quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

 



PARÓQUIAS DE NISA

  

Sexta, 04 de janeiro de 2022

  

Sexta-feira da IV semana do tempo comum

   

 

LITURGIA

 

 

Sexta-feira da semana IV

S. João de Brito, presbítero e mártir – MO
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória.

L1: Sir 47, 2-13 (gr. 2-11); Sal 17 (18), 31. 47 e 49ac. 50-51ab
Ev: Mc 6, 14-29

* No Patriarcado de Lisboa – S. João de Brito, Padroeiro secundário da cidade de Lisboa – MO
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – Beato Maria Eugénio do Menino Jesus, presbítero – MF
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. José de Leonessa, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Ordem de São Domingos – S. Catarina de Ricci, virgem – MF
* Na Companhia de Jesus – S. João de Brito, Patrono da Província Portuguesa – FESTA
* Na Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – S. Maria de Mattias, Fundadora da Congregação das Irmãs Adoradoras do Preciosíssimo Sangue – MO
* Nos Missionários Combonianos do Coração de Jesus – S. João de Brito – FESTA

 

S. JOÃO DE BRITO, presbítero e mártir

Nota Histórica:

Nasceu em Lisboa (Portugal) no dia 1 de Março de 1647, de família nobre. Depois de uma piedosa adolescência, entrou na Companhia de Jesus e, ordenado sacerdote, embarcou para as missões da Índia, onde trabalhou no meio de grandes sofrimentos e perseguições, mas também com grande fruto apostólico. Foi de lá enviado à Europa como Procurador das Missões e de novo partiu para a Índia; no dia 4 de Fevereiro de 1693 alcançou a glória do martírio.

 

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Salmo 39, 10
Proclamei a vossa justiça na grande assembleia,
anunciei a vossa bondade e fidelidade, Senhor.


ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que fortalecestes com invencível constância o mártir São João de Brito para pregar a fé entre os povos da Índia, concedei-nos, por seus méritos e intercessão, que, celebrando a memória do seu triunfo, imitemos os exemplos da sua fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Sir 47, 2-13 (gr. 2-11)
«De todo o coração David entoou os louvores do Senhor,
para mostrar o seu amor a Deus, seu Criador»


Leitura do Livro de Ben-Sirá

Assim como é separada a gordura da vítima no sacrifício de comunhão, assim David foi escolhido entre os filhos de Israel. Brincou no meio de leões, como se fossem cabritos, e no meio de ursos, como se fossem cordeiros. Não foi ele que, ainda jovem, matou o gigante e evitou a humilhação do seu povo, atirando com a funda uma pedra que abateu a arrogância de Golias? Ele invocou o Senhor Altíssimo, que deu força à sua mão direita, para derrubar um valente guerreiro e exaltar a honra do seu povo. Então exaltaram-no por ter abatido dez mil, louvaram-no pelas bênçãos do Senhor e deram-lhe uma coroa de glória. Exterminou os inimigos que o rodeavam e aniquilou os seus adversários filisteus, destruindo para sempre o seu poder. Em todas as suas obras prestou homenagem ao Santo, ao Altíssimo, com palavras de glória. De todo o coração entoou os seus louvores, para mostrar o seu amor a Deus, seu Criador. Estabeleceu cantores diante do altar e as suas vozes entoavam suaves cânticos. Deu grande esplendor às festas e a maior beleza aos tempos sagrados, quando os cantores celebravam o santo nome do Senhor, enchendo de harmonia o santuário desde o romper do dia. O Senhor perdoou as suas faltas, exaltou o seu poder para sempre, concedeu-lhe uma régia aliança e um trono glorioso em Israel.

 Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 17 (18), 31.47 e 49ac.50-51ab (R. cf. 47b)
Refrão: Bendito seja Deus, meu salvador. Repete-se

O caminho de Deus é perfeito,
a palavra do Senhor é provada.
Deus é um escudo protetor
para todos os que n’Ele confiam. Refrão

Viva o Senhor, bendito seja o meu protetor;
exaltado seja Deus, meu salvador,
que me libertou da ira dos meus inimigos
e me salvou dos homens violentos. Refrão

Senhor, eu Vos louvarei entre os povos
e cantarei salmos ao vosso nome.
O Senhor dá ao seu Rei grandes vitórias
e usa de bondade para com o seu Ungido. Refrão


ALELUIA Mt 5, 10
Refrão: Aleluia Repete-se
Bem-aventurados os que sofrem perseguição
por amor da justiça,
porque deles é o reino dos Céus. Refrão


EVANGELHO Mc 6, 7-17
«Começou a enviá-los»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos


Naquele tempo, Jesus chamou os doze Apóstolos e começou a enviá-los dois a dois. Deu-lhes poder sobre os espíritos impuros e ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser o bastão: nem pão, nem alforge, nem dinheiro; que fossem calçados com sandálias, e não levassem duas túnicas. Disse-lhes também: «Quando entrardes em alguma casa, ficai nela até partirdes dali. E se não fordes recebidos em alguma localidade, se os habitantes não vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés como testemunho contra eles». Os Apóstolos partiram e pregaram o arrependimento, expulsaram muitos demónios, ungiram com óleo muitos doentes e curaram-nos. Entretanto, o rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois a sua fama chegara a toda a parte e dizia-se: «João Baptista ressuscitou dos mortos; por isso ele tem o poder de fazer milagres». Outros diziam: «É Elias». Outros diziam ainda: «É um profeta como os antigos profetas». Mas Herodes, ao ouvir falar de tudo isto, dizia: «João, a quem mandei cortar a cabeça, ressuscitou». De facto, Herodes mandara prender João e algemá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, a esposa do seu irmão Filipe, que ele tinha tomado por sua mulher.

