PARÓQUIAS DE NISA
Quarta, 28 de março de 2018
Quarta-feira da Semana Santa
QUARTA-FEIRA da Semana Santa
Roxo – Ofício próprio.
Missa própria, pf. II da Paixão.
L 1 Is 50, 4-9a; Sal 68 (69), 8-10. 21bcd-22. 31. 33-34
Ev Mt 26, 14-25
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
Missa própria, pf. II da Paixão.
L 1 Is 50, 4-9a; Sal 68 (69), 8-10. 21bcd-22. 31. 33-34
Ev Mt 26, 14-25
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA cf.
Filip 2, 10.8.11
Ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, porque o Senhor obedeceu até à morte e morte de cruz: Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus Pai.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que, para nos libertar do poder do inimigo, quisestes que o vosso Filho sofresse o suplício da cruz, concedei aos vossos servos a graça da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Is 50, 4-9a
«Não desviei o meu rosto dos que Me insultavam»
(Terceiro cântico do Servo do Senhor)
Leitura do Livro de Isaías
Ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, porque o Senhor obedeceu até à morte e morte de cruz: Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus Pai.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que, para nos libertar do poder do inimigo, quisestes que o vosso Filho sofresse o suplício da cruz, concedei aos vossos servos a graça da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Is 50, 4-9a
«Não desviei o meu rosto dos que Me insultavam»
(Terceiro cântico do Servo do Senhor)
Leitura do Livro de Isaías
O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e por isso não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido. O meu advogado está perto de mim. Pretende alguém instaurar-me um processo? Compareçamos juntos. Quem é o meu adversário? Que se apresente! O Senhor Deus vem em meu auxílio. Quem ousará condenar-me?
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 68 (69), 8-10.21bcd-22.31.33-34 (R. 14 c b)
Refrão: Pela vossa grande misericórdia,
no tempo da graça, atendei-me, Senhor. Repete-se
Por Vós tenho suportado afrontas,
cobrindo-se meu rosto de confusão.
Tornei-me um estranho para os meus irmãos,
um desconhecido para a minha família.
Devorou-me o zelo da vossa casa
e recaíram sobre mim os insultos contra Vós. Refrão
O insulto despedaçou-me o coração
e eu desfaleço.
Esperei por compaixão e não apareceu,
nem encontrei quem me consolasse.
Misturaram-me fel na comida
e deram-me vinagre a beber. Refrão
Louvarei com cânticos o nome de Deus
e em acção de graças O glorificarei.
Vós, humildes, olhai e alegrai-vos,
buscai o Senhor e o vosso coração se reanimará.
O Senhor ouve os pobres
e não despreza os cativos. Refrão
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO
Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Palavra do Pai. Repete-se
Salve, Senhor, nosso Rei;
só Vós tivestes piedade dos nossos erros. Refrão
Ou:
Salve, Senhor, nosso Rei, obediente ao Pai,
que fostes levado como manso cordeiro
à morte na cruz. Refrão
EVANGELHO Mt 26, 14-25
«O Filho do homem vai partir, como está escrito.
Mas ai daquele por quem vai ser entregue!»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, um dos Doze, chamado Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes: «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?» Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata. A partir de então, Judas procurava uma oportunidade para O entregar. No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?» Ele respondeu: «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo. É em tua casa que Eu quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos’». Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado e prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, sentou-Se à mesa com os Doze. Enquanto comiam, declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará». Profundamente entristecidos, começou cada um a perguntar Lhe: «Serei eu, Senhor?» Jesus respondeu: «Aquele que meteu comigo a mão no prato é que vai entregar-Me. O Filho do homem vai partir, como está escrito acerca d’Ele. Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entregue! Melhor seria para esse homem não ter nascido». Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou: «Serei eu, Mestre?» Respondeu Jesus: «Tu o disseste».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, os dons que Vos oferecemos e fazei que, ao celebrarmos os mistérios da paixão de Cristo, alcancemos a plenitude dos seus frutos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio da Paixão do Senhor II
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 20, 28
O Filho do homem não veio para ser servido,
mas para servir e dar a vida pela redenção dos homens.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus, dai-nos a graça de acreditar firmemente que, pela morte temporal do vosso Filho, proclamada nestes santos mistérios, recebemos das vossas mãos o penhor da vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«O saber que só
alimente o nosso orgulho e vaidade, depressa nos desonrará».
