terça-feira, 11 de junho de 2019





PARÓQUIAS DE NISA




Quarta, 12 de junho de 2019










Quarta da X semana do tempo comum


Ofício da féria – II semana






QUARTA-FEIRA da semana X

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha

L 1 2 Cor 3, 4-11; Sal 98 (99), 5. 6. 7. 8. 9
Ev Mt 5, 17-19

* Na Arquidiocese de Braga – Nossa Senhora do Sameiro – FESTA
* Na Diocese do Funchal – Aniversário da criação da Diocese (1514).
* Na Ordem Agostiniana – S. João de Sahagún, presbítero – MO
* Na Ordem Beneditina (Singeverga e Casas dependentes) – Sufrágios pelos Fundadores do Mosteiro, família Gouveia Azevedo (Laudes e Missa de defuntos).
* Na Ordem Carmelita – B. Hilário Januszewski, presbítero e mártir MF
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. Afonso Maria Mazurek, mártir – MF
* Na Ordem Franciscana (II Ordem) – B. Jolenta, religiosa, da II Ordem – MF
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Flórida Cevoli, virgem, da II Ordem – MF
* Na Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição – Bb. Jorge Kaszyry e António Leszczewicza, mártires – FESTA
* Na Congregação dos Missionários do Verbo Divino – B. Ludovico Mzyk, presbítero, e Companheiros, mártires da Polónia – MO
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – B. Lourenço Salvi, presbítero – MF
* Na Congregação Salesiana – Bb. Francisco Kesy e Companheiros, mártires – MF
* No Instituto das Irmãs de S. Doroteia – S. Paula Frassinetti, virgem, Fundadora da Congregação das Irmãs de S. Doroteia – SOLENIDADE
* No Patriarcado de Lisboa (Lisboa) – I Vésp. de S. António de Lisboa.
* Na Ordem Franciscana (Convento do Varatojo) e na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos (Convento de Barcelos) – I Vésp. de S. António de Lisboa.
* Na Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus – I Vésp. de S. António de Lisboa.

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 26, 1-2
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem temerei?
O Senhor é protetor da minha vida:
de quem hei de ter medo?


ORAÇÃO COLECTA
Deus, fonte de todo o bem,
ensinai-nos com a vossa inspiração a pensar o que é reto
e ajudai-nos com a vossa providência a pô-lo em prática.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I (anos ímpares) 2 Cor 3, 4-11
« Fez-nos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito»


Leitura da Seg. Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos: É por Cristo que temos esta certeza diante de Deus: Não é que por nós próprios possamos atribuir-nos seja o que for, como se viesse de nós. Essa capacidade vem de Deus. Foi Ele que nos tornou capazes de sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, mas o Espírito dá vida. Se o ministério da morte, gravado com letras sobre a pedra, se revestiu de tal glória, que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos no rosto de Moisés, por causa do esplendor do seu rosto, __ esplendor, aliás, passageiro __ quanto mais glorioso não há de ser o ministério do Espírito? Se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais glorioso será o ministério da justificação. Na verdade, sob este aspeto, comparada com esta glória eminentemente superior, desvaneceu-se a glória do primeiro ministério. Se o que era passageiro foi glorioso, muito mais glorioso será o que é permanente.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 98 (99), 5.6.7.8.9 (R. cf. 9c)
Refrão: Vós sois santo, Senhor, nosso Deus. Repete-se


Aclamai o Senhor, nosso Deus,
prostrai-vos a seus pés:
Ele é santo. Refrão
Moisés e Aarão estão entre os seus sacerdotes
e Samuel entre os que invocam o seu nome;
invocavam o Senhor e Ele os atendia. Refrão

Falava-lhes da coluna de nuvem;
eles observavam os seus mandamentos
e os preceitos que lhes dera. Refrão

Senhor, nosso Deus, Vós os atendestes,
fostes para eles um Deus paciente,
embora castigásseis as suas faltas. Refrão

Aclamai o Senhor, nosso Deus,
e prostrai-vos diante da sua montanha santa:
é santo o Senhor, nosso Deus. Refrão


ALELUIA Salmo 24 (25) 4b.5a
Refrão: Aleluia Repete-se


Ensinai-me, Senhor, os vossos caminhos,
guiai-me na vossa verdade. Refrão


EVANGELHO Mt 5, 17-19
«Não vim revogar, mas completar»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas completar. Em verdade vos digo: Antes que passem o céu e a terra, não passará da Lei a mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra. Portanto, se alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais pequenos que sejam, e ensinar assim aos homens, será o menor no reino dos Céus. Mas aquele que os praticar e ensinar será grande no reino dos Céus».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai com bondade, Senhor,
para os dons que apresentamos ao vosso altar
e fazei que esta oblação Vos seja agradável
e aumente em nós a caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 17, 3
Sois o meu protetor e o meu refúgio, Senhor;
sois o meu libertador; meu Deus, em Vós confio.

