domingo, 9 de junho de 2019





PARÓQUIAS DE NISA


Segunda, 10 de junho de 2019








X semana do tempo comum


Ofício da memória – II semana





SEGUNDA-FEIRA da semana X
Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja – MO
Branco – Ofício da memória (Semana II do Saltério).
Missa da memória.

L 1 Gen 3, 9-15.20 ou Act 1, 12-14; Sal 86 (87), 1-2. 3 e 5. 6-7
Ev Jo 19, 25-34


Onde a segunda-feira depois do Pentecostes é dia de especial afluência de fiéis à Missa, podem tomar-se as leituras do domingo de Pentecostes propostas no Lecionário.

* Este ano, em Portugal, não se celebra a memória do S. Anjo da Guarda de Portugal
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – B. Eustáquio Kugler, religioso – MO
* Na Ordem de São Domingos – B. João Dominici, presbítero – MF
* Na Congregação das Filhas de Maria, Mãe da Igreja – Maria, Mãe da Igreja, Padroeira da Congregação – SOLENIDADE
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofício e Missa da féria


VIRGEM SANTA MARIA, MÃE DA IGREJA
Nota Histórica
 Instituída pelo Papa Francisco para incutir na Igreja o seu sentido materno, bem como nos ministros sagrados e na Vida Consagrada. Esta festa celebra-se na segunda-feira a seguir ao Pentecostes. Em Moçambique celebra-se como festa.

MISSA


ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Actos 1, 14
Os discípulos perseveravam unidos na oração com Maria, Mãe de Jesus.

ORAÇÃO COLECTA
Deus, Pai de misericórdia,
cujo Filho Unigénito, pregado na cruz,
nos deu a sua própria Mãe,
a Virgem Santa Maria, como nossa Mãe,
fazei que a Igreja, assistida pelo seu amor materno,
exulte com o número e a santidade dos seus filhos
e reúna numa só família todos os povos da terra.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


Em vez desta leitura, pode utilizar-se a que se lhe segue.

LEITURA  I Gen 3, 9-15.20
«A mãe de todos os viventes»

Leitura do Livro do Génesis

Depois de Adão ter comido da árvore,
o Senhor Deus chamou-o e disse-lhe: «Onde estás?».
Ele respondeu:
«Ouvi o rumor dos vossos passos no jardim
e, como estava nu, tive medo e escondi-me».
Disse Deus:
«Quem te deu a conhecer que estavas nu?
Terias tu comido dessa árvore, da qual te proibira comer?».
Adão respondeu:
«A mulher que me destes por companheira
deu-me do fruto da árvore e eu comi».
O Senhor Deus perguntou à mulher:
«Que fizeste?»
E a mulher respondeu:
«A serpente enganou-me e eu comi».
Disse então o Senhor Deus à serpente:
«Por teres feito semelhante coisa,
maldita sejas entre todos os animais domésticos
e todos os animais selvagens.
Hás-de rastejar e comer do pó da terra
todos os dias da tua vida.
Estabelecerei inimizade entre ti e a mulher,
entre a tua descendência e a descendência dela.
Esta há-de atingir-te na cabeça
e tu a atingirás no calcanhar».
O homem deu à sua mulher o nome de ‘Eva’,
porque ela foi a mãe de todos os viventes.

Palavra do Senhor.


Em vez da leitura precedente, pode utilizar-se a seguinte:

LEITURA I Atos 1, 12-14

«Perseveravam unidos na oração, com Maria, Mãe de Jesus»
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Depois de Jesus ter subido ao Céu,
os Apóstolos voltaram para Jerusalém,
descendo o monte chamado das Oliveiras,
que fica perto de Jerusalém,
à distância de uma caminhada de sábado.
Quando chegaram à cidade, subiram para a sala de cima,
onde se encontravam habitualmente.
Estavam lá Pedro e João, Tiago e André, Filipe e Tomé,
Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu,
Simão, o Zeloso, e Judas, irmão de Tiago.
Todos estes perseveravam unidos em oração,
em companhia de algumas mulheres,
entre as quais Maria, Mãe de Jesus.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 86 (87), 1-2. 3 e 5.6-7 (R. 3)
Refrão: Grandes coisas se dizem de ti, ó cidade de Deus.


