PARÓQUIAS DE NISA
Terça, 22 de janeiro de 2019
Terça da II semana do tempo comum
Ofício da féria ou da memória – I semana
TERÇA-FEIRA
da semana II
S. Vicente, diácono e
mártir – MF
Verde ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 Hebr 6, 10-20; Sal 110 (111), 1-2. 4-5. 9 e 10c
Ev Mc 2, 23-28
* Na Diocese do Algarve – S. Vicente, Padroeiro principal – SOLENIDADE
* No Patriarcado de Lisboa – S. Vicente, Padroeiro principal do Patriarcado – SOLENIDADE; aniversário da Ordenação episcopal de D. Manuel José Macário do Nascimento Clemente, Cardeal Patriarca (2000).
* Na Congregação Salesiana – B. Laura Vicunha – MF
* No Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – B. Laura Vicunha, virgem, aluna das Filhas de Maria Auxiliadora – MO
* Na Sociedade do Apostolado Católico (Padres Pallotinos) – S. Vicente Pallotti, presbítero, Fundador da Sociedade – SOLENIDADE
Verde ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 Hebr 6, 10-20; Sal 110 (111), 1-2. 4-5. 9 e 10c
Ev Mc 2, 23-28
* Na Diocese do Algarve – S. Vicente, Padroeiro principal – SOLENIDADE
* No Patriarcado de Lisboa – S. Vicente, Padroeiro principal do Patriarcado – SOLENIDADE; aniversário da Ordenação episcopal de D. Manuel José Macário do Nascimento Clemente, Cardeal Patriarca (2000).
* Na Congregação Salesiana – B. Laura Vicunha – MF
* No Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – B. Laura Vicunha, virgem, aluna das Filhas de Maria Auxiliadora – MO
* Na Sociedade do Apostolado Católico (Padres Pallotinos) – S. Vicente Pallotti, presbítero, Fundador da Sociedade – SOLENIDADE
* 5º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos.
S. VICENTE, diácono e
mártir
Nota
Histórica
Vicente,
diácono da Igreja de Saragoça, morreu mártir em Valência (Espanha) durante a
perseguição de Diocleciano, depois de sofrer cruéis tormentos. O seu culto logo
se propagou por toda a Igreja.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA
Salmo 65, 4
Toda a terra Vos adore, Senhor,
e entoe hinos ao vosso nome, ó Altíssimo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que governais o céu e a terra,
escutai misericordiosamente as súplicas do vosso povo
e concedei a paz aos nossos dias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Hebr 6, 10-20
«Na esperança tem a nossa alma uma âncora inabalável e segura»
Leitura da Epístola aos Hebreus
Toda a terra Vos adore, Senhor,
e entoe hinos ao vosso nome, ó Altíssimo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que governais o céu e a terra,
escutai misericordiosamente as súplicas do vosso povo
e concedei a paz aos nossos dias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Hebr 6, 10-20
«Na esperança tem a nossa alma uma âncora inabalável e segura»
Leitura da Epístola aos Hebreus
Irmãos: Deus não é injusto. Ele não pode esquecer o vosso trabalho e o amor que mostrastes pelo seu nome, colocando-vos ao serviço dos santos, no passado e no presente. Desejamos, porém, que cada um de vós mostre o mesmo zelo, mantendo intacta a sua esperança até ao fim, de modo que não vos torneis tíbios, mas imiteis aqueles que, pela fé e pela esperança, se tornam herdeiros dos bens prometidos. Quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurar, jurou por Si próprio, dizendo: «Eu te cumularei de bênçãos e multiplicarei a tua posteridade». E por ter perseverado pacientemente, Abraão alcançou a realização da promessa. Os homens, de facto, juram por alguém maior que eles e o juramento é uma garantia que põe fim às suas contendas. Por isso Deus, querendo mostrar solenemente aos herdeiros da promessa como era imutável o seu desígnio, comprometeu-Se com juramento. Assim, por dois actos irrevo¬gáveis, nos quais é impossível Deus mentir, nós temos um forte incentivo para nos refugiarmos firmemente na esperança proposta. Nela tem a nossa alma uma âncora inabalável e segura, que penetra para além do véu, onde entrou Jesus como nosso precursor, constituído sumo sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedec.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 110 (111), 1-2.4-5.9 e 10c (R. 5b)
Refrão: O Senhor jamais esquecerá a sua aliança. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Louvarei o Senhor de todo o coração,
no conselho dos justos e na assembleia.