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Senhor, os dons que humildemente Vos apresentamos e concedei-nos, pelos méritos do vosso mártir São João de Brito, que sejamos configurados à paixão e morte do vosso Filho, para merecermos tomar parte na glória da sua ressurreição. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. 2 Tim 4, 8
O Senhor, justo juiz, me dará a coroa de glória.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus, que nestes santos mistérios nos dais uma vida nova, fazei que, imitando a admirável constância de São João de Brito, mereçamos alcançar o prémio eterno prometido aos que sofrem por vosso amor. Por Nosso Senhor.

 

 

 

MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

 

 

 

1. Leitura:  - Lê, respeita, situa o que lês.

     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste 

2. Meditação:  - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

3. Oração:  - Louva o Senhor, suplica, escuta.

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

 

LEITURAS: Sir 47, 2-13 (gr. 2-11): Ao chegarmos ao fim da história de David, lemos agora, noutro livro, uma reflexão sobre alguns momentos mais significativos dessa mesma história que Deus realizou por meio dele e sobre a maneira como David correspondeu a tão grandes dons. Esta leitura é verdadeiramente um hino à obra de Deus realizada pelas mãos de David.

Mc 6, 7-17: A semelhança de S. João Baptista, o heróico missionário português foi martirizado precisamente por defender a unidade e indissolubilidade do matrimónio. Fiel à Palavra de Deus, durante toda a sua vida, S. João de Brito deu o supremo testemunho pela Verdade, morrendo por ela. «Agora espero padecer a morte por meu Deus e meu Senhor...
A culpa de que me acusam vem a ser que ensino a Lei de Deus Nosso Senhor... Quando a culpa é virtude, o padecer é glória» (Carta escrita do cárcere, na véspera da sua morte).

 

 

 

 

AGENDA DO DIA:

 

 

11.00 horas: Funeral em Nisa

14.00 horas: Funeral em Alpalhão

18.00 horas: Missa em Nisa

18.00 horas: Missa em Alpalhão.

 

 

IGREJAS DA ZONA PASTORAL DE MISA:

 

 

 

 

 

A VOZ DO PASTOR

 

 

JÁ SABE A MÚSICA?... NÃO?!... OH!...

 

Vamos a isso! Sente-se lá ao piano ou puxe pela guitarra, pelo adufe, pelo pífaro, pelo instrumento que tiver mais à mão. Perfile-se, respire fundo. O maestro já está com a batuta na mão. Está junto ao metrónomo e a saltar de bolso em bolso à procura do lamiré ou diapasão. Se o leitor não tem qualquer instrumento nem unhas para tocar viola, mesmo assim, salte do sofá e aceite o convite para o ensaio. Aprender o Hino da Jornada Mundial em Lisboa é uma necessidade urgente.

Não há ensaio?!... Quem é que disse?... Mas como pode não haver ensaio?!... Se, na sua terra, as pessoas, embora muito respeitáveis e sabidas, vivem assim tão distraídas; se vivem debruçadas à janela a ver passar os zabumbas, a banda e a procissão; se apenas olham para dentro e vivem de costas voltadas para o mundo e sobretudo para o mundo juvenil; se não entendem estas dinâmicas para ajudar a viver e a cimentar a vida em valores estruturantes; se são incapazes de sonhar e de fazerem sonhar, ligue-se à net, amigo leitor, investigue, procure. O “Há Pressa no Ar” está lá. Ouça uma vez, duas, três, as vezes que for preciso. Por fim, ao ouvirem-no cantar muito melhor que um rouxinol, até os seus vizinhos lhe vão pedir que os ensine a cantar tão bela e sonora melodia. Como sabe, os símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude estão aí, à porta, e todos precisamos de si e dos outros, para ajudar, animar, estimular, cantar e rezar com os jovens e pelos jovens. Será que pensa que não há pressa no ar? Pois há mesmo. “Há pressa no ar, há pressa de viver bem, há pressa de viver, há pressa de viver este amor de Deus, há pressa de continuar a caminhar”. Não para fazer tudo de uma vez, angustiadamente. Mas para crescer com alegria, animar, estimular e não passar pela triste figura de ser apanhado pelo carro vassoura. Sacuda-se, venha daí, a juventude jovem e idosa agradece.

