sábado, 4 de abril de 2020





PARÓQUIAS DE NISA


Domingo, 05 de abril de 2020







VI domingo da Quaresma
Domingo de Ramos


DOMINGO DE RAMOS NA PAIXÃO DO SENHOR
Vermelho – Ofício próprio (Semana II do Saltério).
+ Missa própria, Credo, pf. próprio.

L 1 Is 50, 4-7; Sal 21 (22), 8-9. 17-18a. 19-20. 23-24
L 2 Filip 2, 6-11
Ev Mt 26, 14 – 27, 66 ou Mt 27, 11-54

* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Proibidas as Missas em oratórios privados.
* Dia Mundial da Juventude.
* Na Diocese de Angra – Colecta da Renúncia Quaresmal.
* Na Diocese de Bragança-Miranda – Entrega da Renúncia Quaresmal.
* Na Diocese de Portalegre-Castelo Branco – Entrega da Renúncia Quaresmal.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.



MISSA

Comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém

Primeira forma: PROCISSÃO

2. À hora marcada, reúnem-se todos numa igreja secundária ou noutro lugar apropriado fora da igreja para a qual se dirige a procissão. Os fiéis levam ramos na mão.

3. O sacerdote e o diácono, revestidos de paramentos vermelhos próprios da Missa, dirigem-se para o lugar onde o povo está reunido. O sacerdote, em vez da casula, pode levar o pluvial, que deporá terminada a procissão.

4. Entretanto, canta-se a antífona seguinte ou outro cântico apropriado
.

ANTÍFONA
Mt 21, 9
Hossana ao Filho de David.
Bendito o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel.
Hossana nas alturas.

5. O sacerdote, ao chegar, saúda o povo na forma habitual. Depois exorta os fiéis a participarem activa e conscientemente na celebração deste dia, dizendo estas palavras ou outras semelhantes:

Irmãos caríssimos: Desde o princípio da Quaresma vimos a preparar-nos com obras de penitência e de caridade. Hoje estamos aqui reunidos para darmos início, em união com toda a Igreja, à celebração do mistério pascal do Senhor, isto é, da sua paixão e ressurreição. Foi para realizar este mistério da sua morte e ressurreição que Jesus Cristo entrou na sua cidade de Jerusalém. Por isso, recordando com fé e devoção esta entrada triunfal na cidade santa, acompanharemos o Senhor, de modo que, participando agora na sua cruz, mereçamos um dia ter parte na sua ressurreição.

6. Seguidamente, o sacerdote, de mãos juntas, diz uma das seguintes orações
:

Oremos.
Deus eterno e omnipotente, santificai com a vossa =528; bênção estes ramos, para que, acompanhando a Cristo nosso Rei nesta celebração festiva, mereçamos entrar com Ele na Jerusalém celeste. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
R. Amen.

Ou
Aumentai, Senhor, a fé dos que esperam em Vós e ouvi com bondade as nossas humildes súplicas, para que, aclamando com estes ramos a Cristo vitorioso, permaneçamos unidos a Ele e dêmos fruto abundante de boas obras. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
R. Amen.

Terminada a oração, asperge os ramos com água benta, sem dizer nada.

7. A seguir, faz-se a proclamação do Evangelho da entrada do Senhor, segundo o texto evangélico correspondente a cada um dos ciclos. Esta proclamação é feita do modo habitual pelo diácono, ou, na falta dele, pelo sacerdote.


Evangelho Mt. 21, 1-11

Jesus sobe a Jerusalém para Se submeter à morte. Por isso, entra na Cidade Santa à maneira de Messias e Rei, como os profetas haviam anunciado. Entra de um modo digno de «Filho de David». É porém, o triunfo modesto e humilde de um Rei, que vem não para dominar, mas para servir e dar a vida em resgate pela humanidade. Um triunfo, que é prelúdio de martírio.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, junto ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos, dizendo-lhes: «Ide à povoação que está em frente e encontrareis uma jumenta presa e, com ela, um jumentinho. Soltai-os e trazei-mos. E se alguém vos disser alguma coisa, respondei que o Senhor precisa deles, mas não tardará em devolvê-los».
Isto sucedeu para se cumprir o que o Profeta tinha anunciado: «Dizei à filha de Sião: ‘Eis o teu Rei, que vem ao teu encontro, humildemente montado num jumentinho, filho de uma jumenta’».
Os discípulos partiram e fizeram como Jesus lhes ordenara: trouxeram a jumenta e o jumentinho, puseram-lhes em cima as suas capas e Jesus sentou-Se sobre elas. Numerosa multidão estendia as capas no caminho; outros cortavam ramos de árvores e espalhavam-nos pelo chão. E, tanto as multidões que vinham à frente de Jesus como as que O seguiam, diziam em altos brados: «Hossana ao Filho de David! Bendito O que vem em nome do Senhor! Hossana nas alturas!».
Quando Jesus entrou em Jerusalém, toda a cidade ficou em alvoroço. «Quem é Ele?» – perguntavam. E a multidão respondia: «É Jesus, o profeta de Nazaré da Galileia».

Palavra da salvação.


8. Depois do Evangelho, conforme as circunstâncias, pode fazer-se uma breve homilia. A anunciar o começo da procissão, o sacerdote ou outro ministro idóneo pode fazer uma admonição, dizendo estas palavras ou outras semelhantes:

Imitemos, irmãos caríssimos, a multidão que aclamava Jesus na cidade santa de Jerusalém, e caminhemos em paz.

9. Inicia-se a procissão em direcção à igreja onde é celebrada a Missa. À frente vai o turiferário com o turíbulo aceso (se se usa o incenso); depois, no meio de dois ministros com velas acesas, o cruciferário com a cruz ornamentada; segue-se o sacerdote com os outros ministros: finalmente, os fiéis com os ramos na mão.
Durante a procissão, os cantores e o povo cantam os seguintes cânticos ou outros apropriados.

Antífona 1
As crianças de Jerusalém foram ao encontro do Senhor
com ramos de oliveira, clamando com alegria:
Hossana nas alturas.

Esta antífona pode repetir-se entre os versículos ou estrofes do salmo 23.

Salmo 23
Do Senhor é a terra e o que nela existe, *
o mundo e quantos nele habitam.
Ele a fundou sobre os mares *
e a consolidou sobre as águas.

Quem poderá subir à montanha do Senhor? *
Quem habitará no seu santuário?
O que tem as mãos inocentes e o coração puro,*
que não invocou o seu nome em vão nem jurou falso.

Este será abençoado pelo Senhor *
e recompensado por Deus, seu Salvador.
Esta é a geração dos que O procuram, *
que procuram a face do Deus de Jacob.

Levantai, ó portas, os vossos umbrais, *
alteai-vos, pórticos antigos, †
e entrará o Rei da glória.
Quem é esse Rei da glória? *
O Senhor forte e poderoso, †
o Senhor poderoso nas batalhas.

