sábado, 19 de janeiro de 2019













PARÓQUIAS DE NISA



Domingo, 20 de janeiro de 2019











II domingo do tempo comum
Ofício da féria – I semana






DOMINGO II DO TEMPO COMUM

Verde – Ofício do domingo (Semana II do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 Is 62, 1-5; Sal 95 (96), 1-2a. 2b-3. 7-8a. 9-10ac
L 2 1 Cor 12, 4-11
Ev Jo 2, 1-11


* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese de Lamego – S. Sebastião, Padroeiro principal – SOLENIDADE
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. Jacinto Tomás de Carvalho Botelho, Bispo Emérito de Lamego (1996).
* 3º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 65, 4
Toda a terra Vos adore, Senhor,
e entoe hinos ao vosso nome, ó Altíssimo.


ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que governais o céu e a terra,
escutai misericordiosamente as súplicas do vosso povo
e concedei a paz aos nossos dias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Is. 62, 1-5
«A esposa é a alegria do marido»



Leitura do Livro de Isaías

Por amor de Sião não me calarei, por amor de Jerusalém não terei repouso, enquanto a sua justiça não despontar como a aurora e a sua salvação não resplandecer como facho ardente. Os povos hão de ver a tua justiça e todos os reis a tua glória. Receberás um nome novo, que a boca do Senhor designará. Serás coroa esplendorosa nas mãos do Senhor, diadema real nas mãos do teu Deus. Não mais te chamarão «Abandonada», nem à tua terra «Deserta», mas hão de chamar-te «Predileta» e à tua terra «Desposada», porque serás a predileta do Senhor e a tua terra terá um esposo. Tal como o jovem desposa uma virgem, o teu Construtor te desposará; e como a esposa é a alegria do marido, tu serás a alegria do teu Deus.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 95 (96), 1-3.7-8a.9-10a.c (R. 3)
Refrão: Anunciai em todos os povos
as maravilhas do Senhor.
Repete-se


Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira,
cantai ao Senhor, bendizei o seu nome. Refrão

Anunciai dia a dia a sua salvação,
publicai entre as nações a sua glória,
em todos os povos as suas maravilhas. Refrão

Dai ao Senhor, ó família dos povos,
dai ao Senhor glória e poder,
dai ao Senhor a glória do seu nome. Refrão

Adorai o Senhor com ornamentos sagrados,
trema diante d’Ele a terra inteira;
dizei entre as nações: «O Senhor é Rei»,
governa os povos com equidade. Refrão


LEITURA II 1 Cor 12, 4-11
«Um só e o mesmo Espírito,
distribuindo a cada um conforme Lhe agrada»

Leitura da primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios

Irmãos: Há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum. A um o Espírito dá a mensagem da sabedoria, a outro a mensagem da ciência, segundo o mesmo Espírito. É um só e o mesmo Espírito que dá a um o dom da fé, a outro o poder de curar; a um dá o poder de fazer milagres, a outro o de falar em nome de Deus; a um dá o discernimento dos espíritos, a outro o de falar diversas línguas, a outro o dom de as interpretar. Mas é um só e o mesmo Espírito que faz tudo isto, distribuindo os dons a cada um conforme Lhe agrada.

Palavra do Senhor.

ALELUIA cf. 2 Tes 2, 14
Refrão: Aleluia. Repete-se
Deus chamou-nos, por meio do Evangelho,
a tomar parte na glória
de Nosso Senhor Jesus Cristo. Refrão


EVANGELHO Jo 2, 1-11
O primeiro milagre de Jesus



Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, realizou-se um casamento em Caná da Galileia e estava lá a Mãe de Jesus. Jesus e os seus discípulos foram também convidados para o casamento. A certa altura faltou o vinho. Então a Mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho». Jesus respondeu-Lhe: «Mulher, que temos nós com isso? Ainda não chegou a minha hora». Sua Mãe disse aos serventes: «Fazei tudo o que Ele vos disser». Havia ali seis talhas de pedra, destinadas à purificação dos judeus, levando cada uma de duas a três medidas. Disse-lhes Jesus: «Enchei essas talhas de água». Eles encheram-nas até acima. Depois disse-lhes: «Tirai agora e levai ao chefe de mesa». E eles levaram. Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho, – ele não sabia de onde viera, pois só os serventes, que tinham tirado a água, sabiam – chamou o noivo e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho bom e, depois de os convidados terem bebido bem, serve o inferior. Mas tu guardaste o vinho bom até agora». Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele.

