PARÓQUIAS DE NISA
Terça, 11 de setembro de 2018
Terça, 11 de setembro de 2018
Terça da XXIII
semana do tempo comum
Salt. III
TERÇA-FEIRA
da semana XXIII
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 1 Cor 6, 1-11; Sal 149, 1-2. 3-4. 5-6a e 9b
Ev Lc 6, 12-19
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – S. João Gabriel Perboyre, presbítero e mártir – MO
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 1 Cor 6, 1-11; Sal 149, 1-2. 3-4. 5-6a e 9b
Ev Lc 6, 12-19
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – S. João Gabriel Perboyre, presbítero e mártir – MO
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 118,
137.124
Vós sois justo, Senhor, e são retos os vossos julgamemtos.
Tratai o vosso servo segundo a vossa bondade.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que nos enviastes o Salvador
e nos fizestes vossos filhos adotivos,
atendei com paternal bondade as nossas súplicas
e concedei que, pela nossa fé em Cristo,
alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cor 6, 1-11
«Um irmão leva seu irmão diante de um tribunal de infiéis!»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Vós sois justo, Senhor, e são retos os vossos julgamemtos.
Tratai o vosso servo segundo a vossa bondade.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que nos enviastes o Salvador
e nos fizestes vossos filhos adotivos,
atendei com paternal bondade as nossas súplicas
e concedei que, pela nossa fé em Cristo,
alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cor 6, 1-11
«Um irmão leva seu irmão diante de um tribunal de infiéis!»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos: Quando algum de vós tem uma questão com outro, como ousais levá-la para ser julgada pelos pagãos e não pelo povo santo? Não sabeis que havemos de julgar o mundo? E se é por vós que o mundo será julgado, seríeis indignos de julgar questões de menor importância? Não sabeis que havemos de julgar os anjos? Quanto mais os assuntos desta vida! No entanto, quando tendes estas queixas, escolheis como juízes aqueles que não têm autoridade na Igreja. Para vossa vergonha o digo. Não há então no meio de vós um único homem sábio, para poder julgar entre os seus irmãos? Mas como é que um irmão entra em litígio com o seu irmão e isto diante dos infiéis? De qualquer modo, já é para vós humilhação bastante que tenhais questões uns com os outros. Não seria melhor sofrer uma injustiça e permitir ser defraudado? Mas sois vós que praticais a injustiça e defraudais os outros, e isto com os vossos irmãos! Não sabeis que os injustos não receberão como herança o reino de Deus? Não tenhais ilusões: nem os imorais, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os depravados, nem os pervertidos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os ébrios, nem os caluniadores, nem os salteadores receberão como herança o reino de Deus. E assim eram alguns de vós. Mas fostes purificados, fostes santificados, fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 149, 1-2.3-4.5-6a e 9b (R. 4a)
Refrão: O Senhor ama o seu povo. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor na assembleia dos santos.
Alegre-se Israel em seu Criador,
rejubilem os filhos de Sião em seu Rei. Refrão
Louvem o seu nome com danças,
cantem ao som do tímpano e da cítara,
porque o Senhor ama o seu povo,
coroa os humildes com a vitória. Refrão
Exultem de alegria os fiéis,
cantem jubilosos em suas casas;
em sua boca os louvores de Deus.
Esta é a glória de todos os seus fiéis. Refrão
ALELUIA cf. Jo 15, 16
Refrão: Aleluia Repete-se
Eu vos escolhi do mundo, para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça, diz o Senhor. Refrão
EVANGELHO Lc 6, 12-19
«Passou a noite em oração.
E escolheu doze, a quem chamou apóstolos»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naqueles dias, Jesus subiu ao monte para rezar e passou a noite em oração a Deus. Quando amanheceu, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, a quem deu o nome de apóstolos: Simão, a quem deu também o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu, Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelota; Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor. Depois desceu com eles do monte e deteve-Se num sítio plano, com numerosos discípulos e uma grande multidão de pessoas de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidónia. Tinham vindo para ouvir Jesus e serem curados das suas doenças. Os que eram atormentados por espíritos impuros também ficavam curados. Toda a multidão procurava tocar Jesus, porque saía d’Ele uma força que a todos sarava.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus, fonte da verdadeira devoção e da paz,
fazei que esta oblação Vos glorifique dignamente
e que a nossa participação nos sagrados mistérios
reforce os laços da nossa unidade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 41, 2-3
Como suspira o veado pela corrente das águas,
assim minha alma suspira por Vós, Senhor.
A minha alma tem sede do Deus vivo.
