PARÓQUIAS DE NISA
Domingo, 09 de setembro de 2018
Domingo, 09 de setembro de 2018
XXIII domingo do
tempo comum
Salt. III
DOMINGO
XXIII DO TEMPO COMUM
Verde –
Ofício do domingo (Semana III do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Is 35, 4-7a; Sal 145 (146), 7. 8-9a. 9bc-10
L 2 Tg 2, 1-5
Ev Mc 7, 31-37
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese do Porto – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – Ofício e Missa do domingo.
* Na Congregação das Irmãs Missionárias de S. Pedro Claver – S. Pedro Claver, Titular e Padroeiro – SOLENIDADE
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Is 35, 4-7a; Sal 145 (146), 7. 8-9a. 9bc-10
L 2 Tg 2, 1-5
Ev Mc 7, 31-37
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese do Porto – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – Ofício e Missa do domingo.
* Na Congregação das Irmãs Missionárias de S. Pedro Claver – S. Pedro Claver, Titular e Padroeiro – SOLENIDADE
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 118, 137.124
Vós sois justo, Senhor, e são retos os vossos julgamentos.
Tratai o vosso servo segundo a vossa bondade.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que nos enviastes o Salvador
e nos fizestes vossos filhos adotivos,
atendei com paternal bondade as nossas súplicas
e concedei que, pela nossa fé em Cristo,
alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Is 35, 4-7a
«Então se desimpedirão os ouvidos dos surdos
e a língua do mudo cantará de alegria»
O profeta anuncia a hora da libertação depois do exílio de Babilónia com imagens de curas cheias de alegria. Jesus há de realizar à letra estas e outras imagens, mostrando assim que chegara com Ele a hora da salvação, desde longe anunciada.
Leitura do Livro de Isaías
Vós sois justo, Senhor, e são retos os vossos julgamentos.
Tratai o vosso servo segundo a vossa bondade.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que nos enviastes o Salvador
e nos fizestes vossos filhos adotivos,
atendei com paternal bondade as nossas súplicas
e concedei que, pela nossa fé em Cristo,
alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Is 35, 4-7a
«Então se desimpedirão os ouvidos dos surdos
e a língua do mudo cantará de alegria»
O profeta anuncia a hora da libertação depois do exílio de Babilónia com imagens de curas cheias de alegria. Jesus há de realizar à letra estas e outras imagens, mostrando assim que chegara com Ele a hora da salvação, desde longe anunciada.
Leitura do Livro de Isaías
Palavra
do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 145 (146), 7.8-9a.9bc-10 (R. 1)
Refrão: Ó minha alma, louva o Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
O Senhor faz justiça aos oprimidos,
dá pão aos que têm fome
e a liberdade aos cativos. Refrão
O Senhor ilumina os olhos dos cegos,
o Senhor levanta os abatidos,
o Senhor ama os justos. Refrão
O Senhor protege os peregrinos,
ampara o órfão e a viúva
e entrava o caminho aos pecadores. Refrão
O Senhor reina eternamente;
o teu Deus, ó Sião,
é rei por todas as gerações. Refrão
LEITURA II Tg 2, 1-5
«Não escolheu Deus os pobres
para serem herdeiros do reino?»
SALMO RESPONSORIAL Salmo 145 (146), 7.8-9a.9bc-10 (R. 1)
Refrão: Ó minha alma, louva o Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
O Senhor faz justiça aos oprimidos,
dá pão aos que têm fome
e a liberdade aos cativos. Refrão
O Senhor ilumina os olhos dos cegos,
o Senhor levanta os abatidos,
o Senhor ama os justos. Refrão
O Senhor protege os peregrinos,
ampara o órfão e a viúva
e entrava o caminho aos pecadores. Refrão
O Senhor reina eternamente;
o teu Deus, ó Sião,
é rei por todas as gerações. Refrão
LEITURA II Tg 2, 1-5
«Não escolheu Deus os pobres
para serem herdeiros do reino?»
