quarta-feira, 31 de julho de 2019




PARÓQUIAS DE NISA


Quinta, 01 de agosto de 2019








Quinta da XVII semana do tempo comum



Ofício da memória



QUINTA-FEIRA da semana XVII

S. Afonso Maria de Ligório, bispo e doutor da Igreja – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 Ex 40, 16-21. 34-38; Sal 83 (84), 3. 4. 5-6a e 8b. 11
Ev Mt 13, 47-53

* Na Congregação do Santíssimo Redentor – S. Afonso Maria de Ligório, bispo e doutor da Igreja, Padroeiro dos confessores e moralistas, e Fundador da Congregação – SOLENIDADE
* Na Ordem Franciscana (Convento dos Anjos, no Porto) – I Vésp. de Nossa Senhora dos Anjos da Porciúncula





S. AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, bispo e doutor da Igreja


Nota Histórica

Nasceu em Nápoles no ano 1696; obteve o doutorado em Direito Civil e Eclesiástico, recebeu a ordenação sacerdotal e fundou a Congregação do Santíssimo Redentor. Para fomentar entre o povo a vida cristã, dedicou-se à pregação e escreveu vários livros, sobretudo de teologia moral, matéria em que é considerado mestre insigne. Foi eleito bispo de Sant’Agata dei Goti, mas renunciou pouco depois ao cargo e morreu entre os seus, em Pagani, na Campânia, no ano 1787.

MISSA


ANTÍFONA DE ENTRADA Dan 12, 3
Os sábios resplandecerão como a luz do firmamento
e os que ensinam à multidão os caminhos da justiça
brilharão como estrelas por toda a eternidade.


ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso, que despertais continuamente na vossa Igreja novos exemplos de virtude, fazei que, imitando Santo Afonso Maria de Ligório no seu zelo pela salvação das almas, alcancemos com ele a recompensa celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
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Leitura própria:
LEITURA I Rom 8, 1-4
«A lei do Espírito, que dá a vida em Cristo Jesus,
me libertou da lei do pecado e da morte»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: Nenhuma condenação existe agora para aqueles que estão em Cristo Jesus, porque a lei do Espírito, que dá a vida em Cristo Jesus, me libertou da lei do pecado e da morte. Na verdade, o que era impossível para a Lei, por causa da fragilidade humana, foi possível para Deus: Enviando o seu próprio Filho, numa carne semelhante à carne pecadora, como sacrifício de expiação pelo pecado, condenou o pecado na carne, para que a justiça exigida pela Lei fosse plenamente cumprida em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 118 (119), 9 e 10.11 e 12.13 e 14 (R.12b)
Refrão: Ensinai-me, Senhor,
o caminho dos vossos mandamentos.

Como há de o jovem manter puro o seu caminho?
Guardando as vossas palavras.
De todo o coração Vos procuro,
não me deixeis afastar dos vossos mandamentos.

Conservo a vossa palavra dentro do coração,
para não pecar contra Vós.
Bendito sejais, Senhor,
ensinai-me os vossos decretos.

Enuncio com os meus lábios
todos os juízos da vossa boca.
Sinto mais alegria em seguir as vossas ordens
do que em todas as riquezas.

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LEITURA I (anos ímpares) Ex 40, 16-21.34-38
«A nuvem cobriu a Tenda da Reunião
e a glória do Senhor encheu o Tabernáculo»


Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias, Moisés fez tudo como o Senhor lhe tinha ordenado. No primeiro dia do primeiro mês do ano segundo, foi erguido o Tabernáculo. Moisés construiu assim o Tabernáculo: assentou as bases, colocou as pranchas, aplicou as travessas e levantou as colunas. Depois estendeu a Tenda sobre o Tabernáculo e pôs sobre ele a cobertura da Tenda, conforme o Senhor lhe tinha ordenado. Colocou as tábuas da Lei dentro da Arca; pôs os varais na Arca e, sobre esta, o propiciatório. Levou a Arca para dentro do Tabernáculo e colocou o véu de proteção para encobrir a Arca da Lei, conforme o Senhor lhe tinha ordenado. Então a nuvem cobriu a Tenda da Reunião e a glória do Senhor encheu o Tabernáculo. Moisés não podia entrar na Tenda da Reunião, porque a nuvem estava poisada sobre ela e a glória do Senhor enchia o Tabernáculo. Sempre que a nuvem se elevava acima do Tabernáculo, os filhos de Israel levantavam o acampamento para nova jornada. Mas se a nuvem não se elevava, eles não se moviam enquanto ela não se elevasse de novo. De dia repousava a nuvem do Senhor sobre o Tabernáculo e de noite aparecia fogo sobre ele, à vista de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 83 (84), 3.4.5-6a e 8b.11 (R. 2)
Refrão: Como é agradável a vossa morada,
Senhor do Universo! Repete-se


