domingo, 14 de julho de 2019







PARÓQUIAS DE NISA



Segunda, 14 de julho de 2019









 Segunda da XV semana do tempo comum



Ofício da memória




SEGUNDA-FEIRA da semana XV

S. Boaventura, bispo e doutor da Igreja – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 Ex 1, 8-14. 22; Sal 123 (124), 1-3. 4-6. 7-8
Ev Mt 10, 34 – 11, 1


* Aniversário da Ordenação episcopal de D. Januário Torgal Mendes Ferreira, Bispo Emérito das Forças Armadas e de Segurança (1989).
* Na Ordem Franciscana – S. Boaventura, bispo e doutor da Igreja – FESTA; no convento de Montariol – SOLENIDADE
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Boaventura, bispo e doutor da Igreja, da I Ordem – FESTA
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus (Casa do Telhal) – Aniversário da Dedicação da igreja da Casa – SOLENIDADE
* Na Congregação das Irmãs de S. José de Cluny – B. Ana Maria Javouhey, virgem, Fundadora da Congregação – FESTA
* Na Diocese de Santarém (Sé) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da Igreja Catedral.
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – I Vésp. de Nossa Senhora do Carmo.



S. BOAVENTURA, bispo e doutor da Igreja

Nota Histórica:
Nasceu aproximadamente no ano 1218 em Bagnoregio, na Etrúria; estudou filosofia e teologia em Paris e a seguir ensinou as mesmas disciplinas, com grande aproveitamento, aos seus irmãos da Ordem dos Frades Menores. Foi eleito Ministro Geral da sua Ordem, cargo que exerceu com prudência e sabedoria. Foi nomeado cardeal bispo de Albano e morreu em Lião no ano 1274. Escreveu muitas obras filosóficas e teológicas.

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA (Ez 34,11.23-24)
Eu cuidarei das minhas ovelhas,
diz o Senhor.
Escolherei um pastor que as apascente.
Eu, o Senhor, serei o seu Deus.

ORAÇÃO
Concedei-nos, Deus todo-poderoso, que, celebrando hoje a memória de São Boaventura, aproveitemos a riqueza dos seus ensinamentos e imitemos a sua ardente caridade. Por Nosso Senhor.

LEITURA I (anos ímpares) Ex 1, 8-14.22
«Temos de tomar contra Israel medidas prudentes,
para que não aumente ainda mais»
.

Leitura do Livro do Êxodo

Naqueles dias, subiu ao trono do Egipto um novo rei, que não tinha conhecido José. Ele disse ao seu povo: «Vede como o povo de Israel se tornou maior e mais forte do que nós. Temos de tomar contra ele medidas prudentes, para que não aumente ainda mais. De contrário, em caso de guerra, juntar-se-ia aos nossos inimigos, combateria contra nós e acabaria por abandonar o país». Colocaram então o povo de Israel sob as ordens de capatazes, para o sujeitarem a trabalhos forçados, e foi assim que ele construiu para o faraó as cidades de armazenagem Pitom e Ramsés. Mas quanto mais o oprimiam, tanto mais o povo se multiplicava e crescia. Por isso os egípcios, temendo os filhos de Israel, sujeitaram-nos a duros trabalhos e fizeram-lhes a vida amarga com tarefas pesadas: preparação de barro e de tijolos, toda a espécie de serviços agrícolas, além das restantes tarefas a que os obrigavam duramente. E o faraó deu esta ordem ao seu povo: «Deitai ao rio todos os filhos que nascerem aos hebreus; mas deixai viver todas as filhas».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 123 (124), 1-3.4-6.7-8 (R. 8a)
Refrão: A nossa proteção está no nome do Senhor. Repete-se


Se o Senhor não estivesse connosco,
que o diga Israel,
se o Senhor não estivesse connosco,
os homens que se levantaram contra nós
ter-nos-iam devorado vivos,
no furor da sua ira. Refrão

As águas ter-nos-iam afogado,
a torrente teria passado sobre nós;
sobre nós teriam passado
as águas impetuosas.
Bendito seja o Senhor,
que não nos abandonou como presa dos seus dentes.
Refrão

A nossa vida escapou como pássaro
do laço dos caçadores:
quebrou-se a armadilha
e nós ficámos livres.
A nossa protecção está no nome do Senhor,
que fez o céu e a terra. Refrão


ALELUIA Mt 5, 10
Refrão: Aleluia Repete-se


Bem-aventurados os que sofrem perseguição
por amor da justiça,
porque deles é o reino dos Céus. Refrão


EVANGELHO Mt 10, 34 - 11, 1
«Não vim trazer a paz, mas a espada».



Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Não penseis que Eu vim trazer a paz à terra. Não vim trazer a paz, mas a espada. De facto, vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, a nora da sua sogra, de maneira que os inimigos do homem são os de sua casa. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim, não é digno de Mim. Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não é digno de Mim. Quem encontrar a sua vida há de perdê-la; e quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la. Quem vos recebe, a Mim recebe; e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou. Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo por ele ser justo, receberá a recompensa de justo. E se alguém der de beber, nem que seja um copo de água fresca, a um destes pequeninos, por ele ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa». Depois de ter dado estas instruções aos seus doze discípulos, Jesus partiu dali, para ir ensinar e pregar nas cidades daquela gente.

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai com bondade, Senhor, para os dons que trazemos ao vosso altar
na memória de São Boaventura, para que nos alcancem o perdão dos
pecados e dêem glória ao vosso nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO (10 15,16)
Não fostes vós que Me escolhestes, diz o Senhor.
Fui Eu que vos escolhi e vos destinei
para que deis fruto e o vosso fruto permaneça.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos renovais com estes santos mistérios, ouvi a nossa hu-
milde prece e fazei que, a exemplo de São Boaventura, dêmos testemunho da fé que ele professou e ponhamos em prática a doutrina que
ele ensinou. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
convosco na unidade do Espírito Santo.






«Quem tem Deus nada lhe falta. Só Deus basta».


Santa Teresa de Ávila





ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia


1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS: Ex 1, 8-14.22: O Livro do Êxodo dá continuidade ao do Génesis, e descreve a situação dos israelitas no Egipto e a sua saída desse país, para eles terra de escravidão. Êxodo significa precisamente saída. É um livro de interesse excecional na história do povo de Deus. Todo ele está impregnado da grande profissão de fé no Senhor, Deus único, que fez sair Israel do Egipto. Esta libertação do povo de Deus do país da escravidão, é a figura antecipada e anunciadora da futura Páscoa de Jesus Cristo, libertadora do povo que Deus veio a congregar na sua Igreja.
 
Mt 10, 34 - 11, 1: Cristo é, no mundo, sinal de contradição, como já o anunciara o velho Simeão. Os critérios do reino não se compadecem com a estreiteza dos nossos limites humanos. Ele vem trazer a paz, mas muitos, que não compreenderão essa sua missão, até por causa d’Ele se hão de envolver em guerra e perseguir quem O quisera seguir.


ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.





AGENDA DO DIA


21.00 horas: Novena do Beato Diogo – Espírito Santo





A VOZ DO PASTOR



UM BELO SERVIÇO À COMUNIDADE HUMANA

O Diácono André Beato, de Nisa, Alto Alentejo, vai ser Ordenado Presbítero para esta Diocese de Portalegre-Castelo Branco. É amanhã, na Catedral de Portalegre. Este amanhã é um HOJE feliz para toda a Igreja, para ele, para a sua família, para toda a comunidade diocesana, para o Seminário do Patriarcado de Lisboa, onde ele se formou e a quem estamos imensamente gratos. É um grande Dia de Ação de Graças!...