Levantai, ó portas, os vossos umbrais, *
alteai-vos, pórticos antigos, †
e entrará o Rei da glória.
Quem é esse Rei da glória? *
O Senhor dos Exércitos, †
é Ele o Rei da glória.

Antífona 2
As crianças de Jerusalém estendiam os seus mantos
no caminho, aclamando com alegria:
Hossana ao Filho de David.
Bendito o que vem em nome do Senhor.

Esta antífona pode repetir-se entre os versículos ou as estrofes do salmo 46.

Salmo 46

Povos todos, batei palmas, *
aclamai a Deus com brados de alegria,
porque o Senhor, o Altíssimo, é terrível, *
o Rei soberano de toda a terra.

Submeteu os povos à nossa obediência *
e pôs as nações a nossos pés.
Para nós escolheu a nossa herança, *
gloria de Jacob, por Ele amado.

Deus subiu entre aclamações, *
o Senhor subiu ao som da trombeta.
Cantai hinos a Deus, cantai, *
cantai hinos ao nosso Rei, cantai.

Deus é Rei do universo: *
cantai os hinos mais belos.
Deus reina sobre os povos, *
Deus está sentado no trono sagrado.

Reuniram-se os príncipes dos povos *
ao povo do Deus de Abraão.
Porque a Deus pertencem os poderes da terra, *
Ele está acima de todas as coisas.

Hino a Cristo Rei
Todos:
Glória, honra e louvor a Jesus Cristo,
Que é nosso Rei e nosso Redentor.
Como as crianças de Jerusalém,
Cantemos ao que vem
Em nome do Senhor.
Coro:
Louvam os Anjos no alto dos Céus,
Os homens cantam com ramos e palmas:
Bendito seja o Filho de David,
Senhor do mundo e Rei das nossas almas.
Todos:
Glória, honra e louvor…
Coro:
Exulta o universo de alegria,
Aclamando a vitória do Deus forte:
O Cordeiro votado ao sacrifício
É o Senhor que vai vencer a morte.
Todos:
Glória, honra e louvor…
Coro:
A alegria do povo resgatado,
Que celebra o triunfo de Jesus,
Seja um dia perfeita e gloriosa
Na claridade da eterna luz.
Todos:
Glória, honra e louvor…




Hymnus ad Christum Regem
Coro:
Glória, laus et honor tibi sit, Rex Christe Redémptor,
Cui pueríle decus prompsit Hosánna pium.
Todos:
Glória, laus et honor tibi sit...
Coro:
Israel es tu Rex, Davidis es ínclita proles,
Nómine qui in Dómini, Rex benedícte, venis.
Todos:
Glória, laus et honor tibi sit...
Coro:
Coetus in excélsis te laudat caelicus omnis,
Et mortalis homo, et cuncta creáta simul.
Todos:
Glória, laus et honor tibi sit...
Coro:
Plebs Hebraéa tibi cum palmis óbvia venit;
Cum prece, voto, hymnis, ádsumus ecce tibi.
Todos:
Glória, laus et honor tibi sit...
Coro:
Hi tibi passúro solvébant múnia laudis;
Nos tibi regnánti pángimus ecce melos.
Todos:
Glória, laus et honor tibi sit...
Coro:
Hi placuére tibi, pláceat devótio nostra:
Rex bone, Rex clemens, cui bona cuncta placent.
Todos:
Glória, laus et honor tibi sit...

10. À entrada da procissão na igreja, canta-se o responsório seguinte ou outro cântico alusivo à entrada do Senhor.

V. Ao entrar o Senhor na cidade santa, as crianças de Jerusalém, com ramos de palmeira, anunciaram a ressurreição da vida, cantando alegremente:
R. Hossana nas alturas.
V. Quando o povo ouviu dizer que Jesus vinha para Jerusalém, saiu ao seu encontro com ramos de palmeira, cantando alegremente:
R. Hossana nas alturas.
11. Ao chegar ao altar, o sacerdote faz-lhe a devida reverência e, conforme as circunstâncias, incensa-o. Seguidamente, dirige-se para a sua cadeira (depõe o pluvial e veste a casula) e, omitindo tudo o mais, diz, como conclusão da procissão, a oração colecta da Missa. Terminada esta oração, a Missa continua na forma habitual.

Segunda forma: Entrada solene
12. Quando não é possível fazer a procissão fora da igreja, a entrada do Senhor celebra-se dentro da igreja, com a entrada solene antes da Missa principal.

13. Os fiéis, com os ramos na mão, reúnem-se ou diante da porta da igreja ou dentro dela. O sacerdote, os ministros e uma representação dos fiéis dirigem-se para um lugar apropriado da igreja, fora do presbitério, onde pelo menos a maior parte dos fiéis possa ver a acção ritual.

14. Enquanto o sacerdote se encaminha para o lugar indicado, canta-se a antífona Hossana ou outro cântico apropriado. Em seguida faz-se a bênção dos ramos e a proclamação do Evangelho da entrada do Senhor em Jerusalém, como ficou indicado acima (nn. 5-7). Depois do Evangelho, o sacerdote, com os ministros e a representação dos fiéis, avança solenemente em direcção ao presbitério. Entretanto canta-se o responsório Ao entrar o Senhor (Ingrediente Domino), (n. 10) ou outro cântico apropriado.


15. Tendo chegado ao altar, o sacerdote faz a devida reverência. Depois dirige-se para a sua cadeira e, omitindo tudo o mais, diz a oração colecta da Missa, que prossegue na forma habitual.


Terceira forma: Entrada simples
16. Em todas as outras Missas em que não se faz a entrada solene, recorda-se a entrada do Senhor em Jerusalém de uma forma simples.

Enquanto o sacerdote se encaminha para o altar, canta-se a antífona de entrada com o respectivo salmo (n. 18) ou outro cântico alusivo à entrada do Senhor. Tendo chegado ao altar, o sacerdote faz a devida reverência e dirige-se para a sua cadeira, de onde saúda o povo. Depois continua a Missa na forma habitual.

Nas Missas em que não é possível cantar a antífona ou cântico de entrada, o sacerdote, imediatamente depois de chegar ao altar e de lhe ter feito a devida reverência, saúda o povo e lê a antífona de entrada. Depois continua a Missa na forma habitual.

18. ANTÍFONA DE ENTRADA
Seis dias antes da Páscoa,
o Senhor entrou em Jerusalém
e as crianças vieram ao seu encontro,
com ramos de palmeira, cantando com alegria:

* Hossana nas alturas.
Bendito sejais, Senhor,
que vindes trazer ao mundo a misericórdia de Deus.

