PARÓQUIAS
DE NISA
Sexta,
09 de março de 2018
SEXTA-FEIRA da
semana III
Roxo
– Ofício da féria.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Os 14, 2-10; Sal 80 (81), 6c-8a. 8bc-9. 10-11ab. 14 e 17
Ev Mc 12, 28b-34
* Pode celebrar-se a memória de S. Francisca Romana, religiosa,
* Na Ordem Beneditina – Pode celebrar-se a memória de S. Francisca Romana.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Os 14, 2-10; Sal 80 (81), 6c-8a. 8bc-9. 10-11ab. 14 e 17
Ev Mc 12, 28b-34
* Pode celebrar-se a memória de S. Francisca Romana, religiosa,
* Na Ordem Beneditina – Pode celebrar-se a memória de S. Francisca Romana.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 85,
8.10
Quem como Vós, Senhor?
Só Vós sois grande e operais maravilhas. Só Vós sois Deus.
ORAÇÃO
Infundi, Senhor, a vossa graça em nossos corações, para que saibamos dominar os desejos terrenos e ser fiéis, com a vossa ajuda, aos mandamentos celestes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Os 14, 2-10
«Não chamaremos ‘nosso Deus’ à obra das nossas mãos»
Leitura da Profecia de Oseias
Quem como Vós, Senhor?
Só Vós sois grande e operais maravilhas. Só Vós sois Deus.
ORAÇÃO
Infundi, Senhor, a vossa graça em nossos corações, para que saibamos dominar os desejos terrenos e ser fiéis, com a vossa ajuda, aos mandamentos celestes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Os 14, 2-10
«Não chamaremos ‘nosso Deus’ à obra das nossas mãos»
Leitura da Profecia de Oseias
Assim fala o Senhor: «Israel, converte-te ao Senhor, teu Deus, porque foram os teus pecados que te fizeram cair. Vinde com palavras de súplica, voltai para o Senhor e dizei-Lhe: “Perdoai todas as nossas faltas e aceitai o dom que Vos oferecemos, a homenagem dos nossos lábios. Não é a Assíria que nos pode salvar; não montaremos mais a cavalo, nem chamaremos ‘Nosso Deus’ à obra das nossas mãos, porque só em Vós o órfão encontra piedade”. Curarei a sua infidelidade, amá-los-ei generosamente, pois a minha ira afastou-se deles. Serei como orvalho para Israel, que florirá como o lírio e lançará raízes como o cedro do Líbano. Os seus ramos estender-se-ão ao longe, a sua opulência será como a da oliveira e a sua fragrância como a do Líbano. Voltarão a sentar-se à minha sombra, farão reviver o trigo; florescerão como a vinha, criarão fama como o vinho do Líbano. Que terá ainda Efraim de comum com os ídolos? Sou Eu que o atendo e olho por ele. Sou como o cipreste verdejante: graças a Mim darás muito fruto». Quem for sábio entenderá estas palavras, quem for inteligente poderá entendê-las. Porque são retos os caminhos do Senhor: por eles caminham os justos e neles tropeçam os pecadores.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sal. 80(81), 6c-8a.8bc-9.10-11ab.14.17 (cf. 11.9)
Refrão: Eu sou o Senhor, teu Deus:
Escuta a minha voz. Repete-se
Oiço uma língua desconhecida:
«Aliviei os teus ombros do fardo,
soltei as tuas mãos dos cestos;
gritaste na angústia e Eu te libertei. Refrão
Do meio do trovão te respondi;
pus-te à prova junto das águas de Meriba.
Escuta, meu povo, a minha advertência,
assim, Israel, Me prestes ouvidos: Refrão
Não terás contigo um deus alheio,
nem adorarás divindades estranhas.