Ou Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor;
quem Me segue não anda nas trevas,
mas terá a luz da vida.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentais e fortaleceis
à mesa da palavra e do pão da vida,
fazei que recebamos de tal modo estes dons do vosso Filho
que mereçamos participar da sua vida imortal.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«A minha voz
desaparecerá, mas a minha palavra que é Cristo permanecerá nos corações que O
quiseram receber».
Óscar Romero
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: 1 Cor 6, 1-11: Depois de um
caso escandaloso de imoralidade, agora outro de desavença entre cristãos.
Vê-se, por um lado, que as primitivas comunidades cristãs não estavam isentas
de exemplos pouco edificantes; mas, por outro lado, observa-se que isso era
então considerado indigno de uma comunidade de cristãos. Pode assim ver-se como
se tinha então consciência de que a comunidade dos cristãos tinha alguma coisa
de muito próprio, diferente de qualquer outro grupo humano ao lado do qual
vivesse.
Lc 6, 12-19: Jesus começa a dar um mínimo de
organização à sua Igreja, escolhendo os doze Apóstolos de entre os seus
discípulos, para os enviar a prolongar a sua missão. “Apóstolo” quer dizer “enviado”.
Mas, Jesus acompanha a ação com a oração. Antes da eleição dos Apóstolos, Jesus
faz uma longa vigília de oração. O apostolado na Igreja não é organização
administrativa nem ação burocrática; é ação do Espírito de Deus, que só à luz
da fé pode ser entendida. __________
LEITURA
DO EVANGELHO: Jesus escolhe os doze
depois de passar uma noite em oração no monte, em sintonia com o Pai. É uma
preciosa imagem daquilo que vai a ser a sua vida: ligada a deus e vinculada aos
seus seguidores. É um círculo que, longe de estar fechado, se abre à multidão
para a alimentar, sarar e plenificar.
MEDITAÇÃO: Somos seguidores de Jesus Cristo. Formamos
parte desse círculo aberto ao Mestre, ao Pai e aos irmãos. É da nossa
responsabilidade a comunhão com Deus, com a comunidade cristã e com aqueles que
necessitam de ser acolhidos.
ORAÇÃO: Senhor, que nos olhas com amor, concede a
quantos acreditamos em Ti que Te acolhamos plenamente. Somente assim seremos
cristãos em plenitude, e cumpriremos a missão que nos confiaste.
AGENDA
18.00 horas: Missa na
Igreja do Espírito Santo
A VOZ DO PASTOR
CONVÍVIOS FRATERNOS: UMA EXPERIÊNCIA FELIZ
Estávamos em maio de 1968. A guerra nas
colónias portuguesas ensombrava o presente e o futuro dos rapazes em serviço
militar obrigatório. O jovem Padre António Valente de Matos, Capelão Militar,
sentindo necessidade de incutir esperança e alegria naquela juventude, sonha e
leva a cabo, na cidade de Castelo Branco, com jovens militares, a primeira
experiência de um Movimento que se haveria de impor como fonte de alegria e de graça
a marcar a vida de milhares e milhares de jovens, rapazes e raparigas, ao longo
dos tempos. Estamos a falar do Movimento dos Convívios Fraternos. Um Movimento
laical que nasceu de jovens para jovens e vai construindo a sua história em
Portugal, no Brasil, Angola, Moçambique, Luxemburgo, Suíça, França, continuando
a rasgar caminhos de bem-fazer. É uma experiência comunitária, em três dias.
Uma experiência vivida na amizade e na confiança, na escuta e no silêncio que
confronta. Aí se propõe a vivência, o testemunho e o anúncio da Boa Nova de
Jesus Cristo como oportunidade de realização individual, familiar e social,
apontando os meios de perseverança nesses caminhos (cf. Caminho de Libertação,
pág. 9). É o início de uma evangelização através de uma experiência vivencial
da fé, favorecida pelo esforço pessoal e pela presença de um clima de amor
cristão que, naturalmente, leva aquele ou aquela que participa, a questionar a
sua vida, a relacioná-la com os critérios do Evangelho e a compará-la com o
testemunho cristão dos outros participantes (cf. Id. Pág.15). Isto é: desperta
a fé e motiva para uma vida nova em Jesus Cristo, procurando responder às
necessidades, interrogações e aspirações mais profundas da juventude dos nossos
dias, e também já de casais, de acordo com uma compreensão cristã da vida e da
história dos homens no mundo (Id. Pág. 21).