O Senhor ama a cidade,
por Ele fundada sobre os montes santos;
ama as portas de Sião
mais que todas as moradas de Jacob.
Grandes coisas se dizem de ti, ó cidade de Deus.

E dir-se-á em Sião: «Todos lá nasceram,
o próprio Altíssimo a consolidou».
O Senhor escreverá no registo dos povos:
«Este nasceu em Sião».
E irão dançando e cantando:
«Todas as minhas fontes estão em ti».


ALELUIA
Refrão: Aleluia. Repete-se
Sois ditosa, ó Virgem Santa Maria,
sois digníssima de todos os louvores,
porque de Vós nasceu o sol da justiça,
Cristo, nosso Deus. Refrão



EVANGELHO Jo 19, 25-27
«Eis o teu filho...Eis a tua Mãe»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo,
estavam junto à cruz de Jesus
sua Mãe, a irmã de sua Mãe,
Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Ao ver sua Mãe e o discípulo predilecto,
Jesus disse a sua Mãe:
«Mulher, eis o teu filho».
Depois disse ao discípulo:
«Eis a tua Mãe».
E a partir daquela hora,
o discípulo recebeu-a em sua casa.

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Senhor, as nossas oferendas
e transformai-as em sacramento de salvação,
pelo qual nos confiemos mais fervorosamente
ao amor da Virgem Santa Maria, Mãe da Igreja,
e colaboremos com maior diligência na obra da redenção.
Por Nosso Senhor.


Prefácio de Nossa Senhora III
[Maria, Mãe da Igreja]:

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.


Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
e exaltar a vossa infinita bondade
ao celebrarmos a festa [memória] da Virgem Santa Maria.
Recebendo o vosso Verbo em seu coração imaculado,
Ela mereceu concebê-l’O em seu seio virginal
e, dando à luz o Criador do universo,
preparou o nascimento da Igreja.
Junto à cruz, aceitou o testamento da caridade divina
e recebeu todos os homens como seus filhos,
pela morte de Cristo gerados para a vida eterna.
Enquanto esperava, com os Apóstolos,
a vinda do Espírito Santo,
associando-se às preces dos discípulos,
tornou-se modelo admirável da Igreja em oração.
Elevada à glória do céu,
assiste com amor materno
a Igreja ainda peregrina sobre a terra,
protegendo misericordiosamente os seus passos
a caminho da pátria celeste,
enquanto espera a vinda gloriosa do Senhor.
Por isso, com os Anjos e os Santos,
proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:

Santo, Santo, Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Jo 2, 1.11
Celebraram-se umas bodas em Caná da Galileia
e estava lá a Mãe de Jesus.
Ali o Senhor deu início aos seus milagres,
manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele.

Ou cf. Jo 19, 26-27
Suspenso na cruz, Jesus disse ao discípulo: Eis a tua Mãe.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que neste admirável sacramento
nos destes o penhor da redenção e da vida,
fazei que a vossa Igreja,
com o auxílio materno da Virgem Santa Maria,
leve a todos os povos o anúncio do Evangelho
e renove a face da terra com os dons do vosso Espírito.
Por Nosso Senhor.
.





«O amor que não aguente o sofrimento não é digno desse nome»

Santa Clara de Assis






ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia


1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


Leituras:


 REZANDO A PALAVRA


ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.





AGENDA DO DIA


Todo o dia: Peregrinação da crianças da catequese a Fátima
Partidas: Tolosa: 07.15 horas:
     Nisa: 08.00 horas:
21.00 horas: oração de louvor no Calvário.






