sábado, 13 de julho de 2019







PARÓQUIAS DE NISA



Domingo, 14 de julho de 2019










XV domingo do tempo comum



Ofício do domingo – III semana




DOMINGO XV DO TEMPO COMUM

Verde – Ofício do domingo (Semana III do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 Deut 30, 10-14; Sal 68 (69), 14 e 17. 30-31. 33-34. 36ab-37
ou Sal 18 B (19), 8. 9. 10. 11
L 2 Col 1, 15-20
Ev Lc 10, 25-37


* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Congregação das Filhas de São Camilo – S. Camilo de Lelis, Fundador da Ordem dos Ministros dos Enfermos – SOLENIDADE
* Na Ordem Franciscana (I Ordem – Convento de Montariol) – I Vésp. de S. Boaventura.
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus (Casa do Telhal) – I Vésp. da Dedicação da igreja da Casa.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom
.


MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Salmo 16, 15
Eu venho, Senhor, à vossa presença:
ficarei saciado ao contemplar a vossa glória.


ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que mostrais aos errantes a luz da vossa verdade
para poderem voltar ao bom caminho,
concedei a quantos se declaram cristãos
que, rejeitando tudo o que é indigno deste nome,
sigam fielmente as exigências da sua fé.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Deut 30, 10-14
«Esta palavra está perto de ti, para que a possas pôr em prática»


Leitura do Livro do Deuteronómio

Moisés falou ao povo, dizendo: «Escutarás a voz do Senhor teu Deus, cumprindo os seus preceitos e mandamentos que estão escritos no Livro da Lei, e converter-te-ás ao Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma. Este mandamento que hoje te imponho não está acima das tuas forças nem fora do teu alcance. Não está no céu, para que precises de dizer: ‘Quem irá por nós subir ao céu, para no-lo buscar e fazer ouvir, a fim de o pormos em prática?’. Não está para além dos mares, para que precises de dizer: ‘Quem irá por nós transpor os mares, para no-lo buscar e fazer ouvir, a fim de o pormos em prática?’. Esta palavra está perto de ti, está na tua boca e no teu coração, para que a possas pôr em prática».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 68 (69), 14.17.30-31.33-34.36ab.37 (R. cf. 33)
Refrão: Procurai, pobres, o Senhor
e encontrareis a vida
. Repete-se

A Vós, Senhor, elevo a minha súplica,
pela vossa imensa bondade respondei-me.
Ouvi-me, Senhor, pela bondade da vossa graça,
voltai-Vos para mim pela vossa grande misericórdia. Refrão

Eu sou pobre e miserável:
defendei-me com a vossa protecção.
Louvarei com cânticos o nome de Deus
e em acção de graças O glorificarei. Refrão

Vós, humildes, olhai e alegrai-vos,
buscai o Senhor e o vosso coração se reanimará.
O Senhor ouve os pobres
e não despreza os cativos. Refrão

Deus protegerá Sião,
reconstruirá as cidades de Judá.
Os seus servos a receberão em herança
e nela hão-de morar os que amam o seu nome. Refrão


Ou Salmo 18 B, 8-11 (R. 9a)
Refrão: Os preceitos do Senhor alegram o coração. Repete-se

A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta a alma.
As ordens do Senhor são firmes
e dão sabedoria aos simples. Refrão

Os preceitos do Senhor são rectos
e alegram o coração.
Os mandamentos do Senhor são claros
e iluminam os olhos. Refrão

O temor do Senhor é puro
e permanece eternamente.
Os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são rectos. Refrão

São mais preciosos que o ouro,
o ouro mais fino;
são mais doces que o mel,
o puro mel dos favos. Refrão


LEITURA II Col 1, 15-20
«Por Ele e para Ele tudo foi criado»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses

Cristo Jesus é a imagem de Deus invisível, o Primogénito de toda a criatura; porque n’Ele foram criadas todas as coisas no céu e na terra, visíveis e invisíveis, Tronos e Dominações, Principados e Potestades: por Ele e para Ele tudo foi criado. Ele é anterior a todas as coisas e n’Ele tudo subsiste. Ele é a cabeça da Igreja, que é o seu corpo. Ele é o Princípio, o Primogénito de entre os mortos; em tudo Ele tem o primeiro lugar. Aprouve a Deus que n’Ele residisse toda a plenitude e por Ele fossem reconciliadas consigo todas as coisas, estabelecendo a paz, pelo sangue da sua cruz, com todas as criaturas na terra e nos céus.
 
Palavra do Senhor.


