PARÓQUIAS DE NISA
Quarta, 19 de setembro de 2018
Quarta, 19 de setembro de 2018
Quarta da XXIV
semana do tempo comum
Salt. IV
QUARTA-FEIRA
da semana XXIV
S. Januário, bispo e mártir – MF
Verde ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 1 Cor 12, 31 – 13, 13; Sal 32 (33), 2-3. 4-5. 12 e 22
Ev Lc 7, 31-35
* Na Ordem Agostiniana – S. Afonso de Orozco, presbítero – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Francisco Maria de Camporosso, religioso, da I Ordem – MO
Verde ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 1 Cor 12, 31 – 13, 13; Sal 32 (33), 2-3. 4-5. 12 e 22
Ev Lc 7, 31-35
* Na Ordem Agostiniana – S. Afonso de Orozco, presbítero – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Francisco Maria de Camporosso, religioso, da I Ordem – MO
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA cf.
Sir 36, 18
Dai a paz, Senhor, aos que em Vós esperam
e confirmai a verdade dos vossos profetas.
Escutai a prece dos vossos servos e abençoai o vosso povo.
ORAÇÃO
Deus, Criador e Senhor de todas as coisas,
lançai sobre nós o vosso olhar;
e para sentirmos em nós os efeitos do vosso amor,
dai-nos a graça de Vos servirmos com todo o coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cor 12, 31 __ 13, 13
«Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade;
mas a maior de todas é a caridade»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Dai a paz, Senhor, aos que em Vós esperam
e confirmai a verdade dos vossos profetas.
Escutai a prece dos vossos servos e abençoai o vosso povo.
ORAÇÃO
Deus, Criador e Senhor de todas as coisas,
lançai sobre nós o vosso olhar;
e para sentirmos em nós os efeitos do vosso amor,
dai-nos a graça de Vos servirmos com todo o coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cor 12, 31 __ 13, 13
«Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade;
mas a maior de todas é a caridade»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos: Aspirai com ardor aos dons espirituais mais elevados. Vou mostrar-vos um caminho de perfeição que ultrapassa tudo: Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos. se não tiver caridade, sou como bronze que ressoa ou como címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu possua a plenitude da fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Ainda que distribua todos os meus bens aos famintos e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada me aproveita. A caridade é paciente, a caridade é benigna; não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa; não é inconveniente, não procura o próprio interesse; não se irrita, não guarda ressentimento; não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O dom da profecia acabará, o dom das línguas há-de cessar, a ciência desaparecerá; mas a caridade não acaba nunca. De maneira imperfeita conhecemos, de maneira imperfeita profetizamos. Mas quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Mas quando me fiz homem, deixei o que era infantil. Agora vemos como num espelho e de maneira confusa, depois, veremos face a face. Agora, conheço de maneira imperfeita; depois, conhecerei como sou conhecido. Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 32 (33), 2-3.4-5.12 e 22 (R. 12b)
Refrão: Feliz o povo que o Senhor escolheu
para sua herança. Repete-se
Louvai o Senhor com a cítara,
cantai-Lhe salmos ao som da harpa.
Cantai-Lhe um cântico novo,
cantai-Lhe com arte e com alma. Refrão
A palavra do Senhor é reta,
da fidelidade nascem as suas obras.
Ele ama a justiça e a retidão:
a terra está cheia da bondade do Senhor. Refrão
Feliz a nação que tem o Senhor por seu Deus,
o povo que Ele escolheu para sua herança.
Desça sobre nós a vossa bondade,
porque em Vós esperamos, Senhor. Refrão
ALELUIA cf. Jo 6, 63c.68c
Refrão: Aleluia. Repete-se
As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida:
Vós tendes palavras de vida eterna. Refrão
EVANGELHO Lc 7, 31-35
«Tocámos flauta e não dançastes,
entoámos cânticos de luto e não chorastes»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «A quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem se parecem? São como as crianças, que, sentadas na praça, falam umas com as outras, dizendo: ‘Tocámos flauta para vós e não dançastes, entoámos lamentações e não chorastes’. Porque veio João Baptista, que não comia nem bebia vinho, e vós dizeis: ‘Tem o demónio com ele’. Veio o Filho do homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘É um glutão e um ébrio, amigo de publicanos e pecadores’. Mas a Sabedoria é justificada por todos os seus filhos».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Ouvi, Senhor, com bondade as nossas súplicas
e recebei estas ofertas dos vossos fiéis,
para que os dons oferecidos por cada um de nós
para glória do vosso nome
sirvam para a salvação de todos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 35, 8
Como é admirável, Senhor, a vossa bondade!
