossa graça
os que receberam a força do alto.
Por Nosso Senhor.
«O poder só sobe à
cabeça quando encontra o local vazio».
Ciro
Pelicano
1.
Leitura: Lê,
respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de
fé e da passagem que leste
2. Meditação: Interioriza,
dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da
Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor,
suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que
te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: 2
Jo 4-9: Nesta pequena Carta, S. João, dirigindo-se talvez a
uma Igreja em perigo no que respeitava à fé, insiste em dois pontos
fundamentais: na caridade mútua, mandamento novo, mas que, ao mesmo tempo, já
vem desde o princípio, e na fé na Encarnação do Filho de Deus. Para o cristão
não há outro caminho para chegar ao Pai senão permanecer firme na fé que
recebeu desde o princípio, isto é, desde o seu batismo. E, se o que já recebeu
o batismo, nunca chegou a tomar plena consciência dessa fé, deve procurar, uma
vez adulto, tornar adulta essa fé inicial do batismo.
Lc 17, 26-37: Continua o discurso apocalíptico sobre a vinda do Filho do homem, que é preciso esperar na austeridade, na vigilância e na fé. Com exemplos da história antiga do povo de Deus, Jesus previne os seus discípulos para que se mantenham sempre na expectativa da vinda do reino de Deus. As ocupações e cuidados da vida presente podem não deixar tempo para viver na expectativa dessa vinda do Senhor, mas ela é certa e será para todos os homens.
________________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos,
simplesmente porque tu nos amas.
AGENDA
18.00 horas: Missa em
Nisa
18.00 horas: Missa em
Alpalhão
A VOZ DO PASTOR
SAIR... PROPOR... CONFIAR!
Com as iniciativas que as instâncias próprias
acharem por bem levar a cabo, vamos viver, de 11 a 18 deste mês de novembro, a
Semana Nacional dos Seminários, sob o lema “Formar discípulos missionários”. Ao
longo da história, sempre houve gente livre, disponível e pronta para continuar
a obra de Jesus, com entusiasmo feliz e empenhado. Por isso mesmo, nunca faltou
à evangelização a capacidade de contornar as dificuldades, os solavancos e os
caprichos de cada tempo. Os tempos e as circunstâncias mudam, é verdade, mas a
juventude também é fruto de cada tempo e das suas circunstâncias. Sempre houve
e haverá gente com muita garra, com muita genica e generosa dedicação à primeira
das principais causas do bem comum. Nem sempre, mas regra geral, o primeiro
passo para abraçar o gosto pela evangelização dá-se no seio das famílias, dos
movimentos, das instituições, das comunidades, dos serviços e dos grupos de
ação cristã. Sim, é aí, onde existe uma intensa vida fraterna, onde há caminhos
exigentes de espiritualidade e oração, de valorização da Palavra de Deus, de
dinâmica sacramental, de experiências de serviço sobretudo aos pobres e de
estímulo ao protagonismo juvenil, é aí que se encontram as grandes
oportunidades para fazer um caminho mais forte de aproximação à fé e às
necessidades da Igreja e do mundo. Se verdadeiramente acompanhados, muitos
jovens direcionam melhor as antenas para captar as ondas do Espírito e as
surpresas de Deus, interpretam com outra sabedoria os sinais dos tempos e os da
própria vida e decidem marcar a diferença fazendo opções de maior exigência. A
pastoral vocacional, de braço dado com a pastoral juvenil, é a alma de qualquer
evangelização e de qualquer pastoral. As diferentes vocações eclesiais são
expressões por meio das quais a vocação batismal se torna um verdadeiro sinal
do Evangelho no seio das comunidades, são formas de seguir e testemunhar Jesus,
fazem parte da natureza missionária da Igreja.