ALELUIA cf. Jo 6, 63c.68c
Refrão: Aleluia. Repete-se
As vossas palavras, Senhor,
são espírito e vida:
Vós tendes palavras de vida eterna. Refrão

EVANGELHO Lc 10, 25-37
«Quem é o meu próximo?»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, levantou-se um doutor da lei e perguntou a Jesus para O experimentar: «Mestre, que hei de fazer para receber como herança a vida eterna?». Jesus disse-lhe: «Que está escrito na Lei? Como lês tu?». Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento; e ao próximo como a ti mesmo». Disse-lhe Jesus: «Respondeste bem. Faz isso e viverás». Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: «E quem é o meu próximo?». Jesus, tomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores. Roubaram-lhe tudo o que levava, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o meio morto. Por coincidência, descia pelo mesmo caminho um sacerdote; viu-o e passou adiante. Do mesmo modo, um levita que vinha por aquele lugar, viu-o e passou também adiante. Mas um samaritano, que ia de viagem, passou junto dele e, ao vê-lo, encheu-se de compaixão. Aproximou-se, ligou-lhe as feridas deitando azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, tirou duas moedas, deu-as ao estalajadeiro e disse: ‘Trata bem dele; e o que gastares a mais eu to pagarei quando voltar’. Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?». O doutor da lei respondeu: «O que teve compaixão dele». Disse-lhe Jesus: Então vai e faz o mesmo».
 
Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai, Senhor, para os dons da vossa Igreja em oração
e concedei aos fiéis que os vão receber
a graça de crescerem na santidade.
Por Nosso Senhor.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 83, 4-5
As aves do céu encontram abrigo
e as andorinhas um ninho para os seus filhos,
junto dos vossos altares, Senhor dos Exércitos,
meu Rei e meu Deus.
Felizes os que moram em vossa casa
e a toda a hora cantam os vossos louvores.

Ou Jo 6, 57
Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue
permanece em Mim e Eu nele, diz o Senhor.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentais à vossa mesa santa,
humildemente Vos suplicamos:
sempre que celebramos estes mistérios,
aumentai em nós os frutos da salvação.
Por Nosso Senhor.





«O amor imaturo dirá: amo-te porque te necessito. O amor amadurecido dirá: necessito-te porque te amo».


Erich Fromm





ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia


1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS: Deut 30, 10-14: Esta leitura prepara-nos para melhor compreendermos a do Evangelho: a palavra de Deus que há-de nortear toda a nossa vida não está longe do nosso alcance. E nós escutamo-la e cumprimo-la na vida concreta do dia a dia. Ela vem aliás ao encontro dos anseios mais profundos do nosso coração. É que é o mesmo Deus que nos fala na palavra e que já nos falou no coração.
 
Col 1, 15-20: Nesta leitura como que se faz a apresentação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Sabemos d’Ele muitas coisas, mas, no fundo, o que é que n’Ele constitui a razão de ser daquilo que Ele é para os cristãos? Cristo é o princípio e o Fim, Aquele por Quem tudo foi criado, e para Quem tudo existe. Para além de tudo aquilo que os olhos exteriormente podem observar está o campo infinito que a fé nos revela. Ele é o Primeiro na ordem da criação e o Primeiro na ordem da ressurreição.

Lc 10, 25-37: A parábola do bom samaritano serve a Jesus para explicar ao doutor da lei quem é o próximo e como o amor a Deus e ao próximo são, no fundo, o mesmo e único amor: “o amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo”. Segundo a explicação dos antigos Padres da Igreja, o homem caído nas mãos dos salteadores é toda a humanidade, e o bom samaritano é a imagem de Jesus, Ele que nos encontrou feridos pelo pecado à beira do caminho aonde desceu, usou de compaixão para connosco, e nos introduziu na estalagem da sua Igreja e assim nos salvou.
 



ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.





AGENDA DO DIA


09.30 Missa em Amieira do tejo
10.00 horas: Missa em Arez
10.45 horas: Missa em Tolosa
12.00 horas: Missa em Gáfete
12.00 horas: Missa em Alpalhão
17.00 horas: Missa em Nisa – seguida de procissão – Beato Diogo





A VOZ DO PASTOR



UM BELO SERVIÇO À COMUNIDADE HUMANA

O Diácono André Beato, de Nisa, Alto Alentejo, vai ser Ordenado Presbítero para esta Diocese de Portalegre-Castelo Branco. É amanhã, na Catedral de Portalegre. Este amanhã é um HOJE feliz para toda a Igreja, para ele, para a sua família, para toda a comunidade diocesana, para o Seminário do Patriarcado de Lisboa, onde ele se formou e a quem estamos imensamente gratos. É um grande Dia de Ação de Graças!...