A minha alma suspira ansiosamente
pelos átrios do Senhor.
O meu ser e a minha carne
exultam no Deus vivo. Refrão

Até as aves do céu encontram abrigo
e as andorinhas um ninho para os seus filhos,
junto dos vossos altares, Senhor dos Exércitos,
meu Rei e meu Deus. Refrão

Felizes os que moram em vossa casa:
podem louvar-Vos continuamente.
Felizes os que em Vós encontram a sua força,
os que caminham para ver a Deus em Sião. Refrão

Um dia em vossos átrios
vale por mais de mil longe de Vós.
Antes quero ficar no vestíbulo da casa do meu Deus,
do que habitar nas tendas dos pecadores. Refrão


ALELUIA cf. Atos 16, 14b
Refrão: Aleluia Repete-se

Abri, Senhor, o nosso coração,
para recebermos a palavra do vosso Filho. Refrão


EVANGELHO
Mt 13, 47-53
«Escolhem os bons para os cestos
e o que não presta deitam-no fora»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O reino dos Céus é semelhante a uma rede que, lançada ao mar, apanha toda a espécie de peixes. Logo que se enche, puxam-na para a praia e, sentando-se, escolhem os bons para os cestos e o que não presta deitam-no fora. Assim será no fim do mundo: os Anjos sairão a separar os maus do meio dos justos e a lançá-los na fornalha ardente. Aí haverá choro e ranger de dentes. Entendestes tudo isto?». Eles responderam-Lhe: «Entendemos». Disse-lhes então Jesus: «Por isso, todo o escriba instruído sobre o reino dos Céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas». Quando acabou de proferir estas parábolas, Jesus continuou o seu caminho.

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Acendei, Senhor, em nossos corações o fogo celeste do Espírito com que Santo Afonso Maria celebrava estes mistérios e se oferecia a si mesmo como sacrifício santo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lc 12,42
Este é o servo fiel e prudente
que o Senhor pôs à frente da sua família,
para dar a seu tempo a cada um a sua medida de trigo.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que fizestes de Santo Afonso Maria um fiel ministro e apóstolo deste grande sacramento, concedei-nos, por sua intercessão, a graça de participar assiduamente nos santos mistérios para cantarmos sem fim os vossos louvores. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.






« Se Deus  pôde criar o universo do nada, também pode intervir neste mundo, vencendo qualquer forma de mal».

Papa Francisco




ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia


1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS: Ex 40, 16-21.34-38: Uma vez construído o Tabernáculo, que foi, no tempo do deserto, o antecedente do futuro Templo em Jerusalém, a nuvem poisou sobre ele, indicando assim a especial presença de Deus naquele lugar. Deus procurou sempre tornar visível a sua presença no meio do povo através de sinais. Para Israel, o Tabernáculo onde se encontrava a arca com as tábuas da aliança, foi um dos lugares mais privilegiados da presença de Deus. Mas, quando Deus assumiu figura humana em Jesus Cristo, aquele sinal caducou. O imperfeito cedeu o lugar ao perfeito. A humanidade de Jesus Cristo é agora o verdadeiro Tabernáculo de Deus no meio dos homens.
 
Mt 13, 47-53 :Uma nova parábola pretende fazer compreender o que é o reino dos Céus. Se o entenderam, os discípulos estão agora capazes de o anunciar aos outros. Esta nova parábola refere-se à presença simultânea de bons e maus no seio da comunidade cristã até ao fim dos tempos. Mas nesta parábola insiste-se particularmente no perigo que ameaça aquilo “que não presta”, como diz o texto. Isso não poderá ser recebido no reino dos Céus, quando chegar a hora de se fazer a recolha da rede.

ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.