Eu, o Senhor, sou o teu Deus,
que te fiz sair da terra do Egipto. Refrão
Ah! se o meu povo Me escutasse,
se Israel seguisse os meus caminhos,
alimentaria o meu povo com a flor da farinha
e saciá-lo-ia com o mel dos rochedos». Refrão
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Mt 4, 17
Refrão: Grandes e admiráveis são as vossas obras, Senhor. Repete-se
Arrependei-vos, diz o Senhor;
está próximo o reino dos Céus. Refrão
EVANGELHO Mc 12, 28b-34
«O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor:
amarás o Senhor, teu Deus»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?» Jesus respondeu-lhe: «O primeiro é este: ‘Escuta, Israel: O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor: Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças’. O segundo é este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Não há nenhum mandamento maior que estes». Disse-Lhe o escriba: «Muito bem, Mestre! Tens razão quando dizes: Deus é único e não há outro além d’Ele. Amá-l’O com todo o coração, com toda a inteligência e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios». Ao ver que o escriba dera uma resposta inteligente, Jesus disse-lhe: «Não estás longe do reino de Deus». E ninguém mais se atrevia a interrogá-l’O.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai com bondade, Senhor, para os dons que Vos consagramos, para que Vos sejam agradáveis e se tornem para nós fonte de salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio da Quaresma
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mc 12, 33
Amar a Deus de todo o coração
e ao próximo como a nós mesmos
vale mais que todos os sacrifícios.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Santificai, Senhor, com o poder da vossa graça as nossas almas e os nossos corpos, para possuirmos um dia em plenitude o que começamos a receber neste sacramento. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Os
santos não nascem santos. Chegaram à santidade depois de uma vida de profunda
auto-entrega».
MARIA MICAELA DO
SANTÍSSIMO SACRAMENTO
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: Os 14, 2-10: A
liturgia de hoje quer reconduzir-nos ao essencial da nossa fé: Deus. É Ele
próprio quem nos convida a voltarmos para Si. A Quaresma é tempo de regresso a
Deus. Reencontrá-l’O é reencontrar o paraíso, que o profeta descreve com as
conhecidas imagens de uma terra fértil e feliz, deixando para trás os deuses
que nossas mãos tinham fabricado.
Mc
12, 28b-34: O mandamento fundamental de toda a lei
era, já no Antigo Testamento, reconhecer a Deus como o único Senhor e amá-l’O
como tal. Foi assim a resposta do escriba, e Jesus confirmou que estava certa a
resposta. É, de facto, essa a porta de entrada no reino de Deus: reconhecê-l’O
e amá-l’O. Caminhar para a Páscoa supõe a descoberta contínua deste primeiro
mandamento, a redescoberta de Deus nos caminhos da nossa vida, que a Ele
finalmente nos conduzem.
ORAÇÃO: Senhor, concede-nos que amemos sempre a
Vida
AGENDA
11.00 horas: Funeral no
Mártir e Santo
17.20 horas: Via Sacra
na Igreja do Espírito Santo
18.00 horas: Missa em
Nisa – Espírito Santo
Palavra do PASTOR
“MULHERES, RECONCILIAI OS HOMENS
COM A VIDA”
D. Antonino Dias, bispo de
Portalegre-Castelo Branco
O
Dia Internacional da Mulher foi celebrado pela primeira vez em 19 de Março de
1911. As Nações Unidas, em 1977, proclamaram o dia 8 de Março de cada ano como
o Dia Internacional da Mulher. Reconhecer a importância e o contributo da
mulher na sociedade bem como recordar as suas conquistas e lutas contra os
preconceitos raciais, sexuais, políticos, culturais e económicos são alguns dos
objetivos que estão na base da celebração deste dia.
Ao
falar sobre a dignidade e a vocação da mulher, o Papa São João Paulo II
escrevia que a Igreja “rende graças por todas e cada uma das mulheres: pelas
mães, pelas irmãs, pelas esposas; pelas mulheres consagradas a Deus na
virgindade; pelas mulheres que se dedicam a tantos e tantos seres humanos, que
esperam o amor gratuito de outra pessoa; pelas mulheres que cuidam do ser
humano na família, que é o sinal fundamental da sociedade humana; pelas
mulheres que trabalham profissionalmente, mulheres que, às vezes, carregam uma
grande responsabilidade social; pelas mulheres «perfeitas» e pelas mulheres
«menos perfeitas» — por todas: tal como saíram do coração de Deus, com toda a
beleza e riqueza da sua feminilidade; tal como foram abraçadas pelo seu amor
eterno; tal como, juntamente com o homem, são peregrinas sobre a terra, que é,
no tempo, a «pátria» dos homens e se transforma, às vezes, num «vale de
lágrimas»; tal como assumem, juntamente com o homem, uma comum responsabilidade
pela sorte da humanidade, segundo as necessidades quotidianas e segundo os
destinos definitivos que a família humana tem no próprio Deus, no seio da
inefável Trindade … A Igreja agradece todas as manifestações do «génio»
feminino surgidas no curso da história, no meio de todos os povos e Nações;
agradece todos os carismas que o Espírito Santo concede às mulheres na história
do Povo de Deus, todas as vitórias que deve à fé, à esperança e caridade das
mesmas: agradece todos os frutos de santidade feminina (cf. MD31).
