PARÓQUIAS DE NISA
Quinta, 27 de setembro de 2018
Quinta, 27 de setembro de 2018
Quintada XXV semana
do tempo comum
Salt. I
QUINTA-FEIRA
da semana XXV
S. Vicente de Paulo, presbítero –
MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Co 1, 2-11; Sal 89 (90), 3-4. 5-6. 12-13. 14 e 17
Ev Lc 9, 7-9
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – S. Vicente de Paulo, presbítero, Fundador da Congregação da Missão e das Filhas da Caridade – SOLENIDADE
* No Instituto das Irmãs da Misericórdia de Verona – S. Vicente de Paulo, presbítero, Padroeiro do Instituto – FESTA
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Co 1, 2-11; Sal 89 (90), 3-4. 5-6. 12-13. 14 e 17
Ev Lc 9, 7-9
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – S. Vicente de Paulo, presbítero, Fundador da Congregação da Missão e das Filhas da Caridade – SOLENIDADE
* No Instituto das Irmãs da Misericórdia de Verona – S. Vicente de Paulo, presbítero, Padroeiro do Instituto – FESTA
S. VICENTE DE PAULO, presbítero
Nota
Histórica
Nasceu na Aquitânia em
1581. Completados os estudos e ordenado sacerdote, exerceu o ministério
paroquial em Paris. Fundou a Congregação da Missão, destinada à formação do
clero e ao serviço dos pobres; com a ajuda de S. Luísa de Marillac instituiu
também a Congregação das Filhas da Caridade. Morreu em Paris no ano 1660.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Lc 4, 18 (cf.
Is 61, 1)
O Espírito do Senhor está sobre mim.
Ele me ungiu e me enviou a anunciar
a boa nova aos pobres,
a sarar os corações atribulados.
ORAÇÃO
Senhor, Deus de bondade, que enriquecestes o presbítero São Vicente de Paulo com virtudes apostólicas para se entregar ao serviço dos pobres e à formação dos pastores do vosso povo, concedei-nos que, animados pelo mesmo espírito, amemos o que ele amou e pratiquemos o que ele ensinou. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cor 1, 26-31
«Deus escolheu o que é fraco aos olhos do mundo»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
O Espírito do Senhor está sobre mim.
Ele me ungiu e me enviou a anunciar
a boa nova aos pobres,
a sarar os corações atribulados.
ORAÇÃO
Senhor, Deus de bondade, que enriquecestes o presbítero São Vicente de Paulo com virtudes apostólicas para se entregar ao serviço dos pobres e à formação dos pastores do vosso povo, concedei-nos que, animados pelo mesmo espírito, amemos o que ele amou e pratiquemos o que ele ensinou. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cor 1, 26-31
«Deus escolheu o que é fraco aos olhos do mundo»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos: Vede quem sois vós, os que Deus chamou: não há muitos sábios, naturalmente falando, nem muitos influentes, nem muitos bem-nascidos. Mas Deus escolheu o que é louco aos olhos do mundo para confundir os sábios; escolheu o que é fraco para confundir o forte; escolheu o que é vil e desprezível, o que nada vale aos olhos do mundo, para reduzir a nada aquilo que vale, a fim de que nenhuma criatura se possa gloriar diante de Deus. É por Ele que vós estais em Cristo Jesus, o qual Se tornou para nós sabedoria de Deus, justiça, santidade e redenção. Deste modo, conforme está escrito, «quem se gloria deve gloriar-se no Senhor».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 111 (112), 1-2.3-4.5-6.7-8.9 (R.cf. la)
Refrão: Feliz o homem que espera no Senhor.
Ou: Aleluia.
Feliz o homem que teme ao Senhor
e ama ardentemente os seus preceitos.
A sua descendência será poderosa sobre a terra,
será abençoada a geração dos justos.
Haverá em sua casa abundância e riqueza,
a sua generosidade permanece para sempre.
Brilha diante dos retos, como luz nas trevas,
o homem misericordioso, compassivo e justo.
Ditoso o homem que se compadece e empresta
e dispõe das suas coisas com justiça.
Este jamais será abalado:
o justo deixará memória eterna.
Ele não receia más notícias,
seu coração está firme, confiado no Senhor.
O seu coração é inabalável, nada teme,
e verá os adversários confundidos.
Reparte com largueza pelos pobres,
a sua generosidade permanece para sempre
e pode levantar a cabeça com dignidade.
EVANGELHO Lc 9, 7-9
«A João mandei-o eu decapitar.