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor,
a graça de participar dignamente nestes mistérios,
pois todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício
realiza-se a obra da nossa redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 22, 5
Para mim preparais a mesa
e o meu cálice transborda.

Ou
1 Jo 4, 16
Nós conhecemos e acreditámos
no amor de Deus para connosco.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Infundi em nós, Senhor, o espírito da vossa caridade,
para que vivam unidos num só coração e numa só alma
aqueles que saciastes com o mesmo pão do Céu.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.









« O sangue dos mártires é semente de novos cristãos. Também hoje urge mais o testemunho do que a pregação».







ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURA: Is. 62, 1-5: O amor entre Deus e o seu povo é frequentemente comparado, na Sagrada Escritura, ao amor dos esposos. Jerusalém é a imagem de todo o povo de Deus, é a imagem antecipada da própria Igreja. Pelo amor que lhe tem, o Senhor fará dela sua esposa; será essa a glória de Jerusalém, da Igreja, a Esposa de Cristo. Com esta leitura prepara-se a compreensão da leitura do Evangelho deste dia, onde se lê o “sinal” das Bodas de Caná.

1 Cor 12, 4-11: Começamos hoje a leitura da terceira parte desta epístola, de que se leu o ano passado a segunda parte. Por ser bastante longa, é assim distribuída por mais de um ano. Ao dirigir-se a uma comunidade onde eram frequentes as divisões, o Apóstolo apela para a unidade, fruto da acção do Espírito de Deus, que é a fonte comum de todos os dons que existem na Igreja. Assim, a unidade na Igreja não provém de qualquer motivo humano, mas do facto de todos os dons que nela existem procederem do mesmo e único Espírito.

Jo 2, 1-11: O milagre que Jesus fez nas Bodas de Caná pertence ainda ao ciclo da Epifania. De facto, por meio dele o Senhor Se manifestou. A transformação da água em vinho e o facto de tal ter acontecido num banquete de núpcias e ainda o chamar-lhe o Evangelho um “sinal” leva-nos a perscrutar o mistério desta epifania ou manifestação do Senhor. Aquela não era ainda a hora de Jesus, que havia de chegar na hora da Cruz; mas aquele “sinal” apontava já para lá, para a hora das núpcias do Cordeiro, a hora do sacrifício que sela a Aliança, nova e definitiva, entre Deus e os homens, pelo Sangue de Jesus.
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LEITURA DO EVANGELHO

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.






AGENDA



09.30 horas: Missa em Amieira do Tejo
10.00 horas: Celebração da Palavra em Arez
10.45 horas: Celebração da Palavra em Tolosa
11.00 horas: Missa em Nisa. Precedida e seguida de Procissão
12.00 horas: Missa em Alpalhão
15.30 horas: Celebração da Palavra em Montalvão
15.30 horas: Celebração da Palavra no Arneiro
15.30 horas:  Celebração da Palavra no Cacheiro
17.30 horas: Procissão em Alpalhão.






A VOZ DO PASTOR



DOS 24, 17 TINHAM MAIS DE 80 etc. etc. etc.


Não é de estranhar que as pessoas se mantenham saudáveis e durem mais. A melhor alimentação, os cuidados prestados, a boa resposta aos fármacos, tudo, tudo constitui uma espécie de arjão a escorar a vida por entre as alegrias e as tristezas desta Casa Comum. Casa Comum onde se continua a tagarelar com a mafiosa serpente e a cair na esparrela de querer ser como Deus; onde se continua a teimar e a ensinar que o melhor e muito necessário é trepar ao fruto da árvore proibida; onde os Cains, os fingidos, os corruptos e os agentes do suborno surgem onde menos se espera com a justiça a ter dois pesos e duas medidas; e onde, porque já não há sequer azémolas categóricas como a jumenta de Balaão a fazer arrepiar caminho aos mais renitentes, sim, porque até disso já não há, a torre de Babel continua a crescer, gerando cada vez mais confusão entre nós, os bípedes, sempre insatisfeitos na busca do espetacular, do poder e da riqueza, mesmo que seja fantasiando, roubando, esmagando ou matando. O Senhor, que veio por causa disso e para o que era Seu, embora muitos dos Seus não O tenham reconhecido nem O queiram reconhecer, preveniu-nos disso, e a História confirma-o: quando Deus é abandonado, logo se instala o egoísmo, a indiferença, o desprezo do homem pelo homem com todo o seu cortejo de funestas consequências.