Parabéns André! Partilhamos a tua alegria e auguramos-te, com muita esperança, um futuro feliz nesta “comunidade do tornar-se pequenino” no seguimento do Senhor que lavou os pés aos discípulos. Ele serviu com amor e dedicação total, até ao fim, na Cruz, fazendo o bem e perdoando, usando de misericórdia para com todos! E disse-nos: assim como Eu fiz, fazeis vós também...
No mês passado, falando à Ordem Trinitária, o Papa Francisco alertava para um erro no qual facilmente se pode cair. O erro de se pensar, devido à cultura do vazio, do pensamento débil e do relativismo, que as novas gerações não abrem espaço para uma proposta vocacional na fé. Pois, dizia ele, “também hoje há jovens que procuram fervorosamente o sentido pleno da própria vida; jovens que são capazes de dedicação incondicional às grandes causas; jovens que amam apaixonadamente Jesus e demonstram uma enorme compaixão pela humanidade. Há jovens que talvez não falem de significado nem de sentido da vida, mas o que é que pretendem quando procuram com ansiedade a felicidade, o amor, o sucesso, a realização pessoal? Tudo isto faz parte do mundo das aspirações dos nossos jovens, as quais têm necessidade de ser ordenadas, como fez o Criador no início dos tempos, passando do caos para a ordem do cosmo (cf. Gn 1, 1-31)”.
 Sabendo que os jovens não suportam outros métodos que não sejam o de serem protagonistas e “protagonistas em movimento”, é precisamente aqui onde se pode “intervir a fim de ajudar os jovens a harmonizar as suas aspirações, a pô-las em ordem”, referiu o Papa. É o espaço da pastoral juvenil e vocacional, nada fácil, é verdade, mas tão importante quão necessária, sem proselitismos. O mundo dos jovens é o seu mundo, um mundo bonito e cheio de esperança, mas sempre a reclamar nova linguagem e novos métodos para despertar atenção e interesse. A juventude é “um dom que podemos desbaratar inutilmente, ou então que podemos receber agradecidos e vivê-lo em plenitude” (CV134).
Francisco apontou algumas pistas a ter em conta neste trabalho pastoral, pistas que passo a sintetizar e também se encontram na Exortação Apostólica Cristo Vive, a Exortação final do Sínodo dos Jovens:

1-- A pastoral juvenil e vocacional exige acompanhamento, proximidade. Os jovens querem companheiros de caminho, para procurarem juntos os “poços de água viva” nos quais podem saciar a sede de plenitude que muitos deles sentem. É importante que eles se sintam amados pelo que são, pelo modo como são. Quem trabalha nesta pastoral tem de ser para os jovens como um irmão mais velho com o qual possam falar, no qual possam confiar, que os escute, dialogue com eles, façam discernimento juntos. Alguém que os faça sentir verdadeiramente amados para que lhes possa propor a medida alta do amor: a santidade, um caminho contra a corrente.

2—A pastoral juvenil e vocacional é uma pastoral em saída. É preciso ir ao encontro dos jovens, não só dos próximos, também dos distantes. Não se pode acolher apenas os que vêm ter connosco. Deve-se ir ao encontro dos que se afastaram, acolhê-los tal como são, nunca desprezar os seus limites, apoiá-los e ajudá-los na medida do possível. Encontrando-se com eles, é preciso ouvi-los, chamá-los, despertar o desejo de ir além dos confortos em que descansam. É preciso ter «a coragem, o afeto e a delicadeza necessários para ajudar o outro a reconhecer a verdade e os enganos ou as desculpas».

3—A pastoral juvenil não funciona com esquemas pré-fabricados. Francisco encoraja a caminhar com os jovens, saindo dos esquemas pré-fabricados. Com os jovens é necessário ser perseverante, semear e esperar com paciência que a semente cresça e um dia, quando o Senhor quiser, dê frutos. A nossa tarefa é semear, Deus fará com que cresça e talvez outros colham os frutos. A pastoral juvenil deve ser dinâmica, participativa, alegre, rica de esperança, capaz de arriscar, confiante. E sempre cheia de Deus, que é aquilo de que os jovens mais precisam para preencher os seus anseios de plenitude. Uma pastoral cheia de Jesus, que é o único Caminho que os leva ao Pai, a única Verdade que sacia a sua sede, a única Vida pela qual vale a pena deixar tudo.

4-- E tudo isto para que sejam santos. Esta é a motivação, a força de toda a nossa vida e da nossa ação com os jovens: levá-los a Deus. Diante da tentação da resignação, à pastoral juvenil e vocacional é exigida audácia evangélica para lançar as redes, mesmo que pareça não ser o tempo nem o momento mais oportuno. Face a uma vida sonolenta, adormecida e cansada, é preciso permanecer acordado para poder despertar. É preciso ser profetas de esperança e de novidade, profetas da alegria com a própria vida, sabendo que a melhor pastoral juvenil e vocacional consiste em viver a alegria da própria vocação (cf. Francisco, 15/06/2019). 

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 12-07-2019.



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