PARÓQUIAS DE NISA
Sábado, 08 de setembro de 2018
Sábado, 08 de setembro de 2018
Sábado da XXII
semana do tempo comum
Natividade da Virgem Santa Maria
Salt. II
SÁBADO
da semana XXII
Natividade da Virgem Santa Maria –
FESTA
Branco – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. de Nossa Senhora.
L 1 Miq 5, 1-4a ou Rom 8, 28-30; Sal 12, 6ab. 6cd
Ev Mt 1, 1-16. 18-23 ou Mt 1, 18-23
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese de Lamego (Lamego) – Nossa Senhora dos Remédios, Padroeira principal da cidade – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – Natividade da Virgem Santa Maria – FESTA
* Na Congregação dos Missionários do Verbo Divino – Natividade da Virgem Santa Maria, aniversário da fundação – SOLENIDADE
* Na Diocese do Porto (Sé) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da Igreja Catedral.
* Na Congregação das Irmãs Missionárias de S. Pedro Claver – I Vésp. de S. Pedro Claver.
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
143º ano da fundação da Congregação
Missionária do Verbo Divino
NATIVIDADE DA VIRGEM
SANTA MARIA
Nota
Histórica
A vinda do Filho de Deus à terra,
foi preparada, pouco a pouco, ao longo dos séculos, através de pessoas e
acontecimentos. Entre as pessoas escolhidas por Deus para colaborarem no Seu projecto
de salvação, houve uma, à qual foi confiada uma missão única: Maria, chamada a
ser a Mãe do Salvador e cumulada, por isso, de todas as graças necessárias ao
cumprimento dessa missão.
O nascimento de Maria foi, portanto, motivo de esperança para o mundo inteiro: anunciava já o de Jesus. Era a autora da salvação a despontar; «Ela vem ao mundo e com Ela o mundo é renovado. Ela nasce e a Igreja reveste-se da sua beleza». (Liturgia bizantina).
Felicitando a Mãe do Salvador, no dia do Seu aniversário natalício, peçamos a graça de à Sua semelhança, colaborarmos, generosamente, na salvação do mundo.
O nascimento de Maria foi, portanto, motivo de esperança para o mundo inteiro: anunciava já o de Jesus. Era a autora da salvação a despontar; «Ela vem ao mundo e com Ela o mundo é renovado. Ela nasce e a Igreja reveste-se da sua beleza». (Liturgia bizantina).
Felicitando a Mãe do Salvador, no dia do Seu aniversário natalício, peçamos a graça de à Sua semelhança, colaborarmos, generosamente, na salvação do mundo.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA
Exultemos de alegria no Senhor,
ao celebrar o nascimento da Virgem Santa Maria,
da qual nasceu o sol da justiça, Cristo nosso Deus.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO
Dai, Senhor, aos vossos servos o dom da graça celeste
e fazei que a festa do nascimento da bem-aventurada Virgem Maria,
cuja maternidade divina foi o princípio da nossa salvação, aumente em nós a unidade e a paz.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Em vez desta leitura, pode utilizar-se a que se lhe segue.
LEITURA I Miq 5, 1-4a
«Quando der à luz aquela que há de ser mãe»
Leitura da Profecia de Miqueias
Exultemos de alegria no Senhor,
ao celebrar o nascimento da Virgem Santa Maria,
da qual nasceu o sol da justiça, Cristo nosso Deus.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO
Dai, Senhor, aos vossos servos o dom da graça celeste
e fazei que a festa do nascimento da bem-aventurada Virgem Maria,
cuja maternidade divina foi o princípio da nossa salvação, aumente em nós a unidade e a paz.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Em vez desta leitura, pode utilizar-se a que se lhe segue.
LEITURA I Miq 5, 1-4a
«Quando der à luz aquela que há de ser mãe»
Leitura da Profecia de Miqueias
Eis o que diz o Senhor:
«De ti, Belém-Efratá,
pequena entre as cidades de Judá,
de ti sairá aquele que há de reinar sobre Israel.
As suas origens remontam aos tempos de outrora,
aos dias mais antigos.
Por isso Deus os abandonará
até à altura em que der à luz
aquela que há de ser mãe.
Então voltará para os filhos de Israel
o resto dos seus irmãos.
Ele se levantará para apascentar o seu rebanho
pelo poder do Senhor,
pelo nome glorioso do Senhor, seu Deus.
Viver-se-á em segurança,
porque ele será exaltado até aos confins da terra.
Ele será a paz».
Palavra do Senhor.
