sexta-feira, 16 de novembro de 2018







PARÓQUIAS DE NISA


Sábado, 17 de novembro de 2018






Sábado da XXXII semana do tempo comum


  
SÁBADO da semana XXXII

S. Isabel da Hungria, religiosa – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 3 Jo 5-8; Sal 111 (112), 1-2. 3-4. 5-6
Ev Lc 18, 1-8


* Na Diocese da Guarda – Sufrágio pelos Bispos e Presbíteros falecidos.
* Na Ordem Beneditina – S. Margarida da Escócia – MF; S. Isabel da Hungria, religiosa – MF
* Na Ordem Cartusiana – S. Hugo de Lincólnia, monge pastor – FESTA
* Na Ordem Franciscana – S. Isabel da Hungria, religiosa, Padroeira da III Ordem – FESTA
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Isabel da Hungria, religiosa, Padroeira da III Ordem – FESTA
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – Virgem Santa Maria, Padroeira da Ordem Hospitaleira – SOLENIDADE
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.



S. ISABEL DA HUNGRIA
           
Nota Histórica
Era filha de André II, rei da Hungria, e nasceu no ano 1207. Ainda muito jovem foi dada em matrimónio a Luís IV, landgrave da Turíngia, e teve três filhos. Dedicou se a uma vida de intensa meditação das realidades celestes e de caridade para com o próximo. Depois da morte de seu marido, renunciou aos seus títulos e bens e construiu um hospital onde ela mesma servia os enfermos. Morreu em Marburgo no ano 1231.


MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA
Estes são os santos que receberam as bênçãos do Senhor e a misericórdia de Deus, seu Salvador. Esta é a geração dos que procuram o Senhor


ORAÇÃO
Senhor, que destes a Santa Isabel da Hungria o dom de conhecer e venerar a Cristo nos pobres, concedei nos, por sua intercessão, a graça de servirmos com caridade sem limites os pobres e os atribulados. Por Nosso Senhor.



LEITURA I (anos pares) 3 Jo 5-8
«Devemos ajudar os irmãos,
para sermos cooperadores da verdade»


Esta breve carta de João, o Ancião, é dirigida a um certo Gaio. Nela o autor exorta-o a continuar a auxiliar os missionários da palavra de Deus. Eles anunciam o nome do Senhor Jesus, o Salvador.

Leitura da Terceira Epístola de São João

Caríssimo Gaio: Tu procedes fielmente em tudo o que fazes pelos irmãos, apesar de serem estrangeiros. Eles deram testemunho da tua caridade perante a Igreja. Farás bem, provendo-os do necessário para a viagem, de maneira digna aos olhos de Deus. Foi pelo nome do Senhor que eles se puseram a caminho, sem nada receberem dos pagãos. Devemos, portanto, ajudar esses homens, para sermos cooperadores da verdade.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 111 (112), 1-2.3-4.5-6 (R. cf. 1a)
Refrão: Feliz o homem que espera no Senhor. Repete-se

Ou: Aleluia. Repete-se

Feliz o homem que teme o Senhor
e ama ardentemente os seus preceitos.
A sua descendência será poderosa sobre a terra,
será abençoada a geração dos justos. Refrão

Haverá em sua casa abundância e riqueza,
a sua generosidade permanece para sempre.
Brilha aos homens rectos, como luz nas trevas,
o homem misericordioso, compassivo e justo. Refrão

Ditoso o homem que se compadece e empresta
e dispõe das suas coisas com justiça.
Este jamais será abalado;
o justo deixará memória eterna. Refrão


ALELUIA cf. 2 Tes 2, 14
Refrão: Aleluia. Repete-se

Deus chamou-nos por meio do Evangelho,
para alcançarmos a glória de Nosso Senhor Jesus Cristo. Refrão

EVANGELHO Lc 18, 1-8
«Deus fará justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam»


