PARÓQUIAS DE NISA
Sexta, 21 de setembro de 2018
Sexta, 21 de setembro de 2018
Sexta da XXIV
semana do tempo comum
Salt. IV
SEXTA-FEIRA da
semana XXIV
S. Mateus, Apóstolo e Evangelista – FESTA
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. dos Apóstolos.
L 1 Ef 4, 1-7. 11-13; Sal 18 A, 2-3. 4-5
Ev Mt 9, 9-13
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
S. MATEUS, Apóstolo e
Evangelista
Nota
Histórica:
Nasceu em Cafarnaum, e
exercia a profissão de cobrador de impostos quando Jesus o chamou. Escreveu o
Evangelho em língua hebraica e, segundo uma tradição, pregou no Oriente.
Missa
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf. Mt 28,
19-20
Ide por todo o mundo, ensinai e batizai todos os povos da terra.
Ensinai-os a observar tudo quanto vos mandei.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que, na vossa infinita misericórdia,
escolhestes o publicano Mateus para vosso Apóstolo,
concedei-nos que, ajudados pelo seu exemplo e intercessão,
Vos sigamos fielmente
e nos entreguemos a Vós de todo o coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ef 4, 1-7.11-13
«A uns constituiu apóstolos, a outros evangelistas»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Ide por todo o mundo, ensinai e batizai todos os povos da terra.
Ensinai-os a observar tudo quanto vos mandei.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que, na vossa infinita misericórdia,
escolhestes o publicano Mateus para vosso Apóstolo,
concedei-nos que, ajudados pelo seu exemplo e intercessão,
Vos sigamos fielmente
e nos entreguemos a Vós de todo o coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ef 4, 1-7.11-13
«A uns constituiu apóstolos, a outros evangelistas»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos:
Eu, prisioneiro pela causa do Senhor,
recomendo-vos que vos comporteis
segundo a maneira de viver a que fostes chamados:
procedei com toda a humildade, mansidão e paciência;
suportai-vos uns aos outros com caridade;
empenhai-vos em manter a unidade do espírito
pelo vínculo da paz.
Há um só Corpo e um só Espírito,
como existe uma só esperança na vida a que fostes chamados.
Há um só Senhor, uma só fé, um só Batismo.
Há um só Deus e Pai de todos,
que está acima de todos,
atua em todos e em todos Se encontra.
A cada um de nós foi concedida a graça,
na medida em que recebeu o dom de Cristo.
Foi Ele que a uns constituiu apóstolos,
a outros evangelistas e a outros pastores e mestres,
para o aperfeiçoamento dos cristãos,
em ordem ao trabalho do ministério,
para a edificação do Corpo de Cristo,
até que cheguemos todos à unidade da fé
e do conhecimento do Filho de Deus,
ao estado de homem perfeito,
à medida de Cristo na sua plenitude.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 18 A (19 A), 2-3.4-5 (R. 5a)
Refrão: A sua mensagem ressoou por toda a terra.
Os céus proclamam a glória de Deus
e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
O dia transmite ao outro esta mensagem
e a noite a dá a conhecer à outra noite.
Não são palavras nem linguagem
cujo sentido se não perceba.
O seu eco ressoou por toda a terra
e a sua notícia até aos confins do mundo.
ALELUIA
Refrão: Aleluia. Repete-se
Nós Vos louvamos, ó Deus; nós Vos bendizemos, Senhor.
O coro glorioso dos Apóstolos canta os vossos louvores. Refrão
EVANGELHO Mt 9, 9-13
«‘Segue-Me’: ele levantou-se e seguiu Jesus»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
Jesus ia a passar,
quando viu um homem chamado Mateus,
sentado no posto de cobrança dos impostos,
e disse-lhe: «Segue-Me».
Ele levantou-se e seguiu Jesus.
Um dia em que Jesus estava à mesa em casa de Mateus,
muitos publicanos e pecadores
vieram sentar-se com Ele e os seus discípulos.
Vendo isto, os fariseus diziam aos discípulos:
«Por que motivo é que o vosso Mestre
come com os publicanos e os pecadores?»
Jesus ouviu-os e respondeu:
«Não são os que têm saúde que precisam do médico,
mas sim os doentes.
Ide aprender o que significa:
‘Prefiro a misericórdia ao sacrifício’.
