PARÓQUIAS DE NISA
Terça, 18 de setembro de 2018
Terça, 18 de setembro de 2018
Terçada XXIV semana
do tempo comum
Salt. IV
TERÇA-FEIRA
da semana XXIV
Verde – Ofício da
féria.
Missa à escolha
L 1 1 Cor 12, 12-14. 27-31a; Sal 99 (100), 2. 3. 4. 5
Ev Lc 7, 11-17
* Na Ordem Franciscana – S. José de Cupertino, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. José de Cupertino, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Ordem de São Domingos – S. João Macias, religioso – MO
Missa à escolha
L 1 1 Cor 12, 12-14. 27-31a; Sal 99 (100), 2. 3. 4. 5
Ev Lc 7, 11-17
* Na Ordem Franciscana – S. José de Cupertino, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. José de Cupertino, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Ordem de São Domingos – S. João Macias, religioso – MO
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf. Sir 36,
18
Dai a paz, Senhor, aos que em Vós esperam
e confirmai a verdade dos vossos profetas.
Escutai a prece dos vossos servos e abençoai o vosso povo.
ORAÇÃO
Deus, Criador e Senhor de todas as coisas,
lançai sobre nós o vosso olhar;
e para sentirmos em nós os efeitos do vosso amor,
dai-nos a graça de Vos servirmos com todo o coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cor 12, 12-14.27-31a
«Vós sois corpo de Cristo e seus membros, cada um na sua parte»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Dai a paz, Senhor, aos que em Vós esperam
e confirmai a verdade dos vossos profetas.
Escutai a prece dos vossos servos e abençoai o vosso povo.
ORAÇÃO
Deus, Criador e Senhor de todas as coisas,
lançai sobre nós o vosso olhar;
e para sentirmos em nós os efeitos do vosso amor,
dai-nos a graça de Vos servirmos com todo o coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cor 12, 12-14.27-31a
«Vós sois corpo de Cristo e seus membros, cada um na sua parte»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos: Assim como o corpo é um só e tem muitos membros e todos os membros do corpo, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim sucede também em Cristo. Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos batizados num só Espírito para constituirmos um só corpo; e a todos nos foi dado a beber um só Espírito. De facto, o corpo não é constituído por um só membro, mas por muitos. Vós sois o corpo de Cristo e sois os seus membros, cada um por sua parte. Assim, Deus estabeleceu na Igreja em primeiro lugar apóstolos, em segundo profetas, em terceiro doutores. Vêm a seguir os dons dos milagres, das curas, da assistência, de governar, de falar diversas línguas. Serão todos apóstolos? Todos profetas? Todos doutores? Todos farão milagres? Todos terão o poder de curar? Todos falarão línguas? Terão todos o dom de as interpretar? Aspirai com ardor aos dons mais elevados.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 99 (100), 2.3.4.5 (R. cf. 3c)
Refrão: Nós somos o povo de Deus,
somos as ovelhas do seu rebanho. Repete-se
Aclamai o Senhor, terra inteira,
servi o Senhor com alegria,
vinde a Ele com cânticos de júbilo. Refrão
Sabei que o Senhor é Deus,
Ele nos fez, a Ele pertencemos,
somos o seu povo, as ovelhas do seu rebanho. Refrão
Entrai pelas suas portas, dando graças,
penetrai em seus átrios com hinos de louvor,
glorificai-O, bendizei o seu nome. Refrão
Porque o Senhor é bom,
eterna é a sua misericórdia,
a sua fidelidade estende-se de geração em geração. Refrão
ALELUIA Lc 7, 16
Refrão: Aleluia. Repete-se
Apareceu no meio de nós um grande profeta:
Deus visitou o seu povo. Refrão
EVANGELHO Lc 7, 11-17
«Jovem, Eu te digo: levanta-te»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, dirigia-Se Jesus para uma cidade chamada Naim; iam com Ele os seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva. Vinha com ela muita gente da cidade. Ao vê-la, o Senhor compadeceu-Se dela e disse-lhe: «Não chores». Jesus aproximou-Se e tocou no caixão; e os que o transportavam pararam. Disse Jesus: «Jovem, Eu te ordeno: levanta-te». O morto sentou-se e começou a falar; e Jesus entregou-o à sua mãe. Todos se encheram de temor e davam glória a Deus, dizendo: «Apareceu no meio de nós um grande profeta; Deus visitou o seu povo». E a fama deste acontecimento espalhou-se por toda a Judeia e pelas regiões vizinhas.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Ouvi, Senhor, com bondade as nossas súplicas
e recebei estas ofertas dos vossos fiéis,
para que os dons oferecidos por cada um de nós
para glória do vosso nome
sirvam para a salvação de todos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 35, 8
Como é admirável, Senhor, a vossa bondade!
