domingo, 16 de setembro de 2018









PARÓQUIAS DE NISA


Segunda, 17 de setembro de 2018











Segunda da XXIV semana do tempo comum


Salt. IV





SEGUNDA-FEIRA da semana XXIV

S. Roberto Belarmino, bispo e doutor da Igreja – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha

L 1 1 Cor 11, 17-26. 33; Sal 39 (40), 7-8a. 8b-9. 10. 17
Ev Lc 7, 1-10


* Na Ordem Beneditina – S. Hildegarda, virgem – MF; S. Roberto Belarmino – MF
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – S. Alberto de Jerusalém, bispo e legislador da Ordem – FESTA
* Na Ordem Franciscana – Impressão das Chagas de S. Francisco de Assis – FESTA; na II e III Ordem – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – Impressão das Chagas de S. Francisco de Assis – FESTA
* Na Ordem da Imaculada Conceição – Aniversário da aprovação de Regra própria (1511).
* Na Companhia de Jesus – S. Roberto Belarmino – MO

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Sir 36, 18
Dai a paz, Senhor, aos que em Vós esperam
e confirmai a verdade dos vossos profetas.
Escutai a prece dos vossos servos e abençoai o vosso povo.


ORAÇÃO
Deus, Criador e Senhor de todas as coisas,
lançai sobre nós o vosso olhar;
e para sentirmos em nós os efeitos do vosso amor,
dai-nos a graça de Vos servirmos com todo o coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 1 Cor 11, 17-26.33
«Se há divisões entre vós, não comeis a ceia do Senhor»


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos: Ao dar-vos as minhas instruções, não posso louvar as vossas assembleias, que, em vez de serem proveitosas, se tornam prejudiciais. Em primeiro lugar, ouço dizer que há entre vós divisões, quando vos reunis em assembleia; e em parte, acredito nisso. Na verdade, é preciso que haja divisões entre vós, para se manifestarem aqueles que resistem a esta prova. Quando vos reunis em comum, já não é para comer a ceia do Senhor, pois cada um se adianta a comer a sua própria ceia e, enquanto um passa fome, outro fica embriagado. Será que não tendes as vossas casas para comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus e envergonhais aqueles que são pobres? Que vos direi? Devo louvar-vos? Nisto não vos louvo. Porque eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu Corpo, entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim». Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue. Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim». Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha. Portanto, irmãos, quando vos reunis para comer a ceia do Senhor, esperai uns pelos outros.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 39 (40), 7-8a.8b-9.10.17 (R. 1 Cor 11, 26b)
Refrão: Anunciai a morte do Senhor, até que Ele venha. Repete-se


Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações,
mas abristes-me os ouvidos;
não pedistes holocaustos nem expiações,
então clamei: «Aqui estou». Refrão

«De mim está escrito no livro da Lei
que faça a vossa vontade.
Assim o quero, ó meu Deus,
a vossa lei está no meu coração». Refrão

Proclamarei a justiça na grande assembleia,
não fechei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis. Refrão

Alegrem-se e exultem em Vós
todos os que Vos procuram.
Digam sempre: «Grande é o Senhor»
os que desejam a vossa salvação. Refrão


ALELUIA Jo 3, 16
Refrão: Aleluia. Repete-se

Deus amou tanto o mundo
que lhe deu o seu Filho unigénito;
quem acredita n’Ele tem a vida eterna. Refrão


EVANGELHO Lc 7, 1-10
«Nem em Israel encontrei tão grande fé»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, quando Jesus acabou de falar ao povo, entrou em Cafarnaum. Um centurião tinha um servo a quem estimava muito e que estava doente, quase a morrer. Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-Lhe alguns anciãos dos judeus para Lhe pedir que fosse salvar aquele servo. Quando chegaram à presença de Jesus, os anciãos suplicaram-Lhe insistentemente: «Ele é digno de que lho concedas, pois estima a nossa gente e foi ele que nos construiu a sinagoga». Jesus acompanhou-os. Já não estava longe da casa, quando o centurião Lhe mandou dizer por uns amigos: «Não Te incomodes, Senhor, pois não mereço que entres em minha casa, nem me julguei digno de ir ter contigo. Mas diz uma palavra e o meu servo será curado. Porque também eu, que sou um subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens. Digo a um ‘Vai’ e ele vai; e a outro ‘Vem’ e ele vem; e ao meu servo ‘Faz isto’ e ele faz». Ao ouvir estas palavras, Jesus sentiu admiração por ele e, voltando-se para a multidão que O seguia, exclamou: «Digo-vos que nem mesmo em Israel encontrei tão grande fé». Ao regressarem a casa, os enviados encontraram o servo de perfeita saúde.

