PARÓQUIAS DE NISA
Quarta, 09 de janeiro de 2019
Quarta depois da Epifania
Ofício
da féria - II semana
QUARTA-FEIRA
depois da Epifania
Branco – Ofício da
féria.
Missa da féria, pf. da Epifania ou do Natal.
L 1 1 Jo 4, 11-18; Sal 71 (72), 2. 10-11. 12-13
Ev Mc 6, 45-52
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – S. André Corsini, bispo – FESTA e MF
Missa da féria, pf. da Epifania ou do Natal.
L 1 1 Jo 4, 11-18; Sal 71 (72), 2. 10-11. 12-13
Ev Mc 6, 45-52
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – S. André Corsini, bispo – FESTA e MF
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Is 9, 2
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz.
Para aqueles que habitavam nas sombras da morte
uma luz começou a brilhar.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, sol que ilumina todos os homens, concedei ao mundo a paz duradoira e fazei brilhar em nossos corações a luz admirável que orientou os passos dos Magos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Jo 4, 11-18
«Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós»
Leitura da Primeira Epístola de São João
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz.
Para aqueles que habitavam nas sombras da morte
uma luz começou a brilhar.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, sol que ilumina todos os homens, concedei ao mundo a paz duradoira e fazei brilhar em nossos corações a luz admirável que orientou os passos dos Magos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Jo 4, 11-18
«Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós»
Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos: Se Deus nos amou tanto, também nós devemos amar-nos uns aos outros. A Deus ninguém jamais O viu. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e em nós o seu amor é perfeito. Nisto conhecemos que estamos n’Ele e Ele em nós: porque nos deu o seu Espírito. E nós vimos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Se alguém confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus. Nós conhecemos o amor de Deus por nós e acreditamos no seu amor. Deus é amor: quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele. Nisto se realiza a perfeição do amor de Deus em nós, porque somos neste mundo como é Jesus e assim temos plena confiança no dia do juízo. No amor não há temor; o amor que é perfeito expulsa o temor, porque o temor supõe um castigo. Quem teme não é perfeito no amor.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 71 (72), 2.10-11.12-13 (R. cf. 11)
Refrão: Virão adorar-Vos, Senhor, todos os povos da terra. Repete-se
Deus, concedei ao rei o poder de julgar
e a vossa justiça ao filho do rei.
Ele governará o vosso povo com justiça
e os vossos pobres com equidade. Refrão
Os reis de Társis e das ilhas virão com presentes,
os reis da Arábia e de Sabá trarão suas ofertas.
Prostrar-se-ão diante dele todos os reis,
todos os povos o hão de servir. Refrão
Socorrerá o pobre que pede auxílio
e o miserável que não tem amparo.
Terá compaixão dos fracos e dos pobres
e defenderá a vida dos oprimidos. Refrão
ALELUIA cf. 1 Tim 3, 16
Refrão: Aleluia. Repete-se
Glória a Vós, Jesus Cristo, anunciado aos gentios; glória a Vós, Jesus Cristo, acreditado no mundo. Refrão
EVANGELHO Mc 6, 45-52
«Viram Jesus caminhando sobre o mar»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Depois de ter matado a fome a cinco mil homens, Jesus obrigou os discípulos a subirem para o barco e a seguirem antes d’Ele para a outra margem, em direção a Betsaida, enquanto Ele despedia a multidão. Depois de a ter despedido, subiu a um monte, para orar. Ao anoitecer, estava o barco no meio do mar e Jesus sozinho em terra. Ao ver os discípulos cansados de remar, porque o vento lhes era contrário, pela quarta vigília da noite foi ter com eles, caminhando sobre o mar, mas ia passar adiante. Ao verem Jesus caminhando sobre o mar, os discípulos julgaram que era um fantasma e começaram a gritar, porque todos O viram e ficaram atemorizados. Mas Jesus falou-lhes logo, dizendo: «Tende confiança. Sou Eu, não temais». Depois subiu para junto deles no barco e o vento amainou. Todos se encheram de espanto, porque o seu coração estava endurecido, e não tinham compreendido a multiplicação dos pães.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus, fonte da verdadeira devoção e da paz, fazei que esta oblação Vos glorifique dignamente e que a nossa participação nos sagrados mistérios reforce os laços da nossa unidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. 1 Jo 1, 2
A vida que estava junto do Pai
manifestou-se na terra e nós vimos a sua glória.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Sustentai, Senhor, o vosso povo no presente e no futuro com os auxílios da vossa infinita bondade, para que, com as alegrias que dispondes no seu caminho, se dirija mais confiadamente para os bens eternos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«O
importante não é o que podes fazer, mas o que Deus faz através de ti quando te
colocas nas Suas mãos».