A sombra das vossas asas se refugiam os homens.
Ou cf. 1 Cor 10, 16
O cálice de bênção é comunhão no Sangue de Cristo;
e o pão que partimos é comunhão no Corpo do Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus,
concedei que este sacramento celeste
nos santifique totalmente a alma e o corpo,
para que não sejamos conduzidos pelos nossos sentimentos
mas pela virtude vivificante do vosso Espírito.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Não contemples as
faltas dos outros mas as suas virtudes e pensa nas tuas faltas e debilidades».
Santa Teresa de Jesus
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: 1 Cor 12, 12-14.27-31a: É
esta leitura uma das passagens da Sagrada Escritura mais expressivas sobre
certos aspetos do mistério da Igreja: ela é um corpo uno e diversificado nos
seus membros; ela é o Corpo de que Cristo é a cabeça; é um corpo uno, porque
todos somos membros da mesma Cabeça, Cristo, e somos vivificados pelo mesmo
Espírito, o Espírito Santo de Deus; é um corpo diversificado, porque a cada
membro compete uma função própria, todas em ordem ao crescimento da mesma Igreja.
Assim, em todos e cada um se manifesta a presença e a ação do mesmo Espírito e
a unidade em Cristo de todos os membros.
Lc 7, 11-17; Jesus ressuscita um morto, como, no
Antigo Testamento, o tinham feito Elias e Eliseu. Assim, Jesus Se manifesta
grande profeta, como a multidão acaba por reconhecer. Na sua pessoa, Deus está
presente no meio do seu povo, numa visita de salvação e, nesta ressurreição,
Jesus adianta um sinal da sua futura ressurreição.
_________________
LEITURA DO EVANGELHO:
– Os crentes formamos o
Corpo de Cristo; somos unidos na comunidade de fé, esperança e amor pelo mesmo
Espírito, o Espírito de Jesus. Mas esta comunhão acontece na diversidade de
dons e de realidades. Somos necessários todos e cada um.
MEDITAÇÃO: Olhemos
hoje para as pessoas com quem convivemos: detenhamo-nos na sua particularidade,
detenhamo-nos na riqueza que supõe a diversidade. Por vezes a diferença é fonte
de conflitos, mas o conflito pode transformar-se em fonte de crescimento. Somo
como que uma orquestra composta de muitos instrumentos, cada um com a sua
particularidade. Executando em comunhão, interpretamos uma harmoniosa melodia.
ORAÇÃO: Senhor Jesus,
concede-nos o teu Espírito para que sejamos capazes de viver em harmonia. Assim
manifestamos que somos um só corpo contigo e colaboramos no crescimento do
Reino.
AGENDA
18.00 horas: Missa na
Igreja da Senhora da Graça
A VOZ DO PASTOR
CONVÍVIOS FRATERNOS: UMA EXPERIÊNCIA FELIZ
Estávamos em maio de 1968. A guerra nas
colónias portuguesas ensombrava o presente e o futuro dos rapazes em serviço
militar obrigatório. O jovem Padre António Valente de Matos, Capelão Militar,
sentindo necessidade de incutir esperança e alegria naquela juventude, sonha e
leva a cabo, na cidade de Castelo Branco, com jovens militares, a primeira
experiência de um Movimento que se haveria de impor como fonte de alegria e de
graça a marcar a vida de milhares e milhares de jovens, rapazes e raparigas, ao
longo dos tempos. Estamos a falar do Movimento dos Convívios Fraternos. Um Movimento
laical que nasceu de jovens para jovens e vai construindo a sua história em
Portugal, no Brasil, Angola, Moçambique, Luxemburgo, Suíça, França, continuando
a rasgar caminhos de bem-fazer. É uma experiência comunitária, em três dias.
Uma experiência vivida na amizade e na confiança, na escuta e no silêncio que
confronta. Aí se propõe a vivência, o testemunho e o anúncio da Boa Nova de
Jesus Cristo como oportunidade de realização individual, familiar e social,
apontando os meios de perseverança nesses caminhos (cf. Caminho de Libertação,
pág. 9). É o início de uma evangelização através de uma experiência vivencial
da fé, favorecida pelo esforço pessoal e pela presença de um clima de amor
cristão que, naturalmente, leva aquele ou aquela que participa, a questionar a
sua vida, a relacioná-la com os critérios do Evangelho e a compará-la com o
testemunho cristão dos outros participantes (cf. Id. Pág.15). Isto é: desperta
a fé e motiva para uma vida nova em Jesus Cristo, procurando responder às
necessidades, interrogações e aspirações mais profundas da juventude dos nossos
dias, e também já de casais, de acordo com uma compreensão cristã da vida e da
história dos homens no mundo (Id. Pág. 21).