Já falei do Tema da Jornada, da Cruz dos Jovens e do ícone Salus Populi Romani que acompanha a Cruz. Hoje vou tornar presente outros dois elementos de cada Jornada Mundial. Trata-se do Hino e do logótipo ou logotipo, conforme queiram acentuar, ambas as formas são corretas. O logotipo e o hino são considerados de muito interesse pelo que envolvem de participação, reflexão, sentimento, imaginação e fé. Também eles, pela sua beleza e arte, têm de fazer com que, em consonância com o tema geral, os objetivos da Jornada Mundial comecem a ser atingidos pela empatia que eles são capazes de gerar. Em Portugal, a sua seleção passou por concursos muito alargados. Para o Hino, fez-se um concurso nacional, aberto à participação de portugueses maiores de idade no qual participaram mais de uma centena de candidaturas. A letra e a música tinham de se desenvolver à volta do ‘sim’ de Maria e da sua pressa para ir ao encontro da prima Isabel. O ‘sim’ desta Jovem revolucionou o mundo. Por causa desse ‘sim’, Jesus revolucionou a História, elevou o homem à sua mais alta dignidade, desafiou-o a metas que transcendem o tempo.

O Hino selecionado tem música de Pedro Ferreira, de 41 anos, professor e músico, da Diocese de Coimbra. A música é agora “de todo o mundo”. E o desejo do autor é que seja tocada por todos, mas “principalmente por cada guitarra que esteja parada em casa”, por “cada teclado a que é preciso tirar o pó”. Disse ele que a sua caminhada de vida está muito ligada às JMJ. Participou em várias, viveu-as intensamente. E confessa: “Quando compus o tema foi mesmo a pensar de como é que eu o interpretaria, de como é que, no meio de tantas pessoas ao meu lado, gostaria de festejar, gostaria de aplaudir, gostaria de repetir vezes sem conta o refrão que creio e temos fé que aconteça em todo o mundo”. E assim, sentado ao piano, sozinho, em finais de 2019, tudo foi surgindo com naturalidade, disse ele. Depois partilhou a música com uns amigos, os da ‘Banda da Paróquia’, da qual faz parte.

A letra do Hino, ao qual deram o título de “Há pressa no Ar”, é do Padre João Paulo Vaz, de 51 anos, Pároco de Pombal, também Diocese de Coimbra. Segundo conta João Paulo Vaz, a letra também tem a sua história. “Tinha um tema ao qual me tinha de cingir, com uma ou outra indicação também que fosse algo leve, jovem, ligeiro. Lembrei-me naturalmente que seria muito importante não só pegar no tema da jornada mas fazer o caminho. É uma ideia que me agradou de início fazer o caminho desde o Panamá até Lisboa passando também pelas jornadas intermédias em cada ano”. Com estes propósitos, “não alterando em nada a melodia, e com a guitarra na mão, fui escrevendo, como costumo fazer”, disse ele. Quando lhe telefonaram a comunicar a canção selecionada, ele estava fora do país. “As jornadas mundiais da juventude são um marco na minha vida. Perceber que a letra que fiz ia ser cantada pelo undo inteiro foi uma enorme alegria”, referiu ele.

Os arranjos musicais do Hino são da autoria do músico Carlos Garcia, de Lisboa. O autor da melodia disse que o Carlos Garcia, ao ouvir o tema, “acaba por se apropriar da melodia e, num trabalho notável, não lhe mexe na estrutura, na forma, enriquece-a de uma forma única”. Finalmente, o Hino foi gravado em várias línguas, como se desejava: em jeito popular, alegre, juvenil, fácil de aprender e de fácil tradução e adaptação. Esta gravação final envolveu jovens de todo o país, sobretudo aqueles que participaram no concurso nacional mas não foram selecionados. Letra e Música constituem um convite aos jovens de todo o mundo para se identificarem com Maria, saindo, sem demora, ao encontro de todos, dispondo-se ao serviço, à missão e à transformação do mundo, evocando a festa da Jornada Mundial e a alegria centrada na relação com Deus.

Por sua vez, o logótipo da Jornada Mundial de Lisboa foi encontrado através dum concurso internacional promovido pelo Comité Organizador Local, no qual participaram 30 países dos cinco continentes. A primeira triagem foi feita por uma equipa de académicos da Universidade Católica Portuguesa que selecionou 21 das melhores propostas. Estas foram depois avaliadas por profissionais da área do marketing e da comunicação, provenientes de agências de comunicação presentes em Portugal, que elegeram três finalistas. Destas três propostas finalistas, foi a Congregação Romana para os Leigos, Família e Vida, que selecionou a vencedora. A proposta da jovem portuguesa Beatriz Roque Antunes, de 24 anos, de Lisboa, diretora de Arte e Design, foi a selecionada. A autora explica como, juntando todos os elementos que foi pensando, chegou ao resultado final, e cuja mensagem principal é apelar aos jovens “que não se acomodem, que se levantem, que façam acontecer, que construam, e que não deixem o destino do mundo na mão dos outros”.

 

Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 28-01-2022.

 

 

 

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