Mas voltemos à vaca das cordas, como se diz e faz em Ponte de Lima, e não fiquem a pensar que estou pessimista. Não, não estou nem sou, estou de bem com Deus, com os outros e com a vida. E se há na seara algum joio, o trigo é muito muito muitíssimo mais. Há muita gente boa e coisas muito bem feitas, há muita gente solidária e a lutar desinteressadamente pelo bem dos outros e pela sua qualidade de vida, há muita gente que sempre soube dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. E como dizia o Padre Américo do Gaiato, recordo também que não há rapazes maus, mesmo que tenham comportamentos arrapazados. A ocasião é que faz o ladrão, diz a sabedoria popular, faz o ladrão, faz o corrupto, faz o que suborna, faz o que... e o que...

O Salmo 90 diz-nos que a vida das pessoas são setenta anos, se robustos, uns oitenta, mas tal fasquia há muito foi ultrapassada. A prová-lo está, por exemplo, um ilustre Senhor meu amigo, lá para os lados da Sertã, que fez 103 anos no dia 9 do corrente mês. Fez-me um telefonema na véspera do Ano Novo. Eu fiz-lhe outro no dia do seu aniversário. Em ambos os telefonemas, desafiamo-nos para, pelo menos, tomarmos um café juntos, lá pela vila da Sertã, para cavaquearmos um pouco e pormos a conversa em ordem. Há dias, depois de ele ter vindo de junto dos parentes na Cova da Piedade, onde foi festejar o aniversário, lá fui, feliz e de surpresa, cumprir a promessa, mas o homem já não estava no sítio que eu julgava. Após a Eucaristia, onde até lhe cantaram os parabéns, esgueirou-se no seu carro para o café. Fui lá, já de lá tinha zarpado. Fui a sua casa, ficou feliz, não queria acreditar no eu a visitá-lo! Após um caloroso abraço, logo ele puxa pela gola do casaco, escondida debaixo de um outro agasalho, e pede-me para ler o que estava escrito num pin de lapela: “não tenho 103, tenho 18 e 85 de experiência”. Ah, grande homem e sempre bem-disposto!... Como gosta de ler, lá, sobre a mesa junto de outros, deixei-lhe o livro “Dá mais Vida aos meus anos”, de Luigi Guglielmoni e Fausto Negri. Saímos, e lá fomos ao café, na esperança de que o tempo fosse longo, mas, nesta alegria de estar e ouvir com prazer, foi muito curtinho. Na nossa missão de proximidade com as populações, sempre encontramos gente com idade muito avançada. Uma, mais abatida, sim, mas outra, muito reguila, a querer saber e a querer contar, a reclamar tempo para ser ouvida até ao fim. Mas encontrar pessoas como o Senhor Manuel, isso não, não é fácil encontrar, é ave rara e a saber voar alto! Apresenta-se ali para as encruzilhadas da vida, a desafiar os mais novos e apaparicados, direitinho e ativo, sem ilusões, muito devoto de Nossa Senhora dos Remédios e sem vontade de colocar quaisquer entraves à Providência divina, a quem se sente muito reverente e agradecido pela sua vida escorreita, em muita alegria e paz, numa família que o estima, numa sociedade envolvente que o aprecia e lhe agradece toda a colaboração que ainda lhe presta.

Em 2017, em Termas de Monfortinho, fui ajudar à festa de um casal que fazia oitenta e dois anos de matrimónio, ele com 103, ela com 101, dois amores na alegria e dinâmica do amor, um orgulho de familiares e vizinhos. Despedi-me sensibilizado e afortunado. Foi bonito e admirável, foi lição de vida, por vidas sacrificadas e lutadoras, mas sempre amorosas e agradecidas.

E falar disto porquê e para quê? Porque, há dias, numa das listas concorrentes aos Órgãos Sociais da Irmandade de uma Santa Casa da Misericórdia desta Diocese - a Diocese tem quarenta Misericórdias -, entre vinte e quatro pessoas constantes dessa lista concorrente, dezassete tinham mais de oitenta anos, dois destes, oitenta e sete; seis, mais de setenta; o mais novo contava sessenta e seis anos. Uma maravilha, dirão os promotores da estratégia nacional para o envelhecimento ativo e saudável. Uma preocupação quanto ao futuro da instituição, dirão os que já deram o corpo ao manifesto e sabem quantas cambalhotas e insónias aquele serviço lhes fez dar. Bué da fixe, dirão aqueles que não se querem comprometer com nada e jogam sorrateiramente no relvado da má-língua.