Parabéns André! Partilhamos a tua alegria e auguramos-te, com muita esperança, um futuro feliz nesta “comunidade do tornar-se pequenino” no seguimento do Senhor que lavou os pés aos discípulos. Ele serviu com amor e dedicação total, até ao fim, na Cruz, fazendo o bem e perdoando, usando de misericórdia para com todos! E disse-nos: assim como Eu fiz, fazeis vós também...
No mês passado, falando à Ordem Trinitária, o Papa Francisco alertava para um erro no qual facilmente se pode cair. O erro de se pensar, devido à cultura do vazio, do pensamento débil e do relativismo, que as novas gerações não abrem espaço para uma proposta vocacional na fé. Pois, dizia ele, “também hoje há jovens que procuram fervorosamente o sentido pleno da própria vida; jovens que são capazes de dedicação incondicional às grandes causas; jovens que amam apaixonadamente Jesus e demonstram uma enorme compaixão pela humanidade. Há jovens que talvez não falem de significado nem de sentido da vida, mas o que é que pretendem quando procuram com ansiedade a felicidade, o amor, o sucesso, a realização pessoal? Tudo isto faz parte do mundo das aspirações dos nossos jovens, as quais têm necessidade de ser ordenadas, como fez o Criador no início dos tempos, passando do caos para a ordem do cosmo (cf. Gn 1, 1-31)”.
 Sabendo que os jovens não suportam outros métodos que não sejam o de serem protagonistas e “protagonistas em movimento”, é precisamente aqui onde se pode “intervir a fim de ajudar os jovens a harmonizar as suas aspirações, a pô-las em ordem”, referiu o Papa. É o espaço da pastoral juvenil e vocacional, nada fácil, é verdade, mas tão importante quão necessária, sem proselitismos. O mundo dos jovens é o seu mundo, um mundo bonito e cheio de esperança, mas sempre a reclamar nova linguagem e novos métodos para despertar atenção e interesse. A juventude é “um dom que podemos desbaratar inutilmente, ou então que podemos receber agradecidos e vivê-lo em plenitude” (CV134).
Francisco apontou algumas pistas a ter em conta neste trabalho pastoral, pistas que passo a sintetizar e também se encontram na Exortação Apostólica Cristo Vive, a Exortação final do Sínodo dos Jovens:

1-- A pastoral juvenil e vocacional exige acompanhamento, proximidade. Os jovens querem companheiros de caminho, para procurarem juntos os “poços de água viva” nos quais podem saciar a sede de plenitude que muitos deles sentem. É importante que eles se sintam amados pelo que são, pelo modo como são. Quem trabalha nesta pastoral tem de ser para os jovens como um irmão mais velho com o qual possam falar, no qual possam confiar, que os escute, dialogue com eles, façam discernimento juntos. Alguém que os faça sentir verdadeiramente amados para que lhes possa propor a medida alta do amor: a santidade, um caminho contra a corrente.

2—A pastoral juvenil e vocacional é uma pastoral em saída. É preciso ir ao encontro dos jovens, não só dos próximos, também dos distantes. Não se pode acolher apenas os que vêm ter connosco. Deve-se ir ao encontro dos que se afastaram, acolhê-los tal como são, nunca desprezar os seus limites, apoiá-los e ajudá-los na medida do possível. Encontrando-se com eles, é preciso ouvi-los, chamá-los, despertar o desejo de ir além dos confortos em que descansam. É preciso ter «a coragem, o afeto e a delicadeza necessários para ajudar o outro a reconhecer a verdade e os enganos ou as desculpas».

3—A pastoral juvenil não funciona com esquemas pré-fabricados. Francisco encoraja a caminhar com os jovens, saindo dos esquemas pré-fabricados. Com os jovens é necessário ser perseverante, semear e esperar com paciência que a semente cresça e um dia, quando o Senhor quiser, dê frutos. A nossa tarefa é semear, Deus fará com que cresça e talvez outros colham os frutos. A pastoral juvenil deve ser dinâmica, participativa, alegre, rica de esperança, capaz de arriscar, confiante. E sempre cheia de Deus, que é aquilo de que os jovens mais precisam para preencher os seus anseios de plenitude. Uma pastoral cheia de Jesus, que é o único Caminho que os leva ao Pai, a única Verdade que sacia a sua sede, a única Vida pela qual vale a pena deixar tudo.

4-- E tudo isto para que sejam santos. Esta é a motivação, a força de toda a nossa vida e da nossa ação com os jovens: levá-los a Deus. Diante da tentação da resignação, à pastoral juvenil e vocacional é exigida audácia evangélica para lançar as redes, mesmo que pareça não ser o tempo nem o momento mais oportuno. Face a uma vida sonolenta, adormecida e cansada, é preciso permanecer acordado para poder despertar. É preciso ser profetas de esperança e de novidade, profetas da alegria com a própria vida, sabendo que a melhor pastoral juvenil e vocacional consiste em viver a alegria da própria vocação (cf. Francisco, 15/06/2019). 

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 12-07-2019.





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