domingo, 27 de janeiro de 2019









PARÓQUIAS DE NISA



Segunda, 28 de janeiro de 2019











Segunda da III semana do tempo comum
Ofício da memória - III Semana







SEGUNDA-FEIRA da semana III

S. Tomás de Aquino, presbítero e doutor da Igreja – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 Hebr 9, 15. 24-28; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4. 5-6
Ev Mc 3, 22-30


* Na Diocese do Algarve (Faro) – S. Tomás de Aquino, Padroeiro da cidade – SOLENIDADE
* Na Ordem de São Domingos – S. Tomás de Aquino, presbítero e doutor da Igreja – FESTA





S. TOMÁS DE AQUINO, presbítero e doutor da Igreja

Nota Histórica
Nasceu cerca do ano 1225, na família dos Condes de Aquino. Estudou primeiramente no mosteiro do Monte Cassino e depois em Nápoles. Entrou na Ordem dos Pregadores e completou os seus estudos em Paris e em Colónia, tendo tido como professor S. Alberto Magno. Escreveu muitas obras de grande erudição e exerceu o professorado, contribuindo notavelmente para o progresso da Filosofia e da Teologia. Morreu perto de Terracina no dia 7 de Março de 1274. A sua memória celebra-se a 28 de Janeiro, dia em que o seu corpo foi trasladado para Tolosa, no ano 1369.

MISSA

Antífona de entrada
O Senhor deu-lhe a palavra no meio da assembleia, encheu-o com o espírito de sabedoria e inteligência e revestiu-o com um manto de glória

ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que fizestes de São Tomás de Aquino um exemplo admirável de santidade e de amor às ciências sagradas, dai-nos a graça de compreender os seus ensinamentos e de imitar a sua vida. Por Nosso Senhor.

LEITURA I Hebr 9, 15.24-28
«Cristo ofereceu-Se uma só vez para tomar sobre Si os pecados da multidão e aparecerá segunda vez para a salvação dos que O esperam»

Leitura da Epístola aos Hebreus

Cristo é mediador de uma nova aliança, para que, intervindo a sua morte para remissão das transgressões cometidas durante a primeira aliança, os que são chamados recebam a herança eterna prometida. Cristo não entrou num santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro, mas no próprio Céu, para Se apresentar agora na presença de Deus em nosso favor. E não entrou para Se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote que entra cada ano no Santuário, com sangue alheio; nesse caso, Cristo deveria ter padecido muitas vezes, desde o princípio do mundo. Mas Ele manifestou-Se uma só vez, na plenitude dos tempos, para destruir o pecado pelo sacrifício de Si mesmo. E, como está determinado que os homens morram uma só vez e a seguir haja o julgamento, assim também Cristo, depois de Se ter oferecido uma só vez para tomar sobre Si os pecados da multidão, aparecerá segunda vez, sem a aparência do pecado, para dar a salvação àqueles que O esperam.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 97 (98), 1.2-3ab.3cd-4.5-6 (R. 1a)
Refrão: Cantai ao Senhor um cântico novo
porque Ele fez maravilhas.
Repete-se

Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória. Refrão

O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel. Refrão

Os confins da terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai. Refrão

Cantai ao Senhor ao som da cítara,
ao som da cítara e da lira;
ao som da tuba e da trombeta,
aclamai o Senhor, nosso Rei. Refrão


ALELUIA cf. 2 Tim 1, 10
Refrão: Aleluia Repete-se
Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte
e fez brilhar a vida por meio do Evangelho. Refrão

EVANGELHO Mc 3, 22-30
«Satanás está perdido»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam: «Está possesso de Belzebu», e ainda: «É pelo chefe dos demónios que Ele expulsa os demónios». Mas Jesus chamou-os e começou a falar-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode aguentar-se. E se uma casa estiver dividida contra si mesma, essa casa não pode aguentar-se. Portanto, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não pode subsistir: está perdido. Ninguém pode entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens, sem primeiro o amarrar: só então poderá saquear a casa. Em verdade vos digo: Tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e blasfémias que tiverem proferido; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão: será réu de pecado eterno». Referia-Se aos que diziam: «Está possesso dum espírito impuro».