Ou 1 Jo 4, 16
Deus é amor.
Quem permanece no amor permanece em Deus
e Deus permanece nele.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos pedimos, Senhor,
que a acção santificadora deste sacramento
nos liberte das más inclinações
e nos conduza a uma vida santa.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.







«Cada um de nós anseia por um encontro com o infinito que desde sempre nos habita»








ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia


1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


Leituras: 2 Cor 3, 4-11: As dificuldades encontradas por Paulo na sua pregação vinham da dificuldade de muitos dos seus ouvintes não serem capazes de passar do Antigo para o Novo Testamento, de descobrirem que aquilo que o Antigo anunciava se encontra agora realizado em Jesus Cristo. Foi grande a glória da Lei antiga, revelada a Moisés, mas é muito maior a glória da nova Lei, trazida por Jesus. A Lei antiga não libertava da morte, como agora liberta a graça de Cristo, ressuscitado e glorioso. A Lei antiga estava escrita com letras nas tábuas dadas a Moisés; a nova Lei está gravada em nossos corações pelo Espírito de Deus.

Mt 5, 17-19: Em nossa limitação humana, temos dificuldade em abarcar, num simples olhar, o sentido da história, e, por isso, definimos quase tudo por meio de oposições. É-nos mais natural dividir do que juntar. Por isso, contrapomos frequentemente o Antigo e o Novo Testamento, como se se tratasse de coisas e tempos opostos. Mas, a verdade é que toda a história é uma grande unidade, cujo mistério Deus tem em sua mão. Foi assim que Jesus não veio revogar o Antigo Testamento; veio, ao contrário, realizar o que o Testamento Antigo anunciava. De um ao outro, é a mesma aliança que continua, para encontrar a plenitude na Morte e Ressurreição do Senhor.

REZANDO A PALAVRA


ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.





AGENDA DO DIA



17.00 horas: Missa em Gáfete
18.00 horas: Missa em Tolosa
18.00 horas: missa em Nisa
21.00 horas: Reunião de pais de alunos da catequese
                     que neste ano recebem o sacramento do Crisma







A VOZ DO PASTOR


TERRÍVEIS DORES DE COTOVELO

Cuide-se bem, e melhor que o calcitrin são os remédios profiláticos! A dor de cotovelo provém, em princípio, de tendinites causadas ou agravadas por esforços da mão ou do antebraço, precisa de diagnóstico clínico. Mas não é dessa que falamos. Falamos daquela que, muito mais grave, precisa de mais atenção e melhor tratamento. Daquela que, alguém, por ciúmes e inveja ou por se sentir incomodado, não aguenta a superioridade e bem fazer de quem quer que seja. Bisbilhotando ou não, cotovelando ou não, não vê isso com bons olhos. Fantasiando-se superior e capaz de mais e melhor, chama a atenção de outros, para, juntos, censurar, ridicularizar, minimizar ou destruir. Presentemente, causador de imensas dores de cotovelo é o Papa Francisco. Muitos tentam desacreditá-lo com falsas informações ou informações manipuladas com o objetivo de lhe criar opinião pública desfavorável. Ainda ontem me chegou às mãos um livro de 290 páginas, “Fake Pope”, de Nello Scavo e Roberto Beretta, sobre as falsas notícias acerca do Papa Francisco, é das Paulinas Editora. Francisco, porém, não desiste, persiste, resiste e insiste, com entusiasmo, com alegria e esperança, fazendo com que a sua palavra ecoe no mundo inteiro, entre crentes e não crentes, em nome de Cristo e da Sua Igreja, para bem de toda a comunidade humana. Ele tem a garantia do Companheiro inseparável, mesmo que esse Companheiro seja para muitos um “Ilustre Desconhecido”. É desse Ilustre Desconhecido que hoje vou falar já que O estamos a celebrar em grande solenidade. Ele dá-se por muitos nomes: sopro, vento, companheiro inseparável, hóspede discreto, consolador perfeito, conselheiro admirável, Paráclito, Espírito da promessa, Espírito de adoção, Espírito de Cristo, Espírito do Senhor, Espírito de Deus, Espírito de glória, Espírito de verdade... Resumindo: é o Espírito Santo, uma das pessoas da Santíssima Trindade e sem o qual ninguém pode dizer “Jesus é o Senhor”. Também tem muitos símbolos: água, unção, fogo, nuvem, luz, selo, mão, dedo, pombo... Tanto na vida íntima da Trindade como no Seu dom de amor pelo mundo, é inseparável do Pai e do Filho. A Sua força e o Seu poder são inimagináveis. É um poder que não está nas armas, nem nos exércitos, nem nas bombas. É uma força que não está nos carros, nos cavalos ou nos cavaleiros. Uma força e um poder que, tal como o vento, não se podem parar, encarcerar ou querer encerrar em conceitos e definições, em teses e tratados, em cânones e instituições, em serviços e movimentos, em elites e manias de quem se julga dono da verdade. Não, Ele não se deixa aprisionar. Ajuda a discernir, impulsiona, sacode, anima e estimula, mas não é monopólio de nenhuma instituição nem de ninguém. Atua onde quer, em quem quer, quando quer, como quer e o mais engraçado de tudo isso, mesmo que alguns possam ter dores de cotovelo, o mais engraçado é que ninguém tem nada com isso, assim o costumo dizer. E tanta gente por esse mundo fora que nunca ouviu falar d’Ele, não O conhece, mas tem inspirações e intuições de paz e bem que lhe geram alegria, encantam e a comprometem. Por essa força interior, pessoas há que se enchem de entusiasmo e coragem, saltam para o terreno e lutam pelos direitos humanos, pela liberdade, pela justiça, pela qualidade de vida, pelo emprego, pela habitação, pela paz em família, pela saúde pública, pela sustentabilidade desta casa comum...! E não são esses e outros, porventura, também valores evangélicos pelos quais se deve lutar? Claro que são, e de capital importância. E mesmo que alguns, face aos bons resultados, se julguem heróis e se coloquem nas pontas dos pés a puxar pelos seus galões, todos nós sabemos que, apesar do mérito, apesar do imprescindível jeito e competência de quem as orienta, o que faz andar o barco não são as velas, é o vento que não se vê!... Reparem como Jesus curou algumas dores de cotovelo de São João Evangelista, dores que também hoje afetam muita gente que dificilmente aceita que os outros façam coisas tão bem ou melhor que ela: “Disse-lhe João: ‘Mestre, vimos alguém a expulsar demónios em Teu nome e tentamos impedi-lo, porque não nos segue’. Mas Jesus disse: Não o impeçais ... quem não é contra nós, é a nosso favor” (Mc 9, 40). Também já no Livro dos Números, Deus dá uma bela lição sobre tal questão: Eldad e Madad talvez tivessem ido aos ninhos para arejar um pouco, não sei, mas sabemos que não estavam na tenda da reunião quando era suposto que estivessem. O Espírito, porém, também pousou sobre eles e eles começaram a profetizar lá por onde andavam. Um jovem, talvez velho e escandalizado com isso, correu a informar Moisés, dizendo-lhe: “Eldad e Medad estão a profetizar no acampamento!” Josué, filho de Num, que desde a juventude era ajudante de Moisés, interveio: “Moisés, meu senhor, proíbe-os de fazer isso”. Moisés, porém, respondeu: “Estás com ciúme por mim? Oxalá todo o povo de Javé fosse profeta e recebesse o Espírito de Javé!” (Nm 11, 26-29).