FRANCISCO DE SALES
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: Is 50, 4-9a: É o
terceiro Cântico do Servo do Senhor. Jesus é esse Servo, humilhado, desprezado,
insultado pelos homens; mas, no meio de toda essa fraqueza, Ele é o triunfador,
porque o Pai está com Ele. O Pai O exaltará.
Mt 26, 14-25: A traição de Judas é o inicio da Paixão. Esta traição é denunciada por Jesus durante a refeição em que celebra a Páscoa e institui a Eucaristia. Deste modo, a libertação é trazida por Jesus aos homens, ao mesmo tempo em que o homem O atraiçoa e lhe dá a morte. Esta leitura está dominada pela ideia das ‘entregas’: a ‘entrega’ ou “traição” que Judas faz de Jesus, e a ‘entrega’ que Jesus faz de Si mesmo na sua Páscoa, da qual já amanhã fará entrega aos seus discípulos na Eucaristia.
ORAÇÃO: Senhor, concede-nos que amemos sempre a Vida.
AGENDA
17.00 horas: Missa em
Gáfete
18.00 horas: Missa em
Tolosa
18.00 horas:
Eucaristia na Igreja do Espírito Santo – Nisa.
VOZ DO PASTOR
QUE OS ESPECIALISTAS
LHE CALCEM OS SAPATOS
Ao longo desta semana,
de segunda-feira a sábado, está a decorrer, em Roma, uma inédita reunião
pré-sinodal. Participam trezentos jovens de todo o mundo como representantes de
Conferências Episcopais, de movimentos e instituições, de dentro e de fora da
Igreja, crentes e não-crentes. É mais um passo em ordem à preparação do Sínodo
dos Bispos sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional” que vai ter
lugar em outubro próximo. Lá estão três jovens portugueses: Joana Serôdio,
indicada pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil e em representação da
Conferência Episcopal Portuguesa. Tem 30 anos, um mestrado em Bioquímica, faz
parte da equipa coordenadora dos Convívios Fraternos da Diocese de Coimbra e
também da equipa do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil; Rui Lourenço
Teixeira, nomeado pela Conferência Internacional Católica do Escutismo, a qual
vai representar. Tem 30 anos, é médico e professor universitário, da Diocese de
Setúbal. Colabora como formador de dirigentes nas equipas nacionais do Corpo
Nacional de Escutas e tem representado este movimento na Conferência
Internacional Católica do Escutismo; e Tomás Virtuoso, escolhido pelo
Secretariado Internacional das Equipas de Jovens de Nossa Senhora. Tem 24 anos,
está a completar a tese de mestrado em Economia Política Europeia e vai
representar o movimento a nível internacional. É do Patriarcado de Lisboa e
membro das Equipas de Jovens de Nossa Senhora, onde tem assumido as mais
diversas responsabilidades, tanto a nível local como a nível nacional. Faz
parte da equipa de organização do Faith's Night Out. Todos os participantes
foram também convidados pelo Santo Padre a participarem na Eucaristia do
próximo Domingo de Ramos, Dia Mundial da Juventude.
Aquando da sua Viagem
Apostólica ao Chile, em janeiro passado, encontrando-se com os jovens no
Santuário Nacional de Maipú, um Santuário “que se levanta na encruzilhada das
estradas entre o Norte e o Sul, que une a neve e o oceano, e faz com que o céu
e a terra tenham uma casa”, Francisco, fez referência aos sonhos e às
experiências que dali foram promovidas por Jovens “que souberam viver a
aventura da fé”. A fé, disse, provoca nos jovens “sentimentos de aventura, que
convidam a viajar através de paisagens incríveis, paisagens nada fáceis, nada
tranquilas”. E logo acrescentou: “Exceto aqueles que ainda não desceram do
sofá. Descei depressa! … Vós que sois especialistas, calçai-lhes os sapatos”.