Grandes são as obras do Senhor,
admiráveis para os que nelas meditam. Refrão
Instituiu um memorial das suas maravilhas:
o Senhor é misericordioso e compassivo.
Deu sustento àqueles que O temem
e jamais esquecerá a sua aliança. Refrão
Enviou a redenção ao seu povo,
firmou com ele uma aliança eterna.
Santo e venerável é o seu nome;
o louvor do Senhor permanece eternamente. Refrão
ALELUIA cf. Ef 1, 17-18
Refrão: Aleluia Refrão
Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,
ilumine os olhos do nosso coração,
para conhecermos a esperança a que fomos chamados. Refrão
EVANGELHO Mc 2, 23-28
«O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Passava Jesus através das searas num dia de sábado e os discípulos, enquanto caminhavam, começaram a apanhar espigas. Disseram-Lhe então os fariseus: «Vê como eles fazem ao sábado o que não é permitido». Respondeu-lhes Jesus: «Nunca lestes o que fez David, quando teve necessidade e sentiu fome, ele e os seus companheiros? Entrou na casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu dos pães da proposição, que só os sacerdotes podiam comer, e também os deu aos companheiros». E acrescentou: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor,
a graça de participar dignamente nestes mistérios,
pois todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício
realiza-se a obra da nossa redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 22, 5
Para mim preparais a mesa
e o meu cálice transborda.
Ou 1 Jo 4, 16
Nós conhecemos e acreditámos
no amor de Deus para connosco.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Infundi em nós, Senhor, o vosso espírito de caridade,
para que vivam unidos num só coração e numa só alma
aqueles que saciastes com o mesmo pão do Céu.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
« O poder só sobe à cabeça quando esta
está vazia».
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURA: Hebr 6, 10-20: Diante
da dureza da vida e das provações a que a sua fé está sujeita, os cristãos não
hão de perder a coragem ou cair na apatia ou no desespero; antes, corajosos e
firmes, hão de apoiar-se, em todas as circunstâncias, na fidelidade de Deus às
suas promessas. Para nos fazer acreditar nelas, Deus até as quis garantir com
um juramento. Por isso, da fé nasce a esperança, que é aqui comparada a uma
âncora, garantia de segurança inabalável.
Mc
2, 23-28: Não foi fácil, para quem estava acostumado aos
hábitos do Antigo Testamento, descobrir a continuidade e, ao mesmo tempo, à
novidade da mesma revelação divina no Novo Testamento. A lei do sábado, no
Antigo Testamento, e o descanso que lhe estava ligado, tinha um sentido que
encontrava em Jesus a sua plenitude. Ele é Senhor do sábado: Ele é a Paz, o
encontro do homem com Deus, o repouso em Deus.
_________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a
gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.
AGENDA
15.00 horas:
Atendimento em Alpalhão
18.00 horas: Missa em
Nisa
18.00 horas: Missa em
Alpalhão
21.00 horas: Reunião
do AMIVD
A VOZ DO PASTOR
DOS 24, 17 TINHAM MAIS
DE 80 etc. etc. etc.
Não
é de estranhar que as pessoas se mantenham saudáveis e durem mais. A melhor
alimentação, os cuidados prestados, a boa resposta aos fármacos, tudo, tudo
constitui uma espécie de arjão a escorar a vida por entre as alegrias e as
tristezas desta Casa Comum. Casa Comum onde se continua a tagarelar com a
mafiosa serpente e a cair na esparrela de querer ser como Deus; onde se
continua a teimar e a ensinar que o melhor e muito necessário é trepar ao fruto
da árvore proibida; onde os Cains, os fingidos, os corruptos e os agentes do
suborno surgem onde menos se espera com a justiça a ter dois pesos e duas
medidas; e onde, porque já não há sequer azémolas categóricas como a jumenta de
Balaão a fazer arrepiar caminho aos mais renitentes, sim, porque até disso já não
há, a torre de Babel continua a crescer, gerando cada vez mais confusão entre
nós, os bípedes, sempre insatisfeitos na busca do espetacular, do poder e da
riqueza, mesmo que seja fantasiando, roubando, esmagando ou matando. O Senhor,
que veio por causa disso e para o que era Seu, embora muitos dos Seus não O
tenham reconhecido nem O queiram reconhecer, preveniu-nos disso, e a História
confirma-o: quando Deus é abandonado, logo se instala o egoísmo, a indiferença,
o desprezo do homem pelo homem com todo o seu cortejo de funestas
consequências.