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai Senhor este sacrifício que Vos apresentamos com alegria na memória de São Tomás de Aquino e fzei que, fiéis aos seus ensinamentos, consagremos toda a nossa vida ao vosso louvor

ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Este é o servo fiel e prudente, que o Senhor pôs à frente da sua família, para dar a seu tempo a cada um a sua medida de trigo.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus de sabedoria infinita, que nos alimentais com Cristo, pão da vida, ensinai-nos com a sua doutrina e fazei que, ao celebrarmos a memória de S. Tomás de Aquino, conheçamos melhor a vossa verdade e a pratiquemos na caridade. Por Nosso Senhor







«Quando a alegria é contagiante a vida retribui»







ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURA: Hebr 9, 15.24-28: Continuando a fazer a comparação entre o culto e a mediação de Cristo e os ritos do Antigo Testamento, a epístola afirma a superioridade absoluta de Cristo sacerdote. O seu sacrifício é único, oferecido de uma vez para sempre; ele atinge o fim dos tempos e inaugura o reino celeste, onde Cristo entrou de uma vez para sempre, como Cabeça do corpo da Igreja. É de lá que ela O espera para que Ele a associe à sua vitória pascal.

Mc 3, 22-30: A falta de fé dos adversários de Jesus toca a insensatez, não os deixando reconhecer o reino de Deus presente no meio deles. Não é pelo poder do demónio, mas pelo poder de Deus que Jesus expulsa os demónios e instaura, no meio deste mundo, o reino de Deus. Negá-lo é pecar contra o Espírito Santo. De facto, o orgulho cega o homem e não o deixará nunca reconhecer a obra de Deus.
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LEITURA DO EVANGELHO

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.