Levantai, ó portas, os vossos umbrais, Salmo 23, 9-10
alteai-vos, pórticos antigos,
e entrará o Rei da glória.
Quem é esse Rei da glória?
O Senhor dos Exércitos,
é Ele o Rei da glória.
* Hossana nas alturas.
Bendito sejais, Senhor,
que vindes ao mundo trazer a misericórdia de Deus.

19. Onde não é possível fazer a procissão nem a entrada solene, convém que, no sábado à tarde ou no domingo, à hora mais oportuna, se faça uma celebração da palavra de Deus, que tenha por tema a entrada messiânica e a Paixão do Senhor.


MISSA

20. Depois da procissão ou da entrada solene, o sacerdote começa a Missa com a oração colecta.

21. ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, para dar aos homens o exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e padecesse o suplício da cruz, fazei que sigamos os ensinamentos da sua paixão, para merecermos tomar parte na glória da sua ressurreição. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LITURGIA DA PALAVRA

Leitura I Is. 50, 4-7
«Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam,
mas sei que não ficarei desiludido»


Leitura do Livro de Isaías

O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e, por isso, não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido.
 
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL
Sal. 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)

Refrão: Meu Deus, meu Deus,
porque me abandonastes
? Repete-se

Todos os que me vêem escarnecem de mim,
estendem os lábios e meneiam a cabeça:
«Confiou no Senhor, Ele que o livre,
Ele que o salve, se é seu amigo». Refrão

Matilhas de cães me rodearam,
cercou-me um bando de malfeitores.
Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,
posso contar todos os meus ossos. Refrão

Repartiram entre si as minhas vestes
e deitaram sortes sobre a minha túnica.
Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,
sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me. Refrão

Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos,
hei-de louvar-Vos no meio da assembleia.
Vós, que temeis o Senhor, louvai-O,
glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob,
reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel. Refrão


LEITURA II Filip 2, 6-11
«Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou»

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses

Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
 
Palavra do Senhor.

22. A leitura da Paixão do Senhor faz-se sem círios nem incenso, sem saudação nem signação do livro. É lida pelo diácono ou, na falta dele, pelo próprio sacerdote. Também pode ser lida por leitores, reservando, quando possível, a parte de Cristo ao sacerdote. Só os diáconos (e não os outros), antes da leitura da Paixão, pedem a bênção ao sacerdote, como de costume antes do Evangelho.

23. Depois da leitura da Paixão do Senhor, faz-se, conforme as circunstâncias, uma breve homilia.



ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Filip 2, 8-9
Refrão: Louvor a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória Repete-se

Cristo obedeceu até à morte
e morte de cruz.
Por isso Deus O exaltou
e Lhe deu um nome
que está acima de todos os nomes. Refrão

EVANGELHO – Forma longa Mt 26, 14 – 27, 66
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo


