sábado, 3 de março de 2018





PARÓQUIAS DE NISA

Domingo, 04 de março de 2018








III domingo da quaresma





DOMINGO III DA QUARESMA

Roxo – Ofício próprio (Semana III do Saltério).
+ Missa própria, Credo, pf. da Quaresma.


L 1 Ex 20, 1-17 ou Ex 20, 1-3. 7-8. 12-17; Sal 18 (19), 8. 9. 10. 11
L 2 1 Cor 1, 22-25
Ev Jo 2, 13-25


Em vez das leituras acima indicadas, podem tomar-se as do Ano A, se for mais oportuno.

* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 24, 15-16
Os meus olhos estão voltados para o Senhor,
porque Ele livra os meus pés da armadilha.
Olhai para mim, Senhor, e tende compaixão
porque estou só e desamparado.

Ou Ez 36, 23-26
Quando Eu manifestar em vós a minha santidade,
reunir-vos-ei de todos os povos;
derramarei sobre vós água pura,
e ficareis limpos de toda a iniquidade.
Eu vos darei um espírito novo, diz o Senhor.

Não se diz o Glória.


ORAÇÃO
Deus, Pai de misericórdia e fonte de toda a bondade,
que nos fizestes encontrar no jejum,
na oração e no amor fraterno
os remédios do pecado,
olhai benigno para a confissão da nossa humildade,
de modo que, abatidos pela consciência da culpa,
sejamos confortados pela vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


Em vez das leituras a seguir indicadas, podem utilizar-se as do ano A, se for mais oportuno.


LEITURA IForma longa Ex 20, 1-17
«A lei foi dada por Moisés» (Jo 1, 17)


Na continuação das passagens especialmente significativas da história da salvação, lemos hoje a história de Moisés, o condutor do povo de Deus através do deserto, e aquele por meio de quem o Senhor deu a Lei que há de orientar para Si os passos do seu povo. Moisés é, assim, uma figura de Jesus, o verdadeiro Pastor do Povo de Deus, como no Tempo da Páscoa O iremos contemplar.

Leitura do Livro do Êxodo

Naqueles dias, Deus pronunciou todas estas palavras: «Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, dessa casa de escravidão. Não terás outros deuses perante Mim. Não farás para ti qualquer imagem esculpida, nem figura do que existe lá no alto dos céus ou cá em baixo na terra ou nas águas debaixo da terra. Não adorarás outros deuses nem lhes prestarás culto. Eu, o Senhor teu Deus, sou um Deus cioso: castigo a ofensa dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que Me ofendem; mas uso de misericórdia até à milésima geração para com aqueles que Me amam e guardam os meus mandamentos. Não invocarás em vão o nome do Senhor teu Deus, porque o Senhor não deixa sem castigo aquele que invoca o seu nome em vão. Lembrar-te-ás do dia de sábado, para o santificares. Durante seis dias trabalharás e levarás a cabo todas as tuas tarefas. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo nem a tua serva, nem os teus animais domésticos, nem o estrangeiro que vive na tua cidade. Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que eles contêm; mas no sétimo dia descansou. Por isso, o Senhor abençoou e consagrou o dia de sábado. Honra pai e mãe, a fim de prolongares os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te vai dar. Não matarás. Não cometerás adultério. Não furtarás. Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás a casa do teu próximo; não desejarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo nem a sua serva, o seu boi ou o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença».

Palavra do Senhor.


LEITURA I – Forma breve Ex 20, 1-3.7-8.12-17
«A lei foi dada por Moisés» (Jo 1, 17)


Leitura do Livro do Êxodo
 
Naqueles dias, Deus pronunciou todas estas palavras: «Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, dessa casa de escravidão. Não terás outros deuses perante Mim. Não invocarás em vão o nome do Senhor teu Deus, porque o Senhor não deixa sem castigo aquele que invoca o seu nome em vão. Lembrar-te-ás do dia de sábado, para o santificares. Honra pai e mãe, a fim de prolongares os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te vai dar. Não matarás. Não cometerás adultério. Não furtarás. Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás a casa do teu próximo; não desejarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo nem a sua serva, o seu boi ou o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença».
 