O Senhor não tem receio de pôr Deus ao lado do juiz iníquo, para nos inculcar bem a fé e a confiança que havemos de pôr n’Ele. Se o juiz egoísta acabou por atender a súplica da viúva impertinente, quanto mais Deus há de escutar os seus filhos! O que pode acontecer é que a nossa fé não saiba esperar a hora de Deus. Mas aquele que souber estar vigilante na fé à hora em que o Senhor voltar, esse será salvo.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar: «Em certa cidade vivia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Havia naquela cidade uma viúva que vinha ter com ele e lhe dizia: ‘Faz-me justiça contra o meu adversário’. Durante muito tempo ele não quis atendê-la. Mas depois disse consigo: ‘É certo que eu não temo a Deus nem respeito os homens; mas, porque esta viúva me importuna, vou fazer-lhe justiça, para que não venha incomodar-me indefinidamente’». E o Senhor acrescentou: «Escutai o que diz o juiz iníquo!... E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite, e iria fazê-los esperar muito tempo? Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa. Mas quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre a terra?»

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, senhor, os dons que colocamos sobre o vosso altar na memória de Santa Isabel da Hungria e fazei que, libertos das coisas da terra, encontremos em Vós a nossa única riqueza. Por Nosso Senhor.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 33.9
Saboreai e vede como o Senhor  é bom: feliz o homem que n’Ele se refugia.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Pela virtude redentora deste sacramento, conduzi-nos sempre, Senhor, pelos caminhos do vosso amor, a exemplo de Santa Isabel da Hungria, e completai atá ao dia de Cristo Jesus a boa obra que em nós começastes. Por Nosso Senhor



«Não deixes que o medo de cair te impeça de voar».




ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia

 1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

     2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
       - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

     3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
         - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra



LEITURA: 3 Jo 5-8: Esta breve carta de João, o Ancião, é dirigida a um certo Gaio. Nela o autor exorta-o a continuar a auxiliar os missionários da palavra de Deus. Eles anunciam o nome do Senhor Jesus, o Salvador.

Lc 18, 1-8: O Senhor não tem receio de pôr Deus ao lado do juiz iníquo, para nos inculcar bem a fé e a confiança que havemos de pôr n’Ele. Se o juiz egoísta acabou por atender a súplica da viúva impertinente, quanto mais Deus há de escutar os seus filhos! O que pode acontecer é que a nossa fé não saiba esperar a hora de Deus. Mas aquele que souber estar vigilante na fé à hora em que o Senhor voltar, esse será salvo.

 ________________________

LEITURA DO EVANGELHO

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.






AGENDA

15.00 horas: Missa na Falagueira
16.00 horas: Missa em Monte Claro
16.00 horas: Missa no Pardo
18.00 horas: Missa em Nisa
18.00 horas: Missa em Alpalhão.






Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa
pelos 175 anos da fundação do Apostolado da Oração

Do coração de Cristo para o coração do mundo
1. O Apostolado da Oração nasceu em 1844, numa casa de formação de jovens jesuítas, em Vals, no sul de França. Numa inspirada intuição, o diretor espiritual destes jovens, o Padre Francisco Xavier Gautrelet, sj, animou-os a oferecer diariamente as orações, os trabalhos, as alegrias e as dificuldades do seu dia pela vida e missão dos missionários que, em terras longínquas, anunciavam o Evangelho. Ajudou-os a descobrir que a sua vida e oração tinham em si mesmas um valor apostólico e missionário. Esta descoberta do valor da íntima união entre vida e missão, na entrega quotidiana pelos outros nas tarefas mais simples, encontrou um eco notável nestes jovens, que a começaram então a propor às populações que atendiam, nos arredores de Vals. Em poucos anos, esta espiritualidade tinha-se já espalhado por vários países, com a adesão de milhares de pessoas, que apoiavam espiritualmente a missão da Igreja.
Nos anos 1879-1896, o Papa Leão XIII quis fazer sua esta imensa Rede de Oração, propondo, aquando da aprovação dos seus Estatutos, uma intenção mensal de oração pela qual os seus membros rezassem. Deste modo, o Apostolado da Oração tornou-se uma obra própria do Papa, confiando o Sumo Pontífice a sua dinamização à Companhia de Jesus, na pessoa do seu Padre Geral.
Passados 175 anos da sua fundação, o Papa Francisco aprovou os novos Estatutos do Apostolado da Oração constituindo-o como Obra Pontifícia, chamada hoje Rede Mundial de Oração do Papa. Com esta aprovação, o Santo Padre assumiu, de forma ainda mais explícita, a importância deste serviço para a vida e a missão da Igreja, intimamente unido ao ministério do sucessor do apóstolo Pedro.

