sexta-feira, 28 de junho de 2019






PARÓQUIAS DE NISA




Sábado, 29 de junho de 2019









Sábado da XII semana do tempo comum

SÃO PEDRO E SÃO PAULO

Apóstolos

Ofício da solenidade




SÁBADO da semana XII

S. PEDRO E S. PAULO, Apóstolos – SOLENIDADE
Vermelho – Ofício da solenidade. Te Deum.
Missa própria do dia, Glória, Credo, pf. dos Apóstolos.

L 1 Act 12, 1-11; Sal 33, 2-3. 4-5. 6-7. 8-9
L 2 2 Tim 4, 6-8. 17-18
Ev Mt 16, 13-19

* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Arquidiocese de Évora – Aniversário da Ordenação episcopal de D. Francisco José Villas-Boas Senra de Faria Coelho (2014).
* Na Diocese de Angra – Aniversário da Ordenação episcopal de D. João Evangelista Pimentel Lavrador (2008).
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. Manuel da Silva Vieira Pinto, Arcebispo Emérito de Nampula (1967).
* II Vésp. da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.



S. PEDRO e S. PAULO, Apóstolos

Nota Histórica:
Desde o século III que a Igreja une na mesma solenidade os Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, as duas grandes colunas da Igreja. Pedro, pescador da Galileia, irmão de André, foi escolhido por Jesus Cristo como chefe dos Doze Apóstolos, constituído por Ele como pedra fundamental da Sua Igreja e Cabeça do Corpo Místico. Foi o primeiro representante de Jesus sobre a terra.
S. Paulo, nascido em Tarso, na Cilícia, duma família judaica, não pertenceu ao número daqueles que, desde o princípio, conviveram com Jesus. Perseguidor dos cristãos, converte-se, pelo ano 36, a caminho de Damasco, tornando-se, desde então, Apóstolo apaixonado de Cristo. Ao longo de 30 anos, anunciará o Senhor Jesus, fundando numerosas Igrejas e consolidando na fé, com as suas Cartas, as jovens cristandades. Foi o promotor da expansão missionária, abrindo a Igreja às dimensões do mundo.

Figuras muito diferentes pelo temperamento e pela cultura, viveram, contudo, sempre irmanados pela mesma fé e pelo mesmo amor a Cristo. S. Pedro, na sua maravilhosa profissão de fé, exclamava: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». E, no seu amor pelo Mestre, dizia: «Senhor, Tu sabes que eu Te amo». S. Paulo, por seu lado, afirmava: «Eu sei em quem creio», ao mesmo tempo que exprimia assim o seu amor: «A minha vida é Cristo»!
Depois de ambos terem suportado toda a espécie de perseguições, foram martirizados em Roma, durante a perseguição de Nero. Regando, com o seu sangue, no mesmo terreno, «plantaram» a Igreja de Deus.

Após 2000 anos, continuam a ser «nossos pais na fé». Honrando a sua memória, celebremos o mistério da Igreja fundada sobre os Apóstolos e peçamos, por sua intercessão, perfeita fidelidade ao ensinamento apostólico.

MISSA
Missa da Vigília

Esta Missa diz-se na tarde do dia 28 de Junho, antes ou depois das Vésperas I da solenidade.

ANTÍFONA DE ENTRADA
Pedro, apóstolo, e Paulo, doutor das gentes,
ensinaram-nos a vossa lei, Senhor.

Diz-se o Glória.

ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que, por meio dos apóstolos São Pedro e São Paulo,
comunicastes à vossa Igreja os primeiros ensinamentos da fé,
concedei-nos, por sua intercessão,
o auxílio necessário para chegarmos à salvação eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I Actos 3, 1-10
«Dou-te o que tenho: em nome de Jesus, levanta-te e anda»


Leitura dos Actos dos Apóstolos

Naqueles dias,
Pedro e João subiam ao templo
para a oração das três horas da tarde.
Trouxeram então um homem, coxo de nascença,
que colocavam todos os dias
à porta do templo, chamada Porta Formosa,
para pedir esmola aos que entravam.
Ao ver Pedro e João, que iam a entrar no templo,
pediu-lhes esmola.
Pedro, juntamente com João,
olhou fixamente para ele e disse-lhe:
«Olha para nós».
O coxo olhava atentamente para Pedro e João,
esperando receber deles alguma coisa.
Pedro disse-lhe:
«Não tenho ouro nem prata,
mas dou-te o que tenho:
em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda».
E, tomando-lhe a mão direita, levantou-o.

