PARÓQUIAS
DE NISA
Quinta,
12 de abril de 2018
Quinta-feira da II Semana de Páscoa
QUINTA-FEIRA
da semana II
Branco – Ofício da
féria.
Missa da féria, pf. pascal.
L 1 Act 5, 27-33; Sal 33 (34), 2 e 9. 17-18. 19-20
Ev Jo 3, 31-36
* Na Arquidiocese de Braga – S. Vítor, mártir – MO
Missa da féria, pf. pascal.
L 1 Act 5, 27-33; Sal 33 (34), 2 e 9. 17-18. 19-20
Ev Jo 3, 31-36
* Na Arquidiocese de Braga – S. Vítor, mártir – MO
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf. Salmo 67,
8-9.20
Quando saístes, Senhor, à frente do vosso povo,
abrindo-lhe o caminho e habitando no meio dele,
estremeceu a terra e abriram-se as fontes do céu. Aleluia.
ORAÇÃO
Nós Vos pedimos, Deus misericordioso, que os dons recebidos neste tempo pascal dêem fruto abundante em toda a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 5, 27-33
«Somos testemunhas destes factos, nós e o Espírito Santo»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Quando saístes, Senhor, à frente do vosso povo,
abrindo-lhe o caminho e habitando no meio dele,
estremeceu a terra e abriram-se as fontes do céu. Aleluia.
ORAÇÃO
Nós Vos pedimos, Deus misericordioso, que os dons recebidos neste tempo pascal dêem fruto abundante em toda a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 5, 27-33
«Somos testemunhas destes factos, nós e o Espírito Santo»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, o comandante do templo e os guardas trouxeram os Apóstolos e fizeram-nos comparecer diante do Sinédrio. O sumo sacerdote interpelou-os, dizendo: «Já vos proibimos formalmente de ensinar em nome de Jesus; e vós encheis Jerusalém com a vossa doutrina e quereis fazer recair sobre nós o sangue desse homem». Pedro e os Apóstolos responderam: «Deve obedecer-se antes a Deus que aos homens. O Deus dos nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós destes a morte, suspendendo-O no madeiro. Deus exaltou-O pelo seu poder, como Chefe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e o perdão dos pecados. E nós somos testemunhas destes factos, nós e o Espírito Santo que Deus tem concedido àqueles que Lhe obedecem». Exasperados com esta resposta, decidiram dar-lhes a morte.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sal. 33 (34), 2.9.17-18.19-20 (R. cf. 7a ou Aleluia)
Refrão: O pobre clamou e o Senhor ouviu a sua voz. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
Saboreai e vede como o Senhor é bom:
escutem e alegrem-se os humildes. Refrão
A face do Senhor volta-se contra os que fazem o mal,
para apagar da terra a sua memória.
Os justos clamaram e o Senhor os ouviu,
livrou-os de todas as angústias. Refrão
O Senhor está perto dos que têm o coração atribulado
e salva os de ânimo abatido.
Muitas são as tribulações do justo,
mas de todas elas o livra o Senhor. Refrão
ALELUIA Jo 20, 29
Refrão: Aleluia. Repete-se
Disse o Senhor a Tomé:
«Porque Me viste, acreditaste;
felizes os que acreditam sem terem visto. Refrão
EVANGELHO Jo 3, 31-36
«O Pai ama o Filho e entregou tudo nas suas mãos»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Aquele que vem do alto está acima de todos; quem é da terra, à terra pertence e da terra fala. Aquele que vem do Céu dá testemunho do que viu e ouviu; mas ninguém recebe o seu testemunho. Quem recebe o seu testemunho confirma que Deus é verdadeiro. De facto, Aquele que Deus enviou diz palavras de Deus, porque Deus dá o Espírito sem medida. O Pai ama o Filho e entregou tudo nas suas mãos. Quem acredita no Filho tem a vida eterna. Quem se recusa a acreditar no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Subam à vossa presença, Senhor, as nossas orações e as nossas ofertas, de modo que, purificados pela vossa graça, possamos participar dignamente nos sacramentos da vossa misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio pascal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 28, 20
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor Deus todo-poderoso, que em Cristo ressuscitado nos renovais para a vida eterna, multiplicai em nós os frutos do sacramento pascal e infundi em nossos corações a força do alimento que nos salva. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Aprende a escutar, e beneficiarás
mesmo quando falam mal de ti»
PLUTARCO
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: Actos
5, 27-33: A
pregação basilar dos Apóstolos é sempre o anúncio do Mistério Pascal: «Jesus
Cristo, Filho de Deus, Salvador», que morreu e ressuscitou. Este será também o
pregão fundamental da pregação da Igreja. Todo o desenvolvimento que a
catequese depois irá fazer partirá deste acontecimento central. O testemunho
que os Apóstolos dão deste acontecimento pascal e que a Igreja agora continua a
dar é, ao mesmo tempo, dado pelo próprio Espírito Santo. É, por isso,
testemunho do próprio Deus.
