PARÓQUIAS DE NISA
Segunda, 07 de janeiro de 2019
Segunda, 07 de janeiro de 2019
Tempo depois da Epifania
Ofício
da II semana
SEGUNDA-FEIRA
depois da Epifania
S. Raimundo de Penaforte,
presbítero – MF
Branco – Ofício da féria ou da memória (Semana II do Saltério).
Missa da féria ou da memória, pf. da Epifania ou do Natal.
L 1 1 Jo 3, 22 – 4, 6; Sal 2, 7-8. 10-11
Ev Mt 4, 12-17. 23-25
* Na Ordem de São Domingos – S. Raimundo de Penaforte, presbítero – MO
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – B. Lindalva Justo de Oliveira, virgem e mártir – MO
Branco – Ofício da féria ou da memória (Semana II do Saltério).
Missa da féria ou da memória, pf. da Epifania ou do Natal.
L 1 1 Jo 3, 22 – 4, 6; Sal 2, 7-8. 10-11
Ev Mt 4, 12-17. 23-25
* Na Ordem de São Domingos – S. Raimundo de Penaforte, presbítero – MO
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – B. Lindalva Justo de Oliveira, virgem e mártir – MO
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA
Um dia sagrado brilhou para nós.
Vinde, ó povos, adorar o Senhor,
porque uma grande luz desceu sobre a terra.
ORAÇÃO COLECTA
Iluminai, Senhor, os nossos corações com o esplendor da vossa divindade, para que, através das trevas deste mundo, caminhemos com segurança para a pátria da luz eterna. Por Nosso Senhor.
LEITURA I 1 Jo 3, 22 - 4, 6
«Examinai os espíritos, para ver se são de Deus»
Leitura da Primeira Epístola de São João
Um dia sagrado brilhou para nós.
Vinde, ó povos, adorar o Senhor,
porque uma grande luz desceu sobre a terra.
ORAÇÃO COLECTA
Iluminai, Senhor, os nossos corações com o esplendor da vossa divindade, para que, através das trevas deste mundo, caminhemos com segurança para a pátria da luz eterna. Por Nosso Senhor.
LEITURA I 1 Jo 3, 22 - 4, 6
«Examinai os espíritos, para ver se são de Deus»
Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos: Nós recebemos de Deus tudo o que Lhe pedirmos, porque cumprimos os seus mandamentos e fazemos o que Lhe é agradável. É este o seu mandamento: acreditar no nome de seu Filho, Jesus Cristo, e amar-nos uns aos outros, como Ele nos mandou. Quem observa os seus mandamentos permanece em Deus e Deus nele. E sabemos que permanece em nós pelo Espírito que nos concedeu. Caríssimos, não deis crédito a qualquer espírito, mas examinai os espíritos para ver se são de Deus, porque surgiram no mundo muitos falsos profetas. Nisto conhecereis o espírito de Deus: todo o espírito que confessa a Jesus Cristo feito homem é de Deus; e todo o espírito que não confessa a Jesus não é de Deus. Este é o espírito do Anticristo, do qual ouvistes dizer que havia de vir e agora já está no mundo. Vós, meus filhos, sois de Deus e já os vencestes, porque Aquele que está no meio de vós é maior do que aquele que está no mundo. Eles são do mundo; por isso falam a linguagem do mundo e o mundo escuta-os. Nós somos de Deus e quem conhece a Deus escuta-nos; quem não é de Deus não nos escuta. Nisto distinguimos o espírito da verdade e o espírito do erro.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 2, 7-8.10-11 (R. 8a)
Refrão: Eu te darei os povos em herança. Repete-se
Vou proclamar o decreto do Senhor.
Ele disse-me: ‘Tu és meu filho, Eu hoje te gerei.
Pede-me e te darei as nações em herança
e os confins da terra para teu domínio’. Refrão
Agora, ó reis, tomai sentido,
atendei, vós que julgais a terra.
Servi o Senhor com temor,
aclamai-O com reverência. Refrão
ALELUIA cf. Mt 4, 23
Refrão: Aleluia Repete-se
Jesus proclamava o Evangelho do reino
e curava todas as doenças entre o povo. Refrão
EVANGELHO Mt 4, 12-17.23-25
«Está próximo o reino dos Céus»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João Baptista fora preso, retirou-Se para a Galileia. Deixou Nazaré e foi habitar em Cafarnaum, terra à beira-mar, no território de Zabulão e Neftali. Assim se cumpria o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer: «Terra de Zabulão e terra de Neftali, estrada do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios: o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam na sombria região da morte uma luz se levantou». Desde então, Jesus começou a pregar: «Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos Céus». Depois percorria toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo. A sua fama propagou-se por toda a Síria: traziam-Lhe todos os que estavam doentes, atingidos de diversos males e sofrimentos, possessos, epiléticos e paralíticos, e Jesus curava-os. Seguiram-n’O grandes multidões, que tinham vindo da Galileia e da Decápole, de Jerusalém, da Judeia e de Além-Jordão.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, a oblação que trazemos ao vosso altar, nesta admirável permuta de dons, de modo que, oferecendo-Vos o que nos destes, mereçamos receber-Vos a Vós mesmo. Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 1, 14
Nós vimos a sua glória,
a glória do Filho Unigénito do Pai,
cheio de graça e de verdade.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei-nos, Deus todo-poderoso, que a nossa vida seja constantemente fortalecida pela comunhão nos vossos santos mistérios. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«No
coração de cada ser humano há um cantinho íntimo onde Deus convive a sós com o
homem».