O Espírito Santo sempre agiu e continua a agir na História. Manifesta-se como uma força que cria, transforma, dá vida, santifica, ilumina, unifica, liberta, conduz, suscita líderes audazes e cheios de força para libertar o seu povo, garantir a unidade e apelar ao bom senso. Pela Sua ação, o Filho de Deus encarnou no seio de Maria, torna-se profeta do Pai, morre, ressuscita, promete insistentemente enviar o Espírito Santo, cumpre a promessa. Tendo acontecido o Pentecostes, o Espírito Santo coloca a Igreja em movimento e lança-a nesta aventura de ir por todo o mundo a anunciar em fidelidade ao Senhor, realizando a unidade na diversidade, tecendo os fios da fraternidade universal.

Todos nós, os batizados, fomos batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Somos um povo de profetas. Também nós, aquando da receção do sacramento do Crisma, o dia do Pentecostes em nossas vidas, recebemos a plenitude do Espírito Santo, completamos a graça batismal, enraizamo-nos mais profundamente na filiação divina, incorporamo-nos mais solidamente em Cristo, tornamos mais firme o laço que nos prende à Igreja, fomos enriquecidos com os Seus dons para podermos realizar a nossa missão na Igreja e no Mundo. E Santo Ambrósio recorda: “Lembra-te, pois, de que recebeste o sinal espiritual, o Espírito de sabedoria e de inteligência, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de ciência e de piedade, o Espírito do santo temor, e guarda isso que recebeste. Deus Pai marcou-te com o seu sinal, o Senhor Jesus Cristo confirmou-te e pôs em teu coração o penhor do Espírito” (CIgC1303).

Com maior consciência da presença e ação do Espírito Santo na vida de cada pessoa e de cada família, todos seríamos mais lógicos, mais apóstolos da verdade, da justiça e da fé. Seríamos, por certo, mais solidários, mais fraternos e dialogantes, mais proféticos. Muitas famílias seriam muito mais Família cristã, vivendo com a preocupação de pela alegria, palavra e pelo testemunho fazerem passar, com esperança, a mensagem da coerência, até para que os seus filhos não viessem a fazer da Celebração do Crisma uma festa de finalistas, e tantas vezes o é!...


Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 07-06-2019.







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