N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo,
um dos doze, chamado Judas Iscariotes,
foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes:
R «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?».
N Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata.
E a partir de então,
Judas procurava uma oportunidade para O entregar.
No primeiro dia dos Ázimos,
os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe:
R «Onde queres que façamos os preparativos
para comer a Páscoa?».
N Ele respondeu:
J «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe:
‘O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo.
É em tua casa que Eu quero celebrar a Páscoa
com os meus discípulos’».
N Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado
e prepararam a Páscoa.
Ao cair da noite, sentou-Se à mesa com os Doze.
Enquanto comiam, declarou:
J «Em verdade vos digo: Um de vós há-de entregar-Me».
N Profundamente entristecidos,
começou cada um a perguntar-Lhe:
R «Serei eu, Senhor?».
N Jesus respondeu:
J «Aquele que meteu comigo a mão no prato
é que há-de entregar-Me.
O Filho do homem vai partir,
como está escrito acerca d’Ele.
Mas ai daquele por quem o Filho do homem
vai ser entregue!
Melhor seria para esse homem não ter nascido».
N Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou:
R «Serei eu, Mestre?».
N Respondeu Jesus:
J «Tu o disseste».
N Enquanto comiam,
Jesus tomou o pão, recitou a bênção,
partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo:
J «Tomai e comei: Isto é o meu Corpo».
N Tomou em seguida um cálice,
deu graças e entregou-lho, dizendo:
J «Bebei dele todos,
porque este é o meu Sangue, o Sangue da aliança,
derramado pela multidão,
para remissão dos pecados.
Eu vos digo que não beberei mais deste fruto da videira,
até ao dia em que beberei convosco
o vinho novo no reino de meu Pai».
N Cantaram os salmos
e seguiram para o monte das Oliveiras.
N Então, Jesus disse-lhes:
J «Todos vós, esta noite, vos escandalizareis
por minha causa,
como está escrito:
‘Ferirei o pastor e dispersar-se-ão as ovelhas do rebanho’.
Mas, depois de ressuscitar,
preceder-vos-ei a caminho da Galileia».
N Pedro interveio, dizendo:
R «Ainda que todos se escandalizem por tua causa,
eu não me escandalizarei».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Em verdade te digo:
Esta mesma noite, antes de o galo cantar,
Me negarás três vezes».
N Pedro disse-lhe:
R «Ainda que tenha de morrer contigo, não Te negarei».
N E o mesmo disseram todos os discípulos.
Então, Jesus chegou com eles a uma propriedade,
chamada Getsémani,
e disse aos discípulos:
J «Ficai aqui, enquanto Eu vou além orar».
N E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu,
começou a entristecer-Se e a angustiar-Se.
Disse-lhes então:
J «A minha alma está numa tristeza de morte.
Ficai aqui e vigiai comigo».
N E adiantando-Se um pouco mais,
caiu com o rosto por terra,
enquanto orava e dizia:
J «Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice.
Todavia, não se faça como Eu quero,
mas como Tu queres».
N Depois, foi ter com os discípulos,
encontrou-os a dormir e disse a Pedro:
J «Nem sequer pudestes vigiar uma hora comigo!
Vigiai e orai, para não cairdes em tentação.
O espírito está pronto, mas a carne é fraca».
N De novo Se afastou, pela segunda vez, e orou, dizendo:
J «Meu Pai,
se este cálice não pode passar sem que Eu o beba,
faça-se a tua vontade».
N Voltou novamente e encontrou-os a dormir,
pois os seus olhos estavam pesados de sono.
Deixou-os e foi de novo orar, pela terceira vez,
repetindo as mesmas palavras.
Veio então ao encontro dos discípulos e disse-lhes:
J «Dormi agora e descansai.
Chegou a hora em que o Filho do homem
vai ser entregue às mãos dos pecadores.
Levantai-vos, vamos.
Aproxima-se aquele que Me vai entregar».
N Ainda Jesus estava a falar,
quando chegou Judas, um dos Doze,
e com ele uma grande multidão, com espadas e varapaus,
enviada pelos príncipes dos sacerdotes
e pelos anciãos do povo.
O traidor tinha-lhes dado este sinal:
R «Aquele que eu beijar, é esse mesmo. Prendei-O».
N Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse-Lhe:
R «Salve, Mestre!».
N E beijou-O.
Jesus respondeu- lhe:
J «Amigo, a que vieste?».
N Então avançaram, deitaram as mãos a Jesus
e prenderam-n’O.
Um dos que estavam com Jesus levou a mão à espada,
desembainhou-a e feriu um servo do sumo sacerdote,
cortando-lhe a orelha.
Jesus disse-lhe:
J «Mete a tua espada na bainha,
pois todos os que puxarem da espada morrerão à espada.
Pensas que não posso rogar a meu Pai
que ponha já ao meu dispor
mais de doze legiões de Anjos?
Mas como se cumpririam as Escrituras,
segundo as quais assim tem de acontecer?».
N Voltando-Se depois para a multidão, Jesus disse:
J «Viestes com espadas e varapaus para Me prender
como se fosse um salteador!
Eu estava todos os dias sentado no templo a ensinar
e não Me prendestes...
Mas, tudo isto aconteceu
para se cumprirem as Escrituras dos profetas».
N Então todos os discípulos O abandonaram e fugiram.
N Os que tinham prendido Jesus
levaram-n’O à presença do sumo sacerdote Caifás,
onde os escribas e os anciãos se tinham reunido.
Pedro foi-O seguindo de longe,
até ao palácio do sumo sacerdote.
Aproximando-se, entrou e sentou-se com os guardas,
para ver como acabaria tudo aquilo.
Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio
procuravam um testemunho falso contra Jesus
para O condenarem à morte,
mas não o encontravam,
embora se tivessem apresentado
muitas testemunhas falsas.
Por fim, apresentaram-se duas que disseram:
R «Este homem afirmou:
‘Posso destruir o templo de Deus
e reconstruí-lo em três dias’».
N Então o sumo sacerdote levantou-se e disse a Jesus:
R «Não respondes nada?
Que dizes ao que depõem contra Ti?».
N Mas Jesus continuava calado.
Disse-Lhe o sumo sacerdote:
R «Eu Te conjuro pelo Deus vivo,
que nos declares se és Tu o Messias, o Filho de Deus».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Tu o disseste.
E Eu digo-vos: vereis o Filho do homem
sentado à direita do Todo-poderoso,
vindo sobre as nuvens do céu».
N Então o sumo sacerdote rasgou as vestes, dizendo:
R «Blasfemou.
Que necessidade temos de mais testemunhas?
Acabais de ouvir a blasfémia. Que vos parece?».
N Eles responderam:
R «É réu de morte».
N Cuspiram-Lhe então no rosto e deram-Lhe punhadas.
Outros esbofeteavam-n’O, dizendo:
R «Adivinha, Messias: quem foi que Te bateu?».
N Entretanto, Pedro estava sentado no pátio.
Uma criada aproximou-se dele e disse-lhe:
R «Tu também estavas com Jesus, o galileu».
N Mas ele negou diante de todos, dizendo:
R «Não sei o que dizes».
N Dirigindo-se para a porta,
foi visto por outra criada que disse aos circunstantes:
R «Este homem estava com Jesus de Nazaré».
N E, de novo, ele negou com juramento:
R «Não conheço tal homem».
N Pouco depois, aproximaram-se os que ali estavam
e disseram a Pedro:
R «Com certeza tu és deles, pois até a fala te denuncia».
N Começou então a dizer imprecações e a jurar:
R «Não conheço tal homem».
N E, imediatamente, um galo cantou.
Então, Pedro lembrou-se das palavras que Jesus dissera:
«Antes de o galo cantar, tu Me negarás três vezes».
E, saindo, chorou amargamente.
Ao romper da manhã,
todos os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo
se reuniram em conselho contra Jesus,
para Lhe darem a morte.
Depois de Lhe atarem as mãos,
levaram-n’O e entregaram-n’O ao governador Pilatos.
Então Judas, que entregara Jesus,
vendo que Ele tinha sido condenado,
tocado pelo remorso, devolveu as trinta moedas de prata
aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo:
R «Pequei, entregando sangue inocente».
N Mas eles replicaram:
R «Que nos importa? É lá contigo».
N Então arremessou as moedas para o santuário,
saiu dali e foi-se enforcar.
Mas os príncipes dos sacerdotes
apanharam as moedas e disseram:
R «Não se podem lançar no tesouro,
porque são preço de sangue».
N E, depois de terem deliberado,
compraram com elas o Campo do Oleiro,
que servia para a sepultura dos estrangeiros.
Por este motivo se tem chamado àquele campo,
até ao dia de hoje, «Campo de Sangue».
Cumpriu-se então o que fora dito pelo profeta:
«Tomaram trinta moedas de prata,
preço em que foi avaliado
Aquele que os filhos de Israel avaliaram
e deram-nas pelo Campo do Oleiro,
como o Senhor me tinha ordenado».
N Entretanto, Jesus foi levado à presença do governador,
que lhe perguntou:
R «Tu és o Rei dos judeus?».
N Jesus respondeu:
J «É como dizes».
N Mas, ao ser acusado pelos príncipes dos sacerdotes
e pelos anciãos, nada respondeu.
Disse-Lhe então Pilatos:
R «Não ouves quantas acusações levantam contra Ti?».
N Mas Jesus não respondeu coisa alguma,
a ponto de o governador ficar muito admirado.
Ora, pela festa da Páscoa,
o governador costumava soltar um preso,
à escolha do povo.
Nessa altura, havia um preso famoso, chamado Barrabás.
E, quando eles se reuniram, disse-lhes Pilatos:
R «Qual quereis que vos solte?
Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?».
N Ele bem sabia que O tinham entregado por inveja.
Enquanto estava sentado no tribunal,
a mulher mandou-lhe dizer:
R «Não te prendas com a causa desse justo,
pois hoje sofri muito em sonhos por causa d’Ele».
N Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos
persuadiram a multidão a que pedisse Barrabás
e fizesse morrer Jesus.
O governador tomou a palavra e perguntou-lhes:
R «Qual dos dois quereis que vos solte?».
N Eles responderam:
R «Barrabás».
N Disse-lhes Pilatos:
R «E que hei-de fazer de Jesus, chamado Cristo?».
N Responderam todos:
R «Seja crucificado».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?».
N Mas eles gritavam cada vez mais:
R «Seja crucificado».
N Pilatos, vendo que não conseguia nada
e aumentava o tumulto,
mandou vir água
e lavou as mãos na presença da multidão, dizendo:
R «Estou inocente do sangue deste homem.
Isso é lá convosco».
N E todo o povo respondeu:
R «O seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos».
N Soltou-lhes então Barrabás.
E, depois de ter mandado açoitar Jesus,
entregou-lh’O para ser crucificado.
Então os soldados do governador
levaram Jesus para o pretório
e reuniram à volta d’Ele toda a coorte.
Tiraram-Lhe a roupa
e envolveram-n’O num manto vermelho.
Teceram uma coroa de espinhos e puseram-Lha na cabeça
e colocaram uma cana na sua mão direita.
Ajoelhando diante d’Ele, escarneciam-n’O, dizendo:
R «Salve, Rei dos judeus!».