AGENDA DO DIA


09h00: Funeral em Alpalhão
11h00: Missa no Lar da  Amieira
18h00: Missa em Nisa





A VOZ DO PASTOR


DIOCESE DE PORTALEGRE-CASTELO BRANCO
APELO À AJUDA FRATERNA E SOLIDÁRIA


Todos os anos os fogos florestais atingem de forma dolorosa muitas localidades da nossa Diocese de Portalegre-Castelo Branco. Este ano atingiu de novo os martirizados concelhos de Vila de Rei, Sertã e Mação deixando um enorme rasto de destruição, incluindo, pelo menos, cinco casas de primeira habitação. Não é difícil imaginar quanto desespero e dor isto provoca nas populações, quanto sofrimento, quanta pobreza a curto e a longo prazo. Embora nos sintamos pequeninos e impotentes perante tais calamidades, manifestamos a nossa proximidade junto dos Senhores Presidentes das Câmaras Municipais e das Juntas de freguesia e, de forma muito particular, junto das queridas populações tão sofridas.
Considerando o bom trabalho desenvolvido, em anos anteriores, pela Cáritas Diocesana conjuntamente com as Paróquias e Autarquias afetadas e, não existindo uma campanha nacional de angariação de fundos, torna-se necessário envolver as comunidades cristãs e a comunidade mais alargada da nossa Diocese, na ajuda fraterna e solidária às famílias vitimadas.
Para o efeito mandatei a Cáritas Diocesana da incumbência de organizar a ajuda, a partir do levantamento das necessidades que se irá iniciar após a fase de rescaldo. Nesta organização está incluída a recolha de donativos através da

conta bancária - IBAN:  PT50.0036.0057.99100143379.08

para a qual deverão ser canalizados todos os donativos angariados pelas paróquias ou que pessoas individualmente o desejem fazer.
Também o acompanhamento das pessoas em especial situação de vulnerabilidade e o respetivo apoio a prestar a nível afetivo, espiritual e religioso, deve ser promovido pelas comunidades paroquiais afetadas.
Numa situação de emergência ou catástrofe está implícita a resolução das necessidades básicas de sobrevivência. Esta missão confiada à Cáritas Diocesana, implica uma gestão concertada, não apenas com as estruturas civis existentes, mas também com a rede Cáritas, seja a nível diocesano, seja a nível local através dos párocos e grupos paroquiais de ação social.
A Cáritas Diocesana manterá a Diocese informada sobre as diligências efetuadas e sobre os resultados obtidos.
Que a oração a Deus Pai, que, em Jesus Cristo, Se revelou um Deus próximo de cada experiência humana, sobretudo da experiência da dor e do sofrimento, nos faça encontrar na oração a serenidade e a força interior para darmos as mãos e, na caridade cristã, nos sentirmos verdadeiramente irmãos e solidários.


Portalegre, 27 de julho de 2019.
Antonino Dias, Bispo da Diocese de Portalegre-Castelo Branco.


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DESPORTO: UM SINAL DOS TEMPOS COM VALOR DE FESTA

A vida é um jogo! Um jogo muito mal jogado logo por Adão e Eva. Se vivessem hoje, não sabemos se eles usariam o sistema tático 4-4-2 ou o 3-5-2 ou qualquer outro dos reconhecidos pela FIFA. Não sabemos de que club é que eles seriam; se iriam sentir-se pressionados por alguma claque ou injustiçados por algum árbitro; se contestariam o vídeo-árbitro e se gostariam de tanta fartura de futebol em debates tão inflamados nas televisões. O que sabemos é que não cumpriram as regras do jogo e nenhum quis assumir as responsabilidades. Por isso, embora com a promessa de novos tempos e sem assaltos à academia, foram expulsos do relvado – um relvado belo como um jardim! -, que passou a ser guardado por querubins e espada flamejante (cf. Gn 3).

Se a vida é um jogo, o jogo é desporto e desporto “é uma atividade física em movimento, individual ou em grupo, de caráter lúdico e competitivo, codificada mediante um sistema de regras, que gera uma prestação confortável com outras em condições de iguais oportunidades”. Existe desde o alvorecer da história. É um fenómeno civilizacional, permeia os estilos e as opções de vida de muita gente. Faz parte da sociedade e participa nas suas dinâmicas. Ultrapassa as fronteiras nacionais e a diversidade das culturas. É global, tem alcance planetário, está no coração de toda a humanidade e também no coração de toda a Igreja.
O Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, publicou um documento interessante sobre a perspetiva cristã do desporto e da pessoa humana. Tem por título “Dar o melhor de si”. Pretende falar “a todos aqueles que amam e promovem o desporto, quer sejam atletas, professores, treinadores, pais ou pessoas para quem o desporto é uma profissão ou uma vocação”. Aborda “quer as grandes oportunidades e possibilidades que o desporto oferece, quer os riscos, as ameaças e os desafios que ele nos apresenta”. O Papa Francisco, a propósito do Documento, enviou uma mensagem em que realça o desporto como lugar de encontro, veículo de formação e meio de missão e santificação: “Numa cultura dominada pelo individualismo e pelo descarte das gerações mais jovens e dos mais idosos, o desporto é um âmbito privilegiado em torno do qual as pessoas se encontram sem distinção de raça, sexo, religião ou ideologia e onde podemos experimentar a alegria de competir para juntos alcançar uma meta”.

