PARÓQUIAS
DE NISA
Segunda, 26 de março de 2018
Segunda-feira da Semana Santa
SEGUNDA-FEIRA
da Semana Santa
Roxo – Ofício próprio.
Missa própria, pf. II da Paixão.
L 1 Is 42, 1-7; Sal 26 (27), 1. 2. 3. 13-14
Ev Jo 12, 1-11
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
Missa própria, pf. II da Paixão.
L 1 Is 42, 1-7; Sal 26 (27), 1. 2. 3. 13-14
Ev Jo 12, 1-11
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 34,
1-2; 139, 8
Julgai, Senhor, os meus inimigos, combatei os que me fazem guerra. Tomai o escudo e a armadura e vinde em meu auxílio, Senhor, meu poderoso Salvador.
ORAÇÃO
Olhai, Senhor, para a fragilidade da nossa natureza mortal e fortalecei a esperança dos vossos fiéis pelos méritos do vosso Filho Unigénito, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Is 42, 1-7
«Não gritará, nem fará ouvir a sua voz»
(Primeiro cântico do Servo do Senhor)
Leitura do Livro de Isaías
Julgai, Senhor, os meus inimigos, combatei os que me fazem guerra. Tomai o escudo e a armadura e vinde em meu auxílio, Senhor, meu poderoso Salvador.
ORAÇÃO
Olhai, Senhor, para a fragilidade da nossa natureza mortal e fortalecei a esperança dos vossos fiéis pelos méritos do vosso Filho Unigénito, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Is 42, 1-7
«Não gritará, nem fará ouvir a sua voz»
(Primeiro cântico do Servo do Senhor)
Leitura do Livro de Isaías
«Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações. Não gritará, nem levantará a voz, nem se fará ouvir nas praças; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega: mas proclamará fielmente a justiça. Não desfalecerá nem desistirá, enquanto não estabelecer a justiça na terra, a doutrina que as ilhas longínquas esperam». Assim fala o Senhor Deus, que criou e estendeu os céus, consolidou a terra e o que ela produz, dá vida ao povo que a habita e respiração aos que sobre ela caminham: «Fui Eu, o Senhor, que te chamei segundo a justiça; tomei-te pela mão, formei-te e fiz de ti a aliança do povo e a luz das nações, para abrires os olhos aos cegos, tirares do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 1.2.3.13-14 (R. 1a)
Refrão: O Senhor é a minha luz e a minha salvação. Repete-se
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem hei de temer?
O Senhor é protetor da minha vida:
de quem hei de ter medo? Refrão
Quando os malvados me assaltaram
para devorar a minha carne,
foram eles, meus inimigos e adversários,
que vacilaram e caíram. Refrão
Se um exército me vier cercar,
o meu coração não temerá.
Se contra mim travarem batalha,
mesmo assim terei confiança. Refrão
Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor. Refrão
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO
Refrão: Louvor e glória a Vós, Jesus Cristo, Senhor. Repete-se
Salve, Senhor, nosso Rei;
só Vós tivestes piedade dos nossos erros. Refrão
EVANGELHO Jo 12, 1-11
«Deixa-a em paz:
ela tinha guardado o perfume para o dia da minha sepultura»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde vivia Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Ofereceram-Lhe lá um jantar: Marta andava a servir e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Jesus. Então Maria tomou uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-Lhos com os cabelos; e a casa encheu-se com o perfume do bálsamo. Disse então Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que havia de entregar Jesus: «Porque não se vendeu este perfume por trezentos denários, para dar aos pobres?» Disse isto, não porque se importava com os pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa comum, tirava o que nela se lançava. Jesus respondeu-lhe: «Deixa-a em paz: ela tinha guardado o perfume para o dia da minha sepultura. Pobres, sempre os tereis convosco; mas a Mim, nem sempre Me tereis». Soube então grande número de judeus que Jesus Se encontrava ali e vieram, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Entretanto, os príncipes dos sacerdotes resolveram matar também Lázaro, porque muitos judeus, por causa dele, se afastavam e acreditavam em Jesus.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai benignamente, Senhor, para os sagrados mistérios que celebramos e fazei que seja fonte de vida eterna o sacramento que instituistes para remissão dos nossos pecados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio da Paixão do Senhor II
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 101, 3
Não escondais, Senhor, o vosso rosto no dia da minha aflição. Inclinai para mim o vosso ouvido. No dia em que chamar por Vós, respondei-me sem demora.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Visitai, Senhor, o povo santificado por estes mistérios e defendei-o com paternal bondade, para que conserve sempre, como remédio de salvação eterna, os dons recebidos da vossa misericórdia. Por Nosso Senhor.