Nesse instante fortaleceram-se-lhe os pés e os tornozelos,
levantou-se de um salto, pôs-se de pé e começou a andar;
depois entrou com eles no templo,
caminhando, saltando e louvando a Deus.
Toda a gente o viu caminhar e louvar a Deus
e, sabendo que era aquele que costumava estar sentado,
a mendigar, à Porta Formosa do templo,
ficaram cheios de admiração e assombro
pelo que lhe tinha acontecido.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 18 A (19 A), 2-3.4-5 (R. 5a)
Refrão: A sua mensagem ressoou por toda a terra.

Os céus proclamam a glória de Deus
e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
O dia transmite ao outro esta mensagem
e a noite a dá a conhecer à outra noite.

Não são palavras nem linguagem
cujo sentido se não perceba.
O seu eco ressoou por toda a terra
e a sua notícia até aos confins do mundo.


LEITURA II Gal 1, 11-20
«Deus destinou-me desde o seio materno»

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas

Eu vos declaro, irmãos:
O Evangelho anunciado por mim não é de inspiração humana,
porque não o recebi ou aprendi de nenhum homem,
mas por uma revelação de Jesus Cristo.

Certamente ouvistes falar do meu proceder outrora no judaísmo
e como perseguia terrivelmente a Igreja de Deus
e procurava destruí-la.
Fazia mais progressos no judaísmo
do que muitos dos meus compatriotas da mesma idade,
por ser extremamente zeloso das tradições dos meus pais.
Mas quando Aquele que me destinou desde o seio materno
e me chamou pela sua graça,
Se dignou revelar em mim o seu Filho
para que eu O anunciasse aos gentios,
decididamente não consultei a carne e o sangue,
nem subi a Jerusalém
para ir ter com os que foram Apóstolos antes de mim;
mas retirei-me para a Arábia
e depois voltei novamente a Damasco.
Três anos mais tarde,
subi a Jerusalém para ir conhecer Pedro
e fiquei junto dele quinze dias.
Não vi mais nenhum dos Apóstolos,
a não ser Tiago, irmão do Senhor.
– O que vos escrevo, diante de Deus o afirmo:
não estou a mentir. –

Palavra do Senhor.

ALELUIA Jo 21, 17b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Senhor, que sabeis tudo,
bem sabeis que Vos amo. Refrão


EVANGELHO Jo 21, 15-19
«Apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Quando Jesus Se manifestou aos seus discípulos
junto ao mar de Tiberíades,
depois de comerem, perguntou a Simão Pedro:
«Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?».
Ele respondeu-Lhe:
«Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo».
Disse-lhe Jesus: «Apascenta os meus cordeiros».
Voltou a perguntar-lhe segunda vez:
«Simão, filho de João, tu amas-Me?».
Ele respondeu-Lhe:
«Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo».
Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas».
Perguntou-lhe pela terceira vez:
«Simão, filho de João, tu amas-Me?».
Pedro entristeceu-se
por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava
e respondeu-Lhe:
«Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo».
Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas.
Em verdade, em verdade te digo:
Quando eras mais novo,
tu mesmo te cingias e andavas por onde querias;
mas quando fores mais velho,
estenderás a mão e outro te cingirá
e te levará para onde não queres».
Jesus disse isto para indicar o género de morte
com que Pedro havia de dar glória a Deus.
Dito isto, acrescentou: «Segue-Me».
Palavra da salvação.

Diz-se o Credo.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Ao celebrarmos com alegria, Senhor,
a festa dos apóstolos São Pedro e São Paulo,
apresentamos as nossas ofertas ao vosso altar
e, reconhecendo a pobreza dos nossos méritos,
esperamos da vossa bondade a alegria da salvação.
Por Nosso Senhor.


PREFÁCIO A dupla missão de São Pedro e São Paulo na Igreja

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte.
Vós nos concedeis a alegria de celebrar hoje
a festa dos santos apóstolos Pedro e Paulo:
Pedro, que foi o primeiro a confessar a fé em Cristo,
e Paulo, que a ilustrou com a sua doutrina;
Pedro, que estabeleceu a Igreja nascente entre os filhos de Israel,
e Paulo, que anunciou o Evangelho a todos os povos;
ambos trabalharam, cada um segundo a sua graça,
para formar a única família de Cristo;
agora, associados na mesma coroa de glória,
recebem do povo fiel a mesma veneração.
Por isso, com todos os Anjos e Santos,
proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 21, 15.17
Jesus disse a Pedro: Simão, filho de João, amas-Me tu mais do que estes?
Pedro respondeu: Senhor, Vós sabeis tudo; bem sabeis que eu Vos amo.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que iluminastes os vossos fiéis
com os ensinamentos dos Apóstolos,
fortalecei-nos sempre com estes sacramentos celestes.
Por Nosso Senhor.