Mas
voltemos à vaca das cordas, como se diz e faz em Ponte de Lima, e não fiquem a
pensar que estou pessimista. Não, não estou nem sou, estou de bem com Deus, com
os outros e com a vida. E se há na seara algum joio, o trigo é muito muito
muitíssimo mais. Há muita gente boa e coisas muito bem feitas, há muita gente
solidária e a lutar desinteressadamente pelo bem dos outros e pela sua
qualidade de vida, há muita gente que sempre soube dar a César o que é de César
e a Deus o que é de Deus. E como dizia o Padre Américo do Gaiato, recordo
também que não há rapazes maus, mesmo que tenham comportamentos arrapazados. A
ocasião é que faz o ladrão, diz a sabedoria popular, faz o ladrão, faz o
corrupto, faz o que suborna, faz o que... e o que...
O
Salmo 90 diz-nos que a vida das pessoas são setenta anos, se robustos, uns
oitenta, mas tal fasquia há muito foi ultrapassada. A prová-lo está, por
exemplo, um ilustre Senhor meu amigo, lá para os lados da Sertã, que fez 103
anos no dia 9 do corrente mês. Fez-me um telefonema na véspera do Ano Novo. Eu
fiz-lhe outro no dia do seu aniversário. Em ambos os telefonemas, desafiamo-nos
para, pelo menos, tomarmos um café juntos, lá pela vila da Sertã, para
cavaquearmos um pouco e pormos a conversa em ordem. Há dias, depois de ele ter
vindo de junto dos parentes na Cova da Piedade, onde foi festejar o
aniversário, lá fui, feliz e de surpresa, cumprir a promessa, mas o homem já
não estava no sítio que eu julgava. Após a Eucaristia, onde até lhe cantaram os
parabéns, esgueirou-se no seu carro para o café. Fui lá, já de lá tinha
zarpado. Fui a sua casa, ficou feliz, não queria acreditar no eu a visitá-lo!
Após um caloroso abraço, logo ele puxa pela gola do casaco, escondida debaixo
de um outro agasalho, e pede-me para ler o que estava escrito num pin de
lapela: “não tenho 103, tenho 18 e 85 de experiência”. Ah, grande homem e
sempre bem-disposto!... Como gosta de ler, lá, sobre a mesa junto de outros,
deixei-lhe o livro “Dá mais Vida aos meus anos”, de Luigi Guglielmoni e Fausto
Negri. Saímos, e lá fomos ao café, na esperança de que o tempo fosse longo,
mas, nesta alegria de estar e ouvir com prazer, foi muito curtinho. Na nossa
missão de proximidade com as populações, sempre encontramos gente com idade
muito avançada. Uma, mais abatida, sim, mas outra, muito reguila, a querer
saber e a querer contar, a reclamar tempo para ser ouvida até ao fim. Mas
encontrar pessoas como o Senhor Manuel, isso não, não é fácil encontrar, é ave
rara e a saber voar alto! Apresenta-se ali para as encruzilhadas da vida, a
desafiar os mais novos e apaparicados, direitinho e ativo, sem ilusões, muito
devoto de Nossa Senhora dos Remédios e sem vontade de colocar quaisquer
entraves à Providência divina, a quem se sente muito reverente e agradecido
pela sua vida escorreita, em muita alegria e paz, numa família que o estima,
numa sociedade envolvente que o aprecia e lhe agradece toda a colaboração que
ainda lhe presta.
Em
2017, em Termas de Monfortinho, fui ajudar à festa de um casal que fazia
oitenta e dois anos de matrimónio, ele com 103, ela com 101, dois amores na
alegria e dinâmica do amor, um orgulho de familiares e vizinhos. Despedi-me
sensibilizado e afortunado. Foi bonito e admirável, foi lição de vida, por
vidas sacrificadas e lutadoras, mas sempre amorosas e agradecidas.
E
falar disto porquê e para quê? Porque, há dias, numa das listas concorrentes
aos Órgãos Sociais da Irmandade de uma Santa Casa da Misericórdia desta Diocese
- a Diocese tem quarenta Misericórdias -, entre vinte e quatro pessoas
constantes dessa lista concorrente, dezassete tinham mais de oitenta anos, dois
destes, oitenta e sete; seis, mais de setenta; o mais novo contava sessenta e
seis anos. Uma maravilha, dirão os promotores da estratégia nacional para o
envelhecimento ativo e saudável. Uma preocupação quanto ao futuro da
instituição, dirão os que já deram o corpo ao manifesto e sabem quantas
cambalhotas e insónias aquele serviço lhes fez dar. Bué da fixe, dirão aqueles
que não se querem comprometer com nada e jogam sorrateiramente no relvado da
má-língua.