ÓSCAR ROMERO
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURA: 1
Jo 3, 22 - 4, 6: O mistério da Encarnação do Filho de
Deus é tão extraordinário, que os homens têm muita dificuldade em o aceitar.
Por isso, desde o princípio, houve quem o deturpasse, por fazerem mais fé no
seu próprio pensar do que no Espírito de Deus que lho manifestava. É este
Espírito Santo, que nos ilumina sobre o mistério de Jesus e nos leva a
confessar que Jesus é verdadeiramente o Filho de Deus.
Mt
4, 12-17.23-25: A manifestação do reino de Deus começou
a realizar-se na pessoa de Jesus. Pela sua pregação e pelas obras que fazia,
Ele manifestava já que esse reino tinha chegado ao meio dos homens. Neste reino
entra-se pela resposta de fé à palavra de Jesus, resposta que exige humildade,
conversão, vida toda iluminada pela luz que Ele nos trouxe e que d’Ele para nós
irradia.
______________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos,
simplesmente porque tu nos amas.
AGENDA
21.00 horas: Oração de
louvor no Calvário.
A VOZ DO PASTOR
QUEM SE QUER
UNIR PARA REFILAR?!...
Hoje
é só mesmo para manter o ritmo semanal junto dos meus amigos leitores. Há dias
em que o tempo não tem tempo e, sobretudo, a musa não inspira para falar de
coisas sérias como convém no meu lugar e na minha missão. Faz greve, a tonta,
mas talvez tenha lá as suas razões: festas a viver, compras a fazer, amigos a
visitar, caça a espantar, canecos a esvaziar, impostos a pagar… Por isso, neste
sem tempo e sem a companhia dessa caturra, é difícil fazer da cabeça uma cabeça
académica, como diria Camilo. Mesmo assim, vou escrevinhar três lérias de
protesto por entre alguns espirros, esse desporto de inverno:
1
- Há por este país fora, em grande e variado estilo de gostos e forma, uma
turba de gente que a todos nos massacra e sacode. Continua a trabalhar para
enfurecer a pacatez dos portugueses e de outros que tais. Mesmo que tenham o
mérito de conseguir levantar este país, eles são causadores de muitos desgastes
psicossomáticos, de neuroses, enxaquecas e de mais um sem número de patologias
e coisas esquisitas que nos deixam atolambados. Em escolas, universidades,
igrejas, fábricas, estações, apeadeiros do trem, aqui, acolá, mais além, por
tantos lugares e em muitas partes do mundo, eles, com uma impertinência de
mosca esfomeada, aí estão a complicar-nos a vida, a exigir um perfil de muito
mais que santo. Sem dó nem piedade, sem emenda nem pedidos de desculpa, sem que
ninguém os desembraveça, eles continuam a desassossegar as manhãs deste país,
deixando muita gente assanhada com a vida, de semblante avinagrado e a
vociferar palavras que os imberbes não devem ouvir e os de rugas, ouvindo,
levam a mão à boca. Neste tempo em que, por masoquismo, já só podemos dizer
macacos me mordam e já ninguém pode engolir sapos, atirar o pau ao gato,
queixar-se dos bicos de papagaio, pegar o touro pelos cornos e outras coisas
mais tidas como crimes de lesa-bicharada, em que até a porca (com licença!…,
diz-se na minha terra) até a porca (com licença) torce o rabo, como é que pode
esta turba continuar a sobressaltar o povo, estrondosa, inesperada e
ruidosamente, deixando-o a esfregar os olhos e com vontade de fazer justiça por
mãos próprias? Atirar-lhes com um traste, àquela hora e naquelas tremebundas
circunstâncias, acho que seria um esforço hercúleo para tão leve e fraco
resultado. Melhor seria, acho eu, melhor seria ritmar uns gritos com um colete
de qualquer cor, lá, em Lisboa, aos portões daquela casa presentemente cheia de
grandes afetos. Aí, sim, aí até teríamos os mídia, tantos como tantas as
abelhas à volta do cortiço. Nem sei bem em que é que nos poderiam ajudar, mas
que aquilo é uma violência lá isso é. Mesmo que São João diga que chegou a
última hora para discernir pela Verdade (1Jo 2, 18), mesmo que São Paulo grite
aos que dormem que é preciso acordar do sono e deixarem-se de tretas (Ef. 5,
14), mesmo que isso esteja certo, apetece-me, nesse instante de contrariada obediência,
vociferar altamente e dizer como Jesus em Caná da Galileia: “A minha hora ainda
não chegou” (Jo 2, 4). E interrogo-me como é que é possível haver gente que,
teimosamente, continua a fabricar esses demónios, relógios, relógios
despertadores, sejam eles puxados a corda, a pilhas ou lá por essas tecnologias
malsonantes que fazem zunido nos tímpanos, moem o toutiço, fazem-nos madrugar e