Leitura da Epístola de São Tiago
Irmãos: A fé em Nosso Senhor Jesus Cristo não deve admitir aceção de pessoas. Pode acontecer que na vossa assembleia entre um homem bem vestido e com anéis de ouro e entre também um pobre e mal vestido; talvez olheis para o homem bem vestido e lhe digais: «Tu, senta-te aqui em bom lugar», e ao pobre: «Tu, fica aí de pé», ou então: «Senta-te aí, abaixo do estrado dos meus pés». Não estareis a estabelecer distinções entre vós e a tornar-vos juízes com maus critérios? Escutai, meus caríssimos irmãos: Não escolheu Deus os pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do reino que Ele prometeu àqueles que O amam?
Palavra do Senhor.
ALELUIA cf. Mt 4, 23
Refrão: Aleluia. Repete-se
Jesus pregava o Evangelho do reino
e curava todas as enfermidades entre o povo. Refrão
EVANGELHO Mc 7, 31-37
«Faz que os surdos oiçam e que os mudos falem»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Marcos
Naquele tempo, Jesus deixou de novo a região de Tiro e, passando por Sidónia, veio para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole. Trouxeram-Lhe então um surdo que mal podia falar e suplicaram-Lhe que impusesse as mãos sobre ele. Jesus, afastando-Se com ele da multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos e com saliva tocou-lhe a língua. Depois, erguendo os olhos ao Céu, suspirou e disse-lhe: «Efatá», que quer dizer «Abre-te». Imediatamente se abriram os ouvidos do homem, soltou-se-lhe a prisão da língua e começou a falar corretamente. Jesus recomendou que não contassem nada a ninguém. Mas, quanto mais lho recomendava, tanto mais intensamente eles o apregoavam. Cheios de assombro, diziam: «Tudo o que faz é admirável: faz que os surdos oiçam e que os mudos falem».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus, fonte da verdadeira devoção e da paz,
fazei que esta oblação Vos glorifique dignamente
e que a nossa participação nos sagrados mistérios
reforce os laços da nossa unidade.
Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 41, 2-3
Como suspira o veado pela corrente das águas,
assim minha alma suspira por Vós, Senhor.
A minha alma tem sede do Deus vivo.
Ou Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor;
quem Me segue não anda nas trevas,
mas terá a luz da vida.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentais e fortaleceis
à mesa da palavra e do pão da vida,
fazei que recebamos de tal modo estes dons do vosso Filho
que mereçamos participar da sua vida imortal.
Por Nosso Senhor.
«O Evangelho
vivido é a primeira pregação»
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Is 35, 4-7a: O
profeta anuncia a hora da libertação depois do exílio de Babilónia com imagens
de curas cheias de alegria. Jesus há de realizar à letra estas e outras
imagens, mostrando assim que chegara com Ele a hora da salvação, desde longe
anunciada.
Tg 2, 1-5:
Deus não faz aceção de pessoas. Assim
também o cristão não a há de fazer; pelo contrário, o amor de Deus, mostra-se
mais benevolente para com os mais pobres e os mais desprezados. O cristão há de
dar maior atenção aos que dela mais precisarem.
Mc 7,
31-37: Aquilo que os Profetas anunciaram,
veio Jesus realizá-lo, mostrando assim que, com Ele, tinham chegado os tempos
tão esperados do reino de Deus, que os surdos podiam agora escutar a palavra de
Deus, que os mudos podiam proclamar o louvor do Senhor, que todos os homens
podiam reconhecer n’Ele o Enviado de Deus e o seu Salvador.