Mas quem é este homem, de quem oiço tais coisas?»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu dizer tudo o que Jesus fazia e andava perplexo, porque alguns diziam: «É João Baptista que ressuscitou dos mortos». Outros diziam: «E Elias que reapareceu». E outros diziam ainda: «É um dos antigos profetas que ressuscitou». Mas Herodes disse: «A João mandei-o eu decapitar. Mas quem é este homem, de quem oiço dizer tais coisas?». E procurava ver Jesus.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Deus de santidade infinita, que concedestes a São Vicente de Paulo a graça de conformar a sua vida com os divinos mistérios que celebrava, fazei que também nós, por este mesmo sacrifício, nos tornemos oblação agradável a vossos olhos. Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 106, 8-9
Dêmos graças ao Senhor pela sua misericórdia,
pelos seus prodígios em favor dos homens,
porque Ele deu de beber aos que tinham sede
e saciou os que tinham fome.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentastes com este divino sacramento, fazei que, animados pelo exemplo de São Vicente de Paulo e auxiliados pela sua proteção, imitemos o vosso Filho, que veio anunciar o Evangelho aos pobres. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«No agir não
sigamos o nosso próprio interesse ou fantasia, mas devemo-nos habituar a fazer
a vontade de Deus»
S. Vicente de Paulo
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação: Interioriza,
dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA:
Prov 21, 1-6.10-13: Durante
duas semanas, lemos os livros da sabedoria, um dos quais é o dos Provérbios.
Além dos Profetas, que alertavam o povo para a fidelidade à Aliança, há um
outro grupo de homens no meio do povo de Deus que procura ensinar-lhe a arte de
viver segundo os caminhos de Deus, Os seus ensinamentos são, quase sempre,
brados da observação da natureza ou da experiência da vida e da história. Hoje
à maneira de pequenas máximas ou provérbios a palavra de Deus vem até nós como
norma de sabedoria. Em todas estas sentenças ressoa a voz de alguém que muito
meditou e que procurou tirar dessa meditação normas de vida.
Lc
9, 7-9: A visão, puramente humana, que Herodes tinha de
Jesus, não lhe permitia atinar com a explicação justa para a pessoa do Senhor. Chega
a pensar no regresso à vida de algum dos antigos profetas, ou até de João
Baptista, que ele próprio mandara matar. E Jesus fica sendo a grande
interrogação: “Quem é este homem?” Só a luz da fé poderá responder.
__________________
LEITURA DO EVANGELHO:
– Herodes queria ter conhecimento pessoal da
identidade daquele que está levantando tantas espectativas entre o povo.
Contudo, pouco depois, quando O tem na frente, procura acabar com a Sua vida,
possivelmente pelo medo que o seu cargo corra perigo.
MEDITAÇÃO: A preocupação de
Herodes em manter o seu poder e os seus privilégios, levou-o a pensar Jesus
como ameaça. Estarei totalmente isento do desejo de poder? Como é que isso
interfere na minha união a Cristo?
ORAÇÃO: Senhor, orienta a nossa vida para que Te conheçamos, não por curiosidade,
mas sim pelo desejo de Te seguir e amar. Queremos ser testemunhas das tuas
palavras e ações na nossa história.
AGENDA
16.00 horas: Missa na
Santa Casa de Nisa
18.00 horas: Missa em
Nisa – Espírito Santo
21.00 horas: Adoração
ao Santíssimo.
A VOZ DO PASTOR
UM BLÁ BLÁ POR UM MELHOR ALENTEJO
Nesta semana, em Portalegre, ouvimos o
Senhor Presidente da República, sempre presente e oportuno, e muitos outros
especialistas falar de coisas e loisas nobres deste interior alentejano. Foi
todo o dia e sem intervalos, já doía a cadeira. À falta de um dos três
Ministros anunciados, ironizou-se, delicadamente, que tinha ido promover a
agricultura a Angola. De facto, foi anunciar o apoio de 60 milhões de euros de
fundos comunitários aos agricultores angolanos. Acreditamos que não seria por
sentimentos de paternalismo ou de proteção nem pelo facto de os considerar
pobres e desgovernados. Mas que a alta política tem lógicas, mecanismos e
procedimentos que a nós, cá na província, é preciso fazer desenho para se
explicar bem e fazer entender, lá isso é. Não é fácil de enxergar.
Na prática mais prática, este interior
faz acrobacias para atrair verdadeiramente quem o possa estimular e ajudar a
dar volta ao texto. Sabe que está esquecido, não sei se abandonado. Tem a
consciência de que, cada vez com menos votos, por mais otimista que seja, dificilmente
irá ver a luz ao fundo do túnel.
