PARÓQUIAS
DE NISA
Terça,
23 de julho de 2019
Terça da XVI semana do tempo comum
Ofício da festa
TERÇA-FEIRA
da semana XVI
S. Brígida, religiosa, Padroeira da
Europa – FESTA
Branco – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. dos Santos.
L 1 Gal 2, 19-20; Sal 33, 2-3. 4-5. 6-7. 8-9. 10-11
Ev Jo 15, 1-8
* Na Diocese de Viseu – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – FESTA; aniversário da Ordenação episcopal de D. Ilídio Pinto Leandro, Bispo Emérito de Viseu (2006).
* Na Ordem Franciscana (II Ordem) – B. Cunegundes, religiosa, da II Ordem – MF
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofício e Missa da féria
Branco – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. dos Santos.
L 1 Gal 2, 19-20; Sal 33, 2-3. 4-5. 6-7. 8-9. 10-11
Ev Jo 15, 1-8
* Na Diocese de Viseu – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – FESTA; aniversário da Ordenação episcopal de D. Ilídio Pinto Leandro, Bispo Emérito de Viseu (2006).
* Na Ordem Franciscana (II Ordem) – B. Cunegundes, religiosa, da II Ordem – MF
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofício e Missa da féria
S. BRÍGIDA, religiosa
Nota
Histórica:
Nasceu
na Suécia em 1303; casou muito jovem e teve oito filhos que educou com esmero
exemplar. Ingressou na Ordem Terceira de S. Francisco e, depois da morte do
marido, entregou-se a uma vida de maior ascetismo, embora sem deixar de viver
no mundo. Fundou então uma Ordem religiosa e, partindo para Roma, foi para
todos exemplo de grande virtude. Empreendeu peregrinações de penitência e
escreveu muitas obras em que narra as suas experiências místicas. Morreu em
Roma no ano 1373.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA
Exultemos de alegria no Senhor,
ao celebrar este dia de festa em honra de Santa Brígida.
Nesta solenidade alegram-se os Anjos
e cantam louvores ao Filho de Deus.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, nosso Deus,
que dirigistes Santa Brígida pelos diversos caminhos da vida
e admiravelmente lhe ensinastes a sabedoria da cruz
na contemplação da paixão do vosso Filho,
fazei que, seguindo dignamente os caminhos do vosso chamamento,
procuremos em todas as coisas a vossa presença.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA Gal 2, 19-20
«Não sou eu que vivo: é Cristo que vive em mim»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos:
Por meio da Lei, morri para a Lei,
a fim de viver para Deus.
Com Cristo estou crucificado.
Já não sou eu que vivo,
é Cristo que vive em mim.
Se ainda vivo dependente de uma natureza carnal,
vivo animado pela fé no Filho de Deus,
que me amou e Se entregou por mim.
Exultemos de alegria no Senhor,
ao celebrar este dia de festa em honra de Santa Brígida.
Nesta solenidade alegram-se os Anjos
e cantam louvores ao Filho de Deus.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, nosso Deus,
que dirigistes Santa Brígida pelos diversos caminhos da vida
e admiravelmente lhe ensinastes a sabedoria da cruz
na contemplação da paixão do vosso Filho,
fazei que, seguindo dignamente os caminhos do vosso chamamento,
procuremos em todas as coisas a vossa presença.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA Gal 2, 19-20
«Não sou eu que vivo: é Cristo que vive em mim»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos:
Por meio da Lei, morri para a Lei,
a fim de viver para Deus.
Com Cristo estou crucificado.
Já não sou eu que vivo,
é Cristo que vive em mim.
Se ainda vivo dependente de uma natureza carnal,
vivo animado pela fé no Filho de Deus,
que me amou e Se entregou por mim.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 33 (34), 2-3.4-5.6-7.8-9.10-11 (R. cf. 2a ou 9a)
Refrão: Em todo o tempo e lugar bendirei o Senhor.
Ou: Saboreai e vede como o Senhor é bom.
A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor:
escutem e alegrem-se os humildes.
Enaltecei comigo o Senhor
e exaltemos juntos o seu nome.
Procurei o Senhor e Ele atendeu-me,
libertou-me de toda a ansiedade.
Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.
Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias.
O Anjo do Senhor protege os que O temem
e defende-os dos perigos.
Saboreai e vede como o Senhor é bom:
feliz o homem que n’Ele se refugia.
Temei o Senhor, vós os seus fiéis,
porque nada falta aos que O temem.
Os poderosos empobrecem e passam fome,
aos que procuram o Senhor não faltará riqueza alguma.