põem-nos a andar!?… Não acham que essa tortura quotidiana se deveria banir em
2019?… Até porque, sabemos todos, deitar tarde e cedo erguer, traz moléstia e
faz envelhecer!…
2
– Há tempos, numa rotunda de uma das nossas cidades, de manhã, quase sem
movimento, fui interpelado por um Senhor Polícia. Fez-me sinal para encostar,
encostei. Pediu-me os documentos, apresentei-lhe os documentos. Examinando-os e
dando volta ao carro, impeticou comigo, delicadamente: “O Senhor António viu
quantas faixas tem esta rotunda e em que faixa vinha?”. Respondi: “Por acaso
não, Senhor Polícia, vinha tão distraído em conversa com os meus botões que nem
reparei”. “Não reparou, não viu? Como é possível não ter visto, Senhor
António?” insistiu ele. Ouvi, guardei uns instantes de silêncio... e reafirmei:
“Acredite, Senhor Polícia, peço desculpa, não vi. E esta coisa de não ver, é
fácil de acontecer. O Senhor Polícia também tem os meus documentos na mão, leu
o meu nome e já por duas vezes me chamou António e eu não sou António”. E
olhando de novo e rápido, insiste: “Então não é António?”. “Não, Senhor
Polícia, sou Antonino”. Olhou de novo, fixou-se mais atentamente no documento e
sorriu. E foi assim, com um sorriso de ambos, que terminou este quiproquó
rodoviário. Trocamos afavelmente os “bons dias”. Ele lá ficou a olhar se alguém
rodava torto na rotunda, eu endireitei-me em direção ao meu destino!
Mas
por que será que, aqui, no facebook, tanta gente me lê mal e chama nomes? Na
Bíblia, sim, várias pessoas há que mudaram de nome. Isso significava que iriam
assumir uma função especial, ou mudar de vida, de posição, de destino. Também,
desde o século IV, há membros da vida consagrada que mudam de nome, para
significar que abandonam o homem velho e aderem a uma vida nova em Cristo, e
daquela forma. Jesus mudou o nome a Pedro, o primeiro Papa (cf. Jo 1, 42), mas
parece que só a partir do século VI, com João I que tinha o nome de Minerva, um
deus pagão, é que isso entrou na praxe. Entre nós, não só, mas o mais
frequente, é os aficionados mudarem o nome aos árbitros de futebol quando eles
estão no desempenho da sua especial e nobre missão de apitar!... A mim, embora
precise de metanoia, de mudar de vida todos os dias, e não seja árbitro, também
me mudam o nome. Chamam-me António, Antoninho, Antônio, Antónino e sei lá mais
o quê... Interrogo-me, mas vou ficando feliz por não me chamarem coisa pior!…
3
– Por último, acho também que devemos exigir uma indemnização. Como sabem, os
fazedores do acordo ortográfico deram-nos autoridade para, estando quase ou
mesmo em jejum sobre essas matérias, sabendo pouco ou nada disso, deram-nos
autoridade para escrever desse jeito e fazer valer a nossa douta opinião a
convencer os portugueses a que também escrevam menos bem. É o que acontece.
Muitos amigos do facebook provam-no à saciedade. De cada cavadela, mesmo à
superfície, sai minhoca engravatada! E porque ninguém dá a mão à palmatória ou
o braço a torcer, esse acordo ou desacordo, mesmo que se proteste, já não volta
atrás, a “ciência” não deixa. Sobretudo por isso, e para não ser inutilmente
teimoso, para não estar continuamente a contrariar o meu MacBookPro e não ter de
declarar, em cada escrito, que sigo a ortografia antiga, já aderi, há muito
muito tempo, à nova escrita, mas sempre com aquela atitude indigesta de
maria-vai-com-as-outras!...
Macacos
me mordam se não fiquei com vontade de pedir uma indemnização pelos traumas
causados no meu antigamente, sem psicólogos por perto nem afetos que se vissem!
Lembram-se, com certeza, os mais velhos, que, quando, na escola primária, se
davam essas calinadas que agora são virtudes, quando alguém escrevia como agora
está na moda, logo surgia a temida palmatória a exigir se esticasse a mão para
umas quantas e pesadas reguadas!... Aí, sim, não se dava só a mão à palmatória,
sentia-se o braço a torcer e as lágrimas a saltitar!... E se tais mimos não
privilegiavam as duas mãos, ninguém manifestava a mínima vontade de cumprir o
Evangelho, ninguém, ninguém oferecia a mão esquerda a quem tinha zurzido na
direita (cf. Mt 5, 39). Mesmo à distância no tempo - isto não deve prescrever
-, não será que, com fundamentada esperança, devamos bater o pé e exigir uma
indemnização!?...
Se
tiver vontade, ria-se e comece o ano de bom humor...
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 04-01-2019.
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