Jo 3, 31-36: Esta passagem faz continuação à conversa
de Jesus com Nicodemos, começada a ler-se ontem. São verdadeiras catequeses
sobre o mistério da pessoa de Jesus, a sua origem, a sua relação com o Pai, a
sua missão. A terra é o mundo dos homens com as suas limitações, as suas
carências, até a sua cegueira que os impede de ver a luz de Deus; o Céu é o
mundo de Deus, donde nos vem Jesus, o Filho, para tornar os homens
participantes da sua vida divina e os conduzir ao Pai. Mas quem aceitará o seu
testemunho?
ORAÇÃO: Senhor, concede-nos que amemos sempre a Vida.
AGENDA
10.00 horas: Missa no Carmelo do Crato
11.30 horas: Funeral Chança
16.30 horas: Missa na Santa Casa de Nisa
18.00 horas: Missa na Igreja do Espírito Santo
21.00 horas: Adoração ao Santíssimo na Igreja do Espírito Santo.
PALAVRA
DO PASTOR
QUE QUERERÁ DIZER ESTE PAPAGAIO?
D. Antonino Dias, Bispo de
Portalegre-Castelo Branco
São Paulo, que não era pessoa de atirar
com a toalha ao chão, passou as passinhas do Algarve para ir ao encontro das
periferias geográficas, existenciais e culturais do seu tempo. Era aí que ele,
impulsionado pelo Espírito, sentia a obrigação de levar a Boa-Nova do Senhor
Jesus. Numa dessas situações, acossado por uns judeus que provocaram a agitação
e a discórdia entre o povo – sempre houve gente dessa! -, ele viu-se na
necessidade de dar às de Vila Diogo de Bereia para Atenas. Atenas era uma
cidade onde se cruzavam comerciantes, culturas, artes e saberes, uma importante
e influente cidade. Tinha, como ainda tem, porto de mar, o porto de Pireu, com
todas as potencialidades, virtudes e vícios que isso arrasta. As pessoas viviam
mergulhadas num mar imenso de superstições e idolatria. A cidade estava repleta
de ídolos em escala de mais ou menos valor e devoção, conforme os gostos. Mas
era também, de facto, uma cidade da cultura desde há muito tempo atrás. Foi
sede de grandes filósofos que ainda hoje fazem queimar as pestanas a muitos
estudantes e professores, influenciaram e continuam a influenciar a humanidade.
Sócrates, Platão, Aristóteles, Zenão, Epicuro e muitos outros fazem parte dessa
rara estirpe. Em alguma medida, Atenas foi também o berço do conhecimento
científico, da civilização ocidental e da democracia, uma cidade global, mesmo
que no tempo de Paulo a sua influência já não fosse tão acentuada. Poder-se-á
dizer que Paulo estava bem no centro da civilização clássica da Antiguidade, na
milenar Atenas dedicada a Atena, a deusa da sabedoria. Chegado a Atenas, Paulo
percorre a cidade e constata que, de facto, em Atenas, "é mais fácil
encontrar um deus que um homem". Não podendo fazer vista grossa, agonia-se
e chora por dentro, não sossega. Procura descobrir como entrar no coração
daquela gente e daquele mundo para lhes anunciar a Boa-Nova de Jesus Cristo.
Com calma, sem pressas, mas sem amolecer, tenta desenterrar a ponta por onde
lhe haveria de pegar e a estratégia a implementar, tanto para falar à gente simples
como aos mais ilustrados e influentes. Aos sábados, vai às sinagogas para falar
a judeus e a prosélitos. Diariamente, na praça pública, fala e discute com quem
lhe aparece, onde não faltam filósofos epicuristas e estoicos para trocar
impressões com ele, não fossem os atenienses tão abertos a ouvir as últimas
novidades que lá chegassem doutras paragens! Mas já com a pulga atrás da
orelha, alguns troçavam: “Que quererá dizer este papagaio?”. E outros
casquinavam: “Parece que é um pregoeiro de deuses estrangeiros”. Todos, porém,
se manifestavam curiosos: “Poderemos saber que nova doutrina é essa que
ensinas? O que nos dizes é muito estranho e gostaríamos de saber o que é que
isso quer dizer”. Convidaram-no, então, para ir com eles e falar no Areópago, próximo
da Acrópole. São lugares que ainda hoje, ao visitá-los, nos atiram com o
pensamento para este tempo, nos fazem imaginar e admirar a força e as
dificuldades sentidas por Paulo. Ali se reunia o grande Conselho da
cidade-estado de Atenas, com fins culturais, políticos, judiciais e outros. Ao
longo dos tempos, foi palco de grandes acontecimentos e decisões políticas que
marcaram a história grega. E vai ser mesmo ali, bem no coração de tão
importante cidade cosmopolita, que o Evangelho vai ser testemunhado às
autoridades e aos mais altos representantes do mundo grego, com engenho e arte.
