sábado, 26 de janeiro de 2019









PARÓQUIAS DE NISA



Domingo, 27 de janeiro de 2019











III domingo do tempo comum
Ofício do domingo - III Semana III do Saltério




DOMINGO III DO TEMPO COMUM

Verde – Ofício do domingo (Semana III do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 Ne 8, 2-4a. 5-6. 8-10; Sal 18 B (19), 8. 9. 10. 15
L 2 1 Cor 12, 12-30 ou 1 Cor 12, 12-14. 27
Ev Lc 1, 1-4: 4, 14-21


* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese de Coimbra – Ofertório para o Clero Aposentado e Inválido.
* Na Companhia de Santa Teresa de Jesus – S. Henrique de Ossó e Cervelhó, presbítero, Fundador da Companhia de Santa Teresa de Jesus – SOLENIDADE
* Na Diocese do Algarve (Faro) – I Vésp. de S. Tomás de Aquino.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Lembrar aos fiéis que, no próximo domingo, o ofertório é para a Universidade Católica.



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 95, 1.6
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Glória e poder na sua presença,
esplendor e majestade no seu templo.


ORAÇÃO COLECTA
Deus todo-poderoso e eterno,
dirigi a nossa vida segundo a vossa vontade,
para que mereçamos produzir abundantes frutos de boas obras,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Ne 8, 2-4a.5-6.8-10
«Liam o Livro da Lei e explicavam o seu sentido»


Leitura do Livro de Neemias

Naqueles dias, o sacerdote Esdras trouxe o Livro da Lei perante a assembleia de homens e mulheres e todos os que eram capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Desde a aurora até ao meio dia, fez a leitura do Livro, no largo situado diante da Porta das Águas, diante dos homens e mulheres e todos os que eram capazes de compreender. Todo o povo ouvia atentamente a leitura do Livro da Lei. O escriba Esdras estava de pé num estrado de madeira feito de propósito. Estando assim em plano superior a todo o povo, Esdras abriu o Livro à vista de todos; e quando o abriu, todos se levantaram. Então Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo respondeu, erguendo as mãos: «Amen! Amen!». E prostrando-se de rosto por terra, adoraram o Senhor. Os levitas liam, clara e distintamente, o Livro da Lei de Deus e explicavam o seu sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. Então o governador Neemias, o sacerdote e escriba Esdras, bem como os levitas, que ensinavam o povo, disseram a todo o povo: «Hoje é um dia consagrado ao Senhor vosso Deus. Não vos entristeçais nem choreis». – Porque todo o povo chorava, ao escutar as palavras da Lei –. Depois Neemias acrescentou: «Ide para vossas casas, comei uma boa refeição, tomai bebidas doces e reparti com aqueles que não têm nada preparado. Hoje é um dia consagrado a nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa fortaleza».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 18 B (19), 8.9.10.15 (R. Jo 6, 63c)
Refrão: As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida. Repete-se

A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta a alma;
as ordens do Senhor são firmes,
dão sabedoria aos simples. Refrão

Os preceitos do Senhor são rectos
e alegram o coração;
os mandamentos do Senhor são claros
e iluminam os olhos. Refrão

O temor do Senhor é puro
e permanece eternamente;
os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são rectos. Refrão

Aceitai as palavras da minha boca
e os pensamentos do meu coração
estejam na vossa presença:
Vós, Senhor, sois o meu amparo e redentor. Refrão


LEITURA II – Forma longa 1 Cor 12, 12-30
«Vós sois corpo de Cristo
e seus membros, cada um na sua parte»


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios

Irmãos: Assim como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim sucede também em Cristo. Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos batizados num só Espírito para constituirmos um só corpo e a todos nos foi dado a beber um só Espírito. De facto, o corpo não é constituído por um só membro, mas por muitos. Se o pé dissesse: «Uma vez que não sou mão, não pertenço ao corpo», nem por isso deixaria de fazer parte do corpo. E se a orelha dissesse: «Uma vez que não sou olho, não pertenço ao corpo», nem por isso deixaria de fazer parte do corpo. Se o corpo inteiro fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo ele fosse ouvido, onde estaria o olfacto? Mas Deus dispôs no corpo cada um dos membros, segundo a sua vontade. Se todo ele fosse um só membro, que seria do corpo? Há, portanto, muitos membros, mas um só corpo. O olho não pode dizer à mão: «Não preciso de ti»; nem a cabeça dizer aos pés: «Não preciso de vós». Pelo contrário, os membros do corpo que parecem mais fracos são os mais necessários; os que nos parecem menos honrosos cuidamo-los com maior consideração; e os nossos membros menos decorosos são tratados com maior decência: os que são mais decorosos não precisam de tais cuidados. Deus organizou o corpo, dispensando maior consideração ao que dela precisa, para que não haja divisão no corpo e os membros tenham a mesma solicitude uns com os outros. Deste modo, se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se alegram com ele. Vós sois corpo de Cristo e seus membros, cada um por sua parte. Assim, Deus estabeleceu na Igreja em primeiro lugar apóstolos, em segundo profetas, em terceiro doutores. Vêm a seguir os dons dos milagres, das curas, da assistência, de governar, de falar diversas línguas. Serão todos apóstolos? Todos profetas? Todos doutores? Todos farão milagres? Todos terão o poder de curar? Todos falarão línguas? Terão todos o dom de as interpretar?

