segunda-feira, 5 de novembro de 2018






PARÓQUIAS DE NISA


Terça, 06 de novembro de 2018










Terça da XXXI semana do tempo comum







TERÇA-FEIRA da semana XXXI

S. Nuno de Santa Maria, religioso – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 Filip 2, 5-11; Sal 21 (22), 26b-27. 28. 29-30a. 30c-32
Ev Lc 14, 15-24


* No Patriarcado de Lisboa – S. Nuno de Santa Maria, religioso, Padroeiro secundário do Patriarcado – MO
* Na Ordem Agostiniana – Comemoração de todos os Irmãos e Irmãs defuntos da Ordem.
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – S. Nuno de Santa Maria, religioso – FESTA
* Na Ordem de São Domingos – Bb. Afonso de Navarrete, presbítero e Companheiros, mártires do Japão – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Frederico de Verga e Companheiros, mártires, presbíteros e religiosos da I Ordem – MF
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Missa anual pelos pais falecidos dos religiosos da Congregação.
* Na Congregação dos Sagrados Corações – Bb. Teófilo Fernández de Legaria e Companheiros, presbíteros e mártires – MF
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – Bb. José Xavier, presbítero e Companheiros, mártires – MO
* Na Congregação dos Irmãos Maristas – Bb. Laurentino, Bernardo, Virgílio, Crisanto, e Companheiros, mártires – MO
* Na Sociedade Missionária da Boa Nova – S. Nuno de Santa Maria, religioso – FESTA
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofício e Missa da féria.



S. NUNO DE SANTA MARIA, religioso

Nota Histórica:
Nuno Álvares Pereira, fundador da Casa de Bragança, nasceu em Santarém (Portugal) a 24 de Junho de 1360. Como Condestável do reino de Portugal, foi militar invencível; mas, vencendo se a si mesmo, pediu a admissão, como irmão leigo, na Ordem do Carmelo. Tinha uma admirável piedade e confiança para com a Santíssima Virgem Maria. Sentia grande satisfação em pedir esmolas pelas portas, desempenhar os ofícios mais humildes na casa de Deus, e mostrou sempre grande compaixão e liberalidade para com os pobres. Morreu no domingo da Ressurreição do ano 1431 (1 de Abril).

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. 2 Tim 4, 7-8
Combati o bom combate,
terminei a carreira,
guardei a fé.
O Senhor me dará a coroa da justiça.


ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que destes ao bem-aventurado Nuno de Santa Maria a graça de combater o bom combate e o tornastes exímio vencedor de si mesmo, concedei aos vossos servos que, dominando como ele as seduções do mundo, com ele vivam para sempre na pátria celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Sir 44, 1-3ab.4.6-7.10.13-14
«O seu nome vive através das gerações»


Leitura do Livro de Ben-Sirá

Celebremos os louvores dos homens ilustres, dos nossos antepassados através das gerações. O Senhor realizou neles a sua glória, a sua grandeza desde os tempos mais antigos. Eram poderosos nos seus reinos, homens de fama pelos seus feitos grandiosos e bons conselheiros pela sua inteligência. Eram guias do povo pelos seus conselhos, pela sua inteligência na instrução do povo e pelas sábias palavras no seu ensino. Homens ricos e poderosos, viviam em paz em suas casas. Todos eles alcançaram fama entre os seus contemporâneos e glorificados já em seus dias. Foram homens virtuosos e as suas obras não foram esquecidas. A sua descendência permanece para sempre e jamais se apagará a sua memória. Os seus corpos repousam em paz e o seu nome vive através das gerações.
 
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 17 (18), 2b-3. 18a e 19 e 20b. 22 e 24 (Refr. 2b)
Refrão: Eu Vos amo, Senhor: sois a minha força.

Eu Vos amo, Senhor, minha força,
minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador,
meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança,
meu protector, minha defesa e meu salvador.

Salvou-me de inimigos poderosos,
que se levantaram contra mim no dia da adversidade;
mas o Senhor veio em meu auxílio;
salvou-me porque me tem amor.

Porque eu segui o caminho do Senhor
e não pequei contra o meu Deus.
Tenho sido irrepreensível diante d’Ele
e guardei-me de cometer o pecado.


