PARÓQUIAS
DE NISA
Terça,
25 de junho de 2019
Terça da XII semana do tempo comum
Ofício a féria
TERÇA-FEIRA
da semana XII
Verde – Ofício da
féria.
Missa à escolha
L 1 Gen 13, 2. 5-18; Sal 14 (15), 2-3ab. 3cd-4ab. 5
Ev Mt 7, 6. 12-14
* Na Diocese de Leiria-Fátima – Aniversário da entrada solene e tomada de posse de D. António Augusto dos Santos Marto, Cardeal.
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – I Vésp. de S. Josemaria Escrivá.
Missa à escolha
L 1 Gen 13, 2. 5-18; Sal 14 (15), 2-3ab. 3cd-4ab. 5
Ev Mt 7, 6. 12-14
* Na Diocese de Leiria-Fátima – Aniversário da entrada solene e tomada de posse de D. António Augusto dos Santos Marto, Cardeal.
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – I Vésp. de S. Josemaria Escrivá.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 27, 8-9
O Senhor é a força do seu povo,
o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Gen 13, 2.5-18
«Não haja questões entre mim e ti,
nem entre os meus pastores e os teus»
Leitura do Livro do Génesis
O Senhor é a força do seu povo,
o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Gen 13, 2.5-18
«Não haja questões entre mim e ti,
nem entre os meus pastores e os teus»
Leitura do Livro do Génesis
Abrão era muito rico em rebanhos, prata e ouro, e Lot, que acompanhava Abrão, também tinha rebanhos, manadas e tendas. Mas a região não permitia que habitassem juntos: os seus bens eram tão grandes que não podiam viver em comum. Houve assim uma contenda entre os pastores de Abrão e os de Lot. Nesse tempo, os cananeus e os ferezeus habitavam aquela terra. Abrão disse a Lot: «Não haja questões entre mim e ti, nem entre os meus pastores e os teus, uma vez que somos irmãos. Não tens toda a região à tua frente? Peço-te que te separes de mim: se fores para a esquerda, eu irei para a direita; se fores para a direita, eu irei para a esquerda». Lot ergueu os olhos e viu que a planície do Jordão até Soar era toda irrigada. __ Antes de o Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, era como o jardim do Senhor, como a terra do Egipto __. Lot escolheu toda a planície do Jordão e dirigiu-se para oriente. Assim eles se separaram um do outro: Abrão estabeleceu-se na terra de Canaã e Lot estabeleceu-se nas planícies, armando as suas tendas até Sodoma, cujos habitantes eram perversos e pecavam gravemente contra o Senhor. O Senhor disse a Abrão, depois de Lot se ter separado dele: «Ergue os olhos e, do lugar onde estás, olha para o norte e para o sul, para oriente e para ocidente. Toda a região que vês, dá-la-ei a ti e à tua descendência para sempre. Tornarei a tua descendência tão numerosa como a poeira da terra: quem puder contar os grãos da poeira da terra poderá contar os teus descendentes. Levanta-te e percorre essa terra no seu comprimento e na sua largura, porque eu ta darei». Abrão levantou as suas tendas e foi estabelecer-se junto ao Carvalho de Mambré, em Hebron, e aí construiu um altar ao Senhor.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 14 (15), 2-3ab.3cd-4ab.5 (R. 1b)
Refrão: Quem habitará, Senhor, no vosso santuário? Repete-se
Ou: Ensinai-nos, Senhor:
quem habitará na vossa casa? Repete-se
O que vive sem mancha e pratica a justiça
e diz a verdade que tem no seu coração
e guarda a sua língua da calúnia. Refrão
O que não faz mal ao seu próximo,
nem ultraja o seu semelhante,
o que tem por desprezível o ímpio,
mas estima os que temem o Senhor. Refrão
O que não falta ao juramento mesmo em seu prejuízo
e não empresta dinheiro com usura,
nem aceita presentes para condenar o inocente.