A VOZ DO PASTOR


TERRÍVEIS DORES DE COTOVELO
Cuide-se bem, e melhor que o calcitrin são os remédios profiláticos! A dor de cotovelo provém, em princípio, de tendinites causadas ou agravadas por esforços da mão ou do antebraço, precisa de diagnóstico clínico. Mas não é dessa que falamos. Falamos daquela que, muito mais grave, precisa de mais atenção e melhor tratamento. Daquela que, alguém, por ciúmes e inveja ou por se sentir incomodado, não aguenta a superioridade e bem fazer de quem quer que seja. Bisbilhotando ou não, cotovelando ou não, não vê isso com bons olhos. Fantasiando-se superior e capaz de mais e melhor, chama a atenção de outros, para, juntos, censurar, ridicularizar, minimizar ou destruir. Presentemente, causador de imensas dores de cotovelo é o Papa Francisco. Muitos tentam desacreditá-lo com falsas informações ou informações manipuladas com o objetivo de lhe criar opinião pública desfavorável. Ainda ontem me chegou às mãos um livro de 290 páginas, “Fake Pope”, de Nello Scavo e Roberto Beretta, sobre as falsas notícias acerca do Papa Francisco, é das Paulinas Editora. Francisco, porém, não desiste, persiste, resiste e insiste, com entusiasmo, com alegria e esperança, fazendo com que a sua palavra ecoe no mundo inteiro, entre crentes e não crentes, em nome de Cristo e da Sua Igreja, para bem de toda a comunidade humana. Ele tem a garantia do Companheiro inseparável, mesmo que esse Companheiro seja para muitos um “Ilustre Desconhecido”. É desse Ilustre Desconhecido que hoje vou falar já que O estamos a celebrar em grande solenidade. Ele dá-se por muitos nomes: sopro, vento, companheiro inseparável, hóspede discreto, consolador perfeito, conselheiro admirável, Paráclito, Espírito da promessa, Espírito de adoção, Espírito de Cristo, Espírito do Senhor, Espírito de Deus, Espírito de glória, Espírito de verdade... Resumindo: é o Espírito Santo, uma das pessoas da Santíssima Trindade e sem o qual ninguém pode dizer “Jesus é o Senhor”. Também tem muitos símbolos: água, unção, fogo, nuvem, luz, selo, mão, dedo, pombo... Tanto na vida íntima da Trindade como no Seu dom de amor pelo mundo, é inseparável do Pai e do Filho. A Sua força e o Seu poder são inimagináveis. É um poder que não está nas armas, nem nos exércitos, nem nas bombas. É uma força que não está nos carros, nos cavalos ou nos cavaleiros. Uma força e um poder que, tal como o vento, não se podem parar, encarcerar ou querer encerrar em conceitos e definições, em teses e tratados, em cânones e instituições, em serviços e movimentos, em elites e manias de quem se julga dono da verdade. Não, Ele não se deixa aprisionar. Ajuda a discernir, impulsiona, sacode, anima e estimula, mas não é monopólio de nenhuma instituição nem de ninguém. Atua onde quer, em quem quer, quando quer, como quer e o mais engraçado de tudo isso, mesmo que alguns possam ter dores de cotovelo, o mais engraçado é que ninguém tem nada com isso, assim o costumo dizer. E tanta gente por esse mundo fora que nunca ouviu falar d’Ele, não O conhece, mas tem inspirações e intuições de paz e bem que lhe geram alegria, encantam e a comprometem. Por essa força interior, pessoas há que se enchem de entusiasmo e coragem, saltam para o terreno e lutam pelos direitos humanos, pela liberdade, pela justiça, pela qualidade de vida, pelo emprego, pela habitação, pela paz em família, pela saúde pública, pela sustentabilidade desta casa comum...! E não são esses e outros, porventura, também valores evangélicos pelos quais se deve lutar? Claro que são, e de capital importância. E mesmo que alguns, face aos bons resultados, se julguem heróis e se coloquem nas pontas dos pés a puxar pelos seus galões, todos nós sabemos que, apesar do mérito, apesar do imprescindível jeito e competência de quem as orienta, o que faz andar o barco não são as velas, é o vento que não se vê!... Reparem como Jesus curou algumas dores de cotovelo de São João Evangelista, dores que também hoje afetam muita gente que dificilmente aceita que os outros façam coisas tão bem ou melhor que ela: “Disse-lhe João: ‘Mestre, vimos alguém a expulsar demónios em Teu nome e tentamos impedi-lo, porque não nos segue’. Mas Jesus disse: Não o impeçais ... quem não é contra nós, é a nosso favor” (Mc 9, 40). Também já no Livro dos Números, Deus dá uma bela lição sobre tal questão: Eldad e Madad talvez tivessem ido aos ninhos para arejar um pouco, não sei, mas sabemos que não estavam na tenda da reunião quando era suposto que estivessem. O Espírito, porém, também pousou sobre eles e eles começaram a profetizar lá por onde andavam. Um jovem, talvez velho e escandalizado com isso, correu a informar Moisés, dizendo-lhe: “Eldad e Medad estão a profetizar no acampamento!” Josué, filho de Num, que desde a juventude era ajudante de Moisés, interveio: “Moisés, meu senhor, proíbe-os de fazer isso”. Moisés, porém, respondeu: “Estás com ciúme por mim? Oxalá todo o povo de Javé fosse profeta e recebesse o Espírito de Javé!” (Nm 11, 26-29).

