PARÓQUIAS
DE NISA
Quarta,
04 de abril de 2018
QUARTA-FEIRA DE PÁSCOA
QUARTA-FEIRA
DA OITAVA DA PÁSCOA
Branco – Ofício próprio. Te Deum.
Missa própria, Glória, sequência facultativa, pf. pascal.
L 1 Act 3, 1-10; Sal 104 (105), 1-2. 3-4. 6-7. 8-9
Ev Lc 24, 13-35
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
Missa própria, Glória, sequência facultativa, pf. pascal.
L 1 Act 3, 1-10; Sal 104 (105), 1-2. 3-4. 6-7. 8-9
Ev Lc 24, 13-35
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
Missa
ANTÍFONA DE ENTRADA Mt 25, 34
Vinde, benditos de meu Pai. Recebei o reino preparado para vós desde o princípio do mundo. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que todos os anos nos alegrais com a solenidade da ressurreição de Cristo, concedei, pela vossa bondade, que, celebrando dignamente estas festas na terra, mereçamos chegar às alegrias do Céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 3, 1-10
«Dou-te o que tenho:
em nome de Jesus, levanta-te e anda»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Vinde, benditos de meu Pai. Recebei o reino preparado para vós desde o princípio do mundo. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que todos os anos nos alegrais com a solenidade da ressurreição de Cristo, concedei, pela vossa bondade, que, celebrando dignamente estas festas na terra, mereçamos chegar às alegrias do Céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 3, 1-10
«Dou-te o que tenho:
em nome de Jesus, levanta-te e anda»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles
dias, Pedro e João subiam ao templo para a oração das três horas da tarde.
Trouxeram então um homem, coxo de nascença, que colocavam todos os dias à porta
do templo, chamada Porta Formosa, para pedir esmola aos que entravam. Ao ver
Pedro e João, que iam a entrar no templo, pediu-lhes esmola. Pedro, juntamente
com João, olhou fixamente para ele e disse-lhe: «Olha para nós». O coxo olhava
atentamente para Pedro e João, esperando receber deles alguma coisa. Pedro
disse- lhe: «Não tenho ouro nem prata, mas dou-te o que tenho: em nome de Jesus
Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda». E, tomando-lhe a mão direita,
levantou-o. Nesse instante fortaleceram-se-lhe os pés e os tornozelos,
levantou-se de um salto, pôs-se de pé e começou a andar; depois entrou com eles
no templo, caminhando, saltando e louvando a Deus. Toda a gente o viu caminhar
e louvar a Deus e, sabendo que era aquele que costumava estar sentado, a
mendigar, à Porta Formosa do templo, ficaram cheios de admiração e assombro
pelo que lhe tinha acontecido.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 104 (105), 1-2.3-4.6-7.8-9 (R. 3b)
Refrão: Exulte o coração dos que procuram o Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Aclamai o nome do Senhor,
anunciai entre os povos as suas obras.
Cantai-Lhe salmos e hinos,
proclamai todas as suas maravilhas. Refrão
Gloriai-vos no seu santo nome,
exulte o coração dos que procuram o Senhor.