Cada um, nesse encontro consigo próprio e com
os outros, vai descobrindo a força e a beleza do amor de Deus em Jesus Cristo
que sempre esteve presente na sua vida. Sim, sempre esteve presente. Agora,
porém, nessa experiência comunitária, parece que Jesus se faz encontrado.
Parece que chega de muito longe e desde há muito tempo ausente para fazer
sentir a alegria de um forte abraço de amizade nunca sentida. Apresenta-se, com
surpresa agradável e eficaz, como o amigo por excelência que quer que cada um
seja feliz. Mais: segreda a cada um, com forte empatia e persuasão, que conta
com cada um para ajudar a construir a felicidade dos outros. Na verdade, é uma
experiência irrepetível e indizível. Irrepetível porque não há Convívios
iguais. Para além da ação do Espírito Santo, eles dependem de quem neles
participa e de quem os coordena. A Palavra semeada pode ser a mesma, as
pessoas, porém, são diferentes. Diferente é o jeito de quem comunica, diferente
é o acolhimento, o terreno e os efeitos da Palavra no coração de cada um que
ouve. Indizível porque quem vive um Convívio Fraterno não encontra, depois de o
ter feito, palavras que exprimam e façam entender a outros o que
verdadeiramente viveu, as portas que se lhe abriram, os horizontes que se lhe
rasgaram, os desafios que agora se lhe apresentam. As grandes experiências que
marcam a vida não se conseguem dizer, vivem-se, não se explicam.
Celebrar o cinquentenário da fundação dos
Convívios Fraternos faz tornar presente os seus fundadores e todos os rapazes e
raparigas que ao longo destes cinquenta anos fizeram esta inesquecível experiência,
sempre ajudados por outros rapazes e raparigas que fizeram parte das Equipas
Coordenadores e das Equipas de Serviço à dinâmica de cada Convívio. Com o seu
testemunho de vida, todos foram instrumentos do Espírito Santo a levar cada
participante a encontrar-se consigo mesmo, com os outros, com Jesus Cristo, o
JC. Irmanados no mesmo ideal de seguir Cristo nos irmãos e O tornarem mais
conhecido, mais amado e melhor servido, muitos deles já se encontram junto de
Deus, no Convívio Eterno e Universal: rezamos por eles, que eles rezem por nós!
Foi na vivência de um Convívio Fraterno que muitos rapazes e raparigas, dóceis
à ação e intuições do Espírito Santo, ganharam espaço e coragem, para fazerem
um melhor discernimento e mais esclarecida opção vocacional. E, hoje, como
fruto desta experiência dos Convívios Fraternos, temos, de facto, pessoas no
ministério ordenado, na vida consagrada religiosa e laical, na vida missionária
ad gentes e na vocação matrimonial a marcar a diferença. E não só. Quem participa
toma consciência do seu compromisso batismal, desperta para a importância do
ser Igreja e da integração na tarefa pastoral das paróquias e dos
arciprestados, dos movimentos e das obras apostólicas. Sobretudo, faz despertar
para a importância do testemunho de vida de cada um, como leigo, como casal,
como esposa ou marido, como pai ou mãe de família unida e responsável, como
profissional e construtor da verdadeira cidadania, como jovem estudante, ou
não, que aí detetou a Luz que dá sentido à vida e dela dá testemunho em todos
os lugares, situações e circunstâncias.
A Cruz do Movimento tem, no seu topo, uma
chama acesa. É uma alusão à chama da fé, a Jesus Cristo, a Luz que ilumina o
nosso caminho e dá sentido à vida. Mas ela está, de facto, no cimo da cruz, como
que a dizer-nos que a cruz não faz sentido sem essa luz, sem a fé, sem Cristo.
Mas se a cruz nos recorda o amor de Deus manifestado em Cristo que a abraçou e
nela se entregou por nós, com amor, também é desafio para todos: “Se
alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e
siga-Me”. É neste levar a cruz de cada dia com alegria e esperança, mesmo que,
porventura, muito pesada, que mostramos a nossa identificação com Cristo e
testemunhamos que a chama da nossa fé está bem acesa no topo da cruz de cada
dia. Que belo testemunho o de viver na certeza de que o Senhor está em nós, nos
ama, caminha connosco, não nos abandona e quer precisar de cada um de nós para
ser mais conhecido, amado e seguido com alegria e esperança, como Caminho,
Verdade e Vida.
Que o Congresso dos Convívios Fraternos e a
sua Peregrinação Nacional a Fátima, a decorrerem por estes dias, façam renovar
o entusiasmo e a alegria de continuar a servir em nome de Cristo, com Cristo e
ao jeito de Cristo.
Antonino Dias
Portalegre, 07-09-2018.
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