PARÓQUIAS
DE NISA
Quarta-feira,
07 de março de 2018
Quarta da III semana da quaresma
QUARTA-FEIRA
da semana III
Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Deut 4, 1. 5-9; Sal 147, 12-13. 15-16. 19-20
Ev Mt 5, 17-19
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Deut 4, 1. 5-9; Sal 147, 12-13. 15-16. 19-20
Ev Mt 5, 17-19
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 118,
133
Firmai os meus passos segundo a vossa promessa
e livrai-me de toda a iniquidade.
ORAÇÃO
Concedei-nos, Senhor, que, instruídos pela observância quaresmal e alimentados pela vossa palavra, nos consagremos totalmente a Vós e perseveremos unidos na oração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Deut 4, 1.5-9
«Observai e ponde em prática os preceitos do Senhor»
Leitura do Livro do Deuteronómio
Firmai os meus passos segundo a vossa promessa
e livrai-me de toda a iniquidade.
ORAÇÃO
Concedei-nos, Senhor, que, instruídos pela observância quaresmal e alimentados pela vossa palavra, nos consagremos totalmente a Vós e perseveremos unidos na oração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Deut 4, 1.5-9
«Observai e ponde em prática os preceitos do Senhor»
Leitura do Livro do Deuteronómio
Moisés falou ao povo, dizendo: «Agora, Israel, escuta os preceitos que vos dou a conhecer e põe-nos em prática, para que vivais e entreis na posse da terra que vos dá o Senhor, Deus dos vossos pais. Ensinei-vos estas leis e preceitos, conforme o Senhor, meu Deus, me ordenara, a fim de os praticardes na terra de que ides tomar posse. Observai-os e ponde-os em prática, porque eles serão a vossa sabedoria e a vossa prudência aos olhos dos povos, que, ao ouvirem falar de todas estas leis, dirão: ‘Que povo tão sábio e prudente é esta grande nação!’. Qual é, na verdade, a grande nação que tem a divindade tão perto de si como está perto de nós o Senhor, nosso Deus, sempre que O invocamos? E qual é a grande nação que tem mandamentos e decretos tão justos como esta lei que hoje vos apresento? Mas tende cuidado; prestai atenção para não esquecer tudo quanto viram os vossos olhos, nem o deixeis fugir do pensamento em nenhum dia da vossa vida. Ensinai-o aos vossos filhos e aos filhos dos vossos filhos».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 147, 12-13.15-16.19-20 (R. 12a)
Refrão: Jerusalém, louva o teu Senhor Repete-se
Glorifica, Jerusalém, o Senhor,
louva, Sião, o teu Deus.
Ele reforçou as tuas portas
e abençoou os teus filhos. Refrão
Envia à terra a sua palavra,
corre veloz a sua mensagem.
Faz cair a neve como a lã,
espalha a geada como cinza. Refrão
Revelou a sua palavra a Jacob,
suas leis e preceitos a Israel.
Não fez assim com nenhum outro povo,
a nenhum outro manifestou os seus juízos. Refrão
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO cf. Jo 6, 63c.68c
Refrão: Glória a Vós, Senhor, Filho do Deus vivo. Repete-se
As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida:
Vós tendes palavras de vida eterna Refrão
EVANGELHO Mt 5, 17-19
«Será grande quem praticar e ensinar os mandamentos»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas completar. Em verdade vos digo: Antes que passem o céu e a terra, não passará da Lei a mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra. Portanto, se alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais pequenos que sejam, e ensinar assim aos homens, será o menor no reino dos Céus. Mas aquele que os praticar e ensinar será grande no reino dos Céus».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, com estas ofertas as orações dos vossos fiéis e defendei de todos os perigos o povo que celebra estes santos mistérios. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio da Quaresma
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 15, 11
O Senhor me ensinará o caminho da vida,
a seu lado viverei na plenitude da alegria.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Santificai-nos, Senhor, com o alimento recebido nesta mesa celeste, para que, livres de todos os erros, sejamos dignos das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Quando
passares junto de uma imagem de Nossa Senhora diz: “bom dia, Maria. Dá, de
minha parte, umprimentos a Jesus, teu Filho”».