Palavra do Senhor.


LEITURA II – Forma breve 1 Cor 12, 12-14.27
 
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
 
Irmãos: Assim como o corpo é um só e tem muitos membros e todos os membros do corpo, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim sucede também em Cristo. Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos baptizados num só Espírito para constituirmos um só corpo e a todos nos foi dado a beber um só Espírito. De facto, o corpo não é constituído por um só membro, mas por muitos. Vós sois corpo de Cristo e seus membros, cada um por sua parte.

Palavra do Senhor.


ALELUIA Lc 4, 18
Refrão: Aleluia. Repete-se

O Senhor enviou-me
a anunciar a boa nova aos pobres,
a proclamar aos cativos a redenção. Refrão


EVANGELHO Lc 1, 1-4; 4, 14-21
«Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Já que muitos empreenderam narrar os factos que se realizaram entre nós, como no-los transmitiram os que, desde o início, foram testemunhas oculares e ministros da palavra, também eu resolvi, depois de ter investigado cuidadosamente tudo desde as origens, escrevê-las para ti, ilustre Teófilo, para que tenhas conhecimento seguro do que te foi ensinado. Naquele tempo, Jesus voltou da Galileia, com a força do Espírito, e a sua fama propagou-se por toda a região. Ensinava nas sinagogas e era elogiado por todos. Foi então a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sábado e levantou-Se para fazer a leitura. Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Ele me enviou a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos e a proclamar o ano da graça do Senhor». Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente,
e santificai Senhor, os nossos dons,
a fim de que se tornem para nós fonte de salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 33, 6
Voltai-vos para o Senhor e sereis iluminados,
o vosso rosto não será confundido.

Ou Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor.
Quem Me segue não anda nas trevas,
mas terá a luz da vida.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus omnipotente,
nós Vos pedimos
que, tendo sido vivificados pela vossa graça,
nos alegremos sempre nestes dons sagrados.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.








«Só tem direito a criticar aquele que pretende ajudar”







ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURA: Ne 8, 2-4a.5-6.8-10: A proclamação da palavra de Deus, que Jesus faz na sinagoga de Nazaré, como se irá ouvir na leitura do Evangelho de hoje, aparece já no Antigo Testamento, cinco séculos antes de Cristo, como se vê por esta leitura. Podemos observar o cuidado na proclamação, a atenção na assembleia e como já então o povo aclamava a palavra escutada, tal como a celebração litúrgica atual continua a prever. É com esta leitura e o salmo que se lhe segue que se inaugura a “mesa da palavra”, o ambão, no dia da Dedicação de uma nova igreja.

1 Cor 12, 12-30: Com esta comparação do corpo, S. Paulo quer fazer-nos compreender que, na Igreja, há muitos campos de ação, diferentes uns dos outros, mas que isso não deve ser causa de divisão, mas, ao contrário, de unidade, porque todos esses serviços são fruto do mesmo e único Espírito.

Lc 1, 1-4; 4, 14-21: Esta leitura começa com a introdução em que o evangelista expõe o método que seguiu para se informar sobre o Evangelho que vai escrever, e faz a dedicatória do mesmo a um tal Teófilo, nome que significa “Amigo de Deus”. Depois, começa a sua narração, referindo o princípio do ministério público de Jesus. A cena passa-se na sinagoga de Nazaré, numa celebração de Sábado. É digno de nota este facto: Jesus inicia o seu ministério numa celebração, e nela Se apresenta como sendo Aquele a quem a leitura se refere. De facto, o Senhor é Aquele a quem toda a Sagrada Escritura se refere e Aquele que, em cada celebração litúrgica, é significado e tornado presente pela própria celebração, pois que “é Ele quem fala quando na Igreja se lêem as Sagradas escrituras” (Concílio SC 7).
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LEITURA DO EVANGELHO

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.






AGENDA


08.30 horas: Funeral em Amieira Cova
09.30 horas: Missa em Amieira do Tejo
10.00 horas: Missa em Arez
11.00 horas: Missa em Nisa
12.00 horas: Missa em Gáfette
12.00 horas: Missa em Alpalhão
15.30 horas: Missa em Montalvão
15.30 horas: Missa no Cacheiro
15.30 horas: Missa Arneiro.