N Depois, cuspiam-Lhe no rosto
e, pegando na cana, batiam-Lhe com ela na cabeça.
Depois de O terem escarnecido,
tiraram-Lhe o manto, vestiram-Lhe as suas roupas
e levaram-n’O para ser crucificado.
N Ao saírem,
encontraram um homem de Cirene, chamado Simão,
e requisitaram-no para levar a cruz de Jesus.
Chegados a um lugar chamado Gólgota,
que quer dizer lugar do Calvário,
deram-Lhe a beber vinho misturado com fel.
Mas Jesus, depois de o provar, não quis beber.
Depois de O terem crucificado,
repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte,
e ficaram ali sentados a guardá-l’O.
Por cima da sua cabeça puseram um letreiro,
indicando a causa da sua condenação:
«Este é Jesus, o Rei dos judeus».
Foram crucificados com Ele dois salteadores,
um à direita e outro à esquerda.
Os que passavam insultavam-n’O
e abanavam a cabeça, dizendo:
R «Tu, que destruías o templo e o reedificavas em três dias,
salva-Te a Ti mesmo;
se és Filho de Deus, desce da cruz».
N Os príncipes dos sacerdotes,
juntamente com os escribas e os anciãos,
também troçavam d’Ele, dizendo:
R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo!
Se é o Rei de Israel,
desça agora da cruz e acreditaremos n’Ele.
Confiou em Deus:
Ele que O livre agora, se O ama,
porque disse: ‘Eu sou Filho de Deus’».
N Até os salteadores crucificados com Ele O insultavam.
Desde o meio-dia até às três horas da tarde,
as trevas envolveram toda a terra.
E, pelas três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:
J «Eli, Eli, lemá sabactáni?»,
N que quer dizer:
«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?».
Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:
R «Está a chamar por Elias».
N Um deles correu a tomar uma esponja,
embebeu-a em vinagre,
pô-la na ponta duma cana e deu-Lhe a beber.
Mas os outros disseram:
R «Deixa lá. Vejamos se Elias vem salvá-l’O».
N E Jesus, clamando outra vez com voz forte, expirou.
N Então, o véu do templo rasgou-se em duas partes,
de alto a baixo;
a terra tremeu e as rochas fenderam-se.
Abriram-se os túmulos
e muitos dos corpos de santos que tinham morrido
ressuscitaram;
e, saindo do sepulcro, depois da ressurreição de Jesus,
entraram na cidade santa e apareceram a muitos.
Entretanto, o centurião e os que com ele guardavam Jesus,
ao verem o tremor de terra e o que estava a acontecer,
ficaram aterrados e disseram:
R «Este era verdadeiramente Filho de Deus».
N Estavam ali, a observar de longe, muitas mulheres
que tinham seguido Jesus desde a Galileia,
para O servirem.
Entre elas encontrava-se Maria Madalena,
Maria, mãe de Tiago e de José,
e a mãe dos filhos de Zebedeu.
Ao cair da tarde,
veio um homem rico de Arimateia, chamado José,
que também se tinha tornado discípulo de Jesus.
Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus.
E Pilatos ordenou que lho entregassem.
José tomou o corpo, envolveu-o num lençol limpo
e depositou-o no seu sepulcro novo,
que tinha mandado escavar na rocha.
Depois rolou uma grande pedra para a entrada do sepulcro
e retirou-se.
Entretanto, estavam ali Maria Madalena e a outra Maria,
sentadas em frente do sepulcro.
No dia seguinte, isto é, depois da Preparação,
os príncipes dos sacerdotes e os fariseus
foram ter com Pilatos e disseram-lhe:
R «Senhor, lembrámo-nos do que aquele impostor disse
quando ainda era vivo:
‘Depois de três dias ressuscitarei’.
Por isso, manda que o sepulcro
seja mantido em segurança
até ao terceiro dia,
para que não venham os discípulos roubá-lo
e dizer ao povo: ‘Ressuscitou dos mortos’.
E a última impostura seria pior do que a primeira».
N Pilatos respondeu:
R «Tendes à vossa disposição a guarda:
ide e guardai-o como entenderdes».
N Eles foram e guardaram o sepulcro,
selando a pedra e pondo a guarda.

Palavra da salvação.