Em discursos e debates, porém, não há
rincão deste país que lhe passe a perna. É sempre muito aplaudido e elogiado
pela diversidade dos seus recursos, potencialidades e beleza por todos quantos
querem mostra saber e fazer figura por estas bandas! Mas pobres de nós os
alentejanos por nascimento ou adoção!... Sei que não foi por mal, mas foi uma
frase que me fez saltitar as vísceras e pular na cadeira. Alguém citou, com
certeza sem querer dar ares de sabido nem nos querer dizer que somos os grandes
preguiçosos de Portugal, alguém citou o que John Kennedy havia dito aos
americanos: “Não perguntes o que a tua pátria pode fazer por ti. Pergunta o que
tu podes fazer por ela”. Embora entenda o positivo de tal afirmação, naquele
contexto em que até alguns aproveitaram para fazer propaganda política, foi, no
meu pensar, mais um caneco de água fria a esmagar silenciosamente o entusiasmo
inicial dos presentes, gente empreendedora, empenhada e sacrificada sem
necessidade de grandes lições neste campo, mas com necessidade de se sentir
reconhecida, estimulada e apoiada. Estavam também ali os autarcas concelhios e
de freguesia do distrito, gente empenhadíssima e persistente no cuidar da
qualidade de vida das suas gentes. Não se tratava de saber o que cada um pode
fazer pelos outros e pelo país. Ali tratava-se de saber o que é que o governo
que tudo centraliza, tem centralizado e não tem pressa em descentralizar, o que
é que o governo pode e tem planeado fazer por esta gente, para que não
desapareça, para que possa viver com esperança e dignidade, para que possa
associar-se com gosto e determinação às tarefas que o futuro aponta e exige.
Era um auditório de elite e de calos nas mãos há muito comprometida no
desenvolvimento da região apesar de tantos cardos e espinhos, dificuldades e
burocracias.
Felicito todos os intervenientes pelo
seu testemunho e pelo rasgar de horizontes, embora, como é natural, me revisse
mais numas do que noutras comunicações. Fosse qual fosse o ponto de vista abordado,
fosse qual fosse o entusiasmo com que era exposto e apontado o caminho a
seguir, houvesse ou não discordância mais ou menos determinada, todos tinham um
objetivo comum: um melhor Alentejo. Foi de aplaudir!
Não seria tanto para isso, mas é verdade
que nada de concreto e substancial saiu dali, quer como resposta ao que os
alentejanos, desde há muito e por muitas vezes reiterado, têm como necessidade
premente para um maior desenvolvimento da região, quer como incentivo à
resistência destes alentejanos que se sentem escoados de massa crítica, da
traquinice e sonho juvenil e de braços para o trabalho. A maior parte da gente
que rodeia os que enchiam o auditório está já no render da guarda. Trabalhou
muito, sofreu muito, não se divertiu muito, não se aposentou cedo, vive sem
reservas e de economias apertadas, está cansada e a precisar de descanso, apoio
e paz. Além disso, como toda a gente sabe e os jovens não ignoram, ninguém tem
vocação para mártir. O martírio pode acontecer se tiver de acontecer. Não se
provoca, não se procura, não se aguarda pacientemente. Por isso, embora com
pena, se não há perspetivas de futuro, os jovens vão em busca de novos poisos e
possibilidades. Quem o não faria, o não faz ou virá a fazer?..
Parabéns ao “Movimento de Cidadania
Melhor Alentejo” pela reiterada e primorosa organização e pela elevada
qualidade da iniciativa. Renovaram a nossa confiança no adágio: água mole em
pedra dura tanto dá até que fura! Não há no país, com certeza, muitos
movimentos destes a provocar o debate com nível e a fazer crescer a cidadania
de que tanto precisamos. Na verdade, é preciso dizer e gritar bem alto que
estamos vivos, somos gente, estamos aqui. Sobretudo quando a comunicação social
de influência e a gente da esfera do poder estejam muito ocupadas com outros
afazeres ou tenham outros centros de interesse.
Embora entendamos que, por vezes, não há
qualquer outra alternativa, as solicitações são muitas, achamos que não é muito
curial que os responsáveis convidados e a constar no programa venham apressadamente
falar de cima para baixo e logo se ausentem dos debates que lhe dizem respeito
em virtude das áreas a que presidem. A sua presença, mesmo que sem soluções
para as coisas tratadas, o que é normal, é sempre manifestação de comunhão
junto do povo e de interesse na busca comum do melhor para o país. E lá pelos
intervalos sempre haverá espaço para umas selfies a fazer memória da efeméride.
Antonino Dias
Portalegre, 21-09-2018
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