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURA: 1 Jo 4, 11-18 :Deus
é amor e ama-nos. É no amor que nós O conhecemos e o amor d’Ele há-de
manifestar-se no amor que temos uns aos outros. Assim mostramos que O
conhecemos, e os outros O poderão reconhecer em nós. Este amor está unido à fé,
pela qual reconhecemos que Jesus é o Filho de Deus, enviado da parte do Pai
para nos unir ao Pai no amor perfeito, aquele amor que expulsa tudo o que é
temor.
Mc 6, 45-52: Uma nova manifestação ou “epifania” de Jesus revela-O como Senhor das próprias forças da natureza. Jesus multiplica os sinais para que os discípulos O reconheçam como o Filho de Deus. E não é fácil consegui-lo, porque o espírito deles estava embotado, e a multiplicação dos pães não tinha bastado para que O reconhecessem. A Epifania celebra-se, de facto, na fé, e a sua celebração, repetida em cada ano, pretende levar-nos a reconhecer, cada vez mais profundamente, quem é o Senhor Jesus.
______________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos,
simplesmente porque tu nos amas.
AGENDA
11.30 horas: Funeral
no Cacheiro
17.00 horas: Missa em
Gáfete
18.00 horas: Missa em
Tolosa
18.00 horas: Missa em
Nisa
21.00 horas: Reunião do
Movimento da Mensagem de Fátima
A VOZ DO PASTOR
QUEM SE QUER
UNIR PARA REFILAR?!...
Hoje é só mesmo
para manter o ritmo semanal junto dos meus amigos leitores. Há dias em que o
tempo não tem tempo e, sobretudo, a musa não inspira para falar de coisas
sérias como convém no meu lugar e na minha missão. Faz greve, a tonta, mas
talvez tenha lá as suas razões: festas a viver, compras a fazer, amigos a
visitar, caça a espantar, canecos a esvaziar, impostos a pagar… Por isso, neste
sem tempo e sem a companhia dessa caturra, é difícil fazer da cabeça uma cabeça
académica, como diria Camilo. Mesmo assim, vou escrevinhar três lérias de
protesto por entre alguns espirros, esse desporto de inverno:
1 - Há por este
país fora, em grande e variado estilo de gostos e forma, uma turba de gente que
a todos nos massacra e sacode. Continua a trabalhar para enfurecer a pacatez
dos portugueses e de outros que tais. Mesmo que tenham o mérito de conseguir
levantar este país, eles são causadores de muitos desgastes psicossomáticos, de
neuroses, enxaquecas e de mais um sem número de patologias e coisas esquisitas
que nos deixam atolambados. Em escolas, universidades, igrejas, fábricas,
estações, apeadeiros do trem, aqui, acolá, mais além, por tantos lugares e em
muitas partes do mundo, eles, com uma impertinência de mosca esfomeada, aí
estão a complicar-nos a vida, a exigir um perfil de muito mais que santo. Sem
dó nem piedade, sem emenda nem pedidos de desculpa, sem que ninguém os
desembraveça, eles continuam a desassossegar as manhãs deste país, deixando
muita gente assanhada com a vida, de semblante avinagrado e a vociferar
palavras que os imberbes não devem ouvir e os de rugas, ouvindo, levam a mão à
boca. Neste tempo em que, por masoquismo, já só podemos dizer macacos me mordam
e já ninguém pode engolir sapos, atirar o pau ao gato, queixar-se dos bicos de
papagaio, pegar o touro pelos cornos e outras coisas mais tidas como crimes de
lesa-bicharada, em que até a porca (com licença!…, diz-se na minha terra) até a
porca (com licença) torce o rabo, como é que pode esta turba continuar a
sobressaltar o povo, estrondosa, inesperada e ruidosamente, deixando-o a
esfregar os olhos e com vontade de fazer justiça por mãos próprias? Atirar-lhes
com um traste, àquela hora e naquelas tremebundas circunstâncias, acho que
seria um esforço hercúleo para tão leve e fraco resultado. Melhor seria, acho
eu, melhor seria ritmar uns gritos com um colete de qualquer cor, lá, em
Lisboa, aos portões daquela casa presentemente cheia de grandes afetos. Aí,
sim, aí até teríamos os mídia, tantos como tantas as abelhas à volta do
cortiço. Nem sei bem em que é que nos poderiam ajudar, mas que aquilo é uma
violência lá isso é. Mesmo que São João diga que chegou a última hora para
discernir pela Verdade (1Jo 2, 18), mesmo que São Paulo grite aos que dormem
que é preciso acordar do sono e deixarem-se de tretas (Ef. 5, 14), mesmo que
isso esteja certo, apetece-me, nesse instante de contrariada obediência,
vociferar altamente e dizer como Jesus em Caná da Galileia: “A minha hora ainda
não chegou” (Jo 2, 4). E interrogo-me como é que é possível haver gente que,
teimosamente, continua a fabricar esses demónios, relógios, relógios
despertadores, sejam eles puxados a corda, a pilhas ou lá por essas tecnologias
malsonantes que fazem zunido nos tímpanos, moem o toutiço, fazem-nos madrugar e
põem-nos a andar!?… Não acham que essa tortura quotidiana se deveria banir em
2019?… Até porque, sabemos todos, deitar tarde e cedo erguer, traz moléstia e
faz envelhecer!…
2 – Há tempos,
numa rotunda de uma das nossas cidades, de manhã, quase sem movimento, fui
interpelado por um Senhor Polícia. Fez-me sinal para encostar, encostei.
