PARÓQUIAS DE NISA
Sexta, 14 de setembro de 2018
Sexta, 14 de setembro de 2018
Sexta da XXIII
semana do tempo comum
Salt. III
SEXTA-FEIRA
da semana XXIII
Exaltação
da Santa Cruz – FESTA
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. próprio ou I da Paixão.
L 1 Num 21, 4b-9 ou Filip 2, 6-11; Sal 77 (78), 1-2. 34-35. 36-37. 38
Ev Jo 3, 13-17
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese de Aveiro – Aniversário da entrada solene de D. António Manuel Moiteiro Ramos.
* Na Diocese de Bragança-Miranda – Exaltação da Santa Cruz – FESTA; na Basílica de Santo Cristo de Outeiro, Titular – SOLENIDADE.
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Exaltação da Santa Cruz – FESTA a celebrar como SOLENIDADE
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – Exaltação da Santa Cruz, Titular – FESTA
* Na Congregação das Irmãs Servas de Maria Reparadoras – I Vésp. de Nossa Senhora das Dores.
* No Instituto das Filhas da Caridade Canossianas – I Vésp. de Nossa Senhora das Dores.
EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ
Nota
Histórica
Foi na Cruz que Jesus
Cristo ofereceu ao Pai o Seu Sacrifício, em expiação dos pecados de todos os
homens. Por isso, é justo que veneremos o sinal e o instrumento da nossa
libertação.
Objecto de desprezo, patíbulo de infâmia, até ao momento em que Jesus «obediente até à morte» nela foi suspenso, a Cruz tornou-se, desde então, motivo de glória, pólo de atracção para todos os homens.
Objecto de desprezo, patíbulo de infâmia, até ao momento em que Jesus «obediente até à morte» nela foi suspenso, a Cruz tornou-se, desde então, motivo de glória, pólo de atracção para todos os homens.
Ao celebrarmos esta festa, nós queremos proclamar que é da cruz, «sinal do amor universal de Deus, fonte de toda a graça» (N.A., 4) que deriva toda a vida de Igreja. Queremos também manifestar o nosso desejo de colaborar com Cristo na salvação dos homens, aceitando a Cruz, que a carne e o mundo fizeram pesar sobre nós (G.S. 38).
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf. Gal 6, 14
Toda a nossa glória está na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição.
Por Ele fomos salvos e livres.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO
Senhor, que, na vossa infinita misericórdia,
quisestes que o vosso Filho sofresse o suplício da cruz
para salvar o género humano,
concedei que, tendo conhecido na terra o mistério de Cristo, mereçamos alcançar no Céu os frutos da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quando esta festa não ocorre ao domingo, escolhe-se uma só destas leituras antes do Evangelho.
LEITURA I Num 21, 4b-9
«Quem era mordido, olhava para a serpente de bronze e ficava curado»
Leitura do Livro dos Números
Toda a nossa glória está na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição.
Por Ele fomos salvos e livres.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO
Senhor, que, na vossa infinita misericórdia,
quisestes que o vosso Filho sofresse o suplício da cruz
para salvar o género humano,
concedei que, tendo conhecido na terra o mistério de Cristo, mereçamos alcançar no Céu os frutos da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Quando esta festa não ocorre ao domingo, escolhe-se uma só destas leituras antes do Evangelho.
LEITURA I Num 21, 4b-9
«Quem era mordido, olhava para a serpente de bronze e ficava curado»
Leitura do Livro dos Números
Naqueles dias,
o povo de Israel impacientou-se
e falou contra Deus e contra Moisés:
«Porque nos fizeste sair do Egipto,
para morrermos neste deserto?
Aqui não há pão nem água
e já nos causa fastio este alimento miserável».
Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas
que mordiam nas pessoas
e morreu muita gente de Israel.
O povo dirigiu-se a Moisés, dizendo:
«Pecámos, ao falar contra o Senhor e contra ti.
Intercede junto do Senhor,
para que afaste de nós as serpentes».
E Moisés intercedeu pelo povo.
Então o Senhor disse a Moisés:
«Faz uma serpente de bronze e coloca-a sobre um poste.
Todo aquele que for mordido e olhar para ela
ficará curado».
Moisés fez uma serpente de bronze e fixou-a num poste.
Quando alguém, era mordido por uma serpente,
olhava para a serpente de bronze e ficava curado.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 77 (78), 1-2.34-35.36-37.38 (R. cf. 7c)
Refrão: Não esqueçais as obras do Senhor.
Escuta, meu povo, a minha instrução,
presta ouvidos às palavras da minha boca.
Vou falar em forma de provérbio,
vou revelar os mistérios dos tempos antigos.
Quando Deus castigava os antigos, eles O procuravam,
tornavam a voltar-se para Ele
e recordavam-se de que Deus era o seu protetor,
o Altíssimo o seu redentor.
Eles, porém, enganavam-n’O com a boca
e mentiam-Lhe com a língua;
o seu coração não era sincero,
nem eram fiéis à sua aliança.
Mas Deus, compadecido, perdoava o pecado
e não os exterminava.
Muitas vezes reprimia a sua cólera
e não executava toda a sua ira.