Por
sua vez, já em 8 de dezembro de 1965, o Papa Paulo VI, na conclusão do Concílio
Vaticano II, dirigia a todas as mulheres jovens, esposas, mães, viúvas,
mulheres de vida consagrada, mulheres solteiras, a todas as mulheres e de todas
as condições sociais, uma vigorosa e confiante Mensagem. Pedia-lhes que, nesta
hora “em que a mulher adquire na cidade uma influência, um alcance, um poder
jamais conseguidos até aqui”, e em que “a humanidade sofre uma tão profunda
transformação”, pedia-lhes que não deixassem de “ajudar a humanidade a não
decair”. Presentes no mistério da vida que começa e presentes a consolar no
momento da morte, o Papa, tendo na mente o conturbado momento da história e
alertando para o facto de a técnica correr “o risco de se tornar desumana”,
rogava-lhes veementemente: “Reconciliai os homens com a vida”, “velai, nós vos
suplicamos, sobre o futuro da nossa espécie. Tendes que deter a mão do homem
que, num momento de loucura, tentasse destruir a civilização humana”. E quase a
terminar, dirigindo-se a todas as mulheres de boa vontade, cristãs ou
não-crentes, a elas que sabem “tornar a verdade doce, terna, acessível”,
afirmava-lhes: “Mulheres que sofreis provações, finalmente, vós que estais de
pé junto à cruz, à imagem de Maria, vós que, tantas vezes através da história,
tendes dado aos homens a força para lutar até ao fim, de testemunhar até ao
martírio, ajudai-os uma vez mais a conservar a audácia dos grandes
empreendimentos… a vós compete salvar a paz do mundo”.
Apesar
de tantos esforços, as guerras, a fome, as catástrofes e as barbáries, não
cessam e a vida humana continua muito mal tratada. Numa sociedade cada vez mais
envelhecida e indiferente perante a vida dos outros, o aborto persiste em
destruir, sem dó nem piedade, milhares e milhares de pessoas inocentes e
indefesas. E como se isso não bastasse, luta-se agora pela prática da eutanásia
e do suicídio assistido, tendo como pretexto aliviar o sofrimento do doente.
Sabemos todos que, com isso, não se alivia o sofrimento, elimina-se a vida da
pessoa que sofre. A vida não é qualquer coisa de uso privado que alguém usa ou
deita fora de acordo com o seu estado de espírito ou determinada circunstância.
O direito à vida é indisponível e o homicídio não deixa de ser homicídio pelo
facto de ser consentido pela vítima. Diante de tantos progressos científicos e
técnicos, de tantos saberes e possibilidades, a eutanásia apresenta-se como uma
derrota da medicina, é um retrocesso civilizacional, não um avanço como se quer
fazer crer. O pressuposto de todos os direitos humanos é a vida que há que
agradecer, defender e promover, não destruir. A dignidade e a qualidade de vida
do doente deve garantir-se com a plena confiança do doente na sua família e nos
profissionais de saúde que o tratam e com os cuidados paliativos, de forma
multidisciplinar, onde não falte também a “carinhoterapia”, garantindo ao doente,
mesmo que terminal, o alívio do sofrimento físico e psíquico, sentindo-se
amado, cuidado e acompanhado. Será angustiante sentir-se inútil ou perceber que
é olhado de soslaio, abandonado e com a sensação de que só perturba, só dá
trabalho e despesa. Isto, na verdade, poderá dar aso à patologia da tristeza e
do desespero do doente que, se não for “medicada” em tempo certo, pode até
levar à tentação de desejar pôr fim à vida. Tudo isto, porém, será sintoma de
um mal muito mais grave no coração de quem permite ou provoca tal tristeza e
desespero: a sua incapacidade de amar! Francisco afirma: “Esta é a estrada. É
sempre uma questão de amor, não há outra estrada. O verdadeiro desafio é o de
quem ama mais. Quantas pessoas com deficiência e enfermas se reabrem à vida,
logo que descobrem que são amadas!”
Antonino
Dias
Portalegre,
02-03-2018.
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