EVANGELHO Jo 15, 1-8
«Quem permanece em Mim e Eu nele dá fruto abundante»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Eu sou a verdadeira vide e meu Pai é o agricultor.
Ele corta todo o ramo que está em Mim e não dá fruto
e limpa todo aquele que dá fruto,
para que dê ainda mais fruto.
Vós já estais limpos, por causa da palavra que vos anunciei.
Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós.
Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo,
se não permanecer na videira,
assim também vós, se não permanecerdes em Mim.
Eu sou a videira, vós sois os ramos.
Se alguém permanece em Mim e Eu nele,
esse dá muito fruto,
porque sem Mim nada podeis fazer.
Se alguém não permanece em Mim,
será lançado fora, como o ramo, e secará.
Esses ramos, apanham-nos, lançam-nos ao fogo e eles ardem.
Se permanecerdes em Mim
e as minhas palavras permanecerem em vós,
pedireis o que quiserdes e ser-vos-á concedido.
A glória de meu Pai é que deis muito fruto.
Então vos tornareis meus discípulos».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor,
os dons que colocamos sobre o vosso altar
na festa de Santa Brígida
e fazei que, libertos das coisas da terra,
encontremos em Vós a nossa única riqueza.
Por Cristo, Nosso Senhor.
Prefácio das Santas ou Religiosas
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Lam 3, 24-25
O Senhor é a minha herança.
O Senhor é bom para a alma que O procura.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso e eterno,
que nos fortaleceis com a graça deste sacramento,
ensinai-nos a seguir o exemplo de Santa Brígida,
buscando-Vos sobre todas as coisas
e trazendo em nós a imagem do homem novo.
Por Cristo, Nosso Senhor.
« Ó morte, onde está
a tua vitória? Estou a habituar-me a olhar-te de frente, e reconhecer que foste
vencida na Cruz».
Estêvão
Gumucio
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS:
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes
que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de
coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
18.00 horas: Missa em
Alpalhão
18.00 horas: Missa em
Nisa – Espírito Santo.
A VOZ DO PASTOR
DE MÃOS DADAS SEM
APERTAR NEM MAGOAR
O Direito Canónico tem um fundo
teológico e, cada norma, tem atrás de si uma longa história de experiências e
práticas vividas, boas e menos boas, que o senso comum foi regulando. Não sendo
Palavra de Deus, ele nasce a partir da doutrina da Igreja e esta provém do
Evangelho, da Palavra e dos gestos de Jesus. Fiel à sua doutrina, a Igreja
procura transmitir essa Boa Nova em linguagem mais pastoral que jurídica, mais
à maneira de Jesus, pois há sempre situações de vida que saltam fora dos
cânones. O Direito Canónico, porém, tem uma função de serviço, de apoio à
pastoral, tem função educativa e organizativa. O seu objetivo é guiar os
cristãos quanto aos direitos e deveres de uns para com os outros, para com a
comunidade cristã e as instituições católicas. Ajuda a promover uma cultura
ajustada aos ensinamentos e à missão espiritual da Igreja. Embora o principal
papel pertença à Palavra e aos Sacramentos, a norma jurídica desempenha um
papel importante na evangelização, não para usar apenas quando interessa ou em
jeito de pedrada ou de força para matar e vencer, mas para usar como serviço à
caridade e em destreza pedagógica. Direito e Pastoral andam de mãos dadas, sem
se apertarem nem magoarem, amorosamente. Como afirma Bento XVI, “Uma sociedade
sem Direito seria uma sociedade desprovida de direitos. O Direito é condição do
amor” (18/10/2010).
Dentro deste entendimento e sem
decretos, como alguns gostariam, volto a falar dos Padrinhos do Batismo. Não
raro, a sua escolha continua a provocar momentos desconfortáveis, dando até a
impressão, em reuniões faiscantes, que esse assunto é o único importante ou que
a atividade e a preocupação pastoral se resumem a isso. Mas que causa mossa, lá
isso causa, é verdade. Há sempre gente que se julga superior e digna de
exceção. E há sempre gente que entende que o acolhimento, a bondade e o bom
trabalho pastoral é viver à margem da comunhão eclesial e dizer sim a tudo!...
O Batismo não é uma formalidade ou um
simples acontecimento social. É um sacramento, o fundamento de toda a vida
cristã. Não é a mesma coisa ser-se batizado ou não se ser batizado. Tendo em
conta o que é e significa, atendendo aos seus efeitos e consequências, o
Batismo não deve ser negado nem adiado por razões sem razão, mas deve ser
convenientemente evangelizado e preparado. E se toda a comunidade eclesial tem
uma parte de responsabilidade no anúncio, salvaguarda e crescimento da graça
recebida no Batismo; se os pais têm o primeiro e principal dever de ajudar a
integrar na comunidade e fazer crescer a fé dos filhos; os padrinhos, atendendo
ao múnus que assumem, devem ser pessoas de fé sólida, capazes e preparados para
ajudar quem é batizado no seu caminho de vida cristã, assim o pede a Igreja.
