domingo, 9 de setembro de 2018









PARÓQUIAS DE NISA


Segunda, 10 de setembro de 2018











Segunda da XXIII semana do tempo comum


Salt. III






SEGUNDA-FEIRA da semana XXIII

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha

L 1 1 Cor 5, 1-8; Sal 5, 5-6a. 6b-7. 12
Ev Lc 6, 6-11


* Na Ordem Agostiniana – S. Nicolau de Tolentino, presbítero – FESTA
* Na Companhia de Jesus – B. Francisco Gárate, religioso – MF
* No Instituto das Irmãs da Misericórdia de Verona – B. Vicenza Maria Poloni, Fundadora do Instituto – FESTA



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 118, 137.124
Vós sois justo, Senhor, e são retos os vossos julgamentos.
Tratai o vosso servo segundo a vossa bondade.


ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que nos enviastes o Salvador
e nos fizestes vossos filhos adotivos,
atendei com paternal bondade as nossas súplicas
e concedei que, pela nossa fé em Cristo,
alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I  1 Cor 5, 1-8
«Purificai-vos do velho fermento:
Cristo, o nosso cordeiro pascal, foi imolado»


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos: É voz corrente que existe entre vós um caso de imoralidade, que nem entre os pagãos se encontra, a ponto de um de vós viver com a mulher de seu pai. E vós andais cheios de orgulho, quando deveríeis andar tristes e obrigar a sair da vossa comunidade quem praticou tal acção. Quanto a mim, ausente de corpo, mas presente em espírito, já tenho a sentença lavrada, como se estivesse presente, contra quem procedeu desse modo: Em nome de Nosso Senhor Jesus, quando vos reunirdes em assembleia, – e eu em espírito convosco – entregareis esse homem a Satanás, pelo poder de Nosso Senhor Jesus. Será para ruína do seu corpo, a fim de o espírito ser salvo no dia do Senhor. Não vos fica bem essa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa? Purificai-vos do velho fermento, para serdes uma nova massa, visto que sois pães ázimos. Cristo, o nosso cordeiro pascal, foi imolado. Celebremos a festa, não com fermento velho, nem com fermento de malícia e perversidade, mas com os pães ázimos da pureza e da verdade.
 
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 5, 5-6a.6b-7.12 (R. 9a)
Refrão: Senhor, guiai-me na vossa justiça. Repete-se


Vós não sois um Deus que se agrade do mal,
o perverso não tem aceitação junto de Vós,
nem os ímpios suportam o vosso olhar. Refrão

Vós detestais todos os malfeitores
e exterminais os que dizem mentiras:
o Senhor abomina os sanguinários e fraudulentos. Refrão

Alegrem-se e rejubilem para sempre
os que em Vós confiam:
Vós protegeis e alegrais os que amam o vosso nome. Refrão


ALELUIA Jo 10, 27
Refrão: Aleluia Repete-se


As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor;
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Refrão


EVANGELHO Lc 6, 6-11
«Observavam Jesus para verem se Ele ia curar ao sábado»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, Jesus entrou numa sinagoga a um sábado e começou a ensinar. Estava lá um homem com a mão direita paralítica. Os escribas e fariseus observavam Jesus, para verem se Ele ia curar ao sábado e encontrarem assim um pretexto para O acusarem. Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse ao homem que tinha a mão paralítica: «Levanta-te e põe-te de pé, aí no meio». O homem levantou-se e ficou de pé. Depois Jesus disse-lhes: «Eu pergunto-vos se é permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la». Então olhou para todos à sua volta e disse ao homem: «Estende a mão». Ele assim fez e a mão ficou curada. Os escribas e fariseus ficaram furiosos e começaram a falar entre si do que haviam de fazer a Jesus.

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus, fonte da verdadeira devoção e da paz,
fazei que esta oblação Vos glorifique dignamente
e que a nossa participação nos sagrados mistérios
reforce os laços da nossa unidade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 41, 2-3
Como suspira o veado pela corrente das águas,
assim minha alma suspira por Vós, Senhor.
A minha alma tem sede do Deus vivo.

Ou Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor;
quem Me segue não anda nas trevas,
mas terá a luz da vida.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentais e fortaleceis
à mesa da palavra e do pão da vida,
fazei que recebamos de tal modo estes dons do vosso Filho
que mereçamos participar da sua vida imortal.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.