Considerai o Senhor e o seu poder,
procurai sempre a sua face. Refrão
Descendentes de Abraão, seu servo,
filhos de Jacob, seu eleito,
O Senhor é o nosso Deus
e as suas sentenças são lei em toda a terra. Refrão
Ele recorda sempre a sua aliança,
a palavra que empenhou para mil gerações,
o pacto que estabeleceu com Abraão,
o juramento que fez a Isaac. Refrão
ALELUIA Salmo 117 (118), 24
Refrão: Aleluia Repete-se
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria. Refrão
EVANGELHO Lc 24, 13-35
«Reconheceram-n’O ao partir o pão»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Dois dos discípulos de Jesus iam a caminho duma povoação chamada Emaús, que ficava a duas léguas de Jerusalém. Conversavam entre si sobre tudo o que tinha sucedido. Enquanto falavam e discutiam, Jesus aproximou-Se deles e pôs-Se com eles a caminho. Mas os seus olhos estavam impedidos de O reconhecerem. Ele perguntou-lhes: «Que palavras são essas que trocais entre vós pelo caminho?» Pararam, com ar muito triste, e um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Tu és o único habitante de Jerusalém a ignorar o que lá se passou nestes dias». E Ele perguntou: «Que foi?» Responderam-Lhe: «O que se refere a Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; e como os príncipes dos sacerdotes e os nossos chefes O entregaram para ser condenado à morte e crucificado. Nós esperávamos que fosse Ele quem havia de libertar Israel. Mas, afinal, é já o terceiro dia depois que isto aconteceu. É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos sobressaltaram: foram de madrugada ao sepulcro, não encontraram o corpo de Jesus e vieram dizer que lhes tinham aparecido uns Anjos a anunciar que Ele estava vivo. Alguns dos nossos foram ao sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas a Ele não O viram». Então Jesus disse-lhes: «Homens sem inteligência e lentos de espírito para acreditar em tudo o que os profetas anunciaram! Não tinha o Messias de sofrer tudo isso para entrar na sua glória?» Depois, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicou-lhes em todas as Escrituras o que Lhe dizia respeito. Ao chegarem perto da povoação para onde iam, Jesus fez menção de seguir para diante. Mas eles convenceram-n’O a ficar, dizendo: «Ficai connosco, porque o dia está a terminar e vem caindo a noite». Jesus entrou e ficou com eles. E quando Se pôs à mesa, tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e entregou-lho. Nesse momento abriram-se-lhes os olhos e reconheceram-n’O. Mas Ele desapareceu da sua presença. Disseram então um para o outro: «Não ardia cá dentro o nosso coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?» Partiram imediatamente de regresso a Jerusalém e encontraram reunidos os Onze e os que estavam com eles, que diziam: «Na verdade, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão». E eles contaram o que tinha acontecido no caminho e como O tinham reconhecido ao partir o pão.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o sacrifício da nossa redenção e concedei-nos, pela vossa bondade, a salvação da alma e do corpo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio pascal I [mas com maior solenidade neste dia]
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lc 24, 35
Os discípulos reconheceram o Senhor Jesus
ao partir o pão. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos purificastes do velho pecado, fazei que a comunhão do sacramento do vosso Filho nos transforme em novas criaturas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o sacrifício da nossa redenção e concedei-nos, pela vossa bondade, a salvação da alma e do corpo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio pascal I [mas com maior solenidade neste dia]
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lc 24, 35
Os discípulos reconheceram o Senhor Jesus
ao partir o pão. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos purificastes do velho pecado, fazei que a comunhão do sacramento do vosso Filho nos transforme em novas criaturas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«A alegria que
os apóstolos experimentaram ao constatarem a Ressurreição de Jesus foi maior de
qualquer outra alegria ao constatarem os seus milagres antes da ressurreição».
SANTO ANTÓNIO DO LISBOA
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
Actos 3, 1-10 : Depois
da palavra da pregação dos Apóstolos, proclamada nos dias anteriores, vemos
hoje o gesto, o sinal, como que a dar encarnação àquela palavra: a cura feita
em Nome de Jesus, sinal do poder do Ressuscitado, que permanece vivo no meio
dos seus, como fonte de vida e de salvação. Este sinal maravilhoso vai ser o
ponto de partida para uma grande catequese nos próximos dias, como uma
mistagogia que se prolonga e aprofunda o mistério pascal agora celebrado.
Lc 24,
13-35 : A aparição aos discípulos de Emaús é
das mais significativas: encontramos aqui de novo, mas agora com uma estrutura
mais completa e mais bem recortada, a ligação entre a Palavra e o Rito, o sinal,
onde os discípulos reconhecem o Senhor. Toda esta encantadora narração reproduz
a estrutura da celebração da Eucaristia: Jesus no meio dos seus; a palavra das
Escrituras; Moisés (a Lei) e os Profetas (a leitura de amanhã acrescentará: os
Salmos); a explicação (homilia) que desvenda o sentido das mesmas Escrituras;
por fim, a “Fracção do pão”, termo que, desde a origem, designa a celebração da
Eucaristia.
ORAÇÃO: Senhor, concede-nos que amemos sempre a Vida.
AGENDA
17.00 horas: Missa em Gáfete
18.00 horas: Missa em Tolosa
21.00 horas: Catequese bíblica em Tolosa
PALAVRA
DO PASTOR
ACREDITES OU NÃO, TAMBÉM MORREU POR
TI!...
