terça-feira, 29 de janeiro de 2019









PARÓQUIAS DE NISA



Quarta, 30 de janeiro de 2019











Quarta da III semana do tempo comum
Ofício da féria -  III Semana







QUARTA-FEIRA da semana III

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha

L 1 Hebr 10, 11-18; Sal 109 (110), 1. 2. 3. 4
Ev Mc 4, 1-20


* Na Congregação Salesiana – B. Bronislao Markiewics, presbítero ­– MF; em Lisboa – Aniversário da Dedicação da igreja de Nossa Senhora Auxiliadora – SOLENIDADE; na Congregação Salesiana e no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – I Vésp. de S. João Bosco.



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 95, 1.6
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Glória e poder na sua presença,
esplendor e majestade no seu templo.


ORAÇÃO COLECTA
Deus todo-poderoso e eterno,
dirigi a nossa vida segundo a vossa vontade,
para que mereçamos produzir abundantes frutos de boas obras,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Hebr 10, 11-18
«Tornou perfeitos para sempre os que Ele santifica»



Leitura da Epístola aos Hebreus


Todo o sacerdote da antiga aliança se apresenta cada dia para exercer o seu ministério e oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca poderão perdoar os pecados. Cristo, ao contrário, tendo oferecido pelos pecados um único sacrifício, sentou-Se para sempre à direita de Deus, esperando desde então que os seus inimigos sejam postos como escabelo dos seus pés. Porque, com uma única oblação, Ele tornou perfeitos para sempre os que Ele santifica. O Espírito Santo também no-lo confirma, porque, depois de ter declarado: «Esta é a aliança que estabelecerei com eles, depois daqueles dias», o Senhor acrescenta: «Hei de imprimir as minhas leis no seu coração e gravá-las no seu espírito e não Me recordarei mais dos seus pecados e iniquidades». Ora, onde há remissão dos pecados, já não há necessidade de oblação pelo pecado.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL
Salmo 109 (110), 1.2.3.4 (R. 4bc)
Refrão: O Senhor é sacerdote para sempre. Repete-se
Ou: Tu és sacerdote para sempre,

segundo a ordem de Melquisedec. Repete-se

Disse o Senhor ao meu Senhor:
«Senta-te à minha direita,
até que Eu faça de teus inimigos escabelo de teus pés. Refrão

O Senhor estenderá de Sião
o ceptro do teu poder
e tu dominarás no meio dos teus inimigos. Refrão

A ti pertence a realeza desde o dia em que nasceste
nos esplendores da santidade,
antes da aurora, como orvalho, Eu te gerei». Refrão

O Senhor jurou e não Se arrependerá:
«Tu és sacerdote para sempre,
segundo a ordem de Melquisedec». Refrão


ALELUIA
Refrão: Aleluia Repete-se
A semente é a palavra de Deus e o semeador é Cristo:
quem O encontra permanece para sempre. Refrão


EVANGELHO Mc 4, 1-20
«O semeador saiu a semear»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus começou a ensinar de novo à beira mar. Veio reunir-se junto d’Ele tão grande multidão que teve de subir para um barco e sentar-Se, enquanto a multidão ficava em terra, junto ao mar. Ensinou-lhes então muitas coisas em parábolas. E dizia-lhes no Seu ensino: «Escutai: Saiu o semeador a semear. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram as aves e comeram-na. Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; logo brotou, porque a terra não era funda. Mas, quando o sol nasceu, queimou-se e, como não tinha raiz, secou. Outra parte caiu entre espinhos; os espinhos cresceram e sufocaram-na e não deu fruto. Outras sementes caíram em boa terra e começaram a dar fruto, que vingou e cresceu, produzindo trinta, sessenta e cem por um». E Jesus acrescentava: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça». Quando ficou só, os que O seguiam e os Doze começaram a interrogá-l’O acerca das parábolas. Jesus respondeu-lhes: «A vós foi dado a conhecer o mistério do reino de Deus, mas aos de fora tudo se lhes propõe em parábolas, para que, ao olhar, olhem e não vejam, ao ouvir, oiçam e não compreendam; senão, convertiam-se e seriam perdoados». Disse-lhes ainda: «Se não compreendeis esta parábola, como haveis de compreender as outras parábolas? O semeador semeia a palavra. Os que estão à beira do caminho, onde a palavra foi semeada, são aqueles que a ouvem, mas logo vem Satanás e tira a palavra semeada neles. Os que recebem a semente em terreno pedregoso são aqueles que, ao ouvirem a palavra, logo a recebem com alegria; mas não têm raiz em si próprios, são inconstantes, e, ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa da palavra, sucumbem imediatamente. Outros há que recebem a semente entre espinhos. Esses ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e todas as outras ambições entram neles e sufocam a palavra, que fica sem dar fruto. E os que receberam a palavra em boa terra são aqueles que ouvem a palavra, a aceitam e frutificam, dando trinta, sessenta ou cem por um».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor,
e santificai os nossos dons,
a fim de que se tornem para nós fonte de salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 33, 6
Voltai-vos para o Senhor e sereis iluminados,
o vosso rosto não será confundido.