JOSÉ MARIA ESCRIVÁ
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: Deut 4, 1.5-9: Depois
de nos terem sido apresentados, nos dias anteriores, o tema do Batismo e o da
penitência, apresenta-se hoje o tema dos mandamentos: filhos de Deus, havemos
de viver nos caminhos de Deus que a sua própria palavra nos indica. É essa
palavra que fará do povo de Deus ‘o povo tão sabedor e tão inteligente’, como
não há outro, porque é a palavra de Deus o seu mestre e o seu guia
Mt
5, 17-19: Toda a palavra de Deus é lei para a nossa vida e luz
para os nossos caminhos, mas é na palavra de Jesus, o Filho de Deus, Ele
próprio a Palavra feita homem, que essa lei e essa luz se tornam mais claras e
mais luminosas. Ele é a última Palavra. Neste tempo da Quaresma, o primeiro
alimento que nos é proposto é precisamente a Palavra de Deus, porque, como o
lembra logo no Primeiro Domingo a leitura do Evangelho, ‘nem só de pão vive o
homem’, o que outro Evangelista completa, dizendo: ‘Mas de toda a palavra que
sai da boca de Deus’.
ORAÇÃO: Senhor, concede-nos que amemos sempre a
Vida
AGENDA
17.00 horas: Missa e confissões
em Gáfete
18.00 horas:
Confissões e Missa em Tolosa
18.00 horas: Missa em
Nisa – Espírito Santo
19.00 horas encontro dos MECDAP
19.00 horas encontro dos MECDAP
21.00 horas: Encontro do Movimento da Mensagem de Fátima
Palavra do PASTOR
“MULHERES, RECONCILIAI
OS HOMENS COM A VIDA”
D. Antonino Dias, bispo de
Portalegre-Castelo Branco
O
Dia Internacional da Mulher foi celebrado pela primeira vez em 19 de Março de
1911. As Nações Unidas, em 1977, proclamaram o dia 8 de Março de cada ano como
o Dia Internacional da Mulher. Reconhecer a importância e o contributo da
mulher na sociedade bem como recordar as suas conquistas e lutas contra os
preconceitos raciais, sexuais, políticos, culturais e económicos são alguns dos
objetivos que estão na base da celebração deste dia.
Ao
falar sobre a dignidade e a vocação da mulher, o Papa São João Paulo II
escrevia que a Igreja “rende graças por todas e cada uma das mulheres: pelas
mães, pelas irmãs, pelas esposas; pelas mulheres consagradas a Deus na
virgindade; pelas mulheres que se dedicam a tantos e tantos seres humanos, que
esperam o amor gratuito de outra pessoa; pelas mulheres que cuidam do ser
humano na família, que é o sinal fundamental da sociedade humana; pelas
mulheres que trabalham profissionalmente, mulheres que, às vezes, carregam uma
grande responsabilidade social; pelas mulheres «perfeitas» e pelas mulheres
«menos perfeitas» — por todas: tal como saíram do coração de Deus, com toda a
beleza e riqueza da sua feminilidade; tal como foram abraçadas pelo seu amor
eterno; tal como, juntamente com o homem, são peregrinas sobre a terra, que é,
no tempo, a «pátria» dos homens e se transforma, às vezes, num «vale de
lágrimas»; tal como assumem, juntamente com o homem, uma comum responsabilidade
pela sorte da humanidade, segundo as necessidades quotidianas e segundo os
destinos definitivos que a família humana tem no próprio Deus, no seio da
inefável Trindade … A Igreja agradece todas as manifestações do «génio»
feminino surgidas no curso da história, no meio de todos os povos e Nações;
agradece todos os carismas que o Espírito Santo concede às mulheres na história
do Povo de Deus, todas as vitórias que deve à fé, à esperança e caridade das
mesmas: agradece todos os frutos de santidade feminina (cf. MD31).