Quem assim proceder jamais será abalado. Refrão
ALELUIA Jo 8, 12
Refrão: Aleluia Repete-se
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor;
quem Me segue terá a luz da vida. Refrão
EVANGELHO Mt 7, 6.12-14
«Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam
fazei-o também a eles»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, não vão eles calcá-las aos pés e voltar-se para vos despedaçarem. Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam fazei-o também a eles, pois nisto consiste a Lei e os Profetas. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição e muitos são os que seguem por eles. Como é estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida e como são poucos aqueles que os encontram!»
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Por este sacrifício de reconciliação e de louvor,
purificai, Senhor, os nossos corações,
para que se tornem uma oblação agradável a vossos olhos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 144, 15
Os olhos de todos esperam em Vós, Senhor,
e a seu tempo lhes dais o alimento.
Ou Jo 10, 11.15
Eu sou o Bom Pastor
e dou a vida pelas minhas ovelhas, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos renovastes
pela comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo,
fazei que a participação nestes mistérios
nos alcance a plenitude da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Deixa as tristezas
para aqueles que trabalham contando unicamente com a terra. A alegria é para
quantos trabalhamos na terra contando também com céu».
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
Leituras: Gen 13, 2.5-18: Chegando
à terra a que o Senhor o chamara, Abraão estabelece-se aí, depois de ter
combinado com Lot, seu sobrinho, a partilha da terra. A divisão faz-se na
melhor ordem, devido à atitude cordata de Abraão. Depois, Deus renova a sua
promessa, larga como o horizonte que dali se avista, rica em dons, numerosos
como os grãos de poeira da terra agora prometida. Assim são os começos da
história do povo de Deus!
Mt
7, 6.12-14: Esta leitura, embora breve, é um
conjunto de máximas independentes umas das outras: não se devem apresentar as
afirmações da fé a quem não as saberia compreender e as iria utilizar mal, como
não era lícito atirar aos cães as carnes dos sacrifícios; depois, a “regra de
oiro” do convívio entre pessoas, mas apresentada de forma positiva: fazei-o
também a eles; finalmente, a doutrina dos “dois caminhos”, bem conhecida da
antiguidade. São formas diversas da sabedoria evangélica.
EVANGELHO
REZANDO A PALAVRA
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente.
Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes
de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
18.00 horas: Missa em
Alpalhão
18.00 horas: Missa em
Nisa
A VOZ DO PASTOR
FORJAR O CARÁCTER PARA FACILITAR
O BEM
Escrever sobre o quê?... Eis o busílis,
o fadário. Manter a presença é bom, dizem muitos. Mas escrever sobre o quê? É
que o problema não está tanto em escrever sobre o que é importante. Há muita
coisa importante sobre a qual se pode escrever, mesmo que, por vezes, o que se
escreve faça aquecer os fusíveis de alguns. E há muita gente que mesmo que
ninguém venha a ler o que ela escreve, está sempre pronta a escrever sobre o
que julga ser muito importante. A nossa principal preocupação, porém, não está
em escrever sobre aquilo que se julga ser importante. O tal busílis está, isso
sim, em saber sobre o que é que é importante escrever, não só para informar,
mas sobretudo para esclarecer e instruir. Mesmo com essa preocupação e algum
discernimento, a escolha não deixa de ser sempre muito subjetiva, pois o que me
perece importante a mim para eu escrever pode continuar a não ser nada
importante para aquele que me vier a ler. E ao pensar nos leitores, muitas
vezes vem-me à memória o que se passa em determinados fóruns. Por vezes,
torna-se preciso escrever um texto, um texto base sobre um tema anunciado para
que o futuro debate sobre ele possa ser melhor orientado e tenha um ponto de
partida comum. Lançado o desafio a ver se alguém surge, o possa e queira fazer,
ecoa o sábio e silencioso incómodo a fazer presumir que ninguém se julga capaz,
muito menos capaz de se oferecer. Logo que o texto aparece, não falta quem
salte e chute no relvado a fazer entender que o fazia muito melhor, que está
longo, que está curto, que está confuso, que o título não diz nada, que isto
não se devia dizer, que aquilo se devia acrescentar, que tem um estilo
macarrónico, que falta aqui uma vírgula, acolá umas aspas e por aí fora... De
facto, há ossos de ofício a exigir bons dentes, melhor estômago e muita
paciência, mesmo muita paciência!...