__________
MEDITAÇÃO: A salvação de Deus apresenta-se fazendo o bem ao ser humano; Jesus abre
os ouvidos aos surdos e faz falar os mudos. A primeira ação com o surdo, que mal
podia ouvir, é separá-lo das pessoas levando-o consigo, tratá-lo humanamente,
fazê-lo sentir que é acolhido e respeitado na sua limitação. Depois abre-lhe os
ouvidos e solta-lhe a língua. A atitude de Jesus para com as pessoas desprezadas
e marginalizadas no mundo social, antes de lhes fazer um milagre e impor-lhes
as mãos como lhe pediam, é tratá-los humanamente. Jesus reconhece o outro como
pessoa, sem preconceitos religiosos, culturais ou religiosos (o surdo mudo era
doente e estrangeiro). O Evangelho é anunciado curando as doenças do povo, mas
procurando sempre humanizar o relacionamento com a pessoa.
ORAÇÃO: Abre, Senhor, os nossos ouvidos à Tua Palavra
que nos seduz e que nos desperta para a vida e para o amor. Concede-nos a graça
de nos comprometermos no anúncio do Reino na vida quotidiana.
AGENDA
09.30 horas: Missa em
Monte Claro
10.45 horas: Missa em
Tolosa
11.00 horas: Missa em
Nisa
12.00 horas: Missa em
Gáfete
15.00 horas: Missa com
procissão em Amieira
15.30 horas: Missa no
Cacheiro
15.30 horas: Missa em
Montalvão.
A VOZ DO PASTOR
CONVÍVIOS FRATERNOS: UMA
EXPERIÊNCIA FELIZ
Estávamos
em maio de 1968. A guerra nas colónias portuguesas ensombrava o presente e o
futuro dos rapazes em serviço militar obrigatório. O jovem Padre António
Valente de Matos, Capelão Militar, sentindo necessidade de incutir esperança e
alegria naquela juventude, sonha e leva a cabo, na cidade de Castelo Branco,
com jovens militares, a primeira experiência de um Movimento que se haveria de
impor como fonte de alegria e de graça a marcar a vida de milhares e milhares
de jovens, rapazes e raparigas, ao longo dos tempos. Estamos a falar do Movimento
dos Convívios Fraternos. Um Movimento laical que nasceu de jovens para jovens e
vai construindo a sua história em Portugal, no Brasil, Angola, Moçambique,
Luxemburgo, Suíça, França, continuando a rasgar caminhos de bem-fazer. É uma
experiência comunitária, em três dias. Uma experiência vivida na amizade e na
confiança, na escuta e no silêncio que confronta. Aí se propõe a vivência, o
testemunho e o anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo como oportunidade de
realização individual, familiar e social, apontando os meios de perseverança
nesses caminhos (cf. Caminho de Libertação, pág. 9). É o início de uma
evangelização através de uma experiência vivencial da fé, favorecida pelo
esforço pessoal e pela presença de um clima de amor cristão que, naturalmente,
leva aquele ou aquela que participa, a questionar a sua vida, a relacioná-la
com os critérios do Evangelho e a compará-la com o testemunho cristão dos
outros participantes (cf. Id. Pág.15). Isto é: desperta a fé e motiva para uma
vida nova em Jesus Cristo, procurando responder às necessidades, interrogações
e aspirações mais profundas da juventude dos nossos dias, e também já de
casais, de acordo com uma compreensão cristã da vida e da história dos homens
no mundo (Id. Pág. 21).
Cada
um, nesse encontro consigo próprio e com os outros, vai descobrindo a força e a
beleza do amor de Deus em Jesus Cristo que sempre esteve presente na sua vida.