D. Antonino, bispo de
Portalegre-Castelo Branco
Nascido numa família humana, saudável e
cheio de vitalidade, cresceu em sabedoria, estatura e graça. Trabalhou de
carpinteiro e tinha um grande projeto a realizar: o projeto do Seu Pai para a
salvação dos homens. Como qualquer ser humano, porém, Jesus sentia fome, sono,
sede, cansaço, era sensível perante o sofrimento e a morte alheia, chorou por
Lázaro, chorou sobre Jerusalém. De olhar penetrante, bondoso e delicado, dia
após dia e noite após noite, nas margens do lago, no cimo dum monte ou onde
quer que fosse, Ele fascinava, cativava, edificava as multidões que o
procuravam e Lhe pediam que as não deixasse. A Sua maneira simples de ensinar
as coisas mais complexas deixava qualquer sábio pedagogo boquiaberto. A
expressão do Seu olhar manifestava força e determinação, firmeza de vontade,
equilíbrio de emoções, alegria e paz. Aqueles que O ouviam, ficavam
maravilhados com a Sua inteligência e nunca conseguiram apanhá-l’O em qualquer
laço que lhe armadilhassem. Tinha como amigos os simples, os humildes de coração,
os pequeninos, os pobres em espírito. Os inimigos foram os ambiciosos, os
hipócritas, os duros de coração, os que se julgavam justos, bons e sabedores.
Seguido e acarinhado pelas multidões, a elite mais incomodada com a Sua pessoa
faziam correr as opiniões mais díspares sobre quem é que Ele seria e o destino
a dar-Lhe.
E que fazer-Lhe se tanta mossa estava a
causar a instalados no poder e na injustiça, a sábios de leis e costumes
inúteis, a religiosos de piedade fingida e rotineira, Ele que dizia conhecer as
Escrituras, que as Escrituras davam testemunho d’Ele e que até já existia antes
de Abraão?
Que fazer a este homem que congregava os
injustiçados, absolvia os pecadores, curava os doentes, dava vista aos cegos, o
andar aos leprosos, a vida aos mortos, ordenava ao mar, repreendia o vento,
abalava as estruturas do tempo, chamava hipócritas aos que se julgavam justos
porque falsos e fingidos, mandava dar a Deus o que é de Deus e a César o que é
de César e até disse que edificaria o Templo em três dias?
Que fazer a quem reunia multidões que
até se esqueciam de comer, expulsava os vendilhões do Templo, falava como quem
tem autoridade, mandava até nos espíritos maus, expulsava demónios, desobedecia
à lei do sábado e do jejum, oponha-se ao divórcio, ensinava que a autoridade é
serviço, que quem quisesse ser o maior se tornasse o mais pequenino de todos,
que era preciso nascer de novo, que desviava para si a atenção do povo, dos
jovens e das crianças, que lavava os pés aos discípulos e se manifestava tão
subversivo na serenidade e tão pacificamente revolucionário?
Que fazer a este homem que multiplicou
os pães e os peixes, que fez abundar a pesca e transformou a água em vinho, que
passava noites inteiras em oração e apreciava a natureza, a noite, as
montanhas, o mar, que chamava a atenção para a beleza dos lírios dos campos que
nem trabalham nem fiam, e para os passarinhos que não semeiam, não colhem, nem
juntam em armazéns e Deus cuida de uns e outros, Se servia de imagens da
natureza para comunicar e ensinar, em pequeninas histórias, a beleza da Sua
mensagem?
Que fazer quando os Seus próprios
parentes diziam que Ele “tinha ficado louco”, os doutores da lei afirmavam que
Ele estava possuído por Belzebu, que era um blasfemo e uma espécie de formiga
branca na sociedade, um terrorista social indesejável?
Que fazer a este homem que à Samaritana
Se apresenta como o Messias que havia de vir ao mundo, no Seu Batismo e na
Transfiguração o Pai Se manifesta dizendo que Ele é o Seu filho muito amado,
Natanael professa que Ele é o Filho de Deus e Rei de Israel, Marta afirma que
Ele é o Cristo, o Filho de Deus que haveria de vir ao mundo, os Apóstolos
pescadores reafirmam que verdadeiramente Ele é o Filho de Deus, e Ele próprio
afirmava que Deus era seu Pai, dizia-se igual a Deus, que Ele e o Pai eram a
mesma coisa, e mesmo diante do Pontífice afirma ser o Messias, o Filho de Deus,
que era rei mas que o seu reino não era deste mundo, e até os anjos O vieram
servir no deserto?