ALELUIA Mt 5, 3
Refrão: Aleluia. Repete-se

Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus. R Refrão


EVANGELHO Lc 14, 25-33
«Quem não renunciar a todos os seus bens
não pode ser meu discípulo»



Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, seguia Jesus uma grande multidão. Jesus voltou-Se e disse-lhes: «Se alguém vem ter comigo, e não Me preferir ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos, aos irmãos, às irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não pode ser meu discípulo. Quem de vós, desejando construir uma torre, não se senta primeiro a calcular a despesa, para ver se tem com que terminá-la? Não suceda que, depois de assentar os alicerces, se mostre incapaz de a concluir e todos os que olharem comecem a fazer troça, dizendo: ‘Esse homem começou a edificar, mas não foi capaz de concluir’. E qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro a considerar se é capaz de se opor, com dez mil soldados, àquele que vem contra ele com vinte mil? Aliás, enquanto o outro ainda está longe, manda-lhe uma delegação a pedir as condições de paz. Assim, quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens, não pode ser meu discípulo».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Deus de bondade, que no bem-aventurado Nuno de Santa Maria, vencido o homem velho, formastes nele o homem novo à vossa imagem, concedei que também nós nos renovemos para sermos dignos de Vos oferecer este sacrifício de reconciliação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 111, 9
Repartiu com largueza pelos pobres,
a sua generosidade permanece para sempre.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Pela virtude redentora deste sacramento, conduzi-nos sempre, Senhor, pelos caminhos do vosso amor, a exemplo do bem-aventurado Nuno de Santa Maria, e completai até ao dia de Cristo Jesus a boa obra que em nós começastes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.




«Intrometer-se em questões alheias é como pegar um cão pelas orelhas»

Cf. Livro dos Provérbios 26.17





3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: Sir 44, 1-3ab.4.6-7.10.13-14: O elogio, que o autor sagrado faz dos homens ilustres de Israel, pode aplicar-se, com toda a justiça, ao Beato Nuno. Com efeito, ele foi grande não só pelo heroísmo e generosidade com que serviu o povo e pelas benemerências que lhe prestou, mas também, e acima de tudo, pelas suas preclaras virtudes morais, em que foi tão rica a sua vida.

Lc 14, 25-33: No desejo de viver, mais perfeitamente, o ideal de santidade, próprio de todo o batizado, o Beato Nuno quis imitar, mais de perto, a Cristo. Por isso, renunciando às honras e comodidades do mundo, escolheu um caminho de humildade, pobreza e obediência, para, como Cristo, servir melhor os homens, seus irmãos. Longe de se tornar inútil, a sua vida adquiriu uma maior projeção social. O seu exemplo ajudou muitos cristãos a alcançar a vitória sobre o mal. O seu empenho em servir os pobres continua a ser fonte de inspiração para todos aqueles que trabalham pela liberdade e justiça no mundo.
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LEITURA DO EVANGELHO

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.






AGENDA


10.00 horas: Encontro em S. Miguel d’Acha
10.30 horas: Funeral em Nisa
21.00 horas: Oração de louvor no Calvário
15.00 horas: Atendimento em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Nisa
18.00 horas: Missa em Alpalhão.





A VOZ DO PASTOR




“PORTUGAL, CONVOCO-TE PARA A MISSÃO”