O Espírito Santo sempre agiu e continua a agir na História. Manifesta-se como uma força que cria, transforma, dá vida, santifica, ilumina, unifica, liberta, conduz, suscita líderes audazes e cheios de força para libertar o seu povo, garantir a unidade e apelar ao bom senso. Pela Sua ação, o Filho de Deus encarnou no seio de Maria, torna-se profeta do Pai, morre, ressuscita, promete insistentemente enviar o Espírito Santo, cumpre a promessa. Tendo acontecido o Pentecostes, o Espírito Santo coloca a Igreja em movimento e lança-a nesta aventura de ir por todo o mundo a anunciar em fidelidade ao Senhor, realizando a unidade na diversidade, tecendo os fios da fraternidade universal.

Todos nós, os batizados, fomos batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Somos um povo de profetas. Também nós, aquando da receção do sacramento do Crisma, o dia do Pentecostes em nossas vidas, recebemos a plenitude do Espírito Santo, completamos a graça batismal, enraizamo-nos mais profundamente na filiação divina, incorporamo-nos mais solidamente em Cristo, tornamos mais firme o laço que nos prende à Igreja, fomos enriquecidos com os Seus dons para podermos realizar a nossa missão na Igreja e no Mundo. E Santo Ambrósio recorda: “Lembra-te, pois, de que recebeste o sinal espiritual, o Espírito de sabedoria e de inteligência, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de ciência e de piedade, o Espírito do santo temor, e guarda isso que recebeste. Deus Pai marcou-te com o seu sinal, o Senhor Jesus Cristo confirmou-te e pôs em teu coração o penhor do Espírito” (CIgC1303).

Com maior consciência da presença e ação do Espírito Santo na vida de cada pessoa e de cada família, todos seríamos mais lógicos, mais apóstolos da verdade, da justiça e da fé. Seríamos, por certo, mais solidários, mais fraternos e dialogantes, mais proféticos. Muitas famílias seriam muito mais Família cristã, vivendo com a preocupação de pela alegria, palavra e pelo testemunho fazerem passar, com esperança, a mensagem da coerência, até para que os seus filhos não viessem a fazer da Celebração do Crisma uma festa de finalistas, e tantas vezes o é!...


Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 07-06-2019.





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