PARÓQUIAS
DE NISA
Sexta,
13 de abril de 2018
Sexta-feira da II Semana de Páscoa
SEXTA-FEIRA
da semana II
S.
Martinho I, papa e mártir – MF
Branco ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória, pf. pascal.
L 1 Act 5, 34-42; Sal 26 (27), 1. 4. 13-14
Ev Jo 6, 1-15
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Chagas Gloriosas de Nosso Senhor Jesus Cristo – MO
Branco ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória, pf. pascal.
L 1 Act 5, 34-42; Sal 26 (27), 1. 4. 13-14
Ev Jo 6, 1-15
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Chagas Gloriosas de Nosso Senhor Jesus Cristo – MO
MISSA
ANTÍFONA DE
ENTRADA Ap 5, 9-10
Vós nos resgatastes, Senhor, com o vosso Sangue,
de todas as tribos, línguas, povos e nações,
e fizestes de nós, para Deus, um reino de sacerdotes. Aleluia.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que, para nos libertar do poder do inimigo, quisestes que o vosso Filho sofresse por nós o suplício da cruz, concedei aos vossos servos a graça da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 5, 34-42
«Saíram cheios de alegria,
por terem merecido serem ultrajados por causa do nome de Jesus»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Vós nos resgatastes, Senhor, com o vosso Sangue,
de todas as tribos, línguas, povos e nações,
e fizestes de nós, para Deus, um reino de sacerdotes. Aleluia.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que, para nos libertar do poder do inimigo, quisestes que o vosso Filho sofresse por nós o suplício da cruz, concedei aos vossos servos a graça da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 5, 34-42
«Saíram cheios de alegria,
por terem merecido serem ultrajados por causa do nome de Jesus»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, levantou-se um homem no Sinédrio, um fariseu chamado Gamaliel, doutor da Lei venerado por todo o povo, e mandou sair os Apóstolos por uns momentos. Depois disse: «Israelitas, tende cuidado com o que ides fazer a estes homens. Há tempos, apareceu Teudas, que dizia ser alguém, e seguiram-no cerca de quatrocentos homens. Ele foi liquidado e todos os seus partidários foram destroçados e reduzidos a nada. Depois dele, nos dias do recenseamento, apareceu Judas, o Galileu, que arrastou o povo atrás de si. Também ele pereceu e todos os seus partidários foram dispersos. Agora vou dar-vos um conselho: Não vos metais com estes homens: deixai-os. Porque se esta iniciativa, ou esta obra, vem dos homens, acabará por si mesma. Mas se vem de Deus, não podereis destuí-la e correis o risco de lutar contra Deus». Eles aceitaram o seu conselho. Chamaram de novo os Apóstolos à sua presença e, depois de os terem mandado açoitar, proibiram-nos falar no nome de Jesus e soltaram-nos. Os Apóstolos saíram da presença do Sinédrio cheios de alegria, por terem merecido serem ultrajados por causa do nome de Jesus. E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e anunciar a boa nova de que Jesus era o Messias.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sal. 26 (27), 1.4.13-14 (R. cf. 4ab ou Aleluia)
Refrão: Uma só coisa peço ao Senhor:
habitar na sua morada. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem hei de temer?
O Senhor é a defesa da minha vida:
de quem hei de ter medo? Refrão
Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida,
para gozar da suavidade do Senhor
e visitar o seu santuário. Refrão
Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem confiança e confia no Senhor. Refrão
ALELUIA Mt 4, 4b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Nem só de pão vive o homem,
mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Refrão
EVANGELHO Jo 6, 1-15
«Distribuiu-os e comeram quanto quiseram»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. Seguia-O numerosa multidão, por ver os milagres que Ele realizava nos doentes. Jesus subiu a um monte e sentou-Se aí com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?» Dizia isto para o experimentar, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Respondeu-Lhe Filipe: «Duzentos denários de pão não chegam para dar um bocadinho a cada um». Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro: «Está aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?» Jesus respondeu: «Mandai-os sentar». Havia muita erva naquele lugar e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil. Então, Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, fazendo o mesmo com os peixes; e comeram quanto quiseram. Quando ficaram saciados, Jesus disse aos discípulos: «Recolhei os bocados que sobraram, para que nada se perca». Recolheram-nos e encheram doze cestos com os bocados dos cinco pães de cevada que sobraram aos que tinham comido. Quando viram o milagre que Jesus fizera, aqueles homens começaram a dizer: «Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo». Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Acolhei benignamente, Senhor, os dons da vossa família e concedei-lhe o auxílio da vossa proteção, para que não perca as graças recebidas e alcance os bens eternos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio pascal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Rom 4, 25
Cristo foi entregue à morte pelos nossos pecados
e ressuscitou para nossa justificação. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Guardai sempre, Senhor, com paternal bondade o povo que salvastes, para que se alegrem com a ressurreição do vosso Filho aqueles que foram remidos pela sua paixão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Pensar é fácil, agir é difícil mas
por em prática o que se pensa é dificílimo».