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 18 (19), 8.9.10.11 (R. Jo 6, 68 c)
Refrão: Senhor, Vós tendes palavras de vida eterna. Repete-se


A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta a alma;
as ordens do Senhor são firmes,
dão sabedoria aos simples. Refrão

Os preceitos do Senhor são retos
e alegram o coração;
os mandamentos do Senhor são claros
e iluminam os olhos. Refrão

O temor do Senhor é puro
e permanece para sempre;
os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são retos. Refrão

São mais preciosos que o ouro,
o ouro mais fino;
são mais doces que o mel,
o puro mel dos favos. Refrão


LEITURA II 1 Cor 1, 22-25
«Nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os homens,
mas sabedoria de Deus para os que são chamados»


O mistério de Cristo crucificado, embora pareça um escândalo, é, no entanto, a manifestação da sabedoria de Deus, que assim, na aparente fraqueza do Crucificado, revela o poder salvador da sua graça.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios

Irmãos: Os judeus pedem milagres e os gregos procuram a sabedoria. Quanto a nós, pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios; mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é poder e sabedoria de Deus. Pois o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.

Palavra do Senhor.


ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 3, 16
Refrão: Louvor a Vós, Jesus Cristo,
Rei da eterna glória. Repete-se
Deus amou tanto o mundo
que lhe deu o seu Filho Unigénito;
quem acredita n’Ele tem a vida eterna. Refrão


EVANGELHO Jo 2, 13-25
«Destruí este templo e em três dias o levantarei»


O templo arrasado e levantado em três dias é figura da Morte e da Ressurreição de Jesus. É Ele o templo verdadeiro. Destruído pelos homens, que Lhe deram a morte, Deus O levantou, mais glorioso do que antes, ao ressuscitá-l’O de entre os mortos.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. Encontrou no templo os vendedores de bois, de ovelhas e de pombas e os cambistas sentados às bancas. Fez então um chicote de cordas e expulsou-os a todos do templo, com as ovelhas e os bois; deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou-lhes as mesas; e disse aos que vendiam pombas: «Tirai tudo isto daqui; não façais da casa de meu Pai casa de comércio». Os discípulos recordaram-se do que estava escrito: «Devora-me o zelo pela tua casa». Então os judeus tomaram a palavra e perguntaram-Lhe: «Que sinal nos dás de que podes proceder deste modo?». Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo e em três dias o levantarei». Disseram os judeus: «Foram precisos quarenta e seis anos para se construir este templo e Tu vais levantá-lo em três dias?». Jesus, porém, falava do templo do seu corpo. Por isso, quando Ele ressuscitou dos mortos, os discípulos lembraram-se do que tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra de Jesus. Enquanto Jesus permaneceu em Jerusalém pela festa da Páscoa, muitos, ao verem os milagres que fazia, acreditaram no seu nome. Mas Jesus não se fiava deles, porque os conhecia a todos e não precisava de que Lhe dessem informações sobre ninguém: Ele bem sabia o que há no homem.

Palavra da salvação.


Diz-se o Credo.



ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei, Senhor, por este sacrifício,
que, ao pedirmos o perdão dos nossos pecados,
perdoemos também aos nossos irmãos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo.


PREFÁCIO A Samaritana

Quando se lê o Evangelho da Samaritana, diz-se o prefácio seguinte:
 
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por Cristo nosso Senhor.
Quando Ele pediu à samaritana água para beber,
já lhe tinha concedido o dom da fé
e da sua fé teve uma sede tão viva
que acendeu nela o fogo do amor divino.
Por isso, com os Anjos e os Santos,
proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo.

Quando não se lê o Evangelho da Samaritana, diz-se outro prefácio da Quaresma


ANTÍFONA DA COMUNHÃO

Quando se lê o Evangelho da Samaritana: Jo 4, 13-14
Quem beber da água que Eu lhe der, diz o Senhor,
terá em seu coração a fonte da vida eterna.