Em vez da leitura precedente, pode utilizar-se a seguinte:
LEITURA I Rom 8, 28-30
«Os que Deus de antemão conheceu, também os predestinou»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos:
Nós sabemos que Deus concorre em tudo
para o bem daqueles que O amam,
dos que são chamados, segundo o seu desígnio.
Porque os que Ele de antemão conheceu,
também os predestinou
para serem conformes à imagem de seu Filho,
a fim de que Ele seja o Primogénito de muitos irmãos.
E àqueles que predestinou, também os chamou;
àqueles que chamou, também os justificou;
e àqueles que justificou, também os glorificou.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 12 (13), 6ab.6cd (R. Is 61,10)
Refrão: Exulto de alegria no Senhor.
Eu confiei na vossa bondade,
o meu coração alegra-se com a vossa salvação.
E cantarei ao Senhor
pelo bem que me fez.
ALELUIA
Refrão: Aleluia. Repete-se
Sois ditosa, ó Virgem Santa Maria,
sois digníssima de todos os louvores,
porque de Vós nasceu o sol da justiça,
Cristo, nosso Deus. Refrão
EVANGELHO Mt 1, 1-16.18-23
«O que nela se gerou é fruto do Espírito Santo»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Genealogia de Jesus Cristo,
Filho de David, Filho de Abraão:
Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacob;
Jacob gerou Judá e seus irmãos.
Judá gerou, de Tamar, Farés e Zara;
Farés gerou Esrom; Esrom gerou Arão;
Arão gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson;
Naasson gerou Salmon; Salmon gerou, de Raab, Booz;
Booz gerou, de Rute, Obed; Obed gerou Jessé;
Jessé gerou o rei David.
David, da mulher de Urias, gerou Salomão;
Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias;
Abias gerou Asa; Asa gerou Josafat;
Josafat gerou Jorão; Jorão gerou Ozias;
Ozias gerou Joatão; Joatão gerou Acaz;
Acaz gerou Ezequias; Ezequias gerou Manassés;
Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias;
Josias gerou Jeconias e seus irmãos,
ao tempo do desterro de Babilónia.
Depois do desterro de Babilónia,
Jeconias gerou Salatiel;
Salatiel gerou Zorobabel; Zorobabel gerou Abiud;
Abiud gerou Eliacim; Eliacim gerou Azor;
Azor gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim;
Aquim gerou Eliud; Eliud gerou Eleazar;
Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacob;
Jacob gerou José, esposo de Maria,
da qual nasceu Jesus, chamado Cristo.
Palavra da salvação
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Venha, Senhor, em nosso auxílio o vosso Filho feito homem:
Ele, que ao nascer da Virgem Maria,
não diminuiu, antes consagrou a integridade de sua Mãe,
nos purifique das nossas culpas
e Vos torne agradável a nossa oblação.
Por Nosso Senhor.
Prefácio de Nossa Senhora I [na natividade] ou II
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Is 7, 14; Mt 1, 21
A Virgem dará à luz um Filho, que salvará o povo dos seus pecados.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Exulte a vossa Igreja, Senhor,
alimentada por estes santos mistérios,
na festa do nascimento da Virgem Santa Maria,
que foi para o mundo inteiro esperança e aurora da salvação.
Por Nosso Senhor.
«O
missionário não é a luz, mas é aquele que leva a luz de Cristo»
Arnaldo Janssen
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA:
__________
MEDITAÇÃO: A presença de Jesus entre nós está
unida a seus antepassados, entre os quais se contam cinco mulheres que fazem
parte dos planos de Deus para o seu povo: Tamar, Raab, Rut, a mulher de Urias e
Maria a mãe de Jesus. Mulheres de fé, que confirmam a ação salvadora de Deus
através dos excluídos.
ORAÇÃO: Abre, Senhor, os nossos ouvidos à Tua Palavra que nos seduz e
que nos desperta para a vida e para o amor. Concede-nos a graça de nos
comprometermos no anúncio do Reino na vida quotidiana.
AGENDA
09.00 horas: Funeral
em Montalvão
11.00 horas: Festa de
Nossa Senhora em Montalvão
16.00 horas: Missa no
Pardo
18.00 horas: Missa em
Nisa – Espírito Santo
21.30 horas: Procissão
de Nossa Senhora da Sanguinheira em Amieira
A VOZ DO PASTOR
DO ALENTEJO A XUNQUIM COM TATIANA
INCORRIGÍVEL
Portugueses houve que sempre deram
ares de fortíssimos, de muito destemidos, de muito mais aventureiros, de nada
oportunistas, nada. Oh, oh se não deram!... E a moquenquice de uns dias de
férias também dão para ver sítios alusivos, ouvir coisas e loisas e ter
conversas de chacha sobre tais lusitanas prerrogativas. Vou partilhar, embora
não seja carnaval ninguém levará a mal. É fim de férias, tempo de levezas e de
algumas futilidades. E de protesto por terem acabado ou nem começado!...