JOHANN WOLFGANG GOETHE
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: Actos 5, 34-42: Estão aqui, em presença um do outro,
o testemunho de um homem sincero e clarividente, ainda não cristão, mas atento
à palavra de Deus, e o dos outros membros do tribunal judaico, sempre receosos
das interferências na sua maneira de pensar da doutrina de Jesus. Entretanto,
os Apóstolos sentem-se felizes por poderem participar na Paixão do Senhor, que
morreu, mas ressuscitou e está vivo para sempre.
Jo 6, 1-15 : A multiplicação dos pães situa-se
próximo da Páscoa. Hoje lemos o facto; nos dias seguintes ouviremos o
comentário, a catequese que o próprio Senhor Jesus fará a partir deste facto.
Mas a multiplicação dos pães e dos peixes é já apresentada nos termos da
celebração eucarística. Depois da catequese sobre o Batismo, na fala com
Nicodemos, depois da referência constante ao Espírito Santo, começamos hoje a
catequese sobre a Eucaristia. Estamos no ambiente da catequese sobre a iniciação
cristã celebrada na Vigília pascal.
ORAÇÃO: Senhor, concede-nos que amemos sempre a Vida.
AGENDA
18.00 horas: Missa na Igreja do Espírito Santo
21.00 horas: Reunião de preparação para batismo - Nisa
PALAVRA
DO PASTOR
QUE QUERERÁ DIZER ESTE PAPAGAIO?
D. Antonino Dias, Bispo de
Portalegre-Castelo Branco
São Paulo, que não era pessoa de atirar
com a toalha ao chão, passou as passinhas do Algarve para ir ao encontro das
periferias geográficas, existenciais e culturais do seu tempo. Era aí que ele,
impulsionado pelo Espírito, sentia a obrigação de levar a Boa-Nova do Senhor
Jesus. Numa dessas situações, acossado por uns judeus que provocaram a agitação
e a discórdia entre o povo – sempre houve gente dessa! -, ele viu-se na
necessidade de dar às de Vila Diogo de Bereia para Atenas. Atenas era uma
cidade onde se cruzavam comerciantes, culturas, artes e saberes, uma importante
e influente cidade. Tinha, como ainda tem, porto de mar, o porto de Pireu, com
todas as potencialidades, virtudes e vícios que isso arrasta. As pessoas viviam
mergulhadas num mar imenso de superstições e idolatria. A cidade estava repleta
de ídolos em escala de mais ou menos valor e devoção, conforme os gostos. Mas
era também, de facto, uma cidade da cultura desde há muito tempo atrás. Foi
sede de grandes filósofos que ainda hoje fazem queimar as pestanas a muitos
estudantes e professores, influenciaram e continuam a influenciar a humanidade.
Sócrates, Platão, Aristóteles, Zenão, Epicuro e muitos outros fazem parte dessa
rara estirpe. Em alguma medida, Atenas foi também o berço do conhecimento
científico, da civilização ocidental e da democracia, uma cidade global, mesmo
que no tempo de Paulo a sua influência já não fosse tão acentuada. Poder-se-á
dizer que Paulo estava bem no centro da civilização clássica da Antiguidade, na
milenar Atenas dedicada a Atena, a deusa da sabedoria. Chegado a Atenas, Paulo
percorre a cidade e constata que, de facto, em Atenas, "é mais fácil
encontrar um deus que um homem". Não podendo fazer vista grossa, agonia-se
e chora por dentro, não sossega. Procura descobrir como entrar no coração
daquela gente e daquele mundo para lhes anunciar a Boa-Nova de Jesus Cristo.
Com calma, sem pressas, mas sem amolecer, tenta desenterrar a ponta por onde
lhe haveria de pegar e a estratégia a implementar, tanto para falar à gente simples
como aos mais ilustrados e influentes. Aos sábados, vai às sinagogas para falar
a judeus e a prosélitos. Diariamente, na praça pública, fala e discute com quem
lhe aparece, onde não faltam filósofos epicuristas e estoicos para trocar
impressões com ele, não fossem os atenienses tão abertos a ouvir as últimas
novidades que lá chegassem doutras paragens! Mas já com a pulga atrás da
orelha, alguns troçavam: “Que quererá dizer este papagaio?”. E outros
casquinavam: “Parece que é um pregoeiro de deuses estrangeiros”. Todos, porém,
se manifestavam curiosos: “Poderemos saber que nova doutrina é essa que
ensinas? O que nos dizes é muito estranho e gostaríamos de saber o que é que
isso quer dizer”. Convidaram-no, então, para ir com eles e falar no Areópago, próximo
da Acrópole. São lugares que ainda hoje, ao visitá-los, nos atiram com o
pensamento para este tempo, nos fazem imaginar e admirar a força e as
dificuldades sentidas por Paulo. Ali se reunia o grande Conselho da
cidade-estado de Atenas, com fins culturais, políticos, judiciais e outros. Ao
longo dos tempos, foi palco de grandes acontecimentos e decisões políticas que
marcaram a história grega. E vai ser mesmo ali, bem no coração de tão
importante cidade cosmopolita, que o Evangelho vai ser testemunhado às
autoridades e aos mais altos representantes do mundo grego, com engenho e arte.