«Seremos
bons pregadores quando pomos em prática o que dizemos».
FRANCISCO
DE ASSIS
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: Is 42, 1-7: Esta
leitura é o “Primeiro Cântico do Servo do Senhor”, o primeiro de uma série de
quatro cânticos que serão lidos durante esta semana. Celebram eles os desígnios
de Deus, realizados, primeiro, no seu povo de Israel e, finalmente, e de
maneira definitiva, no Messias, Jesus, o Servo de Deus, o Salvador. Este
primeiro cântico celebra a vocação do Servo de Deus, que é o enlevo do Pai,
sobre quem repousa o Espírito de Deus, e Aquele que o Pai envia para ser a luz
e a salvação dos homens, como logo canta o salmo.
Jo 12, 1-11 :A leitura situa-nos exatamente no dia de hoje, falando à maneira judaica: seis dias antes da Páscoa. O ambiente da casa dos três irmãos, amigos de Jesus, é todo de amizade, mas também de pressentimento da morte. No entanto, tudo respira imensa paz, a paz do Mistério Pascal. O gesto de Maria manifesta o amor pelo Mestre, que dá a vida pelos homens. Ao contrário, a interpretação de Judas é cheia de ódio mal disfarçado.
ORAÇÃO: Senhor,
concede-nos que amemos sempre a Vida.
AGENDA
14,39 horas: Funeral no
Pardo
21,00 horas: Oração de
louvor no Calvário
VOZ
DO PASTOR
QUE OS ESPECIALISTAS LHE CALCEM OS
SAPATOS
Ao longo desta semana, de
segunda-feira a sábado, está a decorrer, em Roma, uma inédita reunião pré-sinodal.
Participam trezentos jovens de todo o mundo como representantes de Conferências
Episcopais, de movimentos e instituições, de dentro e de fora da Igreja,
crentes e não-crentes. É mais um passo em ordem à preparação do Sínodo dos
Bispos sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional” que vai ter lugar
em outubro próximo. Lá estão três jovens portugueses: Joana Serôdio, indicada
pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil e em representação da
Conferência Episcopal Portuguesa. Tem 30 anos, um mestrado em Bioquímica, faz
parte da equipa coordenadora dos Convívios Fraternos da Diocese de Coimbra e
também da equipa do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil; Rui Lourenço
Teixeira, nomeado pela Conferência Internacional Católica do Escutismo, a qual
vai representar. Tem 30 anos, é médico e professor universitário, da Diocese de
Setúbal. Colabora como formador de dirigentes nas equipas nacionais do Corpo
Nacional de Escutas e tem representado este movimento na Conferência
Internacional Católica do Escutismo; e Tomás Virtuoso, escolhido pelo
Secretariado Internacional das Equipas de Jovens de Nossa Senhora. Tem 24 anos,
está a completar a tese de mestrado em Economia Política Europeia e vai
representar o movimento a nível internacional. É do Patriarcado de Lisboa e
membro das Equipas de Jovens de Nossa Senhora, onde tem assumido as mais
diversas responsabilidades, tanto a nível local como a nível nacional. Faz
parte da equipa de organização do Faith's Night Out. Todos os participantes
foram também convidados pelo Santo Padre a participarem na Eucaristia do
próximo Domingo de Ramos, Dia Mundial da Juventude.