Ao falar a judeus, Paulo, como é
evidente, citava-lhes as Escrituras. Aos atenienses, porém, Paulo, embora
talvez lhe apetecesse gritar e desancar neles com vergasta de marmeleiro, ele
faz, isso sim, um excelente exercício de inculturação, inteligente e de bom
senso. Começa por lhes louvar a sua grande religiosidade e cita-lhes até
filósofos e poetas gregos. Fala-lhes ao coração e mostra-se conhecedor da sua
religiosidade e cultura. Para levar a água ao seu moinho, ele sabe fazê-lo com
sabedoria e prudência, clara e habilidosamente, dirigindo-se mais à consciência
dos presentes do que à sua curiosidade de espiões. Começa pelo facto de, ao
andar pela cidade e ter visto tantos altares e deuses, até viu um altar
dedicado “Ao Deus desconhecido”. E logo se apresenta como alguém capaz para
lhes falar desse Deus desconhecido, desse Deus que eles veneram mas não
conhecem, o Deus verdadeiro que dá a vida, o Deus que fez o mundo e tudo quanto
nele existe. E citando-lhes de imediato um filósofo grego de pensamento afim,
não demora em criticar a idolatria que aliena o homem. No entanto, para evitar
comparações com os filósofos gregos, Paulo nunca menciona o nome de Jesus, mas
toda a assembleia acaba, mesmo assim, por ficar concentrada em Cristo Jesus
quando ele, Paulo, anuncia que Deus, um dia, há de julgar o mundo com justiça
“por meio de um Homem que destinou; e disso deu certeza a todos,
ressuscitando-o dentre os mortos". Ao falar em ressurreição dos mortos,
entornou-se o caldo, a paciência daquela gente esgotou-se, o discurso foi
interrompido. A mensagem de Paulo, porém, – o kerygma -, não deixou ninguém
indiferente. Uns troçaram, é certo, talvez contorcendo-se por aquilo que
acabavam de ouvir e lhes abalava as suas certezas, outros acreditaram, outros
queriam ouvir mais: «Ouvir-te-emos falar sobre isso ainda outra vez».
Eis, então, o discurso que Paulo, de pé
no meio do Areópago, lhes fez:
«Atenienses, vejo que sois, em tudo, os
mais religiosos dos homens. Percorrendo a vossa cidade e examinando os vossos
monumentos sagrados, até encontrei um altar com esta inscrição: ‘Ao Deus
desconhecido.’ Pois bem! Aquele que venerais sem o conhecer é esse que eu vos
anuncio. O Deus que criou o mundo e tudo quanto nele se encontra, Ele, que é o
Senhor do Céu e da Terra, não habita em santuários construídos pela mão do
homem, nem é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa, Ele,
que a todos dá a vida, a respiração e tudo mais. Fez, a partir de um só homem,
todo o género humano, para habitar em toda a face da Terra; e fixou a sequência
dos tempos e os limites para a sua habitação, a fim de que os homens procurem a
Deus e se esforcem por encontrá-lo, mesmo tateando, embora não se encontre
longe de cada um de nós. É nele, realmente, que vivemos, nos movemos e
existimos, como também o disseram alguns dos vossos poetas: ‘Pois nós somos
também da sua estirpe.’
Se nós somos da raça de Deus, não
devemos pensar que a Divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra,
trabalhados pela arte e engenho do homem. Sem ter em conta estes tempos de
ignorância, Deus faz saber, agora, a todos os homens e em toda a parte, que
todos têm de se arrepender, pois fixou um dia em que julgará o universo com justiça,
por intermédio de um Homem, que designou, oferecendo a todos um motivo de
crédito, com o facto de o ter ressuscitado de entre os mortos»
Ao ouvirem falar da ressurreição dos
mortos, uns começaram a troçar, enquanto outros disseram: «Ouvir-te-emos falar
sobre isso ainda outra vez.» Foi assim que Paulo saiu do meio deles. Alguns dos
homens, no entanto, concordaram com ele e abraçaram a fé, entre os quais
Dionísio, o areopagita, e também uma mulher de nome Dâmaris e outros com eles.
Depois disso, Paulo afastou-se de Atenas e foi para Corinto” (At 17).
Antonino Dias
Portalegre, 06-04-2018.
: isto é santidade
As
Bem-aventuranças da Santidade
Ser
pobre no coração: isto é santidade.
Reagir
com humilde mansidão: isto é santidade.
Saber
chorar com os outros: isto é santidade.
Buscar
a justiça com fome e sede: isto é santidade.
Olhar
e agir com misericórdia: isto é santidade.
Manter
o coração limpo de tudo o que mancha o amor: isto é
santidade.
Semear
a paz ao nosso redor: isto é santidade.
Abraçar
diariamente o caminho do Evangelho mesmo que nos acarrete problemas:
isto é santidade.
Papa Francisco, ‘Gaudete et Exsultate’
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