«Senhor, ajuda-nos a aprender de Ti entregarmo-nos no amor ao Pai e aos homens nossos irmãos, tanto nas coisas grandes como nas pequenas».

Pedro Arrupe






3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA:  1 Cor 5, 1-8: Apesar de cristã, a comunidade de Corinto tinha também no meio de si casos tristes de vida pouco edificantes. S. Paulo insurge-se violentamente contra isso. Donde se conclui que, desde o início da Igreja, fé em Cristo e vida segundo Cristo são coisas intimamente ligadas, mesmo que nem sempre conseguidas. Nem de outra maneira poderá ser. E essa vida não é outra senão a vida pascal de Cristo, vivida na sua Igreja.

Lc 6, 6-11: Condição necessária para que a palavra de Deus lance raízes no homem é a humildade de coração, que se traduz na intenção recta. Era o que faltava àqueles que observavam Jesus, não para O ouvirem e entenderem, mas para O apanharem e O puderem acusar. Mas em Jesus, as obras confirmavam as palavras, porque também as suas obras eram a Palavra de Deus, para quem as sabia escutar.
__________

LEITURA DO EVANGELHO: Jesus entra em controvérsia com os defensores da lei devido ao que está permitido fazer ao sábado. A origem do debate está no fato das espigas arrancadas e na  cura daquele homem que tinha a mão direita seca, ou seja a mão com a que habitualmente deveria trabalhar. O valor do sábado defendido por Jesus era o da libertação e da não de limitação ou legalismo. Por isso o Filho do homem é senhor do sábado.

MEDITAÇÃO: Viver segundo a vontade de Deus, com disponibilidade e abertura aos seus ensinamentos, deve ser suficiente para nos alertar e pormo-nos ao serviço da vida. Talvez pensemos que o que podemos fazer é muito pouco. Mas, que poderei fazer hoje para criar as condições necessárias para que o outro possa viver melhor? Como poderei iniciar esta obra?

ORAÇÃO: Jesus, senhor do sábado, ensina-nos a comprometer a vida, a vive-la como Tu, a partir de um amor ativo para possibilitar que o outro viva melhor.





AGENDA

21.00 horas: Reunião da equipa da Missão
21.00 horas: Oração de louvor no Calvário.




A VOZ DO PASTOR



CONVÍVIOS FRATERNOS: UMA EXPERIÊNCIA FELIZ

Estávamos em maio de 1968. A guerra nas colónias portuguesas ensombrava o presente e o futuro dos rapazes em serviço militar obrigatório. O jovem Padre António Valente de Matos, Capelão Militar, sentindo necessidade de incutir esperança e alegria naquela juventude, sonha e leva a cabo, na cidade de Castelo Branco, com jovens militares, a primeira experiência de um Movimento que se haveria de impor como fonte de alegria e de graça a marcar a vida de milhares e milhares de jovens, rapazes e raparigas, ao longo dos tempos. Estamos a falar do Movimento dos Convívios Fraternos. Um Movimento laical que nasceu de jovens para jovens e vai construindo a sua história em Portugal, no Brasil, Angola, Moçambique, Luxemburgo, Suíça, França, continuando a rasgar caminhos de bem-fazer. É uma experiência comunitária, em três dias. Uma experiência vivida na amizade e na confiança, na escuta e no silêncio que confronta. Aí se propõe a vivência, o testemunho e o anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo como oportunidade de realização individual, familiar e social, apontando os meios de perseverança nesses caminhos (cf. Caminho de Libertação, pág. 9). É o início de uma evangelização através de uma experiência vivencial da fé, favorecida pelo esforço pessoal e pela presença de um clima de amor cristão que, naturalmente, leva aquele ou aquela que participa, a questionar a sua vida, a relacioná-la com os critérios do Evangelho e a compará-la com o testemunho cristão dos outros participantes (cf. Id. Pág.15). Isto é: desperta a fé e motiva para uma vida nova em Jesus Cristo, procurando responder às necessidades, interrogações e aspirações mais profundas da juventude dos nossos dias, e também já de casais, de acordo com uma compreensão cristã da vida e da história dos homens no mundo (Id. Pág. 21).