A VOZ DO PASTOR




Mais de duzentos e cinquenta mil jovens de todos os continentes, de todas as raças, línguas e culturas, de cento e cinquenta e cinco países, incluindo trezentos e dezoito portugueses e mil jovens indígenas, participam nas jornadas Mundiais da Juventude, no Panamá, dizem as notícias que nos chegam. Milhares de outros, à distância, sentem-se em comunhão, acompanham e rezam para que tudo corra pelo melhor e Cristo seja cada vez mais conhecido e amado. A única força que a todos une e anima é a fé. Eles sabem que Jesus os ama, que vai à sua frente, os espera e desafia ao que é justo e bom. E se toda a gente procura sentido para a vida e para as coisas da vida, os jovens são quem mais o faz. Querem ajudar a construir um mundo melhor, fazem perguntas e procuram respostas, dentro e fora de si próprios. Aceitam propostas e desafios que os ajude a crescer e a serem úteis e protagonistas do bem, construindo pontes que aproximem e não muros que afastem. E nesta procura do mais e melhor, tal como no caminho de Emaús (Lc 24, 13-35), Jesus faz-se encontrado e companheiro de viagem, escuta com atenção, gera empatia, sabe dar espaço e tempo, e logo se oferece para iluminar, fazer arder e transformar o coração de cada um. Os jovens que têm o privilégio de fazer esta experiência do encontro com Jesus, sentem-se atraídos pela Sua palava que é diferente, e pela Sua figura que é verdadeiramente humana e divina. A Sua vida apresenta-se-lhes como ideal porque livre e simples, feita de amizades sinceras e profundas, nunca fechada para ninguém, sempre disponível ao dom e generosamente gasta ao serviço dos irmãos. É uma provocação que interpela e encanta, que atrai e inspira, que anima, conforta e responsabiliza a fazer escolhas que concorram “para o desenvolvimento histórico do seu projeto de amor”. Sem manipular ninguém, sem forçar e nada impor, Jesus age com amor e sempre no respeito pela liberdade de todos, condição essencial para a verdade das escolhas quer no âmbito profissional, social e político, quer no âmbito de outras decisões, mais radicais, que configuram e orientam definitivamente a própria vida na sua “singularidade irrepetível”. Aí, nesse entrelaçamento “entre a escolha divina e a liberdade humana”, surge a própria vocação “como um dom de graça e de aliança, como o segredo mais belo e precioso da nossa liberdade” (Sín. Doc. Final,78).
Sabemos que a cultura desta sociedade líquida, a cultura do provisório e do descarte, do usa e deita fora, do tudo e já, bem como o medo das opções definitivas, são más conselheiras, enfraquecem e desorientam muitos jovens. Leva-os ao prolongamento da adolescência, ao adiamento de decisões e de opções fundamentais, têm medo de arriscar, de aceitar os desafios da liberdade. É uma cultura que bloqueia, paralisa ou instala no aparentemente mais fácil e mais cómodo, o que não será, por certo, o mais útil. O fazer-se ao largo, o investir com confiança, o assumir responsabilidades mesmo que no meio de erros, tropeções, cabeçadas, falhanços e crises, são atitudes de gente livre e generosa que vai fortalecendo a sua humanidade e se torna cada vez mais adulta e consciente daquilo que é, na sua grandeza e fragilidade.
A Igreja olha para si mesma de modo especial nos jovens. Eles são a sua esperança. Se é humana e pecadora, a Igreja também é divina e santa. Por isso, ela “possui aquilo que constitui a força e o encanto dos jovens: a capacidade de alegrar-se com o que começa, de dar-se sem nada exigir, de se renovar e de partir sempre de novo para novas conquistas” (Mens. Conc.). Foi assim desde o princípio. Desde sempre os jovens souberam dar razões da sua esperança, com alegria e determinação. E mesmo que a incoerência e o fraco testemunho de cristãos lhes coloquem algumas reticências, eles sempre viram a Igreja como a guardiã de verdades e valores fundamentais, credíveis e a marcar a diferença, os quais, mesmo que nem sempre fáceis de seguir, vale a pena conhecer, abraçar e viver.
Sendo o homem o caminho fundamental da Igreja, compreende-se bem porque é que a Igreja atribui importância especial ao período da juventude, etapa-chave na vida de todos: “...porque sois fortes e a palavra de Deus permanece em vós”, lemos na primeira carta de S. João e da qual se faz eco de geração em geração. Eles são a juventude das nações e das sociedades, a juventude de todas as famílias, da humanidade inteira, da Igreja. São o seu presente, o seu futuro, a sua esperança, a sua força, são um bem que faz mexer e dá sabor e beleza ao mundo. E tanto mais o são quanto mais forem jovens de cara lavada e coração sincero, empenhados na construção de um mundo mais saudável e melhor, contagiantes na alegria e na esperança.
A todos, crentes ou não crentes, e tal como ao jovem do Evangelho (Mt 19, 16-22), Jesus olha-os com amor, escuta-os com respeito e atenção, fala-lhes aos ouvidos do coração, toca-lhes no ombro e desafia-os a serem seus discípulos e suas testemunhas, aceitando-O como o Caminho, a Verdade e a Vida. E insiste: chamo-vos amigos (Jo 15, 15), Eu estou à porta e bato (Ap 3, 20), porque sem Mim nada podeis fazer (Jo 15, 5), Eu vim para que tenham vida e vida em abundância (Jo 10, 10), digo-vos isto para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa (Jo 15, 11), tende coragem, Eu venci o mundo (Jo 16, 33).
Com São Paulo, cuja festa litúrgica celebramos, também cremos que: “nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem os poderes nem as forças das alturas ou das profundidades, nem qualquer outra criatura, nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rom 8, 38-39).

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 25-01-2019.






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