2. A Conferência Episcopal Portuguesa congratula-se com a celebração desta data, em união com todos os membros do Apostolado da Oração e com todos quantos, nas suas várias formas de pertença, participam nesta Rede Mundial de Oração. Temos consciência da grande importância desta Obra Pontifícia, não apenas ao longo da sua história no nosso país, desde a sua chegada em 1864, mas também na atualidade. Destacamos, com gratidão, a entrega generosa dos seus membros ao longo deste tempo, através da promoção da espiritualidade do Sagrado Coração de Jesus, da devoção e culto eucarísticos, da animação da vida de oração nas comunidades, do cuidado dos templos e de tantos modos de ajuda discreta e fiel no serviço das próprias paróquias.
Nesta Nota Pastoral queremos destacar alguns aspetos relevantes, tendo em vista a revitalização desta Obra Pontifícia e o empenho com que a mesma tem vindo a ser implementada em Portugal.

Uma proposta para todos

3. Como Obra Pontifícia e Rede Mundial de Oração do Papa, o Apostolado da Oração é uma proposta para todos os cristãos, transversal a todas as espiritualidades, movimentos e sensibilidades eclesiais. As suas práticas simples estão profundamente enraizadas na intimidade com o Senhor, através do oferecimento da própria vida no início de cada dia, unindo-se ao Coração de Jesus e assumindo a dimensão eucarística da vida. Assim como Cristo Se oferece no altar, assim cada cristão se disponibiliza, nas suas orações e ações quotidianas, a ser apóstolo e colaborador na missão de Cristo Ressuscitado. Esta missão tem, em cada mês, um motivo muito concreto, na atenção aos desafios do mundo e da missão da Igreja que o Santo Padre propõe nas suas intenções de oração, as quais constituem o guia da oração e ação de todos quantos fazem parte desta Rede.

Com Cristo no coração, tornar-se apóstolos para a missão nos mais variados contextos

4. Fazer da vida diária uma oração pelos outros, especialmente pelas pessoas e situações pelas quais o Santo Padre pede uma atenção particular, é um tesouro da espiritualidade desta Rede Mundial de Oração. Motivamos, por isso, os numerosos Centros do Apostolado da Oração a continuarem a renovar a sua entrega generosa e fiel, em estreita colaboração com os párocos, na oração pessoal de oferecimento do dia, na celebração das primeiras sextas-feiras, no culto eucarístico e na devoção ao Sagrado Coração Jesus, centro da nossa fé. Agradecemos a divulgação que se faz das intenções de oração do Santo Padre, como desafios orientadores para a oração e missão de todos os cristãos, de maneira particular através dos “Bilhetes Mensais – Oração e Vida”, que de modo tão pessoal as Zeladoras e Zeladores têm levado a cabo nos seus Centros e comunidades, e da Revista “Mensageiro do Coração de Jesus”, publicada em Portugal há mais de 140 anos pelo Secretariado Nacional do Apostolado da Oração.
Notamos ainda, com gratidão, que a Rede Mundial de Oração do Papa, nascida entre jovens jesuítas, destaca-se hoje também por um exemplo de adaptação de propostas e linguagens à cultura atual, tornando-a mais acessível às novas gerações através dos projetos digitais “Passo-a-Rezar”, “Click To Pray” e “O Vídeo do Papa”, estes últimos promovidos pela Rede Mundial de Oração do Papa a nível internacional. Esta mesma dimensão juvenil tem ganho uma maior notoriedade através da dinamização do Movimento Eucarístico Juvenil, mostrando que esta proposta espiritual continua a tocar o coração de tantos jovens em todo o mundo, motivando-os a identificarem-se com o ser e o agir de Cristo, levando-os a ações concretas no seu dia a dia a favor dos outros.
Todas estas formas de participação constituem, a nosso ver, um bem para a vida da Igreja e a sua missão no mundo.