Cada um, nesse encontro consigo próprio e com
os outros, vai descobrindo a força e a beleza do amor de Deus em Jesus Cristo
que sempre esteve presente na sua vida. Sim, sempre esteve presente. Agora,
porém, nessa experiência comunitária, parece que Jesus se faz encontrado.
Parece que chega de muito longe e desde há muito tempo ausente para fazer
sentir a alegria de um forte abraço de amizade nunca sentida. Apresenta-se, com
surpresa agradável e eficaz, como o amigo por excelência que quer que cada um
seja feliz. Mais: segreda a cada um, com forte empatia e persuasão, que conta
com cada um para ajudar a construir a felicidade dos outros. Na verdade, é uma
experiência irrepetível e indizível. Irrepetível porque não há Convívios
iguais. Para além da ação do Espírito Santo, eles dependem de quem neles
participa e de quem os coordena. A Palavra semeada pode ser a mesma, as
pessoas, porém, são diferentes. Diferente é o jeito de quem comunica, diferente
é o acolhimento, o terreno e os efeitos da Palavra no coração de cada um que
ouve. Indizível porque quem vive um Convívio Fraterno não encontra, depois de o
ter feito, palavras que exprimam e façam entender a outros o que verdadeiramente
viveu, as portas que se lhe abriram, os horizontes que se lhe rasgaram, os
desafios que agora se lhe apresentam. As grandes experiências que marcam a vida
não se conseguem dizer, vivem-se, não se explicam.
Celebrar o cinquentenário da fundação dos
Convívios Fraternos faz tornar presente os seus fundadores e todos os rapazes e
raparigas que ao longo destes cinquenta anos fizeram esta inesquecível
experiência, sempre ajudados por outros rapazes e raparigas que fizeram parte
das Equipas Coordenadores e das Equipas de Serviço à dinâmica de cada Convívio.
Com o seu testemunho de vida, todos foram instrumentos do Espírito Santo a
levar cada participante a encontrar-se consigo mesmo, com os outros, com Jesus
Cristo, o JC. Irmanados no mesmo ideal de seguir Cristo nos irmãos e O tornarem
mais conhecido, mais amado e melhor servido, muitos deles já se encontram junto
de Deus, no Convívio Eterno e Universal: rezamos por eles, que eles rezem por
nós! Foi na vivência de um Convívio Fraterno que muitos rapazes e raparigas,
dóceis à ação e intuições do Espírito Santo, ganharam espaço e coragem, para
fazerem um melhor discernimento e mais esclarecida opção vocacional. E, hoje,
como fruto desta experiência dos Convívios Fraternos, temos, de facto, pessoas
no ministério ordenado, na vida consagrada religiosa e laical, na vida
missionária ad gentes e na vocação matrimonial a marcar a diferença. E não só.
Quem participa toma consciência do seu compromisso batismal, desperta para a
importância do ser Igreja e da integração na tarefa pastoral das paróquias e
dos arciprestados, dos movimentos e das obras apostólicas. Sobretudo, faz
despertar para a importância do testemunho de vida de cada um, como leigo, como
casal, como esposa ou marido, como pai ou mãe de família unida e responsável,
como profissional e construtor da verdadeira cidadania, como jovem estudante,
ou não, que aí detetou a Luz que dá sentido à vida e dela dá testemunho em
todos os lugares, situações e circunstâncias.
A Cruz do Movimento tem, no seu topo, uma chama
acesa. É uma alusão à chama da fé, a Jesus Cristo, a Luz que ilumina o nosso
caminho e dá sentido à vida. Mas ela está, de facto, no cimo da cruz, como que
a dizer-nos que a cruz não faz sentido sem essa luz, sem a fé, sem Cristo. Mas
se a cruz nos recorda o amor de Deus manifestado em Cristo que a abraçou e nela
se entregou por nós, com amor, também é desafio para todos: “Se
alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e
siga-Me”. É neste levar a cruz de cada dia com alegria e esperança, mesmo que,
porventura, muito pesada, que mostramos a nossa identificação com Cristo e
testemunhamos que a chama da nossa fé está bem acesa no topo da cruz de cada
dia. Que belo testemunho o de viver na certeza de que o Senhor está em nós, nos
ama, caminha connosco, não nos abandona e quer precisar de cada um de nós para
ser mais conhecido, amado e seguido com alegria e esperança, como Caminho,
Verdade e Vida.
Que o Congresso dos Convívios Fraternos e a
sua Peregrinação Nacional a Fátima, a decorrerem por estes dias, façam renovar
o entusiasmo e a alegria de continuar a servir em nome de Cristo, com Cristo e
ao jeito de Cristo.
Antonino Dias
Portalegre, 07-09-2018.
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