LEITURA II Filip 2, 6-11
«Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Cristo Jesus, que era de condição divina,
não Se valeu da sua igualdade com Deus,
mas aniquilou-Se a Si próprio.
Assumindo a condição de servo,
tornou-Se semelhante aos homens.
Aparecendo como homem,
humilhou-Se ainda mais,
obedecendo até à morte
e morte de cruz.
Por isso Deus O exaltou
e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes,
para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem
no céu, na terra e nos abismos,
e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor,
para glória de Deus Pai.
Palavra do Senhor.
ALELUIA
Refrão: Aleluia. Repete-se
Nós Vos adoramos e bendizemos, Senhor Jesus Cristo,
que pela vossa santa cruz remistes o mundo. Refrão
EVANGELHO Jo 3, 13-17
«O Filho do homem será exaltado»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos:
«Ninguém subiu ao Céu
senão Aquele que desceu do Céu: o Filho do homem.
Assim como Moisés elevou a serpente no deserto,
também o Filho do homem será elevado,
para que todo aquele que acredita
tenha n’Ele a vida eterna.
Deus amou tanto o mundo
que entregou o seu Filho Unigénito,
para que todo o homem que acredita n’Ele
não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo
para condenar o mundo,
mas para que o mundo seja salvo por Ele».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Purificai-nos de todas as culpas, Senhor,
pela oblação deste sacrifício,
que no altar da cruz tirou o pecado do mundo.
Por Nosso Senhor.
PREFÁCIO O triunfo glorioso da cruz
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte.
Na árvore da cruz estabelecestes a salvação da humanidade,
para que donde viera a morte daí ressurgisse a vida
e aquele que vencera na árvore do paraíso
fosse vencido na árvore da cruz,
por Cristo nosso Senhor.
Por Ele, numa só voz, os Anjos e os Arcanjos
e todos os coros celestes
proclamam com júbilo a vossa glória.
Permiti que nos associemos às suas vozes,
cantando humildemente o vosso louvor:
Santo, Santo, Santo.
Pode dizer-se o prefácio da Paixão do Senhor I
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 12, 32
Quando Eu for levantado da terra,
atrairei tudo a Mim, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor Jesus Cristo,
que nos alimentais nesta mesa sagrada,
fazei que o vosso povo,
resgatado pela cruz redentora,
seja conduzido à glória da ressurreição.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
«Não há maior prova
de Deus do que esse final da Cruz».
Pedro Casaldaliga
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA:
__________
LEITURA DO EVANGELHO: O evangelista e as
leituras do dia põem de relevo o amor de Deus pelo ser humano, amor que se
manifesta em obras concretas. A maior dessas obras resulta na entrega de Seu
Filho. A partir de agora, a morte não terá uma palavra definitiva.
MEDITAÇÃO: O evangelista S. João
convida-nos a olhar frontalmente a Cruz de Jesus. Ela nos grita que Deus
continua a nos amar e a nos oferecer uma oportunidade mais. Nada nem ninguém
nos poderá separar do amor. Isso acontecerá apenas se nós nos obstinarmos em
desterrar da nossa vida esse amor de Deus.
ORAÇÃO: Senhor nosso Deus, te
damos graças porque na Cruz de Cristo nos dás a conhecer a grandeza do amor de
Cristo. Concede-nos a graça de compreender o mistério deste amor, centrando a
nossa vida neste dom de salvação.
AGENDA
17.00 horas: Funeral –
Mártir e Santo
18.00 horas: Missa no
Calvário
A VOZ DO PASTOR
CONVÍVIOS FRATERNOS: UMA EXPERIÊNCIA FELIZ
Estávamos em maio de 1968. A guerra nas
colónias portuguesas ensombrava o presente e o futuro dos rapazes em serviço
militar obrigatório. O jovem Padre António Valente de Matos, Capelão Militar,
sentindo necessidade de incutir esperança e alegria naquela juventude, sonha e
leva a cabo, na cidade de Castelo Branco, com jovens militares, a primeira
experiência de um Movimento que se haveria de impor como fonte de alegria e de
graça a marcar a vida de milhares e milhares de jovens, rapazes e raparigas, ao
longo dos tempos. Estamos a falar do Movimento dos Convívios Fraternos. Um
Movimento laical que nasceu de jovens para jovens e vai construindo a sua
história em Portugal, no Brasil, Angola, Moçambique, Luxemburgo, Suíça, França,
continuando a rasgar caminhos de bem-fazer. É uma experiência comunitária, em
três dias. Uma experiência vivida na amizade e na confiança, na escuta e no
silêncio que confronta. Aí se propõe a vivência, o testemunho e o anúncio da
Boa Nova de Jesus Cristo como oportunidade de realização individual, familiar e
social, apontando os meios de perseverança nesses caminhos (cf. Caminho de
Libertação, pág. 9). É o início de uma evangelização através de uma experiência
vivencial da fé, favorecida pelo esforço pessoal e pela presença de um clima de
amor cristão que, naturalmente, leva aquele ou aquela que participa, a
questionar a sua vida, a relacioná-la com os critérios do Evangelho e a
compará-la com o testemunho cristão dos outros participantes (cf. Id. Pág.15).