Ao falar a judeus, Paulo, como é
evidente, citava-lhes as Escrituras. Aos atenienses, porém, Paulo, embora
talvez lhe apetecesse gritar e desancar neles com vergasta de marmeleiro, ele
faz, isso sim, um excelente exercício de inculturação, inteligente e de bom
senso. Começa por lhes louvar a sua grande religiosidade e cita-lhes até
filósofos e poetas gregos. Fala-lhes ao coração e mostra-se conhecedor da sua
religiosidade e cultura. Para levar a água ao seu moinho, ele sabe fazê-lo com
sabedoria e prudência, clara e habilidosamente, dirigindo-se mais à consciência
dos presentes do que à sua curiosidade de espiões. Começa pelo facto de, ao
andar pela cidade e ter visto tantos altares e deuses, até viu um altar
dedicado “Ao Deus desconhecido”. E logo se apresenta como alguém capaz para
lhes falar desse Deus desconhecido, desse Deus que eles veneram mas não
conhecem, o Deus verdadeiro que dá a vida, o Deus que fez o mundo e tudo quanto
nele existe. E citando-lhes de imediato um filósofo grego de pensamento afim,
não demora em criticar a idolatria que aliena o homem. No entanto, para evitar
comparações com os filósofos gregos, Paulo nunca menciona o nome de Jesus, mas
toda a assembleia acaba, mesmo assim, por ficar concentrada em Cristo Jesus
quando ele, Paulo, anuncia que Deus, um dia, há de julgar o mundo com justiça
“por meio de um Homem que destinou; e disso deu certeza a todos,
ressuscitando-o dentre os mortos". Ao falar em ressurreição dos mortos,
entornou-se o caldo, a paciência daquela gente esgotou-se, o discurso foi
interrompido. A mensagem de Paulo, porém, – o kerygma -, não deixou ninguém
indiferente. Uns troçaram, é certo, talvez contorcendo-se por aquilo que
acabavam de ouvir e lhes abalava as suas certezas, outros acreditaram, outros
queriam ouvir mais: «Ouvir-te-emos falar sobre isso ainda outra vez».
Eis, então, o discurso que Paulo, de pé
no meio do Areópago, lhes fez:
«Atenienses, vejo que sois, em tudo, os
mais religiosos dos homens. Percorrendo a vossa cidade e examinando os vossos
monumentos sagrados, até encontrei um altar com esta inscrição: ‘Ao Deus
desconhecido.’ Pois bem! Aquele que venerais sem o conhecer é esse que eu vos
anuncio. O Deus que criou o mundo e tudo quanto nele se encontra, Ele, que é o
Senhor do Céu e da Terra, não habita em santuários construídos pela mão do
homem, nem é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa, Ele,
que a todos dá a vida, a respiração e tudo mais. Fez, a partir de um só homem,
todo o género humano, para habitar em toda a face da Terra; e fixou a sequência
dos tempos e os limites para a sua habitação, a fim de que os homens procurem a
Deus e se esforcem por encontrá-lo, mesmo tateando, embora não se encontre
longe de cada um de nós. É nele, realmente, que vivemos, nos movemos e
existimos, como também o disseram alguns dos vossos poetas: ‘Pois nós somos
também da sua estirpe.’
Se nós somos da raça de Deus, não
devemos pensar que a Divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra,
trabalhados pela arte e engenho do homem. Sem ter em conta estes tempos de
ignorância, Deus faz saber, agora, a todos os homens e em toda a parte, que
todos têm de se arrepender, pois fixou um dia em que julgará o universo com justiça,
por intermédio de um Homem, que designou, oferecendo a todos um motivo de
crédito, com o facto de o ter ressuscitado de entre os mortos»
Ao ouvirem falar da ressurreição dos
mortos, uns começaram a troçar, enquanto outros disseram: «Ouvir-te-emos falar
sobre isso ainda outra vez.» Foi assim que Paulo saiu do meio deles. Alguns dos
homens, no entanto, concordaram com ele e abraçaram a fé, entre os quais
Dionísio, o areopagita, e também uma mulher de nome Dâmaris e outros com eles.
Depois disso, Paulo afastou-se de Atenas e foi para Corinto” (At 17).
Antonino Dias
Portalegre, 06-04-2018.
: isto é santidade
As
Bem-aventuranças da Santidade
Ser
pobre no coração: isto é santidade.
Reagir
com humilde mansidão: isto é santidade.
Saber
chorar com os outros: isto é santidade.
Buscar
a justiça com fome e sede: isto é santidade.
Olhar
e agir com misericórdia: isto é santidade.
Manter
o coração limpo de tudo o que mancha o amor: isto é
santidade.
Semear
a paz ao nosso redor: isto é santidade.
Abraçar
diariamente o caminho do Evangelho mesmo que nos acarrete problemas:
isto é santidade.
Papa Francisco, ‘Gaudete et Exsultate’
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