Porque Eu não vim chamar os justos,
mas os pecadores».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Nós Vos apresentamos, Senhor, as nossas ofertas e orações
ao celebrarmos a festa de São Mateus e
Vos pedimos que olheis com bondade para a vossa Igreja
cuja fé alimentastes com a pregação dos Apóstolos.
Por Nosso Senhor.
Prefácio dos Apóstolos I ou II
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 9, 13
Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos fizestes participar na alegria de São Mateus
ao receber à sua mesa o Salvador,
alimentai-nos sempre com o pão de Cristo,
que veio chamar à salvação
não os justos mas os pecadores.
Por Nosso Senhor.
«Será possível que eu
fique tranquilo quando um irmão se perde e se condena?».
Alberto Hurtado
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA:
_____________________________
LEITURA DO EVANGELHO:
– Jesus
chama a Mateus e, juntamente com ele, lhe respondem outros chamados pecadores,
com os quais o próprio Jesus exprime carinho e proximidade ao comer com eles à mesa. Foi o modo de o
Senhor demonstrar a misericórdia de Deus. Esta atitude Jesus foi causa de
escândalo para quantos se julgavam justos.
MEDITAÇÃO: Ponhamo-nos no lugar
de Mateus, um pecador surpreendido ao ver que Jesus, tomando a iniciativa, o
convida a segui-l’O. Descubro que o discipulado não brotou na minha vida devido
aos meus méritos, mas reconheço que me chegou pelo caminho da misericórdia de
Deus. Fui chamado através da misericórdia e, assim, convidado a semear
misericórdia.
ORAÇÃO: Obrigado, Senhor, porque continuas a convidar-me a que Te siga. Que, como
Tu, procure partilhar a minha vida com os excluídos, particularmente com aqueles
que eu próprio excluo por não os aceitar como são.
AGENDA
18.00 horas: Missa na
Igreja da Senhora da Graça
21.00 horas: Catequese
dos adultos que se preparam para o Crisma.
A VOZ DO PASTOR
CONVÍVIOS FRATERNOS: UMA EXPERIÊNCIA FELIZ
Estávamos em maio de 1968. A guerra nas
colónias portuguesas ensombrava o presente e o futuro dos rapazes em serviço
militar obrigatório. O jovem Padre António Valente de Matos, Capelão Militar,
sentindo necessidade de incutir esperança e alegria naquela juventude, sonha e
leva a cabo, na cidade de Castelo Branco, com jovens militares, a primeira
experiência de um Movimento que se haveria de impor como fonte de alegria e de
graça a marcar a vida de milhares e milhares de jovens, rapazes e raparigas, ao
longo dos tempos. Estamos a falar do Movimento dos Convívios Fraternos. Um
Movimento laical que nasceu de jovens para jovens e vai construindo a sua
história em Portugal, no Brasil, Angola, Moçambique, Luxemburgo, Suíça, França,
continuando a rasgar caminhos de bem-fazer. É uma experiência comunitária, em
três dias. Uma experiência vivida na amizade e na confiança, na escuta e no
silêncio que confronta. Aí se propõe a vivência, o testemunho e o anúncio da
Boa Nova de Jesus Cristo como oportunidade de realização individual, familiar e
social, apontando os meios de perseverança nesses caminhos (cf. Caminho de
Libertação, pág. 9). É o início de uma evangelização através de uma experiência
vivencial da fé, favorecida pelo esforço pessoal e pela presença de um clima de
amor cristão que, naturalmente, leva aquele ou aquela que participa, a
questionar a sua vida, a relacioná-la com os critérios do Evangelho e a
compará-la com o testemunho cristão dos outros participantes (cf. Id. Pág.15).
Isto é: desperta a fé e motiva para uma vida nova em Jesus Cristo, procurando
responder às necessidades, interrogações e aspirações mais profundas da
juventude dos nossos dias, e também já de casais, de acordo com uma compreensão
cristã da vida e da história dos homens no mundo (Id. Pág. 21).
Cada um, nesse encontro consigo próprio e com
os outros, vai descobrindo a força e a beleza do amor de Deus em Jesus Cristo
que sempre esteve presente na sua vida. Sim, sempre esteve presente. Agora,
porém, nessa experiência comunitária, parece que Jesus se faz encontrado.