Eles são padrinhos em nome da comunidade eclesial, em nome da Igreja, devem ter
a consciência de pertença à Igreja e vida em conformidade.
Resumindo, de novo, os cânones 872 a 875 do Código de Direito Canónico, lembro que: não é obrigatório haver padrinhos; o pai ou a mãe não podem ser padrinhos do próprio filho; pode haver um só padrinho ou uma só madrinha; se forem dois, seja um padrinho e uma madrinha e, em princípio, haja completado 16 anos de idade; tenha celebrado os sacramentos da iniciação cristã – Batismo, Confirmação e Eucaristia -; leve uma vida consentânea com a fé e com o múnus que vai desempenhar; possua capacidade e intenção de o fazer. Uma pessoa pertencente a uma outra igreja cristã, será admitida juntamente com um padrinho católico e assinará apenas como testemunha do Batismo. Num batizado em que não haja padrinhos, alguém assinará, não porque é ou vá assumir o múnus de padrinho, mas apenas assinará como testemunha de que o Batismo se realizou. Fora destes casos, ninguém deve assinar como testemunha: gera confusão, é ludibriar.
Quem, por exemplo, vive em união de facto, por opção consciente, livre e determinada, sabe que não recolhe as necessárias condições, bem como há outras situações assumidas conscientemente e em total liberdade que são objetivamente passíveis de não virem a ser aceites, mesmo que “estas situações devam ser abordadas de modo construtivo, tentando transformá-las em oportunidades” para que se comece a fazer caminho (cf. Francisco, A Alegria do Amor, nºs 292 e 297).
Algumas pessoas mais afastadas da
prática eclesial e menos conhecedoras dos princípios que nos orientam, muitas
vezes têm dificuldade em aceitar este diálogo pastoral. Embora reconhecendo que
a sua união ou a sua situação individual contradiz o normal da vivência cristã,
logo invocam a autoridade do Papa Francisco, como se ele tivesse dito o que
eles querem ou a gente ignorasse o que Francisco, e bem, pede aos agentes da
pastoral. Acham sempre que é um capricho do pároco, até mesmo quando querem ser
padrinhos sem terem sido batizados: já aconteceu!... Quando, com verdadeiro
acolhimento e verdadeira solicitude pastoral, se fala, atendendo às
circunstâncias, que esta ou aquela pessoa não reúne as condições normais para
vir a ser padrinho ou madrinha do Batismo, não se está a querer julgar,
condenar, discriminar ou a faltar ao respeito a quem quer que seja. Está-se
apenas a ter em conta os mais elementares princípios que têm de existir e a
Igreja nos aponta e pede.
Também sabemos que há outras situações
existenciais que podem não estar de harmonia com a doutrina da Igreja por
circunstâncias difíceis da vida e para onde as pessoas, com sofrimento e sem
outra solução plausível, foram arrastadas, até com muita dor. Mas elas sabem
reconhecer a situação em que se encontram, nunca se afastaram da Igreja, participam
naquilo a que a Igreja os aconselha e convida, estão integradas, colaboram. É
perante estas situações que os pastores e agentes da pastoral têm a obrigação
de, com todo o acolhimento e solicitude pastoral, ajudar a discernir a melhor
opção, tendo também em conta, se, sendo essa pessoa aceite como padrinho ou
madrinha, não irá criar escândalo ou mal-estar na comunidade cristã. Cada caso
é cada caso e as situações, embora aparentemente iguais, podem não o ser,
muitas vezes não são. Em situações similares, ninguém se deve comparar com
alguém para fazer valer o que pretende. De facto, as situações, embora
aparentemente iguais, podem não ser iguais.
O verdadeiro acolhimento implica, por
respeito a todos, sentir e manifestar a alegria do encontro sem fingimentos;
encetar e facilitar o diálogo pessoal e amigo como partilha do que vai na alma;
saber escutar até ao fim sem condenar nem cortar a palavra; afirmar a verdade
com humildade e amor; transmitir a beleza da Novidade cristã em linguagem
positiva na alegria da fé em Cristo Senhor; gerar empatia e gosto para que
amanhã, e depois de amanhã, se possa continuar este diálogo pastoral a
transmitir coragem, inspiração, estímulo...
Antonino Dias.
Portalegre-Castelo Branco, 19-07-2019.
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