Aquando da sua Viagem Apostólica ao
Chile, em janeiro passado, encontrando-se com os jovens no Santuário Nacional
de Maipú, um Santuário “que se levanta na encruzilhada das estradas entre o
Norte e o Sul, que une a neve e o oceano, e faz com que o céu e a terra tenham
uma casa”, Francisco, fez referência aos sonhos e às experiências que dali
foram promovidas por Jovens “que souberam viver a aventura da fé”. A fé, disse,
provoca nos jovens “sentimentos de aventura, que convidam a viajar através de
paisagens incríveis, paisagens nada fáceis, nada tranquilas”. E logo
acrescentou: “Exceto aqueles que ainda não desceram do sofá. Descei depressa! …
Vós que sois especialistas, calçai-lhes os sapatos”.
Aqui lhes disse que convocara este
Sínodo e este Encontro pré-sinodal, em Roma, com delegações dos jovens de todo
o mundo, para os ouvir sem filtros: ”tenho medo dos filtros, porque às vezes as
opiniões dos jovens, para chegar a Roma, devem passar através de várias
conexões e estas propostas podem chegar muito filtradas, não pelas companhias
aéreas, mas por aqueles que as transcrevem”. Por isso, “vós sereis
protagonistas: jovens de todo o mundo, jovens católicos e jovens não-católicos;
jovens cristãos e doutras religiões; e jovens que não sabem se acreditam ou
não: todos. Para vos ouvir, para vos escutar diretamente, porque é importante
que vós faleis, que não vos deixeis silenciar. A nós compete ajudar-vos, para
serdes coerentes com o que dizeis”. E tudo isto porque “a Igreja deve ter um
rosto jovem e, nisto, vós deveis ajudar-nos. Mas, é claro, um rosto jovem real,
cheio de vida, não rosto jovem porque trocado, maquilhado com cremes
rejuvenescedores; não, isto não serve, mas jovem porque se deixa interpelar do
fundo do coração“.
Decorrido que foi já este tempo de
preparação para o Sínodo, a Santa Sé estuda, agora, as propostas enviadas pelas
Conferências Episcopais de cada país. São propostas que lhe chegaram através
das Dioceses de todo o mundo e obtidas nas paróquias, nas instituições, nos
movimentos e grupos de reflexão. Estuda estas propostas e também as mais de 221
mil respostas ao questionário que foi disponibilizado na internet, das quais
cerca de 20% são relativas a não-católicos, mantendo-se ativo o sítio dedicado
ao Sínodo dos Bispos, www.synod2018.va,
e uma página na rede social: www.facebook.com/synod2018, bem como se pode
acompanhar pelo Twitter e Instagram.
No Encontro que esta semana decorre
em Roma, Francisco, no início dos trabalhos, partiu do princípio de que os
jovens “têm de ser levados a sério”. Chamou a atenção para uma cultura que,
apesar de “idolatrar a juventude”, “exclui muitos jovens” da possibilidade de
serem “protagonistas”. Nesta extensa assembleia em que está representada uma
“grande variedade de povos, culturas e religiões”, com crentes e não-crentes,
Francisco convidou-os a “falar com coragem” e a “escutar com humildade”,
garantindo a cada um “o direito de ser escutado” e a todos “o direito de
falar”. Saudou a “força” que os jovens têm para “dizer as coisas”, para “rir e
chorar”, enquanto os adultos se habituam, muitas vezes, a encolher os ombros e
a dizer que “o mundo é assim”. Quis acentuar que “demasiadas vezes, se fala dos
jovens sem os interpelar”, se evita o encontro “cara a cara” com eles
preferindo-se discursos abstratos, manifestou-se contrário a quem pensa que é
preciso defender “uma distância de segurança” face aos jovens. Precisou também
que “a juventude não existe, existem jovens, histórias, rostos”. E até
provocando o riso na assembleia, também admitiu que estes, os jovens, nem
sempre são o “prémio Nobel da prudência”. Referindo-se ao nível do desemprego
juvenil e à marginalização dos jovens da vida pública, afirmou que eles são
obrigados a “mendigar ocupações” que não garantem um futuro, o que constitui
“um pecado social”, a sociedade “é responsável por isto”. Não deixou também de
reafirmar que temos “de aprender, na Igreja, novas formas de presença e de
proximidade”, de “ousar caminhos novos”, de, sem medo, “sair para as periferias
existenciais” sem ceder ao “veneno” da “lógica do sempre se fez assim”.
Antonino Dias
Portalegre, 23-03-2018
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