PARÓQUIAS
DE NISA
Terça, 27 de março de 2018
Terça-feira da Semana Santa
TERÇA-FEIRA
da Semana Santa
Roxo – Ofício próprio.
Missa própria, pf. II da Paixão.
L 1 Is 49, 1-6; Sal 70 (71), 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15 e 17
Ev Jo 13, 21-33. 36-38
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
Missa própria, pf. II da Paixão.
L 1 Is 49, 1-6; Sal 70 (71), 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15 e 17
Ev Jo 13, 21-33. 36-38
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 26, 12
Não me entregueis, Senhor, ao ódio dos meus adversários: contra mim se levantaram testemunhas falsas, que respiram violência.
ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente, concedei-nos a graça de celebrar dignamente os mistérios da paixão do Senhor, para merecermos alcançar o seu perdão. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Is 49, 1-6
«Farei de ti a luz das nações,
para que a minha salvação chegue até aos confins da terra»
(Segundo cântico do Servo do Senhor)
Leitura do Livro de Isaías
Não me entregueis, Senhor, ao ódio dos meus adversários: contra mim se levantaram testemunhas falsas, que respiram violência.
ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente, concedei-nos a graça de celebrar dignamente os mistérios da paixão do Senhor, para merecermos alcançar o seu perdão. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Is 49, 1-6
«Farei de ti a luz das nações,
para que a minha salvação chegue até aos confins da terra»
(Segundo cântico do Servo do Senhor)
Leitura do Livro de Isaías
Terras de Além-Mar, escutai-me; povos de longe, prestai atenção. O Senhor chamou-me desde o ventre materno, disse o meu nome desde o seio de minha mãe. Fez da minha boca uma espada afiada, abrigou-me à sombra da sua mão. Tornou-me semelhante a uma seta aguda, guardou-me na sua aljava. E disse-me: «Tu és o meu servo, Israel, por quem manifestarei a minha glória». E eu dizia: «Cansei-me inutilmente, em vão e por nada gastei as minhas forças». Mas o meu direito está no Senhor e a minha recompensa está no meu Deus. E agora o Senhor falou-me, Ele que me formou desde o seio materno, para fazer de mim o seu servo, a fim de Lhe restaurar as tribos de Jacob e reconduzir os sobreviventes de Israel. Eu tenho merecimento diante do Senhor e Deus é a minha força. Ele disse-me então: «Não basta que sejas meu servo, para restaurares as tribos de Jacob e reconduzires os sobreviventes de Israel. Farei de ti a luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sal. 70 (71), 1-2.3-4a.5-6ab.15ab.17 (R. cf. 15ab)
Refrão: A minha boca proclamará a vossa salvação. Repete-se
Em Vós, Senhor, me refugio,
jamais serei confundido.
Pela vossa justiça, defendei-me e salvai-me,
prestai ouvidos e libertai-me. Refrão
Sede para mim um refúgio seguro,
a fortaleza da minha salvação.
Vós sois a minha defesa e o meu refúgio:
meu Deus, salvai-me do pecador. Refrão
Sois Vós, Senhor, a minha esperança,
a minha confiança desde a juventude.
Desde o nascimento Vós me sustentais,
desde o seio materno sois o meu protetor. Refrão
A minha boca proclamará a vossa justiça,
dia após dia a vossa infinita salvação.
Desde a juventude Vós me ensinais
e até hoje anunciei sempre os vossos prodígios. Refrão
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO
Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Sabedoria do Pai. Repete-se
Salve, Senhor, nosso Rei, obediente ao Pai,
que fostes levado como manso cordeiro
à morte na cruz. Refrão
EVANGELHO Jo 13, 21-33.36-38
«Um de vós há-de entregar-me...