Ou Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor.
Quem Me segue não anda nas trevas,
mas terá a luz da vida.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus omnipotente, nós Vos pedimos
que, tendo sido vivificados pela vossa graça,
nos alegremos sempre nestes dons sagrados.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.






«As oportunidades são como o pôr do sol: se esperamos demais, perdemo-las»






ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia


1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURA: Hebr 10, 11-18: Antes de Cristo, repetiam-se os sacrifícios, porque nenhum deles tinha alcance universal e eterno. Jesus, porém, ofereceu-Se a Si mesmo, e este seu sacrifício tem valor infinito, porque é o sacrifício do Filho de Deus. Por isso, Ele santifica, de uma vez para sempre, os homens que a Ele se queiram submeter, obtém-lhes o perdão dos seus pecados e garante-lhes participação na glória celeste. Esta é a Aliança nova e eterna, mais eficaz do que qualquer das alianças anteriores, que sempre se encaminhavam para este momento definitivo.
 
Mc 4, 1-20: A parábola do semeador abre a secção das parábolas evangélicas. Longa, cheia de pormenores, primeiro dita, depois explicada, esta parábola procura sublinhar a importância que tem o tornar-se discípulo na escola de Jesus para poder compreender-se o que é o Reino de Deus e nele entrar. A parábola sublinha, ao mesmo tempo, a exigência de uma boa terra para se receber a sementeira da palavra de Deus, e a força e vitalidade dessa mesma palavra, que, desde que a terra onde é semeada a saiba receber, sempre dá fruto abundante.
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LEITURA DO EVANGELHO

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.






AGENDA


17.00 horas: Missa em Gáfete
18.00 horas: Missa em Nisa
18.00 horas: Missa em Tolosa.