Sim, sempre esteve presente. Agora, porém, nessa experiência comunitária,
parece que Jesus se faz encontrado. Parece que chega de muito longe e desde há
muito tempo ausente para fazer sentir a alegria de um forte abraço de amizade nunca
sentida. Apresenta-se, com surpresa agradável e eficaz, como o amigo por
excelência que quer que cada um seja feliz. Mais: segreda a cada um, com forte
empatia e persuasão, que conta com cada um para ajudar a construir a felicidade
dos outros. Na verdade, é uma experiência irrepetível e indizível. Irrepetível
porque não há Convívios iguais. Para além da ação do Espírito Santo, eles
dependem de quem neles participa e de quem os coordena. A Palavra semeada pode
ser a mesma, as pessoas, porém, são diferentes. Diferente é o jeito de quem
comunica, diferente é o acolhimento, o terreno e os efeitos da Palavra no
coração de cada um que ouve. Indizível porque quem vive um Convívio Fraterno
não encontra, depois de o ter feito, palavras que exprimam e façam entender a
outros o que verdadeiramente viveu, as portas que se lhe abriram, os horizontes
que se lhe rasgaram, os desafios que agora se lhe apresentam. As grandes
experiências que marcam a vida não se conseguem dizer, vivem-se, não se
explicam.
Celebrar
o cinquentenário da fundação dos Convívios Fraternos faz tornar presente os
seus fundadores e todos os rapazes e raparigas que ao longo destes cinquenta
anos fizeram esta inesquecível experiência, sempre ajudados por outros rapazes
e raparigas que fizeram parte das Equipas Coordenadores e das Equipas de
Serviço à dinâmica de cada Convívio. Com o seu testemunho de vida, todos foram
instrumentos do Espírito Santo a levar cada participante a encontrar-se consigo
mesmo, com os outros, com Jesus Cristo, o JC. Irmanados no mesmo ideal de
seguir Cristo nos irmãos e O tornarem mais conhecido, mais amado e melhor
servido, muitos deles já se encontram junto de Deus, no Convívio Eterno e
Universal: rezamos por eles, que eles rezem por nós! Foi na vivência de um
Convívio Fraterno que muitos rapazes e raparigas, dóceis à ação e intuições do
Espírito Santo, ganharam espaço e coragem, para fazerem um melhor discernimento
e mais esclarecida opção vocacional. E, hoje, como fruto desta experiência dos
Convívios Fraternos, temos, de facto, pessoas no ministério ordenado, na vida
consagrada religiosa e laical, na vida missionária ad gentes e na vocação
matrimonial a marcar a diferença. E não só. Quem participa toma consciência do
seu compromisso batismal, desperta para a importância do ser Igreja e da integração
na tarefa pastoral das paróquias e dos arciprestados, dos movimentos e das
obras apostólicas. Sobretudo, faz despertar para a importância do testemunho de
vida de cada um, como leigo, como casal, como esposa ou marido, como pai ou mãe
de família unida e responsável, como profissional e construtor da verdadeira
cidadania, como jovem estudante, ou não, que aí detetou a Luz que dá sentido à
vida e dela dá testemunho em todos os lugares, situações e circunstâncias.
A
Cruz do Movimento tem, no seu topo, uma chama acesa. É uma alusão à chama da
fé, a Jesus Cristo, a Luz que ilumina o nosso caminho e dá sentido à vida. Mas
ela está, de facto, no cimo da cruz, como que a dizer-nos que a cruz não faz
sentido sem essa luz, sem a fé, sem Cristo. Mas se a cruz nos recorda o amor de
Deus manifestado em Cristo que a abraçou e nela se entregou por nós, com amor,
também é desafio para todos: “Se alguém
quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me”.
É neste levar a cruz de cada dia com alegria e esperança, mesmo que,
porventura, muito pesada, que mostramos a nossa identificação com Cristo e
testemunhamos que a chama da nossa fé está bem acesa no topo da cruz de cada
dia. Que belo testemunho o de viver na certeza de que o Senhor está em nós, nos
ama, caminha connosco, não nos abandona e quer precisar de cada um de nós para
ser mais conhecido, amado e seguido com alegria e esperança, como Caminho,
Verdade e Vida.
Que
o Congresso dos Convívios Fraternos e a sua Peregrinação Nacional a Fátima, a
decorrerem por estes dias, façam renovar o entusiasmo e a alegria de continuar
a servir em nome de Cristo, com Cristo e ao jeito de Cristo.
Antonino
Dias
Portalegre,
07-09-2018.
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