A sombra das vossas asas se refugiam os homens.
Ou cf. 1 Cor 10, 16
O cálice de bênção é comunhão no Sangue de Cristo;
e o pão que partimos é comunhão no Corpo do Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus,
concedei que este sacramento celeste
nos santifique totalmente a alma e o corpo,
para que não sejamos conduzidos pelos nossos sentimentos
mas pela virtude vivificante do vosso Espírito.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Quando pretenderem
alcançar algo, confiem em Deus e recorram à Virgem».
José de Cupertino
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: 1
Cor 12, 31 - 13, 13: Depois
de ter falado em vários dons que enriquecem a comunidade da Igreja, o Apóstolo
terminava ontem apontando para os dons espirituais mais elevados, palavra que
se repete no início desta leitura de hoje. Esses dons mais elevados atingem a
sua plenitude na caridade. Ela está acima de tudo, ela é desta vida e entra,
como rainha, na vida eterna. Esta leitura é, na realidade, um hino à caridade.
Lc
7, 31-35: Com uma
pequena parábola, Jesus censura a contradição dos que O não escutam, porque se
julgam sempre com razões para se furtarem a escutar a palavra de Deus. As
razões mais fúteis são sempre suficientes para pessoas fúteis, e acabam por
denotar infantilidade de espírito.
LEITURA DO EVANGELHO:
– No evangelho
transparece o juízo que Jesus faz das pessoas do seu tempo, porque não
entenderam a sua proximidade para com todos nem compreenderam o ascetismo de
João. Centrados em si próprios e nas sua crenças, não conseguiram enxergar o
projeto divino na história, recusando a Jesus e a João como enviados por Deus.
MEDITAÇÃO: Quando
tudo se critica e se recusa de quantos anunciam uma renovada forma de aproximação
a Deus, se está negando a forma como Ele se manifesta. É aí que aparece a
denúncia de Jesus perante a recusa feita aos enviados de Deus. Estes que
recusam, preferem seguir os seus pensamentos vãos e não escutar a novidade de
Deus.
ORAÇÃO: Senhor Jesus,
concede-nos a graça de não criticar as ações dos outros só porque são
diferentes de nós. Que nestes casos saibamos fazer o discernimento segundo os
critérios do Espírito.
AGENDA
10.00 horas: Funeral em Gáfete
17.00 horas: Missa em
Gáfete
18.00 horas: Missa em
Tolosa
18.00 horas: Missa na
Igreja da Senhora da Graça
A VOZ DO PASTOR
CONVÍVIOS FRATERNOS: UMA EXPERIÊNCIA FELIZ
Estávamos em maio de 1968. A guerra nas
colónias portuguesas ensombrava o presente e o futuro dos rapazes em serviço
militar obrigatório. O jovem Padre António Valente de Matos, Capelão Militar,
sentindo necessidade de incutir esperança e alegria naquela juventude, sonha e
leva a cabo, na cidade de Castelo Branco, com jovens militares, a primeira
experiência de um Movimento que se haveria de impor como fonte de alegria e de
graça a marcar a vida de milhares e milhares de jovens, rapazes e raparigas, ao
longo dos tempos. Estamos a falar do Movimento dos Convívios Fraternos. Um
Movimento laical que nasceu de jovens para jovens e vai construindo a sua
história em Portugal, no Brasil, Angola, Moçambique, Luxemburgo, Suíça, França,
continuando a rasgar caminhos de bem-fazer. É uma experiência comunitária, em
três dias. Uma experiência vivida na amizade e na confiança, na escuta e no
silêncio que confronta. Aí se propõe a vivência, o testemunho e o anúncio da
Boa Nova de Jesus Cristo como oportunidade de realização individual, familiar e
social, apontando os meios de perseverança nesses caminhos (cf. Caminho de
Libertação, pág. 9). É o início de uma evangelização através de uma experiência
vivencial da fé, favorecida pelo esforço pessoal e pela presença de um clima de
amor cristão que, naturalmente, leva aquele ou aquela que participa, a
questionar a sua vida, a relacioná-la com os critérios do Evangelho e a
compará-la com o testemunho cristão dos outros participantes (cf. Id. Pág.15).
Isto é: desperta a fé e motiva para uma vida nova em Jesus Cristo, procurando
responder às necessidades, interrogações e aspirações mais profundas da
juventude dos nossos dias, e também já de casais, de acordo com uma compreensão
cristã da vida e da história dos homens no mundo (Id. Pág. 21).