Aqui lhes disse que
convocara este Sínodo e este Encontro pré-sinodal, em Roma, com delegações dos
jovens de todo o mundo, para os ouvir sem filtros: ”tenho medo dos filtros,
porque às vezes as opiniões dos jovens, para chegar a Roma, devem passar
através de várias conexões e estas propostas podem chegar muito filtradas, não
pelas companhias aéreas, mas por aqueles que as transcrevem”. Por isso, “vós
sereis protagonistas: jovens de todo o mundo, jovens católicos e jovens
não-católicos; jovens cristãos e doutras religiões; e jovens que não sabem se
acreditam ou não: todos. Para vos ouvir, para vos escutar diretamente, porque é
importante que vós faleis, que não vos deixeis silenciar. A nós compete
ajudar-vos, para serdes coerentes com o que dizeis”. E tudo isto porque “a
Igreja deve ter um rosto jovem e, nisto, vós deveis ajudar-nos. Mas, é claro,
um rosto jovem real, cheio de vida, não rosto jovem porque trocado, maquilhado
com cremes rejuvenescedores; não, isto não serve, mas jovem porque se deixa
interpelar do fundo do coração“.
Decorrido que foi já
este tempo de preparação para o Sínodo, a Santa Sé estuda, agora, as propostas
enviadas pelas Conferências Episcopais de cada país. São propostas que lhe
chegaram através das Dioceses de todo o mundo e obtidas nas paróquias, nas
instituições, nos movimentos e grupos de reflexão. Estuda estas propostas e
também as mais de 221 mil respostas ao questionário que foi disponibilizado na
internet, das quais cerca de 20% são relativas a não-católicos, mantendo-se
ativo o sítio dedicado ao Sínodo dos Bispos,www.synod2018.va, e uma página na rede social:
www.facebook.com/synod2018, bem como se pode acompanhar pelo Twitter e
Instagram.
No Encontro que esta
semana decorre em Roma, Francisco, no início dos trabalhos, partiu do princípio
de que os jovens “têm de ser levados a sério”. Chamou a atenção para uma
cultura que, apesar de “idolatrar a juventude”, “exclui muitos jovens” da
possibilidade de serem “protagonistas”. Nesta extensa assembleia em que está
representada uma “grande variedade de povos, culturas e religiões”, com crentes
e não-crentes, Francisco convidou-os a “falar com coragem” e a “escutar com
humildade”, garantindo a cada um “o direito de ser escutado” e a todos “o
direito de falar”. Saudou a “força” que os jovens têm para “dizer as coisas”,
para “rir e chorar”, enquanto os adultos se habituam, muitas vezes, a encolher
os ombros e a dizer que “o mundo é assim”. Quis acentuar que “demasiadas vezes,
se fala dos jovens sem os interpelar”, se evita o encontro “cara a cara” com
eles preferindo-se discursos abstratos, manifestou-se contrário a quem pensa
que é preciso defender “uma distância de segurança” face aos jovens. Precisou também
que “a juventude não existe, existem jovens, histórias, rostos”. E até
provocando o riso na assembleia, também admitiu que estes, os jovens, nem
sempre são o “prémio Nobel da prudência”. Referindo-se ao nível do desemprego
juvenil e à marginalização dos jovens da vida pública, afirmou que eles são
obrigados a “mendigar ocupações” que não garantem um futuro, o que constitui
“um pecado social”, a sociedade “é responsável por isto”. Não deixou também de
reafirmar que temos “de aprender, na Igreja, novas formas de presença e de
proximidade”, de “ousar caminhos novos”, de, sem medo, “sair para as periferias
existenciais” sem ceder ao “veneno” da “lógica do sempre se fez assim”.
Antonino Dias
Portalegre, 23-03-2018
Sem comentários:
Enviar um comentário