Quando se lê o outro Evangelho: Salmo 83, 4-5
As aves do céu encontram abrigo e as andorinhas um ninho para os seus filhos, junto dos vossos altares, Senhor dos Exércitos, meu Rei e meu Deus. Felizes os que moram em vossa casa e a toda a hora cantam os vossos louvores.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Recebemos, Senhor nosso Deus,
o penhor da glória eterna
e, vivendo ainda na terra, fomos saciados com o pão do Céu.
Nós Vos pedimos humildemente a graça de manifestar na vida
o que celebramos neste sacramento.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


 «Destruí este templo e em três dias o levantarei».

JESUS




MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURAS: Forma longa Ex 20, 1-17 : Na continuação das passagens especialmente significativas da história da salvação, lemos hoje a história de Moisés, o condutor do povo de Deus através do deserto, e aquele por meio de quem o Senhor deu a Lei que há de orientar para Si os passos do seu povo. Moisés é, assim, uma figura de Jesus, o verdadeiro Pastor do Povo de Deus, como no Tempo da Páscoa O iremos contemplar.
 
 Cor 1, 22-25 :O mistério de Cristo crucificado, embora pareça um escândalo, é, no entanto, a manifestação da sabedoria de Deus, que assim, na aparente fraqueza do Crucificado, revela o poder salvador da sua graça.

Jo 2, 13-25: O templo arrasado e levantado em três dias é figura da Morte e da Ressurreição de Jesus. É Ele o templo verdadeiro. Destruído pelos homens, que Lhe deram a morte, Deus O levantou, mais glorioso do que antes, ao ressuscitá-l’O de entre os mortos.

ORAÇÃO: Senhor, concede-nos que amemos sempre a Vida




AGENDA


09.30 horas: Missa em Amieira do Tejo
10.30 horas: Nisa – Procissão do Calvário para a Matriz seguida de Missa
10.45 horas: Missa em Tolosa
11.00 horas: Missa em Arez
12.00 horas: Missa em Gáfete
12.30 horas: Missa em Monte Claro
16.00 horas: Nisa - Solene procissão dos Passos




Palavra do PASTOR


“MULHERES, RECONCILIAI OS HOMENS COM A VIDA”