Neste Ano Missionário, sabe bem recordar o desafio que o saudoso Papa São João Paulo II, em 10 de maio de 1991, na cerimónia das boas-vindas no aeroporto da Portela, a todos nos lançou. Depois de ter manifestado a sua alegria por poder visitar outras regiões do país, sobretudo as regiões autónomas, “descobertas e povoadas pelo génio dos navegadores portugueses que levaram consigo a Luz do Evangelho que iluminou os sonhos, as experiências e as iniciativas das gerações passadas”, depois de ter afirmado que, de facto, “é no trabalho, na solidariedade, na fidelidade às leis do sangue e da graça, que os Povos avançam e tanto mais se desenvolverão na harmonia e na paz, quanto mais cultivarem os grandes valores em que foram educados”, depois disso, São João Paulo II, com aquela energia e entusiasmo que lhe eram tão próprios, a todos desafiou: “Portugal, convoco-te para a missão”. E disse porquê: “Portugal nasceu cristão! As sucessivas gerações dos vossos maiores buscaram no Evangelho a inspiração para as suas vidas e legaram-vos esta cultura constantemente enriquecida pelo cruzamento da fé cristã com as várias populações que fizeram a história da Europa e do Mundo. Queira Deus que (…) a vossa existência pessoal, familiar e social se deixe renovar pela força da Verdade e dos ideais superiores que tornam ilustre uma Nação”. E continuou: “Um dia, Portugal foi púlpito da Boa Nova de Jesus Cristo para o mundo, levada para longe em frágeis caravelas por arautos impelidos pelo sopro do Espírito. Hoje venho aqui para, da mesma tribuna, convocar todo o Povo de Deus à evangelização do mundo, tanto no sentido de se conformarem cada vez mais com o Senhor aqueles que já O conhecem, como também de levarem o Primeiro Anúncio às multidões inumeráveis de homens e mulheres que ainda desconhecem a salvação de Cristo (...) Se não podeis ser felizes longe de Deus, tão-pouco o sereis longe dos homens. Que cada um de vós se torne hoje testemunha audaz do Evangelho de Jesus Cristo, ao encontro de tantas vidas famintas de Deus! Portugal, convoco-te para a missão”. 
Muitos homens e mulheres, muitos jovens, rapazes e raparigas desta terra de Santa Maria, iluminados pelo cristianismo, encontraram e continuam a encontrar na fé o fundamento dos seus sonhos e a força para viver com alegria a própria responsabilidade pelo mundo sentindo-se atraídos e enviados a anunciar a Boa Nova, dando a todos razões da sua esperança, escrevendo páginas gloriosas da nossa história e ajudando a construir a história de tantos outros.
Quanto mais o homem busca a felicidade longe de Deus, tanto mais afastado dela fica e mais sede dela tem. As fontes que tantas vezes procura para matar essa sede, se, porventura, lhe dão momentos de alegria, êxito e glória, não o satisfazem plenamente, nada preenche o vazio de Deus, nada. Santo Agostinho dá-nos bem conta dessa tensão interior que ele próprio viveu: “Tarde Vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria se não existisse em Vós. Chamastes, chamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso perfume: aspirei-o profundamente e agora suspiro por vós. Saboreei-Vos e agora tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz”.
De facto, sem Deus não sabemos bem para onde ir nem o que somos. Ora, sendo a Boa Nova “o mais simples e o mais comovente anúncio de que a Igreja é devedora ao homem” (ChFL34), os cristãos não podem deixar de ser sal da terra e luz do mundo, fazendo com que a proposta do Evangelho se torne lugar de encontro com a pessoa e a obra de Jesus, é por Jesus que todos esperam. Bento XVI recordava-nos, em Fátima, em 2010, que os tempos que vivemos exigem um novo vigor missionário dos cristãos, exige “um laicado maduro, identificado com a Igreja, solidário com a complexa transformação do mundo”, pois há necessidade de “verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo, sobretudo nos meios humanos onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo (…). Em tais âmbitos, não faltam crentes envergonhados que dão as mãos ao secularismo, construtor de barreiras à inspiração cristã”. E aos cultores do Pensamento, da Ciência e da Arte, também Bento XVI fez um confiante apelo: “Vós, obreiros da cultura em todas as suas formas, fazedores do pensamento e da opinião, tendes, graças ao vosso talento, a possibilidade de falar ao coração da humanidade, de tocar a sensibilidade individual e coletiva, de suscitar sonhos e esperanças, de ampliar os horizontes do conhecimento e do empenho humano (…) não tenhais medo de vos confrontar com a fonte primeira e última da beleza, de dialogar com os crentes, com quem, como vós, se sente peregrino no mundo e na história rumo à Beleza infinita”.
Ainda a cantar a glória e a felicidade de Todos os Santos que “gozam em Deus a serenidade da vida imortal”, ainda a viver o Dia dos Fiéis Defuntos que vivem na purificação a preparar-se para a visão de Deus, damos graças a Deus por todos eles e lembramos, de uma forma muito especial, todos quantos nos transmitiram a fé e todos aqueles e aquelas que em Portugal, através dos tempos, se sentiram convocados para a missão, aceitaram o desafio de ir e ensinar, deixaram tudo e partiram por esse mundo fora, com alegria e esperança, lançando-se nesta feliz aventura de levar a Boa Nova às pessoas de boa vontade.

Antonino Dias
O2-11-2018
26-10-2018







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