PARÓQUIAS
DE NISA
Quinta-feira,
08 de março de 2018
Quinta da III semana da quaresma
QUINTA-FEIRA
da semana III
Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Jer 7, 23-28; Sal 94 (95), 1-2. 6-7. 8-9
Ev Lc 11, 14-23
* Pode celebrar-se a memória de S. João de Deus, religioso, como se indica na p. 33, n. 8.
* Na Arquidiocese de Évora – S. João de Deus, religioso – FESTA
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – S. João de Deus, religioso, Fundador da Ordem Hospitaleira – SOLENIDADE
* Na Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus – S. João de Deus, religioso, Padroeiro secundário da Congregação – FESTA
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Jer 7, 23-28; Sal 94 (95), 1-2. 6-7. 8-9
Ev Lc 11, 14-23
* Pode celebrar-se a memória de S. João de Deus, religioso, como se indica na p. 33, n. 8.
* Na Arquidiocese de Évora – S. João de Deus, religioso – FESTA
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – S. João de Deus, religioso, Fundador da Ordem Hospitaleira – SOLENIDADE
* Na Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus – S. João de Deus, religioso, Padroeiro secundário da Congregação – FESTA
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA
Eu sou a salvação do meu povo, diz o Senhor.
Quando chamar por Mim nas suas tribulações,
Eu o atenderei e serei o seu Deus para sempre.
ORAÇÃO
Humildemente Vos pedimos, Senhor: à medida que se aproxima o dia da nossa redenção, fazei que nos preparemos com maior generosidade para a celebração do mistério pascal. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Jer 7, 23-28
«Esta é a nação que não ouviu a voz do Senhor seu Deus»
Leitura do Livro de Jeremias
Eu sou a salvação do meu povo, diz o Senhor.
Quando chamar por Mim nas suas tribulações,
Eu o atenderei e serei o seu Deus para sempre.
ORAÇÃO
Humildemente Vos pedimos, Senhor: à medida que se aproxima o dia da nossa redenção, fazei que nos preparemos com maior generosidade para a celebração do mistério pascal. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Jer 7, 23-28
«Esta é a nação que não ouviu a voz do Senhor seu Deus»
Leitura do Livro de Jeremias
Assim fala o Senhor: «Foi isto que ordenei ao meu povo: ‘Escutai a minha voz, e Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo. Segui sempre o caminho que vou indicar-vos e sereis felizes’. Mas eles não ouviram nem prestaram atenção: seguiram as más inclinações do seu coração obstinado, voltaram-Me as costas, em vez de caminharem para Mim. Desde o dia em que os seus pais saíram da terra do Egipto até hoje, enviei-lhes todos os profetas, meus servos, dia após dia, incansavelmente. Mas eles não Me ouviram nem Me prestaram atenção: endureceram a sua cerviz, fizeram pior que seus pais. Se lhes disseres tudo isto, não te escutarão; se chamares por eles, não te responderão. Por isso lhes dirás: Esta é a nação que não ouviu a voz do Senhor seu Deus e não quis aceitar os seus ensinamentos. Perdeu-se a fidelidade, foi eliminada da sua boca».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 94 (95), 1-2.6-7.8-9 (R. cf. 8)
Refrão: Se hoje ouvirdes a voz do Senhor,
não fecheis os vossos corações. Repete-se
Vinde, exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos a Deus, nosso salvador.
Vamos à sua presença e dêmos graças,
ao som de cânticos aclamemos o Senhor. Refrão
Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
Pois Ele é o nosso Deus
e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho. Refrão
Quem dera ouvísseis hoje a sua voz:
«Não endureçais os vossos corações,
como em Meriba, como no dia de Massa no deserto,
onde vossos pais Me tentaram e provocaram,
apesar de terem visto as minhas obras. Refrão
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Joel 2, 12-13
Refrão: Louvor a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória. Repete-se
Convertei-vos a Mim de todo o coração,
diz o Senhor;
porque sou benigno e misericordioso. Refrão
EVANGELHO Lc 11, 14-23
«Quem não está comigo está contra Mim»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus estava a expulsar um demónio que era mudo. Logo que o demónio saiu, o mudo falou e a multidão ficou admirada. Mas alguns dos presentes disseram: «É por Belzebu, príncipe dos demónios, que Ele expulsa os demónios». Outros, para O experimentarem, pediam-Lhe um sinal do céu. Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse: «Todo o reino dividido contra si mesmo, acaba em ruínas e cairá casa sobre casa. Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios. Ora, se Eu expulso os demónios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em segurança. Mas se aparece um mais forte do que ele e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos. Quem não está comigo está contra Mim e quem não junta comigo dispersa».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Purificai, Senhor, o vosso povo de todo o contágio do mal, para que os nossos dons Vos sejam agradáveis; e não nos deixeis fascinar pelas falsas alegrias, mas conduzi-nos ao prémio da glória prometida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio da Quaresma
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 118, 4-5
Promulgastes, Senhor, os vossos preceitos
para se cumprirem fielmente.