Tudo isto teria a sua graça, sim, se não tivesse acontecido, penso eu, por artimanha de alguém muito convencido da vitória, o que não aconteceu! Mesmo que tenha sido por isso, também o é pelas circunstâncias deste interior envelhecido, sem gente, sem jovens e a esvair-se em direção ao vazio, sempre na esperança de que o último, confiante no calcitrin, apague a luz, desande a taramela do postigo, feche a porta e deixe a chave na caixa do correio. É verdade que, de quando em vez, rasgam-se nos céus uns momentos de inflamado entusiasmo sobre a necessidade de reverter a situação. Salta de lá um punhado de gente importante e sábia no falar, de mangas arregaçadas e sapatos envernizados, a dizer que agora é que vai ser. Sabemos, porém, que não vai ser nada: tudo como dantes no quartel de Abrantes. Podem existir as melhores intenções, podem até ter aquela visibilidade divertida de sachola nas mãos sob o olhar esticado e sorridente de grande comitiva de agrossilvicultores da mais alta ciência e luzidia sociedade no sector, como convém. Não adiantará muito! Tal como no pinhal do Rei Lavrador, também aqui os “sobreiros” irão secar: falta água, falta húmus, faltam partículas minerais, falta persistência, falta confiança, faltam braços para o trabalho, já quase tudo falta neste jardim de amores fingidos e paixões desencontradas! As autoridades locais, por mais que se esfolem, como, aliás, o vão fazendo, já pouco ou nada conseguirão fazer sozinhas, com a população restante. Só um sério e nacional investimento político, económico e estrutural, fruto da melhor vontade e das melhores ideias e iniciativas, será capaz de repor tanta população quanta baste para o normal funcionamento do mínimo exigível à qualidade de vida de quem aguarda pacientemente melhores dias, que, mesmo assim, se demorarem muito, só na eternidade serão possíveis!
Fala-se na necessidade da implementação de projetos e empresas. E bem! Mas quem vai investir sabendo que não há mão-de-obra para movimentar tais empresas e projetos? Fala-se no desenvolvimento dos produtos endógenos, com qualidade. E bem! Mas quem os vai desenvolver e produzir se não há quem trabalhe? Fala-se na implementação do turismo porque a paisagem é única, o artesanato é interessante, o património é ímpar, a culinária é boa e os locais a visitar são importantes. E bem! Mas… quê dê se os monumentos estão sem cuidados e fechados, se os restaurantes e afins estão quase todos encerrados ao fim de semana, se os promotores do turismo não encontram dinâmicas atrativas e capazes ao nível local? E dir-me-ão: e por que cargas d’água os restaurantes hão de estar abertos ao fim de semana, para quê dinamizar eventos, implementar projetos e criar empresas se aquém não há gente que o justifique e alimente? E dir-lhes-ei: porque a gente d’além sabe que, aquém, os monumentos, os restaurantes e os cafés estão fechados, que não há nada que seduza a vir e estar um pouco, que não há projetos nem empresas nem emprego… Fala-se em... e em... E bem, é conveniente falar, embora o falar e o escrever seja sempre muito mais fácil! Mas como concretizar se... e se... e se? Tive um professor que, quando o seu saber já não tinha grande pano para as mangas, logo arrematava com um trio de etc. etc. etc. que ele, sob o júbilo da catraiada irreverente, prenunciava adecétera adecétera adecétera.

Sempre pensei que os ingleses eram mais polidos no debate de ideias, no ouvir e no falar. Mas não é assim, acho que não são exemplo para ninguém, mesmo que aquilo seja só para inglês ver. No entanto, enquanto eles gritam como desalmados naquele amontoado e frenético parlamento a exigir que, mesmo após o brexit, possam continuar a ter sol na eira e chuva no naval, nós, enquanto o naufrágio acontece, não deixemos de, pelo menos, de viver felizes ao som do violino, não o do telhado, mas o daquela história épica, de romance e drama, etc. etc. etc....


Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 18-01-2019.




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