EVANGELHO – Forma breve Mt 27, 11-54

N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo

segundo São Mateus
Naquele tempo,
Jesus foi levado à presença do governador Pilatos,
que lhe perguntou:
R «Tu és o Rei dos judeus?».
N Jesus respondeu:
J «É como dizes».
N Mas, ao ser acusado pelos príncipes dos sacerdotes
e pelos anciãos, nada respondeu.
Disse-Lhe então Pilatos:
R «Não ouves quantas acusações levantam contra Ti?».
N Mas Jesus não respondeu coisa alguma,
a ponto de o governador ficar muito admirado.
Ora, pela festa da Páscoa,
o governador costumava soltar um preso, à escolha do povo.
Nessa altura, havia um preso famoso, chamado Barrabás.
E, quando eles se reuniram, disse-lhes Pilatos:
R «Qual quereis que vos solte?
Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?».
N Ele bem sabia que O tinham entregado por inveja.
Enquanto estava sentado no tribunal,
a mulher mandou-lhe dizer:
R «Não te prendas com a causa desse justo,
pois hoje sofri muito em sonhos por causa d’Ele».
N Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos
persuadiram a multidão a que pedisse Barrabás
e fizesse morrer Jesus.
O governador tomou a palavra e perguntou-lhes:
R «Qual dos dois quereis que vos solte?».
N Eles responderam:
R «Barrabás».
N Disse-lhes Pilatos:
R «E que hei-de fazer de Jesus, chamado Cristo?».
N Responderam todos:
R «Seja crucificado».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?».
N Mas eles gritavam cada vez mais:
R «Seja crucificado».
N Pilatos, vendo que não conseguia nada
e aumentava o tumulto,
mandou vir água
e lavou as mãos na presença da multidão, dizendo:
R «Estou inocente do sangue deste homem.
Isso é lá convosco».
N E todo o povo respondeu:
R «O seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos».
N Soltou-lhes então Barrabás.
E, depois de ter mandado açoitar Jesus,
entregou-lh’O para ser crucificado.
Então os soldados do governador
levaram Jesus para o pretório
e reuniram à volta d’Ele toda a coorte.
Tiraram-Lhe a roupa e envolveram-n’O
num manto vermelho.
Teceram uma coroa de espinhos e puseram-Lha na cabeça
e colocaram uma cana na sua mão direita.
Ajoelhando diante d’Ele, escarneciam-n’O, dizendo:
R «Salve, Rei dos judeus!».
N Depois, cuspiam-Lhe no rosto
e, pegando na cana, batiam-Lhe com ela na cabeça.
Depois de O terem escarnecido,
tiraram-Lhe o manto, vestiram-Lhe as suas roupas
e levaram-n’O para ser crucificado.
N Ao saírem,
encontraram um homem de Cirene, chamado Simão,
e requisitaram-no para levar a cruz de Jesus.
Chegados a um lugar chamado Gólgota,
que quer dizer lugar do Calvário,
deram-Lhe a beber vinho misturado com fel.
Mas Jesus, depois de o provar, não quis beber.
Depois de O terem crucificado,
repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte,
e ficaram ali sentados a guardá-l’O.
Por cima da sua cabeça puseram um letreiro,
indicando a causa da sua condenação:
«Este é Jesus, o Rei dos judeus».
Foram crucificados com Ele dois salteadores,
um à direita e outro à esquerda.
Os que passavam insultavam-n’O
e abanavam a cabeça, dizendo:
R «Tu que destruías o templo e o reedificavas em três dias,
salva-Te a Ti mesmo;
se és Filho de Deus, desce da cruz».
N Os príncipes dos sacerdotes,
juntamente com os escribas e os anciãos,
também troçavam d’Ele, dizendo:
R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo!
Se é o Rei de Israel,
desça agora da cruz e acreditaremos n’Ele.
Confiou em Deus:
Ele que O livre agora, se O ama,
porque disse: ‘Eu sou Filho de Deus’».
N Até os salteadores crucificados com Ele O insultavam.
Desde o meio-dia até às três horas da tarde,
as trevas envolveram toda a terra.
E, pelas três horas da tarde,
Jesus clamou com voz forte:
J «Eli, Eli, lemá sabactáni?»,
N que quer dizer:
«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?».
Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:
R «Está a chamar por Elias».
N Um deles correu a tomar uma esponja,
embebeu-a em vinagre,
pô-la na ponta duma cana e deu-Lhe a beber.
Mas os outros disseram:
R «Deixa lá. Vejamos se Elias vem salvá-l’O».
N E Jesus, clamando outra vez com voz forte, expirou.
N Então, o véu do templo rasgou-se em duas partes,
de alto a baixo;
a terra tremeu e as rochas fenderam-se.
Abriram-se os túmulos
e muitos dos corpos de santos que tinham morrido
ressuscitaram;
e, saindo do sepulcro, depois da ressurreição de Jesus,
entraram na cidade santa e apareceram a muitos.
Entretanto, o centurião e os que com ele guardavam Jesus,
ao verem o tremor de terra e o que estava a acontecer,
ficaram aterrados e disseram:
R «Este era verdadeiramente Filho de Deus».

N Palavra da salvação.



Diz-se o Credo.


24. ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Pela paixão do vosso Filho Unigénito, apressai, Senhor, a hora da nossa reconciliação: concedei-nos, por este único e admirável sacrifício, a misericórdia que nossos pecados não merecem. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


25. PREFÁCIO
A paixão redentora de Cristo

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.


Senhor, Pai Santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por Cristo nosso Senhor.
Sendo inocente, entregou-Se à morte pelos pecadores;
não tendo culpas, deixou-Se condenar pelos culpados.
A sua morte redimiu os nossos pecados
e a sua ressurreição abriu-nos as portas da salvação.
Por isso, com os Anjos e os Santos,
proclamamos com alegria a vossa glória,
cantando numa só voz:
Santo, santo, santo...


26. ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 25, 42
Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba,
faça-Se a tua vontade.


27. ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Saciados com estes dons sagrados, nós Vos pedimos, Senhor: assim como, pela morte do vosso Filho, nos fizestes esperar o que a nossa fé nos promete, fazei-nos também chegar, pela sua ressurreição, às alegrias do reino que esperamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.








«O que tem sede que se aproxime e aquele que  o  deseja beba gratuitamente da água da vida».



Apocalipse 22,17






ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia



1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS: Is. 50, 4-7: Esta leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo do Senhor”. Este Servo revela-se plenamente em Jesus, na sua Paixão: Ele escuta a palavra do Pai e responde-lhe cheio de confiança, oferecendo-Se, em obediência total, pela salvação dos homens..

Jo 11, 45-56: O que o profeta Ezequiel anteviu em relação ao povo da Antiga Aliança, será: Esta leitura é também um cântico, mas agora do Novo Testamento, muito provavelmente em uso nas primitivas comunidades cristãs. Nele é celebrado o Mistério Pascal: Cristo fez-Se um de nós, obedeceu aos desígnios do Pai e humilhou-Se até à morte, e foi, por isso, exaltado até à glória de “Senhor”, que é a própria glória de Deus.

Mt 26, 14 – 27, 66: Todos os evangelistas apresentam a história da Paixão do Senhor. São Mateus escreve tendo em vista sobretudo os cristãos que vêm do meio dos judeus. Estes conhecem muito bem o Antigo Testamento e, por isso, ele faz referências frequentes a passagens deste Testamento nas quais manifesta que o que nelas estava anunciado se realizou na Paixão de Jesus. O Senhor é, de facto, o ponto de chegada de tudo o que antes tinha sido profetizado.





AGENDA DO DIA




10.00 horas: Funeral em Alpalhão

12.00 horas: Oração em rede em toda a diocese pedir a graça do fim da epidemia ( ver mais abaixo o pedido do Senhor Bispo)

12.00 horas: Missa na Casa paroquial  não transmitida por facebook

15.00 horas: Funeral em Nisa

NB.: A hora não anunciada funeral em Gáfete (cremação).

_____________________

Transmissões Nacionais:

Domingo de Ramos – A RTP1 e a RR, de Lisboa, às 10,30 horas; a TVI, às 11,30 horas;

Quinta-Feira Santa  - A RR transmitirá a Ceia do Senhor, às 17 horas.

Sexta-Feira Santa – A RR transmitirá a Paixão do Senhor, às 15 horas.

Sábado Santo – A RR transmite a Vigília Pascal, às 21, 30 Horas. 

Domingo de Páscoa – A RTP1 e RR, às 10, 30 Horas, de Lisboa; a TVI, às 11,30 horas.





A VOZ DO PASTOR




UM GRANDE DIA QUE NÃO SERÁ...MAS É...