Uma longa tradição em caminho aberto ao futuro

5. Num contexto de crescente secularização e transformação das nossas sociedades, da própria Igreja e das suas estruturas, exigem-se novas formas de pensar a vida das comunidades cristãs. Neste sentido, destacamos alguns contributos que a Rede Mundial de Oração do Papa possa trazer a estes novos desafios:
-       O sentido da interioridade, num mundo marcado pelo excesso de informação e de estímulos, deverá ser recuperado através de novas formas de cultivo da oração e da intimidade com Cristo. A simplicidade e profundidade das propostas da Rede Mundial de Oração do Papa, nos seus vários modos, acrescentam um contributo essencial para a criação de espaços de interioridade e perceção de como a união entre oração e vida pode ser fecunda nos contextos em que os cristãos hoje vivem a sua fé.
-       Esta iniciativa será uma oportunidade para a renovação da consciência missionária e apostólica dos leigos. Nas várias formas de serviço à vida espiritual das comunidades, a Rede Mundial de Oração do Papa, configurada desde o início como uma proposta para os leigos, cria as condições necessárias para uma metodologia de evangelização, a partir da oração, com implicações diretas na missão paroquial.
-       Os desafios do mundo e da missão da Igreja, expressos nas intenções de oração do Santo Padre, são sempre uma oportunidade de colaboração e diálogo entre pessoas e instituições de diferentes confissões cristãs, religiões e mesmo com os não crentes. A universalidade destes desafios busca o bem comum e a construção de um mundo mais justo e pacífico e de uma Igreja mais santa e apostólica. Olhar cada desafio do Santo Padre como uma missão para o mundo é um modo de realizar o novo estilo de “Igreja em saída”.

6. Com apreço e gratidão, renovamos os nossos votos de que o Apostolado da Oração, como Rede Mundial de Oração do Papa, continue a ser, na Igreja em Portugal, um espaço de encontro com o Senhor, a Igreja e o mundo, através das iniciativas desenvolvidas pelo Secretariado Nacional do Apostolado da Oração, obra da Companhia de Jesus, assim como do generoso contributo dos Diretores Diocesanos e suas Equipas. O nosso maior agradecimento vai, por fim, para todos os cristãos e cristãs que, nas próprias comunidades paroquiais, levam por diante a missão desta Obra Pontifícia, servindo as Igrejas locais. A eles encomendamos, como sempre, a oração pelas intenções da Igreja Diocesana local.

7. De modo a celebrar com especial ênfase este aniversário jubilar, alegramo-nos por anunciar que, nos dias 19 e 20 de outubro de 2019, terão lugar em Fátima um Colóquio sobre o Coração de Jesus e a Peregrinação Nacional, assinalando os 175 anos de fundação do Apostolado da Oração, iniciativas organizadas conjuntamente pela Conferência Episcopal Portuguesa, o Secretariado Nacional do Apostolado da Oração e o Santuário de Fátima. Destinam-se ao conjunto da Igreja em Portugal, em especial, aos membros dos centros do Apostolado da Oração, a Institutos religiosos com raízes na espiritualidade do Coração de Jesus, aos sacerdotes e diáconos, agentes pastorais e a todos os interessados em conhecer e aprofundar a espiritualidade do Sagrado Coração de Jesus. Auguramos que esta celebração, realizada em ambiente de festa e gratidão ao Senhor, com Maria, dê abundantes frutos espirituais, pastorais e humanos em favor do mundo e da missão da Igreja.

Fátima, 15 de novembro de 2018


Sem comentários:

Enviar um comentário