Quando existe a cultura da oração pessoal e
comunitária, quando se vive verdadeiramente inserido na comunidade cristã ou
noutros ambientes de fé, quando há uma pastoral vocacional de qualidade, mais
facilmente alguém perceberá o Senhor a tocar-lhe no ombro e a segredar-lhe, com
ternura, aos ouvidos do coração: - Escuta... Eu estou à porta e bato… vem...
segue-Me! - Este convite de Jesus, se é dirigido a todos e a cada um dos
batizados, sempre há, como sempre houve, quem o ouça e deseje viver de uma
forma mais radical no ministério ordenado ou na vida consagrada. Os jovens, que
são a paz em movimento, continuam a ser “revolucionários”, criativos e
generosos como sempre o foram. E se são imprescindíveis para o rejuvenescimento
dos dinamismos sociais, não o são menos para rejuvenescer o rosto belo da
Igreja. Ora, como cireneus desta caminhada de formação dos que aceitam este
desafio do Senhor, estão, de facto, os Seminários, não os edifícios, claro,
embora também façam falta, mas as comunidades educativas. Nesta Semana dos
Seminários, temos muito presente quem neles dedica a sua vida à formação dos
alunos, os alunos que os frequentam, as suas famílias, os colaboradores, as
comunidades paroquiais, e os benfeitores que rezam, estimulam e partilham os
seus bens com os custos inerentes à formação de quem se prepara.
Sem insinuar visões redutoras ou erradas sobre
o ministério ordenado, todo o processo educativo para o sacerdócio ministerial
procura acompanhar e ajudar os candidatos a que, em total liberdade, possam reconhecer
o amor gratuito de Deus e formar o próprio coração à imagem do coração de
Cristo, o Bom Pastor. Ele não veio para ser servido, mas para servir,
comoveu-se diante das necessidades humanas, foi à procura das ovelhas perdidas,
ofereceu a Sua vida por elas. Neste delicado processo formativo, processo que
há de continuar presente em toda a vida dos sacerdotes quer na obediência
apostólica profundamente inserida na unidade do presbitério e disponível para
as necessidades e exigências do povo de Deus, quer na pobreza evangélica em
vida simples e austera, quer em castidade no celibato como dom de si em Cristo
e com Cristo à Sua Igreja (cf. PdV28-30), neste delicado processo formativo,
dizia eu, há, pelo menos, quatro dimensões que interagem simultaneamente: a
dimensão humana, que representa a base necessária e dinâmica de toda a vida
sacerdotal; a dimensão espiritual, que contribui para caraterizar a qualidade
do ministério sacerdotal; a dimensão intelectual, que oferece os necessários
instrumentos para compreender os valores próprios do que é ser-se pastor; a
dimensão pastoral, que habilita a um serviço eclesial responsável e profícuo
(cf. RFIS89). Para que tudo resulte bem neste período transitório mas decisivo
para o futuro, não é tempo de acentuar muito aquilo que, mais tarde, se virá a
fazer, isto é, a tarefa evangelizadora, embora seja critério de qualidade a ter
em conta que haja entusiasmo por ela como pessoas enamoradas por Cristo. Este
tempo, o tempo do Seminário, deve ser sentido e vivido sobretudo como um tempo
de sério e verdadeiro crescimento pessoal, a todos os níveis da formação
integral, para, depois, enfrentar a vida e a missão com responsabilidade e
protagonismo saudável e contagiante, gerando vida e esperança. O mundo é
exigente, competitivo e complexo, exige humildade e saber dialogar com a
cultura e a diversidade de forma competente e aberta, exige coerência de vida e
tantas vezes saber perder para ganhar. Só «evangelizadores com espírito»
testemunharão, na alegria do Evangelho, a santidade e a misericórdia de Deus.
Embora sabendo que “o principal agente da
formação sacerdotal é a Santíssima Trindade, que plasma cada seminarista
segundo o desígnio do Pai, seja através da presença de Cristo na sua Palavra,
nos sacramentos e nos irmãos da comunidade, seja através da multiforme ação do
Espírito Santo” (RFIS125), sabendo isso, não podemos terminar sem deixar uma
palavra de muita gratidão e da maior estima para toda a comunidade académica,
sim, mas sobretudo para a Equipa de Formadores de cada um dos Seminários de
Portugal que colaboram e testemunham os valores próprios do ministério nesta
delicada missão da formação sacerdotal.
Antonino Dias
09-11-2018.
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