Pediu-me os documentos, apresentei-lhe os documentos. Examinando-os e dando
volta ao carro, impeticou comigo, delicadamente: “O Senhor António viu quantas
faixas tem esta rotunda e em que faixa vinha?”. Respondi: “Por acaso não,
Senhor Polícia, vinha tão distraído em conversa com os meus botões que nem
reparei”. “Não reparou, não viu? Como é possível não ter visto, Senhor
António?” insistiu ele. Ouvi, guardei uns instantes de silêncio... e reafirmei:
“Acredite, Senhor Polícia, peço desculpa, não vi. E esta coisa de não ver, é
fácil de acontecer. O Senhor Polícia também tem os meus documentos na mão, leu
o meu nome e já por duas vezes me chamou António e eu não sou António”. E
olhando de novo e rápido, insiste: “Então não é António?”. “Não, Senhor
Polícia, sou Antonino”. Olhou de novo, fixou-se mais atentamente no documento e
sorriu. E foi assim, com um sorriso de ambos, que terminou este quiproquó
rodoviário. Trocamos afavelmente os “bons dias”. Ele lá ficou a olhar se alguém
rodava torto na rotunda, eu endireitei-me em direção ao meu destino!
Mas por que será
que, aqui, no facebook, tanta gente me lê mal e chama nomes? Na Bíblia, sim,
várias pessoas há que mudaram de nome. Isso significava que iriam assumir uma
função especial, ou mudar de vida, de posição, de destino. Também, desde o
século IV, há membros da vida consagrada que mudam de nome, para significar que
abandonam o homem velho e aderem a uma vida nova em Cristo, e daquela forma.
Jesus mudou o nome a Pedro, o primeiro Papa (cf. Jo 1, 42), mas parece que só a
partir do século VI, com João I que tinha o nome de Minerva, um deus pagão, é
que isso entrou na praxe. Entre nós, não só, mas o mais frequente, é os aficionados
mudarem o nome aos árbitros de futebol quando eles estão no desempenho da sua
especial e nobre missão de apitar!... A mim, embora precise de metanoia, de
mudar de vida todos os dias, e não seja árbitro, também me mudam o nome.
Chamam-me António, Antoninho, Antônio, Antónino e sei lá mais o quê...
Interrogo-me, mas vou ficando feliz por não me chamarem coisa pior!…
3 – Por último,
acho também que devemos exigir uma indemnização. Como sabem, os fazedores do
acordo ortográfico deram-nos autoridade para, estando quase ou mesmo em jejum
sobre essas matérias, sabendo pouco ou nada disso, deram-nos autoridade para
escrever desse jeito e fazer valer a nossa douta opinião a convencer os
portugueses a que também escrevam menos bem. É o que acontece. Muitos amigos do
facebook provam-no à saciedade. De cada cavadela, mesmo à superfície, sai
minhoca engravatada! E porque ninguém dá a mão à palmatória ou o braço a
torcer, esse acordo ou desacordo, mesmo que se proteste, já não volta atrás, a
“ciência” não deixa. Sobretudo por isso, e para não ser inutilmente teimoso,
para não estar continuamente a contrariar o meu MacBookPro e não ter de
declarar, em cada escrito, que sigo a ortografia antiga, já aderi, há muito
muito tempo, à nova escrita, mas sempre com aquela atitude indigesta de
maria-vai-com-as-outras!...
Macacos me
mordam se não fiquei com vontade de pedir uma indemnização pelos traumas
causados no meu antigamente, sem psicólogos por perto nem afetos que se vissem!
Lembram-se, com certeza, os mais velhos, que, quando, na escola primária, se
davam essas calinadas que agora são virtudes, quando alguém escrevia como agora
está na moda, logo surgia a temida palmatória a exigir se esticasse a mão para
umas quantas e pesadas reguadas!... Aí, sim, não se dava só a mão à palmatória,
sentia-se o braço a torcer e as lágrimas a saltitar!... E se tais mimos não
privilegiavam as duas mãos, ninguém manifestava a mínima vontade de cumprir o
Evangelho, ninguém, ninguém oferecia a mão esquerda a quem tinha zurzido na
direita (cf. Mt 5, 39). Mesmo à distância no tempo - isto não deve prescrever
-, não será que, com fundamentada esperança, devamos bater o pé e exigir uma
indemnização!?...
Se tiver
vontade, ria-se e comece o ano de bom humor...
Antonino Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 04-01-2019.
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