E por falar em paciência, é mesmo sobre
a paciência que hoje vou escrever. A paciência é uma virtude humana. E nestes
tempos em que tanta gente corre de um lado para o outro para chegar sempre
tarde, em que tudo é urgente, esta virtude, a da paciência, é muito, mesmo
muito, muitíssimo importante. Tanto assim que se alguém vier a perder a
paciência não lhe resta outro remédio se não ter de continuar a ter paciência,
muita paciência. Por isso, não se esqueça, tenha paciência mesmo quando tem
pressa e a irritante paciência dos outros lhe faz secar a sua!...
A paciência é importante na família, no trânsito, no emprego, na escola, no hospital, no lar, na doença, na repartição pública, nas bizantinices ou chinesices em que, por vezes, nos ocupamos, no ter de ouvir este ou aquele, na pesca e na caça, no estar a ver o futebol do clube de coração ao lado de um amigo adepto do clube adversário, no ter de suportar os anúncios num telejornal que abusa dos ouvintes ou só dá notícias de faca e alguidar, de desgraças. A paciência é importante aqui, acolá, mais além, em toda a parte e diante de qualquer incómodo, situação ou bicho careta. É a virtude da maturidade, do autocontrolo, a virtude de quem tem a capacidade de amar, de perdoar, de suportar as fraquezas dos outros. É a nobreza de quem espera, de quem crê, de quem reza, de quem sofre, de quem perde, de quem privilegia a paz e a tolerância, a sã convivência e a educação. É a sabedoria de quem é capaz de engolir em seco para não responder ao chefe, de quem tem de engolir sapos para aguentar desavenças ou ouvir barbaridades. É a sabedoria que recompensa, resolve conflitos, desarma. Quando existe, ela permite contar, pelo menos até 10 e devagar, antes de dar uma qualquer resposta a quem, sem razão nem estilo, nos faz saltar a tampa. Para ter esta capacidade de suportar todas as contrariedades, dissabores e infelicidades com verdadeiro fair play, é preciso, de facto, ter uma paciência de Job ou de santo, como sói dizer-se.
O Catecismo da Igreja Católica ensina que a paciência é um fruto do Espírito Santo. Que todas as virtudes humanas “são atitudes firmes, disposições estáveis, perfeições habituais da inteligência e da vontade que regulam os nossos atos, ordenam as nossas paixões e guiam o nosso procedimento segundo a razão e a fé. Conferem facilidade, domínio e alegria para se levar uma vida moralmente boa” (CIgC1804). E se fala das virtudes humanas, fala também das virtudes cardeais: prudência, justiça, fortaleza e temperança; e fala das virtudes teologais: fé, esperança e caridade. Explica que as virtudes são “adquiridas pela educação, por atos deliberados e por uma sempre renovada perseverança no esforço. São purificadas e elevadas pela graça divina. Com a ajuda de Deus, forjam o carácter e facilitam a prática do bem”.
Elas são a cortesia da alma. Se o
amigo tiver tempo e paciência e o livro à mão, poderá dar uma voltinha pelo
Catecismo da Igreja Católica que nos fala da importância e riqueza das
virtudes. Fomentar a cultura da paciência é sempre um belo exercício de
paciência!...
E como é saudável apreciar a natureza e dela tirar conclusões! A natureza não se aborrece de esperar, é paciente. Porque é paciente, também não se cansa de dar muitos e variados frutos, e muito bons, e muito apreciados, e para todos, todos usufruem da paciência da natureza, ela é mãe. São Lucas diz-nos que assim como as árvores são conhecidas pelos seus frutos, do mesmo modo os homens são conhecidos pelos seus atos: é pelos frutos que se conhecem as árvores (Lc 6,44).
Obrigado por me ter lido com paciência!
Antonino Dias
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