Fazei que os meus passos sejam firmes
na observância dos vossos mandamentos.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Sustentai, Senhor, com o auxílio da vossa graça aqueles que alimentais nos sagrados mistérios, para que os frutos de salvação que recebemos neste sacramento se manifestem em toda a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Olhou
para a humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada
todas as gerações».
MARIA, MÃE DE JESUS
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: Jer 7, 23-28: A
Quaresma é tempo de conversão ao Senhor; por isso mesmo é tempo de exame de
consciência, de revisão de vida à luz da palavra de Deus. Não admira, por isso,
que esta palavra nos acuse, nos desmascare, nos queira tocar no mais fundo do
coração. Ontem foi-nos dito que a palavra de Deus é a nossa lei; hoje somos
acusados de a não termos escutado. Mas esta acusação quer levar-nos à conversão
para encontrarmos a alegria do perdão.
Lc
11, 14-23: Na Vigília Pascal somos chamados a
renovar os nossos compromissos baptismais. Trata-se de optarmos por Cristo,
nosso Senhor, de proclamarmos, uma vez mais, que somos d’Ele, porque quem não é
por Ele está contra Ele. A celebração da Páscoa é, em certo modo, o ponto
culminante de uma grande conversão.
ORAÇÃO: Senhor, concede-nos que amemos sempre a
Vida
AGENDA
16.00 horas: Missa na
Santa Casa da Misericórdia Nisa
17.20 horas: Via Sacra
na Igreja do Espírito Santo
18.00 horas: Missa em
Nisa – Espírito Santo
21.00 horas: Adoração ao
Santíssimo na Igreja de Nisa. Orienta: ‘Cursos de Cristandade’
Palavra do PASTOR
“MULHERES, RECONCILIAI OS HOMENS
COM A VIDA”
D. Antonino Dias, bispo de
Portalegre-Castelo Branco
O
Dia Internacional da Mulher foi celebrado pela primeira vez em 19 de Março de 1911.
As Nações Unidas, em 1977, proclamaram o dia 8 de Março de cada ano como o Dia
Internacional da Mulher. Reconhecer a importância e o contributo da mulher na
sociedade bem como recordar as suas conquistas e lutas contra os preconceitos
raciais, sexuais, políticos, culturais e económicos são alguns dos objetivos
que estão na base da celebração deste dia.
Ao
falar sobre a dignidade e a vocação da mulher, o Papa São João Paulo II
escrevia que a Igreja “rende graças por todas e cada uma das mulheres: pelas
mães, pelas irmãs, pelas esposas; pelas mulheres consagradas a Deus na
virgindade; pelas mulheres que se dedicam a tantos e tantos seres humanos, que
esperam o amor gratuito de outra pessoa; pelas mulheres que cuidam do ser
humano na família, que é o sinal fundamental da sociedade humana; pelas
mulheres que trabalham profissionalmente, mulheres que, às vezes, carregam uma
grande responsabilidade social; pelas mulheres «perfeitas» e pelas mulheres
«menos perfeitas» — por todas: tal como saíram do coração de Deus, com toda a
beleza e riqueza da sua feminilidade; tal como foram abraçadas pelo seu amor
eterno; tal como, juntamente com o homem, são peregrinas sobre a terra, que é,
no tempo, a «pátria» dos homens e se transforma, às vezes, num «vale de lágrimas»;
tal como assumem, juntamente com o homem, uma comum responsabilidade pela sorte
da humanidade, segundo as necessidades quotidianas e segundo os destinos
definitivos que a família humana tem no próprio Deus, no seio da inefável
Trindade … A Igreja agradece todas as manifestações do «génio» feminino
surgidas no curso da história, no meio de todos os povos e Nações; agradece
todos os carismas que o Espírito Santo concede às mulheres na história do Povo
de Deus, todas as vitórias que deve à fé, à esperança e caridade das mesmas:
agradece todos os frutos de santidade feminina (cf. MD31).