Cada um, nesse encontro consigo próprio e com
os outros, vai descobrindo a força e a beleza do amor de Deus em Jesus Cristo
que sempre esteve presente na sua vida. Sim, sempre esteve presente. Agora,
porém, nessa experiência comunitária, parece que Jesus se faz encontrado.
Parece que chega de muito longe e desde há muito tempo ausente para fazer
sentir a alegria de um forte abraço de amizade nunca sentida. Apresenta-se, com
surpresa agradável e eficaz, como o amigo por excelência que quer que cada um
seja feliz. Mais: segreda a cada um, com forte empatia e persuasão, que conta
com cada um para ajudar a construir a felicidade dos outros. Na verdade, é uma
experiência irrepetível e indizível. Irrepetível porque não há Convívios
iguais. Para além da ação do Espírito Santo, eles dependem de quem neles
participa e de quem os coordena. A Palavra semeada pode ser a mesma, as
pessoas, porém, são diferentes. Diferente é o jeito de quem comunica, diferente
é o acolhimento, o terreno e os efeitos da Palavra no coração de cada um que
ouve. Indizível porque quem vive um Convívio Fraterno não encontra, depois de o
ter feito, palavras que exprimam e façam entender a outros o que
verdadeiramente viveu, as portas que se lhe abriram, os horizontes que se lhe
rasgaram, os desafios que agora se lhe apresentam. As grandes experiências que
marcam a vida não se conseguem dizer, vivem-se, não se explicam.
Celebrar o cinquentenário da fundação dos
Convívios Fraternos faz tornar presente os seus fundadores e todos os rapazes e
raparigas que ao longo destes cinquenta anos fizeram esta inesquecível
experiência, sempre ajudados por outros rapazes e raparigas que fizeram parte
das Equipas Coordenadores e das Equipas de Serviço à dinâmica de cada Convívio.
Com o seu testemunho de vida, todos foram instrumentos do Espírito Santo a
levar cada participante a encontrar-se consigo mesmo, com os outros, com Jesus
Cristo, o JC. Irmanados no mesmo ideal de seguir Cristo nos irmãos e O tornarem
mais conhecido, mais amado e melhor servido, muitos deles já se encontram junto
de Deus, no Convívio Eterno e Universal: rezamos por eles, que eles rezem por
nós! Foi na vivência de um Convívio Fraterno que muitos rapazes e raparigas,
dóceis à ação e intuições do Espírito Santo, ganharam espaço e coragem, para fazerem
um melhor discernimento e mais esclarecida opção vocacional. E, hoje, como
fruto desta experiência dos Convívios Fraternos, temos, de facto, pessoas no
ministério ordenado, na vida consagrada religiosa e laical, na vida missionária
ad gentes e na vocação matrimonial a marcar a diferença. E não só. Quem
participa toma consciência do seu compromisso batismal, desperta para a
importância do ser Igreja e da integração na tarefa pastoral das paróquias e
dos arciprestados, dos movimentos e das obras apostólicas. Sobretudo, faz
despertar para a importância do testemunho de vida de cada um, como leigo, como
casal, como esposa ou marido, como pai ou mãe de família unida e responsável,
como profissional e construtor da verdadeira cidadania, como jovem estudante,
ou não, que aí detetou a Luz que dá sentido à vida e dela dá testemunho em
todos os lugares, situações e circunstâncias.
A Cruz do Movimento tem, no seu topo, uma
chama acesa. É uma alusão à chama da fé, a Jesus Cristo, a Luz que ilumina o
nosso caminho e dá sentido à vida. Mas ela está, de facto, no cimo da cruz,
como que a dizer-nos que a cruz não faz sentido sem essa luz, sem a fé, sem
Cristo. Mas se a cruz nos recorda o amor de Deus manifestado em Cristo que a
abraçou e nela se entregou por nós, com amor, também é desafio para
todos: “Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua
cruz todos os dias e siga-Me”. É neste levar a cruz de cada dia com alegria e
esperança, mesmo que, porventura, muito pesada, que mostramos a nossa
identificação com Cristo e testemunhamos que a chama da nossa fé está bem acesa
no topo da cruz de cada dia. Que belo testemunho o de viver na certeza de que o
Senhor está em nós, nos ama, caminha connosco, não nos abandona e quer precisar
de cada um de nós para ser mais conhecido, amado e seguido com alegria e
esperança, como Caminho, Verdade e Vida.
Que o Congresso dos Convívios Fraternos e a
sua Peregrinação Nacional a Fátima, a decorrerem por estes dias, façam renovar
o entusiasmo e a alegria de continuar a servir em nome de Cristo, com Cristo e
ao jeito de Cristo.
Antonino Dias
Portalegre, 07-09-2018.
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