AGENDA


21.00 horas: No Calvário, oração de louvor




A VOZ DO PASTOR




Mais de duzentos e cinquenta mil jovens de todos os continentes, de todas as raças, línguas e culturas, de cento e cinquenta e cinco países, incluindo trezentos e dezoito portugueses e mil jovens indígenas, participam nas jornadas Mundiais da Juventude, no Panamá, dizem as notícias que nos chegam. Milhares de outros, à distância, sentem-se em comunhão, acompanham e rezam para que tudo corra pelo melhor e Cristo seja cada vez mais conhecido e amado. A única força que a todos une e anima é a fé. Eles sabem que Jesus os ama, que vai à sua frente, os espera e desafia ao que é justo e bom. E se toda a gente procura sentido para a vida e para as coisas da vida, os jovens são quem mais o faz. Querem ajudar a construir um mundo melhor, fazem perguntas e procuram respostas, dentro e fora de si próprios. Aceitam propostas e desafios que os ajude a crescer e a serem úteis e protagonistas do bem, construindo pontes que aproximem e não muros que afastem. E nesta procura do mais e melhor, tal como no caminho de Emaús (Lc 24, 13-35), Jesus faz-se encontrado e companheiro de viagem, escuta com atenção, gera empatia, sabe dar espaço e tempo, e logo se oferece para iluminar, fazer arder e transformar o coração de cada um. Os jovens que têm o privilégio de fazer esta experiência do encontro com Jesus, sentem-se atraídos pela Sua palava que é diferente, e pela Sua figura que é verdadeiramente humana e divina. A Sua vida apresenta-se-lhes como ideal porque livre e simples, feita de amizades sinceras e profundas, nunca fechada para ninguém, sempre disponível ao dom e generosamente gasta ao serviço dos irmãos. É uma provocação que interpela e encanta, que atrai e inspira, que anima, conforta e responsabiliza a fazer escolhas que concorram “para o desenvolvimento histórico do seu projeto de amor”. Sem manipular ninguém, sem forçar e nada impor, Jesus age com amor e sempre no respeito pela liberdade de todos, condição essencial para a verdade das escolhas quer no âmbito profissional, social e político, quer no âmbito de outras decisões, mais radicais, que configuram e orientam definitivamente a própria vida na sua “singularidade irrepetível”. Aí, nesse entrelaçamento “entre a escolha divina e a liberdade humana”, surge a própria vocação “como um dom de graça e de aliança, como o segredo mais belo e precioso da nossa liberdade” (Sín. Doc. Final,78).
Sabemos que a cultura desta sociedade líquida, a cultura do provisório e do descarte, do usa e deita fora, do tudo e já, bem como o medo das opções definitivas, são más conselheiras, enfraquecem e desorientam muitos jovens. Leva-os ao prolongamento da adolescência, ao adiamento de decisões e de opções fundamentais, têm medo de arriscar, de aceitar os desafios da liberdade. É uma cultura que bloqueia, paralisa ou instala no aparentemente mais fácil e mais cómodo, o que não será, por certo, o mais útil. O fazer-se ao largo, o investir com confiança, o assumir responsabilidades mesmo que no meio de erros, tropeções, cabeçadas, falhanços e crises, são atitudes de gente livre e generosa que vai fortalecendo a sua humanidade e se torna cada vez mais adulta e consciente daquilo que é, na sua grandeza e fragilidade.
A Igreja olha para si mesma de modo especial nos jovens. Eles são a sua esperança. Se é humana e pecadora, a Igreja também é divina e santa. Por isso, ela “possui aquilo que constitui a força e o encanto dos jovens: a capacidade de alegrar-se com o que começa, de dar-se sem nada exigir, de se renovar e de partir sempre de novo para novas conquistas” (Mens. Conc.). Foi assim desde o princípio. Desde sempre os jovens souberam dar razões da sua esperança, com alegria e determinação. E mesmo que a incoerência e o fraco testemunho de cristãos lhes coloquem algumas reticências, eles sempre viram a Igreja como a guardiã de verdades e valores fundamentais, credíveis e a marcar a diferença, os quais, mesmo que nem sempre fáceis de seguir, vale a pena conhecer, abraçar e viver.
Sendo o homem o caminho fundamental da Igreja, compreende-se bem porque é que a Igreja atribui importância especial ao período da juventude, etapa-chave na vida de todos: “...porque sois fortes e a palavra de Deus permanece em vós”, lemos na primeira carta de S. João e da qual se faz eco de geração em geração. Eles são a juventude das nações e das sociedades, a juventude de todas as famílias, da humanidade inteira, da Igreja. São o seu presente, o seu futuro, a sua esperança, a sua força, são um bem que faz mexer e dá sabor e beleza ao mundo. E tanto mais o são quanto mais forem jovens de cara lavada e coração sincero, empenhados na construção de um mundo mais saudável e melhor, contagiantes na alegria e na esperança.
A todos, crentes ou não crentes, e tal como ao jovem do Evangelho (Mt 19, 16-22), Jesus olha-os com amor, escuta-os com respeito e atenção, fala-lhes aos ouvidos do coração, toca-lhes no ombro e desafia-os a serem seus discípulos e suas testemunhas, aceitando-O como o Caminho, a Verdade e a Vida. E insiste: chamo-vos amigos (Jo 15, 15), Eu estou à porta e bato (Ap 3, 20), porque sem Mim nada podeis fazer (Jo 15, 5), Eu vim para que tenham vida e vida em abundância (Jo 10, 10), digo-vos isto para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa (Jo 15, 11), tende coragem, Eu venci o mundo (Jo 16, 33).
Com São Paulo, cuja festa litúrgica celebramos, também cremos que: “nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem os poderes nem as forças das alturas ou das profundidades, nem qualquer outra criatura, nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rom 8, 38-39).

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 25-01-2019.



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