Quanto à nossa hercúlea fortaleza,
sem escavacar muito a memória, corroboro com a clarividência de uma fonte
fidedigna. Quando uns valorosos defensores da pátria, com uma vertiginosa e
europeia dor ciática de sintoma junckeriano, estavam aí, num determinado rincão
deste jardim à beira mar plantado, a discutir como haveriam de se defender do
inimigo e qual a estratégia a usar, logo um deles concluiu com afoita
determinação e sangue frio na guelra: “É fácil!... Se fizermos como eu penso,
estamos safos, estão-nos todos no papo, todos!...”. De imediato, curiosos e
esperançados no produto desta cabecinha pensadora, todos os valentes
companheiros esticaram o pescoço, os olhos e os ouvidos, em silêncio profundo,
para assimilar bem e não perder cheta de tão heroico quão urgente e necessário
plano, assim exposto: “Ora, escutem bem a minha ideia, oiçam bem!... Se forem
muitos!?.... fugimos!... Se forem poucos!?... escondemo-nos!... Se não for
nenhum!?... combateremos até à morte, exclusive!...”. Houve fortes aplausos ao
iluminado estratega, houve gritos de entusiasmo e de gratidão pela tática a
implementar, houve foguetes, fogo-de-vistas e de artifício, zabumbas e
charanga... Um alívio!
Destemidos também sempre fomos, não
há dúvida, até passámos além da Taprobana. Lá na vila sede do meu concelho, por
exemplo, ergue-se uma estátua no chafariz da praça, onde, no brasão da qual,
também se recorda o gesto destemido duma senhora que, no tempo das guerras
fernandinas, extenuados e quase vencidos, sem grande gente para combater, sem
pão para comer e nada para oferecer, essa mulher de armas e de pêlo na venta
como sói dizer-se, arrebata às mãos dos homens ineficazes o comando da praça
cercada pelos castelhanos, salta os obstáculos, encoraja os desanimados, dirige
a peleja. À pertinácia do inimigo que julgava conquistar a vila pela fome, ela
engendra uma última e genial estratégia. Arregaça as malgas, vai à masseira,
varre a pouca farinha que lá restava, coze uns pães, os possíveis, sobe às
muralhas da vila e, com garbo e pose de farta e de grande humanista, lança-os
ao inimigo. Dá-lhes a entender que, na praça há pão para dar e vender. Assim:
“A vós, que não podendo conquistar-nos pela força das armas, nos haveis querido
render pela fome, nós, mais humanos e porque, graças a Deus, nos achamos bem
providos, vendo que não estais fartos, vos enviamos esse socorro e vos daremos
mais, se pedirdes!”. Diz-se que os castelhanos, também eles exaustos e cheios
de fome, acreditaram, desistiram, derrotados e envergonhados. E pronto, ponto,
raiou a desejada bonança e inaugurou-se o heroico sossego!
Mas queiram saber que o meu apreço
pelo heroísmo dos meus patrícios esboroou-se. Rolou por outra muralha e monte
abaixo, como bola fugitiva, com grande dor e ranger de dentes da minha parte,
por ter de reconhecer a não exclusividade do feito. Foi há anos, em Israel, em
Massada. O amável cicerone contou que, quando os romanos pensavam que iriam
matar à sede os últimos judeus resistentes e concentrados no alto do monte, na
fortaleza de Massada, alguém, de entre eles, lançou umas bilhas de água da
muralha a baixo para dar a entender aos romanos que por falta de água não
seriam vencidos. Os romanos, porém, não acreditaram em tanta fartura.
Arranjaram forma de fazer rampa até ao alto do monte e entrar na fortaleza.
Mas, que desconforto!... Ao chegarem à fortaleza, os judeus estavam todos
mortos, mais de novecentos. Preferiram combinar matar-se uns aos outros do que
entregar-se às mãos dos romanos. Se era um grupo de sicários, se era um gangue
de assassinos a limpar ou se era o núcleo duro da resistência contra Roma,
agora não interessa saber, já lá vão dois mil anos, mais minuto menos minuto.
Flávio Josefo, que se obrigou a contar a história, bem poderia ter sido mais
esclarecedor!... O que é certo é que tal acontecimento ainda hoje é símbolo e
motivação do patriotismo judaico.