D. Antonino Dias, bispo de Portalegre-Castelo Branco

O Dia Internacional da Mulher foi celebrado pela primeira vez em 19 de Março de 1911. As Nações Unidas, em 1977, proclamaram o dia 8 de Março de cada ano como o Dia Internacional da Mulher. Reconhecer a importância e o contributo da mulher na sociedade bem como recordar as suas conquistas e lutas contra os preconceitos raciais, sexuais, políticos, culturais e económicos são alguns dos objetivos que estão na base da celebração deste dia.
Ao falar sobre a dignidade e a vocação da mulher, o Papa São João Paulo II escrevia que a Igreja “rende graças por todas e cada uma das mulheres: pelas mães, pelas irmãs, pelas esposas; pelas mulheres consagradas a Deus na virgindade; pelas mulheres que se dedicam a tantos e tantos seres humanos, que esperam o amor gratuito de outra pessoa; pelas mulheres que cuidam do ser humano na família, que é o sinal fundamental da sociedade humana; pelas mulheres que trabalham profissionalmente, mulheres que, às vezes, carregam uma grande responsabilidade social; pelas mulheres «perfeitas» e pelas mulheres «menos perfeitas» — por todas: tal como saíram do coração de Deus, com toda a beleza e riqueza da sua feminilidade; tal como foram abraçadas pelo seu amor eterno; tal como, juntamente com o homem, são peregrinas sobre a terra, que é, no tempo, a «pátria» dos homens e se transforma, às vezes, num «vale de lágrimas»; tal como assumem, juntamente com o homem, uma comum responsabilidade pela sorte da humanidade, segundo as necessidades quotidianas e segundo os destinos definitivos que a família humana tem no próprio Deus, no seio da inefável Trindade … A Igreja agradece todas as manifestações do «génio» feminino surgidas no curso da história, no meio de todos os povos e Nações; agradece todos os carismas que o Espírito Santo concede às mulheres na história do Povo de Deus, todas as vitórias que deve à fé, à esperança e caridade das mesmas: agradece todos os frutos de santidade feminina (cf. MD31).
Por sua vez, já em 8 de dezembro de 1965, o Papa Paulo VI, na conclusão do Concílio Vaticano II, dirigia a todas as mulheres jovens, esposas, mães, viúvas, mulheres de vida consagrada, mulheres solteiras, a todas as mulheres e de todas as condições sociais, uma vigorosa e confiante Mensagem. Pedia-lhes que, nesta hora “em que a mulher adquire na cidade uma influência, um alcance, um poder jamais conseguidos até aqui”, e em que “a humanidade sofre uma tão profunda transformação”, pedia-lhes que não deixassem de “ajudar a humanidade a não decair”. Presentes no mistério da vida que começa e presentes a consolar no momento da morte, o Papa, tendo na mente o conturbado momento da história e alertando para o facto de a técnica correr “o risco de se tornar desumana”, rogava-lhes veementemente: “Reconciliai os homens com a vida”, “velai, nós vos suplicamos, sobre o futuro da nossa espécie. Tendes que deter a mão do homem que, num momento de loucura, tentasse destruir a civilização humana”. E quase a terminar, dirigindo-se a todas as mulheres de boa vontade, cristãs ou não-crentes, a elas que sabem “tornar a verdade doce, terna, acessível”, afirmava-lhes: “Mulheres que sofreis provações, finalmente, vós que estais de pé junto à cruz, à imagem de Maria, vós que, tantas vezes através da história, tendes dado aos homens a força para lutar até ao fim, de testemunhar até ao martírio, ajudai-os uma vez mais a conservar a audácia dos grandes empreendimentos… a vós compete salvar a paz do mundo”.
Apesar de tantos esforços, as guerras, a fome, as catástrofes e as barbáries, não cessam e a vida humana continua muito mal tratada. Numa sociedade cada vez mais envelhecida e indiferente perante a vida dos outros, o aborto persiste em destruir, sem dó nem piedade, milhares e milhares de pessoas inocentes e indefesas. E como se isso não bastasse, luta-se agora pela prática da eutanásia e do suicídio assistido, tendo como pretexto aliviar o sofrimento do doente. Sabemos todos que, com isso, não se alivia o sofrimento, elimina-se a vida da pessoa que sofre. A vida não é qualquer coisa de uso privado que alguém usa ou deita fora de acordo com o seu estado de espírito ou determinada circunstância. O direito à vida é indisponível e o homicídio não deixa de ser homicídio pelo facto de ser consentido pela vítima. Diante de tantos progressos científicos e técnicos, de tantos saberes e possibilidades, a eutanásia apresenta-se como uma derrota da medicina, é um retrocesso civilizacional, não um avanço como se quer fazer crer. O pressuposto de todos os direitos humanos é a vida que há que agradecer, defender e promover, não destruir. A dignidade e a qualidade de vida do doente deve garantir-se com a plena confiança do doente na sua família e nos profissionais de saúde que o tratam e com os cuidados paliativos, de forma multidisciplinar, onde não falte também a “carinhoterapia”, garantindo ao doente, mesmo que terminal, o alívio do sofrimento físico e psíquico, sentindo-se amado, cuidado e acompanhado. Será angustiante sentir-se inútil ou perceber que é olhado de soslaio, abandonado e com a sensação de que só perturba, só dá trabalho e despesa. Isto, na verdade, poderá dar aso à patologia da tristeza e do desespero do doente que, se não for “medicada” em tempo certo, pode até levar à tentação de desejar pôr fim à vida. Tudo isto, porém, será sintoma de um mal muito mais grave no coração de quem permite ou provoca tal tristeza e desespero: a sua incapacidade de amar! Francisco afirma: “Esta é a estrada. É sempre uma questão de amor, não há outra estrada. O verdadeiro desafio é o de quem ama mais. Quantas pessoas com deficiência e enfermas se reabrem à vida, logo que descobrem que são amadas!”

Antonino Dias
Portalegre, 02-03-2018.




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