Dia Mundial da Juventude!...
Tal acontecimento coincide com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Não num espadalhão de abrir a boca a batedores e ao povaréu, mas humildemente montado num jumentinho emprestado. Da multidão eufórica que o rodeava, uns estendiam as capas no caminho, outros cortavam ramos de árvores e espalhavam-nos pelo chão, e todos bradavam “Hossana ao Filho de David! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hossana nas alturas!”. Os engravatados da cidade, alvoroçados por tão alegre e estranha manifestação, perguntavam: “Quem é Ele?” E a multidão que O acompanhava, respondia com grande alegria e entusiasmo: “É Jesus, o profeta de Nazaré da Galileia”.
O distanciamento social causado por esse mortífero covid-19, que teima em nos perseguir e assaltar, tudo alterou, não nos vamos encontrar com os jovens nesse dia e nesse lugar determinado, mas vamos continuar unidos e a viver. É caraterística dos jovens a paixão pela vida e pelo que a vida oferece de bom. Saber coisas, conhecer lugares e pessoas, conviver e aventurar-se, fazer experiências, ter gana de mudar o mundo, lutar e sonhar, sonhar e lutar!... Para os jovens, ouvir que a vida é breve, não faz grande sentido, para eles, isso é conselho de cotas, é experiência de quem já viveu muito e se vê aproximar do fim de linha. Para os jovens, a vida é sempre longa, o futuro tem grande lonjura, olha-se para ele com feliz esperança.
As coisas, porém, nem sempre correm como desejamos, é verdade. Há êxitos e fracassos, há alegrias e tristezas, há momentos de maior genica e muito entusiasmo, há momentos de grande desânimo e de enorme falta de vontade, há contrariedades sem fim a puxar para trás e empurrões a forçar a marcha para a frente: é a vida! No entanto, aconteça o que acontecer, não nos podemos deixar morrer por dentro. O tema que o Papa Francisco deu aos jovens do mundo inteiro para este ano de preparação para a JMJ2022 em Lisboa, vai nesse sentido: «Jovem, Eu te ordeno, levanta-te!” (cf. Lc 7, 14).
De facto, fora ou mesmo dentro de nós, deparamo-nos muitas vezes com realidades de morte física e espiritual que não deixam coragem para nos levantarmos, “mortos” que ficamos. Há sonhos pessoais que fracassam, há metas escolares que não se atingem, há pretensões desportivas e artísticas frustradas, há tantos desejos de felicidade que se revelam mera ilusão, escravizam e podem levar à destruição: vícios, crime, miséria, doença, angústia, tédio de viver, perda da esperança, fechar-se em si, interromper as relações sociais ou torna-las falsas... sim, são muitas e diversas as razões que podem levar à “morte” e Francisco as aponta. E, se, porventura, do interior de alguém rebentam gritos lancinantes de socorro, a falta de compaixão, a indiferença e o egoísmo de quem escuta, pode levá-lo a fazer de conta que não ouve, não quer calçar os sapatos e sair de si mesmo ao encontro dos outros.
Pela atitude de Jesus, Amigo sempre atento, compassivo e capaz de ajudar, aquele jovem morto de Naim voltou à vida. O Papa realça que isso continua a acontecer hoje: «Se perdeste o vigor interior, os sonhos, o entusiasmo, a esperança e a generosidade, diante de ti está Jesus, como parou diante do filho morto da viúva, e o Senhor, com todo o seu poder de Ressuscitado, exorta-te: “Jovem, Eu te ordeno: Levanta-te!”» (CV20).
Se há jovens “mortos”, de costas para a sociedade e a julgarem-se vivinhos da silva porque alimentam o seu ego a passear pelas redes sociais lá no sofá, há muitos outros que saltam para a vida arriscando tudo, colocando até em perigo a sua própria existência. O testemunho de tantos profissionais da saúde e colaboradores de hospitais, das estruturas sociais e outras, os governantes que têm a responsabilidade de decidir, os agentes da proteção civil e da segurança pública, os profissionais e voluntários nos serviços básicos para que a vida da comunidade continue, são, nestes tempos de pandemia, prova disso: há muitos santos na rua a cuidar do próximo! Lá estão também os jovens, atentos aos gritos de gente aflita, sofrendo com quem sofre, disponíveis e voluntários, conscientes de que «Certas realidades da vida só se veem com os olhos limpos pelas lágrimas» (CV76).
Quando se assumem as feridas dos outros, tornamo-nos portadores de esperança e somos capazes de lhes dizer: levanta-te, não estás sozinho, Deus Pai ama-te e Jesus “é a sua mão estendida para nos erguer”. E surgem iniciativas, como, por exemplo, esta que um grupo de jovens de Abrantes, para minorar os sentimentos de isolamento e de solidão dos mais idosos, implementou o projeto "Adota um Avô". São voluntários, na maioria estudantes, que todos os dias, por telemóvel, fazem companhia ao avô ‘adotado'. A ideia foi duma Valente, escuteira e psicóloga, surgiu numa reunião do seu Agrupamento do CNE: como “fazer a boa ação” neste período de quarentena? Tendo surgido a ideia, ela foi desenvolvida no seio da Pastoral Juvenil da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, de cujo Secretariado a Teresa Valente faz parte. Embora dirigido para os idosos, o projeto já conta com muitos netos de avós adotados. A ideia está a saltar, para dentro e fora de portas. E se hoje não se conhecem, um dia, esse neto ou essa neta há de marcar encontro com esse avô ou essa avó para que se conheçam. E o desafio está lançado, tem algumas regras e objetivos, mas quem desejar participar, basta contactar pela página Facebook ‘SDPJuventude e Vocações de Portalegre Castelo Branco'.
De igual modo, qualquer gesto de amor junto de um jovem “morto” por dentro, de um jovem que sofre, que perdeu a fé e a esperança, será muito importante. Mas será tanto mais eficaz quanto mais quem o fizer for primeiramente tocado por esse amor e tiver feito a experiência dessa bondade de Deus para consigo próprio. Esse, sim, poderá gritar com toda a propriedade: «Jovem, Eu te digo, levanta-te!». Será “um toque prolongado de Jesus a comunicar vida, um toque que “penetra numa realidade de desolação e desespero”, um toque “que passa também através do amor humano autêntico e abre espaços inimagináveis de liberdade, dignidade, esperança, vida nova e plena”, um toque que faz começar a falar como o jovem de Naim: ele “começou a falar”, um toque que convida o jovem “ressuscitado” a falar das suas circunstâncias e personalidade, das suas tristezas, dos seus desejos, das suas necessidades, dos seus sonhos.
“Numa cultura que quer os jovens isolados e debruçados sobre mundos virtuais, façamos circular esta palavra de Jesus: «Levanta-te». É um convite a abrir-se para uma realidade que vai muito além do virtual. Isto não significa desprezar a tecnologia, mas usá-la como um meio e não como fim. «Levanta-te» significa também «sonha», «arrisca», «esforça-te por mudar o mundo», reacende os teus desejos, contempla o céu, as estrelas, o mundo ao teu redor”. E a todos quantos te perguntarem “Quem é Ele?”, responde com entusiasmo como aqueles que O acompanhavam na entrada triunfal em Jerusalém: “É Jesus, o profeta de Nazaré da Galileia”.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 03-04-2020.