________________________


MISSA
Missa do Dia

ANTÍFONA DE ENTRADA
Estes são os Apóstolos, que durante a sua vida na terra
plantaram a Igreja com o seu sangue.
Beberam o cálice do Senhor
e tornaram-se amigos de Deus.

Diz-se o Glória.

ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que nos encheis de santa alegria
na solenidade dos apóstolos São Pedro e São Paulo,
concedei à vossa Igreja
que se mantenha sempre fiel à doutrina
daqueles que foram o fundamento da sua fé.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Atos 12, 1-11
«Agora sei realmente que o Senhor me libertou das mãos de Herodes»


Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias,
o rei Herodes começou a perseguir alguns membros da Igreja.
Mandou matar à espada Tiago, irmão de João,
e, vendo que tal procedimento agradava aos judeus,
mandou prender também Pedro.
Era nos dias dos Ázimos.
Mandou-o prender e meter na cadeia,
entregando-o à guarda
de quatro piquetes de quatro soldados cada um,
com a intenção de o fazer comparecer perante o povo,
depois das festas da Páscoa.
Enquanto Pedro era guardado na prisão,
a Igreja orava instantemente a Deus por ele.
Na noite anterior ao dia em que Herodes
pensava fazê-lo comparecer,
Pedro dormia entre dois soldados,
preso a duas correntes,
enquanto as sentinelas, à porta, guardavam a prisão.
De repente, apareceu o Anjo do Senhor
e uma luz iluminou a cela da cadeia.
O Anjo acordou Pedro, tocando-lhe no ombro, e disse-lhe:
«Levanta-te depressa».
E as correntes caíram-lhe das mãos.
Então o Anjo disse-lhe:
«Põe o cinto e calça as sandálias».
Ele assim fez.
Depois acrescentou:
«Envolve-te no teu manto e segue-me».
Pedro saiu e foi-o seguindo,
sem perceber a realidade do que estava a acontecer
por meio do Anjo;
julgava que era uma visão.
Depois de atravessarem o primeiro e o segundo posto da guarda,
chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade,
e a porta abriu-se por si mesma diante deles.
Saíram, avançando por uma rua,
e subitamente o Anjo desapareceu.
Então Pedro, voltando a si, exclamou:
«Agora sei realmente que o Senhor enviou o seu Anjo
e me libertou das mãos de Herodes
e de toda a expectativa do povo judeu».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 33 (34), 2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 5b)
Refrão: O Senhor libertou-me de toda a ansiedade.


A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor:
escutem e alegrem-se os humildes.

Enaltecei comigo ao Senhor
e exaltemos juntos o seu nome.
Procurei o Senhor e Ele atendeu-me,
libertou-me de toda a ansiedade.

Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.
Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias.

O Anjo do Senhor protege os que O temem
e defende-os dos perigos.
Saboreai e vede como o Senhor é bom:
feliz o homem que n’Ele se refugia.


LEITURA II 2 Tim 4, 6-8.17-18
«Já me está preparada a coroa da justiça»


Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo

Caríssimo:
Eu já estou oferecido em libação
e o tempo da minha partida está iminente.
Combati o bom combate,
terminei a minha carreira,
guardei a fé.
E agora já me está preparada a coroa da justiça,
que o Senhor, justo juiz, me há de dar naquele dia;
e não só a mim, mas a todos aqueles
que tiverem esperado com amor a sua vinda.
O Senhor esteve a meu lado e deu-me força,
para que, por meu intermédio,
a mensagem do Evangelho fosse plenamente proclamada
e todos os pagãos a ouvissem;
e eu fui libertado da boca do leão.
O Senhor me livrará de todo o mal
e me dará a salvação no seu reino celeste.
Glória a Ele pelos séculos dos séculos. Amen.

Palavra do Senhor.


ALELUIA Mt 16, 18
Refrão: Aleluia. Repete-se

Tu és Pedro
e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja
e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. R.