Por
sua vez, já em 8 de dezembro de 1965, o Papa Paulo VI, na conclusão do Concílio
Vaticano II, dirigia a todas as mulheres jovens, esposas, mães, viúvas,
mulheres de vida consagrada, mulheres solteiras, a todas as mulheres e de todas
as condições sociais, uma vigorosa e confiante Mensagem. Pedia-lhes que, nesta
hora “em que a mulher adquire na cidade uma influência, um alcance, um poder
jamais conseguidos até aqui”, e em que “a humanidade sofre uma tão profunda
transformação”, pedia-lhes que não deixassem de “ajudar a humanidade a não
decair”. Presentes no mistério da vida que começa e presentes a consolar no
momento da morte, o Papa, tendo na mente o conturbado momento da história e
alertando para o facto de a técnica correr “o risco de se tornar desumana”,
rogava-lhes veementemente: “Reconciliai os homens com a vida”, “velai, nós vos
suplicamos, sobre o futuro da nossa espécie. Tendes que deter a mão do homem
que, num momento de loucura, tentasse destruir a civilização humana”. E quase a
terminar, dirigindo-se a todas as mulheres de boa vontade, cristãs ou
não-crentes, a elas que sabem “tornar a verdade doce, terna, acessível”,
afirmava-lhes: “Mulheres que sofreis provações, finalmente, vós que estais de
pé junto à cruz, à imagem de Maria, vós que, tantas vezes através da história,
tendes dado aos homens a força para lutar até ao fim, de testemunhar até ao
martírio, ajudai-os uma vez mais a conservar a audácia dos grandes empreendimentos…
a vós compete salvar a paz do mundo”.
Apesar
de tantos esforços, as guerras, a fome, as catástrofes e as barbáries, não
cessam e a vida humana continua muito mal tratada. Numa sociedade cada vez mais
envelhecida e indiferente perante a vida dos outros, o aborto persiste em
destruir, sem dó nem piedade, milhares e milhares de pessoas inocentes e
indefesas. E como se isso não bastasse, luta-se agora pela prática da eutanásia
e do suicídio assistido, tendo como pretexto aliviar o sofrimento do doente.
Sabemos todos que, com isso, não se alivia o sofrimento, elimina-se a vida da
pessoa que sofre. A vida não é qualquer coisa de uso privado que alguém usa ou
deita fora de acordo com o seu estado de espírito ou determinada circunstância.
O direito à vida é indisponível e o homicídio não deixa de ser homicídio pelo
facto de ser consentido pela vítima. Diante de tantos progressos científicos e
técnicos, de tantos saberes e possibilidades, a eutanásia apresenta-se como uma
derrota da medicina, é um retrocesso civilizacional, não um avanço como se quer
fazer crer. O pressuposto de todos os direitos humanos é a vida que há que
agradecer, defender e promover, não destruir. A dignidade e a qualidade de vida
do doente deve garantir-se com a plena confiança do doente na sua família e nos
profissionais de saúde que o tratam e com os cuidados paliativos, de forma
multidisciplinar, onde não falte também a “carinhoterapia”, garantindo ao
doente, mesmo que terminal, o alívio do sofrimento físico e psíquico, sentindo-se
amado, cuidado e acompanhado. Será angustiante sentir-se inútil ou perceber que
é olhado de soslaio, abandonado e com a sensação de que só perturba, só dá
trabalho e despesa. Isto, na verdade, poderá dar aso à patologia da tristeza e
do desespero do doente que, se não for “medicada” em tempo certo, pode até
levar à tentação de desejar pôr fim à vida. Tudo isto, porém, será sintoma de
um mal muito mais grave no coração de quem permite ou provoca tal tristeza e
desespero: a sua incapacidade de amar! Francisco afirma: “Esta é a estrada. É
sempre uma questão de amor, não há outra estrada. O verdadeiro desafio é o de
quem ama mais. Quantas pessoas com deficiência e enfermas se reabrem à vida,
logo que descobrem que são amadas!”
Antonino
Dias
Portalegre,
02-03-2018.
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