Cada um, nesse encontro consigo próprio e com os outros, vai descobrindo a força e a beleza do amor de Deus em Jesus Cristo que sempre esteve presente na sua vida. Sim, sempre esteve presente. Agora, porém, nessa experiência comunitária, parece que Jesus se faz encontrado. Parece que chega de muito longe e desde há muito tempo ausente para fazer sentir a alegria de um forte abraço de amizade nunca sentida. Apresenta-se, com surpresa agradável e eficaz, como o amigo por excelência que quer que cada um seja feliz. Mais: segreda a cada um, com forte empatia e persuasão, que conta com cada um para ajudar a construir a felicidade dos outros. Na verdade, é uma experiência irrepetível e indizível. Irrepetível porque não há Convívios iguais. Para além da ação do Espírito Santo, eles dependem de quem neles participa e de quem os coordena. A Palavra semeada pode ser a mesma, as pessoas, porém, são diferentes. Diferente é o jeito de quem comunica, diferente é o acolhimento, o terreno e os efeitos da Palavra no coração de cada um que ouve. Indizível porque quem vive um Convívio Fraterno não encontra, depois de o ter feito, palavras que exprimam e façam entender a outros o que verdadeiramente viveu, as portas que se lhe abriram, os horizontes que se lhe rasgaram, os desafios que agora se lhe apresentam. As grandes experiências que marcam a vida não se conseguem dizer, vivem-se, não se explicam.

Celebrar o cinquentenário da fundação dos Convívios Fraternos faz tornar presente os seus fundadores e todos os rapazes e raparigas que ao longo destes cinquenta anos fizeram esta inesquecível experiência, sempre ajudados por outros rapazes e raparigas que fizeram parte das Equipas Coordenadores e das Equipas de Serviço à dinâmica de cada Convívio. Com o seu testemunho de vida, todos foram instrumentos do Espírito Santo a levar cada participante a encontrar-se consigo mesmo, com os outros, com Jesus Cristo, o JC. Irmanados no mesmo ideal de seguir Cristo nos irmãos e O tornarem mais conhecido, mais amado e melhor servido, muitos deles já se encontram junto de Deus, no Convívio Eterno e Universal: rezamos por eles, que eles rezem por nós! Foi na vivência de um Convívio Fraterno que muitos rapazes e raparigas, dóceis à ação e intuições do Espírito Santo, ganharam espaço e coragem, para fazerem um melhor discernimento e mais esclarecida opção vocacional. E, hoje, como fruto desta experiência dos Convívios Fraternos, temos, de facto, pessoas no ministério ordenado, na vida consagrada religiosa e laical, na vida missionária ad gentes e na vocação matrimonial a marcar a diferença. E não só. Quem participa toma consciência do seu compromisso batismal, desperta para a importância do ser Igreja e da integração na tarefa pastoral das paróquias e dos arciprestados, dos movimentos e das obras apostólicas. Sobretudo, faz despertar para a importância do testemunho de vida de cada um, como leigo, como casal, como esposa ou marido, como pai ou mãe de família unida e responsável, como profissional e construtor da verdadeira cidadania, como jovem estudante, ou não, que aí detetou a Luz que dá sentido à vida e dela dá testemunho em todos os lugares, situações e circunstâncias.

A Cruz do Movimento tem, no seu topo, uma chama acesa. É uma alusão à chama da fé, a Jesus Cristo, a Luz que ilumina o nosso caminho e dá sentido à vida. Mas ela está, de facto, no cimo da cruz, como que a dizer-nos que a cruz não faz sentido sem essa luz, sem a fé, sem Cristo. Mas se a cruz nos recorda o amor de Deus manifestado em Cristo que a abraçou e nela se entregou por nós, com amor, também é desafio para todos:  “Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me”. É neste levar a cruz de cada dia com alegria e esperança, mesmo que, porventura, muito pesada, que mostramos a nossa identificação com Cristo e testemunhamos que a chama da nossa fé está bem acesa no topo da cruz de cada dia. Que belo testemunho o de viver na certeza de que o Senhor está em nós, nos ama, caminha connosco, não nos abandona e quer precisar de cada um de nós para ser mais conhecido, amado e seguido com alegria e esperança, como Caminho, Verdade e Vida.

Que o Congresso dos Convívios Fraternos e a sua Peregrinação Nacional a Fátima, a decorrerem por estes dias, façam renovar o entusiasmo e a alegria de continuar a servir em nome de Cristo, com Cristo e ao jeito de Cristo.

Antonino Dias
Portalegre, 07-09-2018.





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