EVANGELHO Mt 16, 13-19
«Tu és Pedro e dar-te-ei as chaves do reino dos Céus»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo,
Jesus foi para os lados de Cesareia de Filipe
e perguntou aos seus discípulos:
«Quem dizem os homens que é o Filho do homem?».
Eles responderam:
«Uns dizem que é João Baptista,
outros que é Elias,
outros que é Jeremias ou algum dos profetas».
Jesus perguntou:
«E vós, quem dizeis que Eu sou?».
Então, Simão Pedro tomou a palavra e disse:
«Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo».
Jesus respondeu-lhe:
«Feliz de ti, Simão, filho de Jonas,
porque não foram a carne e o sangue que to revelaram,
mas sim meu Pai que está nos Céus.
Também Eu te digo: Tu és Pedro;
sobre esta pedra edificarei a minha Igreja
e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Dar-te-ei as chaves do reino dos Céus:
tudo o que ligares na terra será ligado nos Céus,
e tudo o que desligares na terra será desligado nos Céus».

Palavra da salvação.


Diz-se o Credo.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Fazei, Senhor, que a oração dos santos Apóstolos
acompanhe a oferta que trazemos ao vosso altar
e nos una intimamente a Vós
ao celebrarmos este divino sacrifício.
Por Nosso Senhor.


PREFÁCIO A dupla missão de São Pedro e São Paulo na Igreja

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte.
Vós nos concedeis a alegria de celebrar hoje
a festa dos santos apóstolos Pedro e Paulo:
Pedro, que foi o primeiro a confessar a fé em Cristo,
e Paulo, que a ilustrou com a sua doutrina;
Pedro, que estabeleceu a Igreja nascente entre os filhos de Israel,
e Paulo, que anunciou o Evangelho a todos os povos;
ambos trabalharam, cada um segundo a sua graça,
para formar a única família de Cristo;
agora, associados na mesma coroa de glória,
recebem do povo fiel a mesma veneração.
Por isso, com todos os Anjos e Santos,
proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 16, 16.18
Disse Pedro a Jesus:
Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo.
Jesus respondeu-lhe: Tu és Pedro
e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentastes com este sacramento,
concedei-nos a graça de vivermos de tal modo na vossa Igreja
que, assíduos à fracção do pão e ao ensino dos Apóstolos,
sejamos um só coração e uma só alma,
solidamente enraizados no vosso amor.
Por Nosso Senhor.




«O amor que exclua sofrimento não é amor».





ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia


1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


Leituras: 

LEITURA I
EVANGELHO.

EVANGELHO 

REZANDO A PALAVRA


ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.





AGENDA DO DIA

14.45 horas: Missa em Salavessa
15.00 horas: Missa na Falagueira
16.00 horas: Missa em Monte Claro
16.00 horas: Missa no Pardo
18.00 horas: Missa em Nisa
18.00 horas: Missa em Alpalhão