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Ouvi, Senhor, com bondade as nossas súplicas
e recebei estas ofertas dos vossos fiéis,
para que os dons oferecidos por cada um de nós
para glória do vosso nome
sirvam para a salvação de todos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 35, 8
Como é admirável, Senhor, a vossa bondade!
A sombra das vossas asas se refugiam os homens.

Ou cf. 1 Cor 10, 16
O cálice de bênção é comunhão no Sangue de Cristo;
e o pão que partimos é comunhão no Corpo do Senhor.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus,
concedei que este sacramento celeste
nos santifique totalmente a alma e o corpo,
para que não sejamos conduzidos pelos nossos sentimentos
mas pela virtude vivificante do vosso Espírito.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.





«A nossa vida deverá ser um contínuo entrelaçar de fé e generosidade».

Rafaela Maria do Sagrado Coração






3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA:   1 Cor 11, 17-26.33: Outro problema a que era necessário dar resposta na comunidade cristã de Corinto era o das assembleias litúrgicas e concretamente a da celebração da Eucaristia. No meio da resposta, que ocupa toda esta leitura, encontra-se a mais antiga descrição da celebração eucarística, pois que ela data de cerca do ano 55. Aqui se pode ver o ambiente da reunião, nem em tudo ideal; o esquema da celebração, nesta altura ainda ligado à refeição; os elementos centrais da mesma (Jesus tomou o pão e o cálice, deu graças, partiu o pão e deu-os aos discípulos); o sentido do rito (em memória do Senhor); e o mandato de o repetirem. Todos estes elementos continuam a encontrar-se hoje na celebração da Eucaristia.

Lc 7, 1-10: Começamos hoje a ler a parte do Evangelho de S. Lucas consagrada aos milagres de Jesus. E começamos por um caso que oferece a Jesus ocasião de elogiar a fé de um pagão. Este é imagem daquele mundo que, depois de ter vivido longe de Deus, fica feliz quando O pôde encontrar. Assim se manifesta que o Evangelho é dom de Deus oferecido a todo o mundo. __________

LEITURA DO EVANGELHO:  O centurião romano possuir três boas qualidades:
- A sua humanidade: Intercede por um súbdito;
- A sua humildade: Reconhece a autoridade de Jesus
- A aceitação do poder de Jesus: Sabe que a sua Palavra é poderosa. Acresce que o próprio Jesus louva a sua fé.

MEDITAÇÃO: É preciso reconhecê-lo: cada um de nós está cheio de qualidades: Temos consciência disso? Para além destas qualidades, fomos chamados a ser seguidores de Jesus. Pomos as nossas qualidades ao serviço do nosso ser como discípulos? Em que medida nos parecemos com o centurião romano?

ORAÇÃO: Senhor, que vives no coração do ser humano, concede-nos uma fé semelhante à do centurião para viver em permanente comunhão contigo





AGENDA


21.00 horas: Oração de louvor no Calvário




A VOZ DO PASTOR



CONVÍVIOS FRATERNOS: UMA EXPERIÊNCIA FELIZ

Estávamos em maio de 1968. A guerra nas colónias portuguesas ensombrava o presente e o futuro dos rapazes em serviço militar obrigatório. O jovem Padre António Valente de Matos, Capelão Militar, sentindo necessidade de incutir esperança e alegria naquela juventude, sonha e leva a cabo, na cidade de Castelo Branco, com jovens militares, a primeira experiência de um Movimento que se haveria de impor como fonte de alegria e de graça a marcar a vida de milhares e milhares de jovens, rapazes e raparigas, ao longo dos tempos. Estamos a falar do Movimento dos Convívios Fraternos. Um Movimento laical que nasceu de jovens para jovens e vai construindo a sua história em Portugal, no Brasil, Angola, Moçambique, Luxemburgo, Suíça, França, continuando a rasgar caminhos de bem-fazer. É uma experiência comunitária, em três dias. Uma experiência vivida na amizade e na confiança, na escuta e no silêncio que confronta. Aí se propõe a vivência, o testemunho e o anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo como oportunidade de realização individual, familiar e social, apontando os meios de perseverança nesses caminhos (cf. Caminho de Libertação, pág. 9). É o início de uma evangelização através de uma experiência vivencial da fé, favorecida pelo esforço pessoal e pela presença de um clima de amor cristão que, naturalmente, leva aquele ou aquela que participa, a questionar a sua vida, a relacioná-la com os critérios do Evangelho e a compará-la com o testemunho cristão dos outros participantes (cf. Id. Pág.15). Isto é: desperta a fé e motiva para uma vida nova em Jesus Cristo, procurando responder às necessidades, interrogações e aspirações mais profundas da juventude dos nossos dias, e também já de casais, de acordo com uma compreensão cristã da vida e da história dos homens no mundo (Id. Pág. 21).