Que fazer a este homem a quem até o
vento e o mar lhe obedecem, o povo se extasia porque nunca ouviu ninguém falar
como esse homem, nunca viu nem ouviu coisa assim, que presenciou e viu, na
verdade, fazer coisas tão estranhas?
Isto era coisa demais para aquelas
cabecinhas muito seguras de si e donas da verdade. Eles pensavam ter o
monopólio de falar sobre o Messias que haveria de vir. Sim, até pensariam que
Ele, o Messias, ao chegar, até haveria de ir ao encontro deles para os saudar
com mesuras e salamaleques e lhes perguntar o que é que havia a fazer e se lhe
permitiam fazê-lo!
Mas Jesus não deu o braço a torcer, era
livre demais, sabia o que queria e era obediente ao Pai. Veio para os pecadores
e para os doentes que precisavam de médico. Mas a coisa foi-se tornando
insustentável, foi-se agudizando cada vez mais, tornou-se mais incómoda, mais
tensa, sem saberem muito bem o que Lhe haviam de fazer. É verdade que alguns
daqueles que ouviam as palavras de Jesus diziam: De onde Lhe vem esta sabedoria
e estes milagres? Este homem não é filho do carpinteiro? A Sua Mãe não se chama
Maria e Seus parentes não são fulano e fulano …? Então de onde Lhe vem tudo
isto?. E escandalizavam-se por causa de Jesus. Outros diziam que Ele era João
Batista; outros, Elias; outros ainda, que era Jeremias ou algum dos profetas.
Outros, por sua vez, diziam: «Ele é realmente o Profeta». Outros afirmavam: «É
o Messias». Outros, porém, diziam: «Poderá o Messias vir da Galileia? Não diz a
Escritura que o Messias será da linhagem de David e virá de Belém, a cidade de
David?». Outros, casquilhavam: “É um profeta como os profetas antigos”.
Herodes, porém, disse: “Ele é João Batista. Eu mandei-o decapitar, mas ele
ressuscitou”. E vós quem dizeis que Eu sou?, perguntou Cristo a Pedro e Pedro
respondeu: “Tu és o Messias”, “o Filho de Deus vivo”.
Até que a medida transbordou. Chegada a
hora, pelo silêncio da noite, lá veio uma multidão, armada de espadas, paus e
varapaus ao encontro de Jesus e Judas entrega-O com um beijo! Aquele que passou
pelo mundo fazendo o bem, estava numa angústia de morte, suou sangue, foi
preso, traído pelos amigos, abandonado pelas multidões, levado de Anás para
Caifás, de Caifás para Pilatos, de Pilatos para Herodes, de Herodes para
Pilatos, esbofeteado, cuspido, flagelado, vilipendiado, zombado, escarnecido,
coroado de espinhos. E Pilatos disse: “não encontro nenhum crime n’Ele” e
“Herodes também não encontrou”. E a mulher de Pilatos mandou dizer-lhe: “não te
envolvas com esse justo”. Mas eles gritaram: “Mata esse homem! Solta-nos
Barrabás”, “Crucifica-O, crucifica-O”. “Mas que mal fez Ele?”, “Crucifica-O”.
Pilatos, porém, para agradar à multidão, dizendo que não era responsável pela
morte desse homem, lavou as mãos, mandou flagelar Jesus e entregou-O para ser
crucificado. Pregaram-n’O na cruz, deram-Lhe vinagre a beber, sortearam as Suas
vestes, insultaram-n’O, ironizaram, espetaram-Lhe uma lança no peito,
mataram-no, injustiçado, sem dó nem piedade, e confirmaram a Sua morte. O
oficial do exército, porém, que estava em frente da cruz, ao ver como Jesus
tinha expirado e os fenómenos que se associaram a este momento, exclamou:
“Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus!”. Infelizmente, este
reconhecimento veio tarde demais para Jesus, mas, por certo, foi momento de
graça para esse centurião. No entanto, a morte de Jesus continua a ser
escândalo para uns e loucura para outros, mas poder e amor de Deus para todos,
quer se queira e se acredite quer não se acredite nem se queira.
Antonino Dias
Castelo Branco, 29-03-2018
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