A VOZ DO PASTOR



A SERVIR SEM LUVAS NEM ALARDE

Cada um pelo seu caminho e nas suas circunstâncias existenciais está convidado à santidade. Os santos não são apenas os que estão nos altares.  Há os santos de ao pé da porta, a classe média da santidade, como refere Francisco. Com certeza que muitos desses santos são nossos familiares, amigos e outros com quem menos nos relacionámos, mas com os quais nos cruzámos, sentámos à mesa, trabalhámos e convivemos, outrora com os que já partiram e hoje com os que vivem ao jeito de Jesus. A santidade não está “reservada apenas àqueles que têm possibilidade de se afastar das ocupações comuns, para dedicar muito tempo à oração. Não é assim. Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra. És uma consagrada ou um consagrado? Sê santo, vivendo com alegria a tua doação. Estás casado? Sê santo, amando e cuidando do teu marido ou da tua esposa, como Cristo fez com a Igreja. És um trabalhador? Sê santo, cumprindo com honestidade e competência o teu trabalho ao serviço dos irmãos. És progenitor, avó ou avô? Sê santo, ensinando com paciência as crianças a seguirem Jesus. Estás investido em autoridade? Sê santo, lutando pelo bem comum e renunciando aos teus interesses pessoais (Gaudete et exultate,14).
E se é saudável que os filhos percebam que a mãe reza pela santificação do pai, que o pai reza pela santificação da mãe, que ambos rezam pela sua própria santificação e pela santificação dos filhos, e ensinam os filhos a rezar pelos pais, nestes dias, porém, em que celebramos a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, todos somos convidados, a nível mundial, e já por iniciativa de São João Paulo II, a rezar pela santificação dos sacerdotes. É uma oportunidade para que os próprios sacerdotes façam memória do dom recebido e o procurem redescobrir de maneira sempre nova. É também oportunidade para que todo o Povo de Deus se associe em ação de graças pelo grande dom do Ministério Sacerdotal à Igreja e pedindo especialmente a santificação dos seus sacerdotes. É sabido que a Igreja “não precisa de muitos burocratas e funcionários, mas de missionários apaixonados, devorados pelo entusiasmo de comunicar a verdadeira vida. Os santos surpreendem, desinstalam, porque a sua vida nos chama a sair da mediocridade tranquila e anestesiadora” (id.138).
E nestes tempos sofridos pelos escândalos que correm por esse mundo fora, também nos associamos ao agradecimento que o Papa Francisco faz a todos aqueles sacerdotes “que servem o Senhor com total fidelidade e se sentem desonrados e desacreditados pelos vergonhosos comportamentos dalguns dos seus confrades. Todos – Igreja, consagrados, Povo de Deus e até o próprio Deus – carregamos as consequências das suas infidelidades. Agradeço, em nome da Igreja inteira, à grande maioria dos sacerdotes que não só permanecem fiéis ao seu celibato, mas se gastam no ministério que hoje se tornou ainda mais difícil pelos escândalos de poucos (mas sempre demasiados) dos seus irmãos. E obrigado também aos fiéis que conhecem bem os seus pastores e continuam a rezar por eles e a apoiá-los” (Francisco, 24/02/2019).
Na sua homilia no Jubileu dos Sacerdotes no Ano Extraordinário da Misericórdia, em 3 de junho de 2016, o Papa convidava os sacerdotes do mundo inteiro a fixar “o olhar em dois corações: o Coração do Bom Pastor e o nosso coração de pastores”. É com os olhos fixos no Coração do Bom Pastor que renovaremos a memória de quando o Senhor nos tocou e nos chamou para O seguir. “Nele vemos a sua doação incessante, sem limites; nele encontramos a fonte do amor fiel e manso, que nos deixa livres e torna livres; nele descobrimos sempre de novo que Jesus nos ama «até ao fim» (Jo 13,1)”. Para ajudar o coração dos Sacerdotes a inflamar-se na caridade de Jesus Bom Pastor, Francisco aponta três exercícios muito importantes a ter em conta nesse treino que passo a sintetizar:
1 - “O pastor segundo Jesus tem o coração livre para deixar as suas coisas, não vive fazendo a contabilidade do que tem e das horas de serviço: não é um contabilista do espírito, mas um bom Samaritano à procura dos necessitados. É um pastor, não um inspetor do rebanho; e dedica-se à missão, não a cinquenta ou sessenta por cento, mas com todo o seu ser. Indo à procura encontra, e encontra porque arrisca. Se o pastor não arrisca, não encontra. Não se detém com as deceções nem se arrende às fadigas; na realidade, é obstinado no bem, ungido pela obstinação divina de que ninguém se extravie. Por isso não só mantém as portas abertas, mas sai à procura de quem já não quer entrar pela porta. Como todo o bom cristão, e como exemplo para cada cristão, está sempre em saída de si mesmo. O epicentro do seu coração está fora dele: é um descentrado de si mesmo, porque centrado apenas em Jesus. Não é atraído pelo seu eu, mas pelo Tu de Deus e pelo “nós” dos homens”.

2 – O pastor segundo o coração de Jesus “é ungido para o povo, não para escolher os seus próprios projetos, mas para estar perto do povo concreto que Deus, através da Igreja, lhe confiou. Ninguém fica excluído do seu coração, da sua oração e do seu sorriso. Com olhar amoroso e coração de pai acolhe, inclui e, quando tem que corrigir, é sempre para aproximar; não despreza ninguém, estando pronto a sujar as mãos por todos. O Bom Pastor não usa luvas... Ministro da comunhão que celebra e vive, não espera cumprimentos e elogios dos outros, mas é o primeiro a dar uma mão, rejeitando as murmurações, os juízos e os venenos. Com paciência, escuta os problemas e acompanha os passos das pessoas, concedendo o perdão divino com generosa compaixão. Não ralha a quem deixa ou perde a estrada, mas está sempre pronto a reintegrar e a compor as contendas. É um homem que sabe incluir”.
3 – “A alegria de Jesus Bom Pastor não é uma alegria por Si, mas uma alegria pelos outros e com os outros, a alegria verdadeira do amor. Esta é também a alegria do sacerdote. É transformado pela misericórdia que dá gratuitamente. Na oração, descobre a consolação de Deus e experimenta que nada é mais forte do que o seu amor. Por isso permanece sereno interiormente, sentindo-se feliz por ser um canal de misericórdia, por aproximar o homem do Coração de Deus. Nele a tristeza não é normal, mas apenas passageira; a dureza é-lhe estranha, porque é pastor segundo o Coração manso de Deus”.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 28-06-2019.



Sem comentários:

Enviar um comentário