Não cantará o galo, sem que Me tenhas negado três vezes»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, estando Jesus à mesa com os discípulos, sentiu-Se intimamente perturbado e declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará». Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saberem de quem falava. Um dos discípulos, o predileto de Jesus, estava à mesa, mesmo a seu lado. Simão Pedro fez-lhe sinal e disse: «Pergunta-Lhe a quem Se refere». Ele inclinou-Se sobre o peito de Jesus e perguntou Lhe: «Quem é, Senhor?» Jesus respondeu: «É aquele a quem vou dar este bocado de pão molhado». E, molhando o pão, deu-o a Judas Iscariotes, filho de Simão. Naquele momento, depois de engolir o pão, Satanás entrou nele. Disse- lhe Jesus: «O que tens a fazer, fá-lo depressa». Mas nenhum dos que estavam à mesa compreendeu porque lhe disse tal coisa. Como Judas era quem tinha a bolsa comum, alguns pensavam que Jesus lhe tinha dito: «Vai comprar o que precisamos para a festa»; ou então, que desse alguma esmola aos pobres. Judas recebeu o bocado de pão e saiu imediatamente. Era noite. Depois de ele sair, Jesus disse: «Agora foi glorificado o Filho do homem e Deus foi glorificado n’Ele. Se Deus foi glorificado n’Ele, também Deus O glorificará em Si mesmo e glorificá l’O-á sem demora. Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Haveis de procurar-Me e, assim como disse aos judeus, também agora vos digo: não podeis ir para onde Eu vou». Perguntou-Lhe Simão Pedro: «Para onde vais, Senhor?». Jesus respondeu: «Para onde Eu vou, não podes tu seguir-Me por agora; seguir-Me-ás depois». Disse-Lhe Pedro: «Senhor, por que motivo não posso seguir-Te agora? Eu darei a vida por Ti». Disse-Lhe Jesus: «Darás a vida por Mim? Em verdade, em verdade te digo: Não cantará o galo, sem que Me tenhas negado três vezes».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai com bondade, Senhor, para a oblação dos vossos filhos: Vós que os fazeis participar neste mistério de salvação, fazei que alcancem a plenitude da vida eterna. Por Nosso Senhor.
Prefácio da Paixão do Senhor II
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Rom 8, 32
Para nos salvar, Deus não poupou o seu próprio Filho.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos saciais com os vossos dons sagrados, concedei-nos, por este sacramento com que nos alimentais na vida presente, a comunhão convosco na vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«O
testemunho mais autêntico que transmitimos é aquele vivemos».
FRANCISCO
DE ASSIS
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: Is 49, 1-6: Esta
leitura é o ‘Segundo cântico do Servo do Senhor’. Para realizar os seus
desígnios de salvação em relação aos homens, Deus chama o seu Servo. E, embora
possa vir a parecer que a vida do Servo foi inútil, Deus fez dele a luz para
todos os povos da terra. O cântico é posto na boca do próprio Servo, que é
Jesus. É Ele quem fala. Embora servo sofredor, Ele é enviado para levar a
salvação a toda a terra.
Jo 13, 21-33.36-38: Vão-se acumulando os antecedentes imediatos da Paixão. Jesus anuncia a traição de Judas e a negação de Pedro. Depois da rejeição dos meios oficiais, vem agora a traição e a negação dos seus. Estamos já na última Ceia. S. João vai interpretando os acontecimentos de maneira simbólica: atrás do pão, Satanás entra em Judas; já era noite; a morte de Jesus é a sua glorificação; Pedro segui-l’O-à depois; Jesus está cada vez mais abandonado dos homens, ao mesmo tempo que é o seu Salvador.
ORAÇÃO: Senhor,
concede-nos que amemos sempre a Vida.
AGENDA
10.00 horas: Funeral
em Tolosa
14,30 horas: Funeral
no Pardo
18.00 horas:
Eucaristia na Igreja do Espírito Santo – Nisa.
VOZ
DO PASTOR
QUE OS ESPECIALISTAS LHE CALCEM OS
SAPATOS
Ao longo desta semana, de
segunda-feira a sábado, está a decorrer, em Roma, uma inédita reunião
pré-sinodal. Participam trezentos jovens de todo o mundo como representantes de
Conferências Episcopais, de movimentos e instituições, de dentro e de fora da Igreja,
crentes e não-crentes. É mais um passo em ordem à preparação do Sínodo dos
Bispos sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional” que vai ter lugar
em outubro próximo. Lá estão três jovens portugueses: Joana Serôdio, indicada
pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil e em representação da
Conferência Episcopal Portuguesa. Tem 30 anos, um mestrado em Bioquímica, faz
parte da equipa coordenadora dos Convívios Fraternos da Diocese de Coimbra e
também da equipa do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil; Rui Lourenço
Teixeira, nomeado pela Conferência Internacional Católica do Escutismo, a qual
vai representar. Tem 30 anos, é médico e professor universitário, da Diocese de
Setúbal. Colabora como formador de dirigentes nas equipas nacionais do Corpo
Nacional de Escutas e tem representado este movimento na Conferência
Internacional Católica do Escutismo; e Tomás Virtuoso, escolhido pelo
Secretariado Internacional das Equipas de Jovens de Nossa Senhora. Tem 24 anos,
está a completar a tese de mestrado em Economia Política Europeia e vai
representar o movimento a nível internacional. É do Patriarcado de Lisboa e
membro das Equipas de Jovens de Nossa Senhora, onde tem assumido as mais
diversas responsabilidades, tanto a nível local como a nível nacional. Faz
parte da equipa de organização do Faith's Night Out. Todos os participantes
foram também convidados pelo Santo Padre a participarem na Eucaristia do
próximo Domingo de Ramos, Dia Mundial da Juventude.