A VOZ DO PASTOR




Mais de duzentos e cinquenta mil jovens de todos os continentes, de todas as raças, línguas e culturas, de cento e cinquenta e cinco países, incluindo trezentos e dezoito portugueses e mil jovens indígenas, participam nas jornadas Mundiais da Juventude, no Panamá, dizem as notícias que nos chegam. Milhares de outros, à distância, sentem-se em comunhão, acompanham e rezam para que tudo corra pelo melhor e Cristo seja cada vez mais conhecido e amado. A única força que a todos une e anima é a fé. Eles sabem que Jesus os ama, que vai à sua frente, os espera e desafia ao que é justo e bom. E se toda a gente procura sentido para a vida e para as coisas da vida, os jovens são quem mais o faz. Querem ajudar a construir um mundo melhor, fazem perguntas e procuram respostas, dentro e fora de si próprios. Aceitam propostas e desafios que os ajude a crescer e a serem úteis e protagonistas do bem, construindo pontes que aproximem e não muros que afastem. E nesta procura do mais e melhor, tal como no caminho de Emaús (Lc 24, 13-35), Jesus faz-se encontrado e companheiro de viagem, escuta com atenção, gera empatia, sabe dar espaço e tempo, e logo se oferece para iluminar, fazer arder e transformar o coração de cada um. Os jovens que têm o privilégio de fazer esta experiência do encontro com Jesus, sentem-se atraídos pela Sua palava que é diferente, e pela Sua figura que é verdadeiramente humana e divina. A Sua vida apresenta-se-lhes como ideal porque livre e simples, feita de amizades sinceras e profundas, nunca fechada para ninguém, sempre disponível ao dom e generosamente gasta ao serviço dos irmãos. É uma provocação que interpela e encanta, que atrai e inspira, que anima, conforta e responsabiliza a fazer escolhas que concorram “para o desenvolvimento histórico do seu projeto de amor”. Sem manipular ninguém, sem forçar e nada impor, Jesus age com amor e sempre no respeito pela liberdade de todos, condição essencial para a verdade das escolhas quer no âmbito profissional, social e político, quer no âmbito de outras decisões, mais radicais, que configuram e orientam definitivamente a própria vida na sua “singularidade irrepetível”. Aí, nesse entrelaçamento “entre a escolha divina e a liberdade humana”, surge a própria vocação “como um dom de graça e de aliança, como o segredo mais belo e precioso da nossa liberdade” (Sín. Doc. Final,78).
Sabemos que a cultura desta sociedade líquida, a cultura do provisório e do descarte, do usa e deita fora, do tudo e já, bem como o medo das opções definitivas, são más conselheiras, enfraquecem e desorientam muitos jovens. Leva-os ao prolongamento da adolescência, ao adiamento de decisões e de opções fundamentais, têm medo de arriscar, de aceitar os desafios da liberdade. É uma cultura que bloqueia, paralisa ou instala no aparentemente mais fácil e mais cómodo, o que não será, por certo, o mais útil. O fazer-se ao largo, o investir com confiança, o assumir responsabilidades mesmo que no meio de erros, tropeções, cabeçadas, falhanços e crises, são atitudes de gente livre e generosa que vai fortalecendo a sua humanidade e se torna cada vez mais adulta e consciente daquilo que é, na sua grandeza e fragilidade.
A Igreja olha para si mesma de modo especial nos jovens. Eles são a sua esperança. Se é humana e pecadora, a Igreja também é divina e santa. Por isso, ela “possui aquilo que constitui a força e o encanto dos jovens: a capacidade de alegrar-se com o que começa, de dar-se sem nada exigir, de se renovar e de partir sempre de novo para novas conquistas” (Mens. Conc.). Foi assim desde o princípio. Desde sempre os jovens souberam dar razões da sua esperança, com alegria e determinação. E mesmo que a incoerência e o fraco testemunho de cristãos lhes coloquem algumas reticências, eles sempre viram a Igreja como a guardiã de verdades e valores fundamentais, credíveis e a marcar a diferença, os quais, mesmo que nem sempre fáceis de seguir, vale a pena conhecer, abraçar e viver.
Sendo o homem o caminho fundamental da Igreja, compreende-se bem porque é que a Igreja atribui importância especial ao período da juventude, etapa-chave na vida de todos: “...porque sois fortes e a palavra de Deus permanece em vós”, lemos na primeira carta de S. João e da qual se faz eco de geração em geração. Eles são a juventude das nações e das sociedades, a juventude de todas as famílias, da humanidade inteira, da Igreja. São o seu presente, o seu futuro, a sua esperança, a sua força, são um bem que faz mexer e dá sabor e beleza ao mundo. E tanto mais o são quanto mais forem jovens de cara lavada e coração sincero, empenhados na construção de um mundo mais saudável e melhor, contagiantes na alegria e na esperança.
A todos, crentes ou não crentes, e tal como ao jovem do Evangelho (Mt 19, 16-22), Jesus olha-os com amor, escuta-os com respeito e atenção, fala-lhes aos ouvidos do coração, toca-lhes no ombro e desafia-os a serem seus discípulos e suas testemunhas, aceitando-O como o Caminho, a Verdade e a Vida. E insiste: chamo-vos amigos (Jo 15, 15), Eu estou à porta e bato (Ap 3, 20), porque sem Mim nada podeis fazer (Jo 15, 5), Eu vim para que tenham vida e vida em abundância (Jo 10, 10), digo-vos isto para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa (Jo 15, 11), tende coragem, Eu venci o mundo (Jo 16, 33).
Com São Paulo, cuja festa litúrgica celebramos, também cremos que: “nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem os poderes nem as forças das alturas ou das profundidades, nem qualquer outra criatura, nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rom 8, 38-39).

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 25-01-2019.



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