Isto é: desperta a fé e motiva para uma vida nova em Jesus Cristo, procurando
responder às necessidades, interrogações e aspirações mais profundas da
juventude dos nossos dias, e também já de casais, de acordo com uma compreensão
cristã da vida e da história dos homens no mundo (Id. Pág. 21).
Cada um, nesse encontro consigo próprio e com
os outros, vai descobrindo a força e a beleza do amor de Deus em Jesus Cristo
que sempre esteve presente na sua vida. Sim, sempre esteve presente. Agora,
porém, nessa experiência comunitária, parece que Jesus se faz encontrado.
Parece que chega de muito longe e desde há muito tempo ausente para fazer
sentir a alegria de um forte abraço de amizade nunca sentida. Apresenta-se, com
surpresa agradável e eficaz, como o amigo por excelência que quer que cada um
seja feliz. Mais: segreda a cada um, com forte empatia e persuasão, que conta
com cada um para ajudar a construir a felicidade dos outros. Na verdade, é uma
experiência irrepetível e indizível. Irrepetível porque não há Convívios
iguais. Para além da ação do Espírito Santo, eles dependem de quem neles
participa e de quem os coordena. A Palavra semeada pode ser a mesma, as
pessoas, porém, são diferentes. Diferente é o jeito de quem comunica, diferente
é o acolhimento, o terreno e os efeitos da Palavra no coração de cada um que
ouve. Indizível porque quem vive um Convívio Fraterno não encontra, depois de o
ter feito, palavras que exprimam e façam entender a outros o que
verdadeiramente viveu, as portas que se lhe abriram, os horizontes que se lhe
rasgaram, os desafios que agora se lhe apresentam. As grandes experiências que
marcam a vida não se conseguem dizer, vivem-se, não se explicam.
Celebrar o cinquentenário da fundação dos
Convívios Fraternos faz tornar presente os seus fundadores e todos os rapazes e
raparigas que ao longo destes cinquenta anos fizeram esta inesquecível
experiência, sempre ajudados por outros rapazes e raparigas que fizeram parte
das Equipas Coordenadores e das Equipas de Serviço à dinâmica de cada Convívio.
Com o seu testemunho de vida, todos foram instrumentos do Espírito Santo a
levar cada participante a encontrar-se consigo mesmo, com os outros, com Jesus
Cristo, o JC. Irmanados no mesmo ideal de seguir Cristo nos irmãos e O tornarem
mais conhecido, mais amado e melhor servido, muitos deles já se encontram junto
de Deus, no Convívio Eterno e Universal: rezamos por eles, que eles rezem por
nós! Foi na vivência de um Convívio Fraterno que muitos rapazes e raparigas,
dóceis à ação e intuições do Espírito Santo, ganharam espaço e coragem, para
fazerem um melhor discernimento e mais esclarecida opção vocacional. E, hoje,
como fruto desta experiência dos Convívios Fraternos, temos, de facto, pessoas
no ministério ordenado, na vida consagrada religiosa e laical, na vida
missionária ad gentes e na vocação matrimonial a marcar a diferença. E não só.
Quem participa toma consciência do seu compromisso batismal, desperta para a
importância do ser Igreja e da integração na tarefa pastoral das paróquias e
dos arciprestados, dos movimentos e das obras apostólicas. Sobretudo, faz
despertar para a importância do testemunho de vida de cada um, como leigo, como
casal, como esposa ou marido, como pai ou mãe de família unida e responsável,
como profissional e construtor da verdadeira cidadania, como jovem estudante,
ou não, que aí detetou a Luz que dá sentido à vida e dela dá testemunho em
todos os lugares, situações e circunstâncias.
A Cruz do Movimento tem, no seu topo, uma
chama acesa. É uma alusão à chama da fé, a Jesus Cristo, a Luz que ilumina o
nosso caminho e dá sentido à vida. Mas ela está, de facto, no cimo da cruz,
como que a dizer-nos que a cruz não faz sentido sem essa luz, sem a fé, sem
Cristo. Mas se a cruz nos recorda o amor de Deus manifestado em Cristo que a
abraçou e nela se entregou por nós, com amor, também é desafio para
todos: “Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua
cruz todos os dias e siga-Me”. É neste levar a cruz de cada dia com alegria e
esperança, mesmo que, porventura, muito pesada, que mostramos a nossa identificação
com Cristo e testemunhamos que a chama da nossa fé está bem acesa no topo da
cruz de cada dia. Que belo testemunho o de viver na certeza de que o Senhor
está em nós, nos ama, caminha connosco, não nos abandona e quer precisar de
cada um de nós para ser mais conhecido, amado e seguido com alegria e
esperança, como Caminho, Verdade e Vida.
Que o Congresso dos Convívios Fraternos e a
sua Peregrinação Nacional a Fátima, a decorrerem por estes dias, façam renovar
o entusiasmo e a alegria de continuar a servir em nome de Cristo, com Cristo e
ao jeito de Cristo.
Antonino Dias
Portalegre, 07-09-2018.
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