Aquando da sua Viagem Apostólica ao
Chile, em janeiro passado, encontrando-se com os jovens no Santuário Nacional
de Maipú, um Santuário “que se levanta na encruzilhada das estradas entre o
Norte e o Sul, que une a neve e o oceano, e faz com que o céu e a terra tenham
uma casa”, Francisco, fez referência aos sonhos e às experiências que dali
foram promovidas por Jovens “que souberam viver a aventura da fé”. A fé, disse,
provoca nos jovens “sentimentos de aventura, que convidam a viajar através de
paisagens incríveis, paisagens nada fáceis, nada tranquilas”. E logo
acrescentou: “Exceto aqueles que ainda não desceram do sofá. Descei depressa! …
Vós que sois especialistas, calçai-lhes os sapatos”.
Aqui lhes disse que convocara este
Sínodo e este Encontro pré-sinodal, em Roma, com delegações dos jovens de todo
o mundo, para os ouvir sem filtros: ”tenho medo dos filtros, porque às vezes as
opiniões dos jovens, para chegar a Roma, devem passar através de várias
conexões e estas propostas podem chegar muito filtradas, não pelas companhias
aéreas, mas por aqueles que as transcrevem”. Por isso, “vós sereis
protagonistas: jovens de todo o mundo, jovens católicos e jovens não-católicos;
jovens cristãos e doutras religiões; e jovens que não sabem se acreditam ou
não: todos. Para vos ouvir, para vos escutar diretamente, porque é importante
que vós faleis, que não vos deixeis silenciar. A nós compete ajudar-vos, para
serdes coerentes com o que dizeis”. E tudo isto porque “a Igreja deve ter um
rosto jovem e, nisto, vós deveis ajudar-nos. Mas, é claro, um rosto jovem real,
cheio de vida, não rosto jovem porque trocado, maquilhado com cremes
rejuvenescedores; não, isto não serve, mas jovem porque se deixa interpelar do
fundo do coração“.
Decorrido que foi já este tempo de
preparação para o Sínodo, a Santa Sé estuda, agora, as propostas enviadas pelas
Conferências Episcopais de cada país. São propostas que lhe chegaram através
das Dioceses de todo o mundo e obtidas nas paróquias, nas instituições, nos
movimentos e grupos de reflexão. Estuda estas propostas e também as mais de 221
mil respostas ao questionário que foi disponibilizado na internet, das quais
cerca de 20% são relativas a não-católicos, mantendo-se ativo o sítio dedicado
ao Sínodo dos Bispos, www.synod2018.va,
e uma página na rede social: www.facebook.com/synod2018, bem como se pode
acompanhar pelo Twitter e Instagram.
No Encontro que esta semana decorre
em Roma, Francisco, no início dos trabalhos, partiu do princípio de que os
jovens “têm de ser levados a sério”. Chamou a atenção para uma cultura que,
apesar de “idolatrar a juventude”, “exclui muitos jovens” da possibilidade de
serem “protagonistas”. Nesta extensa assembleia em que está representada uma
“grande variedade de povos, culturas e religiões”, com crentes e não-crentes,
Francisco convidou-os a “falar com coragem” e a “escutar com humildade”,
garantindo a cada um “o direito de ser escutado” e a todos “o direito de
falar”. Saudou a “força” que os jovens têm para “dizer as coisas”, para “rir e
chorar”, enquanto os adultos se habituam, muitas vezes, a encolher os ombros e
a dizer que “o mundo é assim”. Quis acentuar que “demasiadas vezes, se fala dos
jovens sem os interpelar”, se evita o encontro “cara a cara” com eles
preferindo-se discursos abstratos, manifestou-se contrário a quem pensa que é
preciso defender “uma distância de segurança” face aos jovens. Precisou também
que “a juventude não existe, existem jovens, histórias, rostos”. E até
provocando o riso na assembleia, também admitiu que estes, os jovens, nem
sempre são o “prémio Nobel da prudência”. Referindo-se ao nível do desemprego
juvenil e à marginalização dos jovens da vida pública, afirmou que eles são
obrigados a “mendigar ocupações” que não garantem um futuro, o que constitui
“um pecado social”, a sociedade “é responsável por isto”. Não deixou também de
reafirmar que temos “de aprender, na Igreja, novas formas de presença e de
proximidade”, de “ousar caminhos novos”, de, sem medo, “sair para as periferias
existenciais” sem ceder ao “veneno” da “lógica do sempre se fez assim”.
Antonino Dias
Portalegre, 23-03-2018
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