Por
sua vez, já em 8 de dezembro de 1965, o Papa Paulo VI, na conclusão do Concílio
Vaticano II, dirigia a todas as mulheres jovens, esposas, mães, viúvas,
mulheres de vida consagrada, mulheres solteiras, a todas as mulheres e de todas
as condições sociais, uma vigorosa e confiante Mensagem. Pedia-lhes que, nesta
hora “em que a mulher adquire na cidade uma influência, um alcance, um poder
jamais conseguidos até aqui”, e em que “a humanidade sofre uma tão profunda
transformação”, pedia-lhes que não deixassem de “ajudar a humanidade a não
decair”. Presentes no mistério da vida que começa e presentes a consolar no
momento da morte, o Papa, tendo na mente o conturbado momento da história e
alertando para o facto de a técnica correr “o risco de se tornar desumana”,
rogava-lhes veementemente: “Reconciliai os homens com a vida”, “velai, nós vos
suplicamos, sobre o futuro da nossa espécie. Tendes que deter a mão do homem
que, num momento de loucura, tentasse destruir a civilização humana”. E quase a
terminar, dirigindo-se a todas as mulheres de boa vontade, cristãs ou
não-crentes, a elas que sabem “tornar a verdade doce, terna, acessível”, afirmava-lhes:
“Mulheres que sofreis provações, finalmente, vós que estais de pé junto à cruz,
à imagem de Maria, vós que, tantas vezes através da história, tendes dado aos
homens a força para lutar até ao fim, de testemunhar até ao martírio, ajudai-os
uma vez mais a conservar a audácia dos grandes empreendimentos… a vós compete
salvar a paz do mundo”.
Apesar
de tantos esforços, as guerras, a fome, as catástrofes e as barbáries, não
cessam e a vida humana continua muito mal tratada. Numa sociedade cada vez mais
envelhecida e indiferente perante a vida dos outros, o aborto persiste em
destruir, sem dó nem piedade, milhares e milhares de pessoas inocentes e
indefesas. E como se isso não bastasse, luta-se agora pela prática da eutanásia
e do suicídio assistido, tendo como pretexto aliviar o sofrimento do doente.
Sabemos todos que, com isso, não se alivia o sofrimento, elimina-se a vida da
pessoa que sofre. A vida não é qualquer coisa de uso privado que alguém usa ou
deita fora de acordo com o seu estado de espírito ou determinada circunstância.
O direito à vida é indisponível e o homicídio não deixa de ser homicídio pelo
facto de ser consentido pela vítima. Diante de tantos progressos científicos e
técnicos, de tantos saberes e possibilidades, a eutanásia apresenta-se como uma
derrota da medicina, é um retrocesso civilizacional, não um avanço como se quer
fazer crer. O pressuposto de todos os direitos humanos é a vida que há que
agradecer, defender e promover, não destruir. A dignidade e a qualidade de vida
do doente deve garantir-se com a plena confiança do doente na sua família e nos
profissionais de saúde que o tratam e com os cuidados paliativos, de forma
multidisciplinar, onde não falte também a “carinhoterapia”, garantindo ao
doente, mesmo que terminal, o alívio do sofrimento físico e psíquico,
sentindo-se amado, cuidado e acompanhado. Será angustiante sentir-se inútil ou
perceber que é olhado de soslaio, abandonado e com a sensação de que só perturba,
só dá trabalho e despesa. Isto, na verdade, poderá dar aso à patologia da
tristeza e do desespero do doente que, se não for “medicada” em tempo certo,
pode até levar à tentação de desejar pôr fim à vida. Tudo isto, porém, será
sintoma de um mal muito mais grave no coração de quem permite ou provoca tal
tristeza e desespero: a sua incapacidade de amar! Francisco afirma: “Esta é a
estrada. É sempre uma questão de amor, não há outra estrada. O verdadeiro
desafio é o de quem ama mais. Quantas pessoas com deficiência e enfermas se
reabrem à vida, logo que descobrem que são amadas!”
Antonino
Dias
Portalegre,
02-03-2018.
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