Tudo
isto teria a sua graça, sim, se não tivesse acontecido, penso eu, por artimanha
de alguém muito convencido da vitória, o que não aconteceu! Mesmo que tenha
sido por isso, também o é pelas circunstâncias deste interior envelhecido, sem
gente, sem jovens e a esvair-se em direção ao vazio, sempre na esperança de que
o último, confiante no calcitrin, apague a luz, desande a taramela do postigo,
feche a porta e deixe a chave na caixa do correio. É verdade que, de quando em
vez, rasgam-se nos céus uns momentos de inflamado entusiasmo sobre a
necessidade de reverter a situação. Salta de lá um punhado de gente importante
e sábia no falar, de mangas arregaçadas e sapatos envernizados, a dizer que agora
é que vai ser. Sabemos, porém, que não vai ser nada: tudo como dantes no
quartel de Abrantes. Podem existir as melhores intenções, podem até ter aquela
visibilidade divertida de sachola nas mãos sob o olhar esticado e sorridente de
grande comitiva de agrossilvicultores da mais alta ciência e luzidia sociedade
no sector, como convém. Não adiantará muito! Tal como no pinhal do Rei
Lavrador, também aqui os “sobreiros” irão secar: falta água, falta húmus,
faltam partículas minerais, falta persistência, falta confiança, faltam braços
para o trabalho, já quase tudo falta neste jardim de amores fingidos e paixões
desencontradas! As autoridades locais, por mais que se esfolem, como, aliás, o
vão fazendo, já pouco ou nada conseguirão fazer sozinhas, com a população
restante. Só um sério e nacional investimento político, económico e estrutural,
fruto da melhor vontade e das melhores ideias e iniciativas, será capaz de
repor tanta população quanta baste para o normal funcionamento do mínimo
exigível à qualidade de vida de quem aguarda pacientemente melhores dias, que,
mesmo assim, se demorarem muito, só na eternidade serão possíveis!
Fala-se
na necessidade da implementação de projetos e empresas. E bem! Mas quem vai
investir sabendo que não há mão-de-obra para movimentar tais empresas e
projetos? Fala-se no desenvolvimento dos produtos endógenos, com qualidade. E
bem! Mas quem os vai desenvolver e produzir se não há quem trabalhe? Fala-se na
implementação do turismo porque a paisagem é única, o artesanato é interessante,
o património é ímpar, a culinária é boa e os locais a visitar são importantes.
E bem! Mas… quê dê se os monumentos estão sem cuidados e fechados, se os
restaurantes e afins estão quase todos encerrados ao fim de semana, se os
promotores do turismo não encontram dinâmicas atrativas e capazes ao nível
local? E dir-me-ão: e por que cargas d’água os restaurantes hão de estar
abertos ao fim de semana, para quê dinamizar eventos, implementar projetos e
criar empresas se aquém não há gente que o justifique e alimente? E
dir-lhes-ei: porque a gente d’além sabe que, aquém, os monumentos, os
restaurantes e os cafés estão fechados, que não há nada que seduza a vir e
estar um pouco, que não há projetos nem empresas nem emprego… Fala-se em... e
em... E bem, é conveniente falar, embora o falar e o escrever seja sempre muito
mais fácil! Mas como concretizar se... e se... e se? Tive um professor que,
quando o seu saber já não tinha grande pano para as mangas, logo arrematava com
um trio de etc. etc. etc. que ele, sob o júbilo da catraiada irreverente,
prenunciava adecétera adecétera adecétera.
Sempre
pensei que os ingleses eram mais polidos no debate de ideias, no ouvir e no
falar. Mas não é assim, acho que não são exemplo para ninguém, mesmo que aquilo
seja só para inglês ver. No entanto, enquanto eles gritam como desalmados
naquele amontoado e frenético parlamento a exigir que, mesmo após o brexit,
possam continuar a ter sol na eira e chuva no nabal, nós, enquanto o naufrágio
acontece, não deixemos de, pelo menos, de viver felizes ao som do violino, não
o do telhado, mas o daquela história épica, de romance e drama, etc. etc.
etc....
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco,
18-01-2019.
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