A Igreja, com a sua presença organizada e institucional no sistema desportivo, segue o desporto e procura ajudar a promovê-lo do ponto de vista institucional, pastoral e cultural. Em vários países, existem, há mais de um século, associações e sociedades desportivas eclesiais, plenamente envolvidas nos eventos desportivos de caráter local e nacional. Várias Conferências Episcopais colaboram de perto com associações desportivas nacionais e internacionais. A par da ação de muitos leigos neste campo, há numerosos sacerdotes que estão empenhados em grupos desportivos paroquiais e associações desportivas amadoras ou que prestam serviço como capelães em sociedades desportivas profissionais ou nos Jogos Olímpicos. São belos sinais de uma Igreja em saída!...

São Paulo usava metáforas desportivas para explicar a vida dos cristãos aos gentios. Pensadores cristãos dos primeiros tempos, também pensaram na vida cristã como um desafio competitivo e opunham-se, com determinação, a certas ideologias que desvalorizavam o corpo em nome de uma mal-entendida exaltação do espírito. São Tomás de Aquino escreveu sobre o valor dos jogos e a importância de as pessoas dedicarem tempo ao recreio e aos jogos. Os humanistas do Renascimento e os primeiros jesuítas, no seguimento de São Tomás, acentuaram a importância de haver tempo para o jogo e o recreio no percurso escolar, e assim se foi incluindo nas instituições escolares do ocidente. A revolução industrial, as suas mudanças sociais, políticas e económicas ofereceram condições para favorecer a origem, difusão e afirmação do desporto moderno a nível global. Os meios de comunicação social sempre foram incansáveis na sua difusão. A luta constante pela sua autonomia com a redescoberta das ideias pedagógicas da antiga Grécia, fizeram com que as atividades físicas fossem ganhando cada vez mais estatuto nos percursos da educação, também para promover o reconhecimento da igualdade entre as pessoas e formar para a democracia. Fazer um programa pedagógico global para educar os jovens de todo o mundo, educando para a paz, a democracia, a cultura do encontro e a busca da perfeição humana foi o sonho de Pierre de Coubertin, no fim do século XIX. Foi ele que, sob o lema “citius, altius, fortius” (mais veloz, mais alto, mais forte), levou a cabo a primeira edição das Olimpíadas, a primeira com êxito e reconhecimento internacional, não só com intuito desportivo e competitivo, mas também para celebrar a nobreza e a beleza da humanidade.

Em 1904, São Pio X, fazendo abrir a boca ao mundo mais puritano, acolheu um espetáculo juvenil de ginástica no Vaticano. Tal iniciativa parece que foi areia demais para a cabeça de alguns membros da Cúria romana que, mostrando-se escandalizados, logo um casquinou: “Onde é que nós vamos parar?”. Ao que o Papa terá respondido: “Ao paraíso, meu caro, ao paraíso!”.

Pio XII abriu fortemente o diálogo entre a Igreja e o mundo desportivo. Paulo VI, na mesma linha, reconhecendo a universalidade da experiência do desporto, a sua força comunicativa e simbólica e as suas grandes potencialidades educativas e formativas, interrogava: “Como poderia a Igreja desinteressar-se dele?”

São João Paulo II via o desporto como “um dos fenómenos típicos da modernidade, quase um ‘sinal dos tempos’ capaz de interpretar novas exigências e novas expectativas da humanidade”. Apoiou sempre o desporto e abriu, na Santa Sé, um departamento dedicado ao desporto. Ele acreditava que a Igreja “deve estar na linha da frente para elaborar uma pastoral do desporto adequada às necessidades dos desportistas e, sobretudo, para promover um desporto que crie as condições necessárias a uma vida rica de esperança”. Bento XVI olhou para o desporto como um moderno pátio dos gentios e um areópago onde anunciar o Evangelho, um ginásio de vida em que as virtudes podem ser interiorizadas e feitas próprias, em que é possível encontrar-se com o que é belo, bom e verdadeiro, em que é possível testemunhar a alegria de viver e conferir plenitude à experiência desportiva.

Porque vai começar uma nova época desportiva, e atendendo à importância deste Documento do Dicastério, voltarei a ele, desejando que todo o desporto fomente a sua dimensão de festa e descubra os valores e a moral que o possam ajudar a enfrentar as problemáticas que o afligem, nomeadamente “o doping, a corrupção, a violência dos adeptos e a comercialização desenfreada que avilta a alma do desporto”.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 26-07-2019.




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