Parece que chega de muito longe e desde há muito tempo ausente para fazer
sentir a alegria de um forte abraço de amizade nunca sentida. Apresenta-se, com
surpresa agradável e eficaz, como o amigo por excelência que quer que cada um
seja feliz. Mais: segreda a cada um, com forte empatia e persuasão, que conta
com cada um para ajudar a construir a felicidade dos outros. Na verdade, é uma
experiência irrepetível e indizível. Irrepetível porque não há Convívios
iguais. Para além da ação do Espírito Santo, eles dependem de quem neles
participa e de quem os coordena. A Palavra semeada pode ser a mesma, as
pessoas, porém, são diferentes. Diferente é o jeito de quem comunica, diferente
é o acolhimento, o terreno e os efeitos da Palavra no coração de cada um que
ouve. Indizível porque quem vive um Convívio Fraterno não encontra, depois de o
ter feito, palavras que exprimam e façam entender a outros o que
verdadeiramente viveu, as portas que se lhe abriram, os horizontes que se lhe
rasgaram, os desafios que agora se lhe apresentam. As grandes experiências que
marcam a vida não se conseguem dizer, vivem-se, não se explicam.
Celebrar o cinquentenário da fundação dos
Convívios Fraternos faz tornar presente os seus fundadores e todos os rapazes e
raparigas que ao longo destes cinquenta anos fizeram esta inesquecível
experiência, sempre ajudados por outros rapazes e raparigas que fizeram parte
das Equipas Coordenadores e das Equipas de Serviço à dinâmica de cada Convívio.
Com o seu testemunho de vida, todos foram instrumentos do Espírito Santo a
levar cada participante a encontrar-se consigo mesmo, com os outros, com Jesus
Cristo, o JC. Irmanados no mesmo ideal de seguir Cristo nos irmãos e O tornarem
mais conhecido, mais amado e melhor servido, muitos deles já se encontram junto
de Deus, no Convívio Eterno e Universal: rezamos por eles, que eles rezem por
nós! Foi na vivência de um Convívio Fraterno que muitos rapazes e raparigas,
dóceis à ação e intuições do Espírito Santo, ganharam espaço e coragem, para
fazerem um melhor discernimento e mais esclarecida opção vocacional. E, hoje,
como fruto desta experiência dos Convívios Fraternos, temos, de facto, pessoas
no ministério ordenado, na vida consagrada religiosa e laical, na vida
missionária ad gentes e na vocação matrimonial a marcar a diferença. E não só.
Quem participa toma consciência do seu compromisso batismal, desperta para a
importância do ser Igreja e da integração na tarefa pastoral das paróquias e
dos arciprestados, dos movimentos e das obras apostólicas. Sobretudo, faz
despertar para a importância do testemunho de vida de cada um, como leigo, como
casal, como esposa ou marido, como pai ou mãe de família unida e responsável,
como profissional e construtor da verdadeira cidadania, como jovem estudante,
ou não, que aí detetou a Luz que dá sentido à vida e dela dá testemunho em
todos os lugares, situações e circunstâncias.
A Cruz do Movimento tem, no seu topo, uma
chama acesa. É uma alusão à chama da fé, a Jesus Cristo, a Luz que ilumina o
nosso caminho e dá sentido à vida. Mas ela está, de facto, no cimo da cruz,
como que a dizer-nos que a cruz não faz sentido sem essa luz, sem a fé, sem
Cristo. Mas se a cruz nos recorda o amor de Deus manifestado em Cristo que a
abraçou e nela se entregou por nós, com amor, também é desafio para
todos: “Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua
cruz todos os dias e siga-Me”. É neste levar a cruz de cada dia com alegria e
esperança, mesmo que, porventura, muito pesada, que mostramos a nossa identificação
com Cristo e testemunhamos que a chama da nossa fé está bem acesa no topo da
cruz de cada dia. Que belo testemunho o de viver na certeza de que o Senhor
está em nós, nos ama, caminha connosco, não nos abandona e quer precisar de
cada um de nós para ser mais conhecido, amado e seguido com alegria e
esperança, como Caminho, Verdade e Vida.
Que o Congresso dos Convívios Fraternos e a
sua Peregrinação Nacional a Fátima, a decorrerem por estes dias, façam renovar
o entusiasmo e a alegria de continuar a servir em nome de Cristo, com Cristo e
ao jeito de Cristo.
Antonino Dias
Portalegre, 07-09-2018.
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