Projeto : Adota um avô

Entidade responsável

SDPJV - PCB – Secretariado Diocesano da Pastoral da Juventude e Vocações de Portalegre-Castelo Branco. Procura animar os jovens dos diferentes Arciprestados, no seu crescimento humano - cristão que passa sempre pelo envolvimento na comunidade, na sociedade civil.

Fundamentação: Com a inesperada situação de pandemia pelo COVID 19, toda a sociedade ficou fisicamente mais isolada. Os idosos que vivem nas suas casas ficaram mais sós pois as famílias também já não os podem visitar como faziam antes. Há famílias em situação de fragilidade crescente, que só com o apoio e a criatividade da comunidade podem sair de uma situação que tendencialmente pode levar ao desânimo e à depressão que nada ajuda a resistir à situação pandémica em que vivemos.
Os jovens sempre foram e são cada vez mais criativos e solidários. Se a sua solidariedade que sentem é  animada pelo espírito da Boa Nova de Jesus, os projectos e actividades têm novo brilho. Assim nasceu o projecto “Adota um avô” do olhar atento dos jovens da nossa terra e do coração generoso de quem sente que pode dar sempre mais um pouco.

Objetivos:
Combater o isolamento social, o riscos de solidão e desânimo ajudando a estabelecer novas formas de solidariedade entre diferentes gerações;
Promover a partilha de experiências, conhecimentos, habilidades, atitudes e valores, aumentando os respetivos níveis de autoestima e felicidade das diferentes gerações;
Diminuir a segregação e a discriminação pelo fator  idade, superando estereótipos e preconceitos
Promover o voluntariado juvenil pela riqueza da partilha de experiências e saberes entre diferentes gerações;
Promover a prática da reciprocidade, do cuidado e da atenção entre as distintas gerações, potenciando relações positivas;

Ações: – Fala por telefone!
Telefonar periodicamente à pessoa “ avô / avó adoptiva” que lhe é atribuída pelo Secretariado da Pastoral da Juventude e Vocações em colaboração com o pároco de cada “avô/ avó”
Haverá no final do tempo de isolamento uma festa num espaço da Paróquia para conhecimento físico de todos os voluntários e dos “avós”.
População-alvo: Qualquer pessoa que pela idade, doença ou outra situação  de fragilidade, se encontra pouco acompanhada neste tempo de isolamento social.

Recursos:
Humanos: Jovens maiores de 18 anos referenciados pelos párocos ou por um membro do Secretariado Diocesano da PJV PCB
Materiais: telemóvel com  disponibilidade pessoal do jovem para o usar  para redes movéis e fixas
Avaliação: Acompanhamento do processo e relatório no final do projeto
Condições e perfis dos voluntários:
Idade igual ou superior a 18 anos;
Provado equilíbrio psicológico e maturidade para lidar com situações de solidão prolongada;
Capacidade de trabalho em grupo , capacidade de comunicação e de partilha com os responsáveis locais do projecto.

O Voluntário/a
Não deve;
Resolver situações do “avô/ avó” sozinho, nem tomar decisões por si, nem abandonar o projecto sem falar com os responsáveis do Sec Diocesano de PJV-PCB.
Encontrar-se ao vivo durante a quarentena. Depois da quarentena, organizar-se-à um convívio, para todos os “avós e netos”.
Ligar nem muito tarde, nem muito cedo, que a pessoa precisa da sua noite de sono descansada.
Fazer perguntas sobre a vida pessoal, familiar…
Valorizar as notícias dramáticas sobre a COVID 19 ou outras

Importante
 Não propor, favorecer encontros pessoais com o/a avô/ avó


Marcar, combinar uma hora boa para telefonar e combinar a periodicidade com a pessoa ( é preferível começar marcando tempos mais distanciados do que deixar a pessoa idosa/ doente cansada
Ser respeitador, capaz de ouvir ( a maior tarefa é a da escuta – há que deixar falar do passado, das tradições… pode ser uma oportunidade de partilha cultural) e se alguma vez
O jovem não se sentir confortável com algo, deve falar com alguém do Secretariado da PJV - PCB ou com os responsáveis locais (Párocos, catequistas…) .
Ser discreto e respeitador da privacidade.
Valorizar iniciativas positivas
Tentar encontrar algo de positivo entre os relatos mais tristes ( doenças, medo de doenças, incompreensões da família ou vizinhos…salientando, por exemplo, alguma palavra positiva que tenham referido no relato…)

Confiamos que vais levar esta missão até ao fim e não vais desistir a meio.
O Secretariado Diocesano de Pastoral da Juventude e Vocações

UMA SUGESTÃO
Olá !
Amigos e amigas, a força da Comunhão, da Solidariedade  e Unidade, deve ser agora mais , forte e poderosa,  entre nós .

Aproxima-se o domingo da  Paixão, ou de Ramos, a semana Santa,  e  o grande dia “ A Páscoa da Ressurreição “.  Este ano celebrada de maneira diferente, nos  nossos lares familiares.   Mas isso não nos quebra o ânimo, Ele quer ressuscitar dentro do nosso coração, por isso demos, e temos que ser: Fortes na Fé, Alegres na Esperança, e Activos  no Amor, e se voltamos a ter fome, se voltamos a sofrer, temos em nós a Vida,  que não nos deixa desfalecer.

Por isso vimos fazer um apelo, a cada um, a cada família, que se queira unir, a nós  nesta onda de solidariedade, e manifestação de fé.

v Próximo;  domingo “ Ramos “  Um ramo de oliveira ou outra planta, na nossa janela ,porta ou varanda, não importa o lugar ou os lugares. Importa a nossa força o nosso estar, o nosso apoio uns aos outros.

v Quinta-feira santa , “  Dia do sacerdócio e da Eucaristia “  Flores manifestando a alegria de Jesus ficar connosco.

v Sexta-feira santa     Cruz  de madeira, crucifixo, ou até dois pauzinhos fazendo cruz , se tivermos algum pano roxo também podemos colocar.

v Domingo  de Páscoa “ Alegria da ressurreição “  A vitória da  Vida e Vida em Abundância.
Uma colcha, pano branco, fita branca e flores,  na nossa janela(as ) porta ou varanda, onde quisermos e achamos bem.

NOTA:  Se não tivermos possibilidade de fazermos todos os dias poderemos fazer os que pudermos.

Gostaríamos  que nos expressa-se a sua opinião sobre este desafio.

     A todos e a cada um Paz e Bem.

        Franciscanas Missionarias de Maria


                  Vila de Rei









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