Para falar do aventureirismo
português, com todas as suas subtilezas, arranjos e desarranjos, nada melhor do
que tornar presente o Senhor Ventura de Miguel Torga! Era de Penedono,
Alentejo. Depois de guardar gado e trabalhar nas herdades do Sr. Gaudêncio,
deixou tudo e atirou-se ao mundo. Foi tropa, esteve preso, brigou, matou,
serviu em Macau, enamorou-se da filha do secretário do governador, tornou-se
desertor. No mar da China meteu-se no contrabando de ópio. Em Hong Kong
provocou zaragata. Em Pequim cruzou-se com o Sr. Pereira, um minhoto cozinheiro
com quem abre uma casa de petiscos.
Um dia, uns americanos, bêbados,
insultam o minhoto. Foi o cabo dos trabalhos. A tasca ficou em cacos, as costas
de uns e de outros experimentaram a força das irritadas pauladas, a casa, um
caos, foi encerrada pelas autoridades locais. Mas estes dois portugueses de
olho fino e pé ligeiro não era gente de desistir. A pedido do diretor da Ford, ambos
vão entregar, pelo deserto, 200 camiões na Mongólia. As coisas voltam a correr
mal. O deserto foi-lhes terrível e assustador. O rapto de um milionário dá azo
a mais tiros e violência. E eis que a doença bate à porta do Sr. Ventura que
sobrevive graças às saborosas canjas de galinha que o Sr. Pereira lhe
cozinhava. A saudade leva-os a pensar visitar Portugal mas os percalços não
davam tréguas nem tempo. Um grupo de supostos negociantes de armas não queria
comprar as armas que os portugueses agora vendiam, queriam obtê-las pela força.
Nova guerra, mais tiroteio e violência. O alentejano, a sangrar, pisgou-se com
o Sr. Pereira às costas. Este, o minhoto, tinha sido ferido de morte por uma
bala bem precisa em direção a ponto fraco. Mas, se este morrera, a vida do Sr.
Ventura tinha de continuar, não era homem de baixar os braços. Passado um mês,
em Pequim, já dançava no Grande Hotel com Tatiana, uma russa com quem casa,
contra tudo e todos. A própria Tatiana achava o casamento uma parvoeira e não
mudou o seu jeito de ser e estar. Era uma mulher com gosto pela vida noturna,
uma mulher do mundo e da borga. Mesmo no meio de frequente pancadaria, ela dá à
luz um menino, a quem é dado o nome de Sérgio. O Sr. Ventura sonha rios de
dinheiro para o filho e nessa tarefa de o conseguir, mete-se em negócios tais
que o obrigaram a repatriar-se. Tatiana sente-se aliviada e mais livre, fica
com o filho e a fortuna. De novo no Alentejo, o Sr. Ventura dedica-se à
exploração da terra. As saudades do filho, do Sr. Pereira e de Tatiana, porém,
não lhe davam sossego. Entretanto, a guerra na China e a indiferença de
Tatiana, trouxeram-lhe, de surpresa, ao Alentejo, o filho com 8 anos. Soube
então que Tatiana lhe escoara toda a fortuna e continuava a ser aquela mulher
com gosto por cabarés e variada companhia. O Sr. Ventura, de fusíveis altamente
aquecidos, ferve e deixa saltar a tampa. Interna o seu filho no Colégio de
Santo António, em Lisboa, e entrega-lhe
a chave da sua casa no Alentejo. Doente, triste com o que ficara a saber e sem
que nada o demovesse, parte para a China com a intenção de encontrar Tatiana.
Após meio ano à sua procura sem qualquer êxito, cai gravemente doente, em
Xunquim. Eis senão quando, Tatiana aparece-lhe no Hospital. Olha para ela com
antipatia e refila palavras de esquecer. Tatiana, porém, fria e imperturbável,
cerrou-lhe os olhos que a morte lhe deixara abertos. Porque as mensalidades não
eram pagas, o Colégio de Santo António despachou o filho, o Sérgio, para
Penedono onde foi retomar os caminhos do seu pai: guardar ovelhas na herdade do
Farrobo, do Sr. Gaudêncio.
Na verdade, o português sempre foi
fortíssimo, muito destemido, muito mais aventureiro, nada oportunista, nada,
basta apreciar o elevado altruísmo de quem quis dar um ombrinho na árdua tarefa
de burlar, desviar ou aplicar os donativos que foram dados para as vítimas dos
incêndios. No país, estes ilustríssimos professores são mais que muitos. E em
paga de tais benfeitorias, ainda há quem, alegadamente, lhes queira negar este
gesto de amor ao próximo e ao afastado. Já lá dizia o sapateiro de Braga: Haja
moralidade ou comam todos!
Tal como Tatiana: Incorrigíveis!...
Antonino Dias
31-08-2018.
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