Cada um, nesse encontro consigo próprio e com os outros, vai descobrindo a força e a beleza do amor de Deus em Jesus Cristo que sempre esteve presente na sua vida. Sim, sempre esteve presente. Agora, porém, nessa experiência comunitária, parece que Jesus se faz encontrado. Parece que chega de muito longe e desde há muito tempo ausente para fazer sentir a alegria de um forte abraço de amizade nunca sentida. Apresenta-se, com surpresa agradável e eficaz, como o amigo por excelência que quer que cada um seja feliz. Mais: segreda a cada um, com forte empatia e persuasão, que conta com cada um para ajudar a construir a felicidade dos outros. Na verdade, é uma experiência irrepetível e indizível. Irrepetível porque não há Convívios iguais. Para além da ação do Espírito Santo, eles dependem de quem neles participa e de quem os coordena. A Palavra semeada pode ser a mesma, as pessoas, porém, são diferentes. Diferente é o jeito de quem comunica, diferente é o acolhimento, o terreno e os efeitos da Palavra no coração de cada um que ouve. Indizível porque quem vive um Convívio Fraterno não encontra, depois de o ter feito, palavras que exprimam e façam entender a outros o que verdadeiramente viveu, as portas que se lhe abriram, os horizontes que se lhe rasgaram, os desafios que agora se lhe apresentam. As grandes experiências que marcam a vida não se conseguem dizer, vivem-se, não se explicam.

Celebrar o cinquentenário da fundação dos Convívios Fraternos faz tornar presente os seus fundadores e todos os rapazes e raparigas que ao longo destes cinquenta anos fizeram esta inesquecível experiência, sempre ajudados por outros rapazes e raparigas que fizeram parte das Equipas Coordenadores e das Equipas de Serviço à dinâmica de cada Convívio. Com o seu testemunho de vida, todos foram instrumentos do Espírito Santo a levar cada participante a encontrar-se consigo mesmo, com os outros, com Jesus Cristo, o JC. Irmanados no mesmo ideal de seguir Cristo nos irmãos e O tornarem mais conhecido, mais amado e melhor servido, muitos deles já se encontram junto de Deus, no Convívio Eterno e Universal: rezamos por eles, que eles rezem por nós! Foi na vivência de um Convívio Fraterno que muitos rapazes e raparigas, dóceis à ação e intuições do Espírito Santo, ganharam espaço e coragem, para fazerem um melhor discernimento e mais esclarecida opção vocacional. E, hoje, como fruto desta experiência dos Convívios Fraternos, temos, de facto, pessoas no ministério ordenado, na vida consagrada religiosa e laical, na vida missionária ad gentes e na vocação matrimonial a marcar a diferença. E não só. Quem participa toma consciência do seu compromisso batismal, desperta para a importância do ser Igreja e da integração na tarefa pastoral das paróquias e dos arciprestados, dos movimentos e das obras apostólicas. Sobretudo, faz despertar para a importância do testemunho de vida de cada um, como leigo, como casal, como esposa ou marido, como pai ou mãe de família unida e responsável, como profissional e construtor da verdadeira cidadania, como jovem estudante, ou não, que aí detetou a Luz que dá sentido à vida e dela dá testemunho em todos os lugares, situações e circunstâncias.

A Cruz do Movimento tem, no seu topo, uma chama acesa. É uma alusão à chama da fé, a Jesus Cristo, a Luz que ilumina o nosso caminho e dá sentido à vida. Mas ela está, de facto, no cimo da cruz, como que a dizer-nos que a cruz não faz sentido sem essa luz, sem a fé, sem Cristo. Mas se a cruz nos recorda o amor de Deus manifestado em Cristo que a abraçou e nela se entregou por nós, com amor, também é desafio para todos:  “Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me”. É neste levar a cruz de cada dia com alegria e esperança, mesmo que, porventura, muito pesada, que mostramos a nossa identificação com Cristo e testemunhamos que a chama da nossa fé está bem acesa no topo da cruz de cada dia. Que belo testemunho o de viver na certeza de que o Senhor está em nós, nos ama, caminha connosco, não nos abandona e quer precisar de cada um de nós para ser mais conhecido, amado e seguido com alegria e esperança, como Caminho, Verdade e Vida.

Que o Congresso dos Convívios Fraternos e a sua Peregrinação Nacional a Fátima, a decorrerem por estes dias, façam renovar o entusiasmo e a alegria de continuar a servir em nome de Cristo, com Cristo e ao jeito de Cristo.

Antonino Dias
Portalegre, 07-09-2018.








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