PARÓQUIAS
DE NISA
Segunda,
17 de junho de 2019
Segunda da XI semana do tempo comum
Ofício da féria – III do saltério
SEGUNDA-FEIRA
da semana XI
Verde – Ofício da féria (Semana III do
Saltério).
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 2 Cor 6, 1-10; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4
Ev Mt 5, 38-42
* Na Diocese de Viseu – Aniversário da Ordenação episcopal de D. António Luciano dos Santos Costa (2018).
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 2 Cor 6, 1-10; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4
Ev Mt 5, 38-42
* Na Diocese de Viseu – Aniversário da Ordenação episcopal de D. António Luciano dos Santos Costa (2018).
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 26, 7.9
Ouvi, Senhor, a voz da minha súplica. Vós sois o meu refúgio:
não me abandoneis, meu Deus, meu Salvador.
ORAÇÃO COLECTA
Deus misericordioso, fortaleza dos que esperam em Vós,
atendei propício as nossas súplicas;
e, como sem Vós nada pode a fraqueza humana,
concedei-nos sempre o auxílio da vossa graça,
para que as nossas vontades e ações Vos sejam agradáveis
no cumprimento fiel dos vossos mandamentos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) 2 Cor 6, 1-10
«Mostramo-nos em tudo como ministros de Deus»
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Ouvi, Senhor, a voz da minha súplica. Vós sois o meu refúgio:
não me abandoneis, meu Deus, meu Salvador.
ORAÇÃO COLECTA
Deus misericordioso, fortaleza dos que esperam em Vós,
atendei propício as nossas súplicas;
e, como sem Vós nada pode a fraqueza humana,
concedei-nos sempre o auxílio da vossa graça,
para que as nossas vontades e ações Vos sejam agradáveis
no cumprimento fiel dos vossos mandamentos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) 2 Cor 6, 1-10
«Mostramo-nos em tudo como ministros de Deus»
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Como colaboradores de Deus, nós vos exortamos a que não recebais em vão a sua
graça. Porque Ele diz: «No tempo favorável, Eu te ouvi; no dia da salvação, vim
em teu auxílio». Este é o tempo favorável, este é o dia da salvação. Evitamos
dar qualquer motivo de escândalo, para que o nosso ministério não seja
desacreditado. Mas mostramo-nos em tudo como ministros de Deus, com grande
perseverança nas tribulações, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nos
tumultos, nas prisões, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns; pela pureza,
pela sabedoria, pela paciência, pela bondade, pelo espírito de santidade, pela
caridade sem fingimento; pela palavra da verdade, pelo poder de Deus; pelas
armas ofensivas e defensivas da justiça; na honra e na ignomínia, na difamação
e na boa fama. Somos considerados como impostores, embora verdadeiros; como
desconhecidos, embora bem conhecidos; como agonizantes, embora estejamos com
vida; como condenados, mas livres da morte; como tristes, mas sempre alegres;
como pobres, mas enriquecendo a muitos; como não tendo nada, mas possuindo
tudo.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 97 (98), 1.2-3ab.3cd-4 (R. 2a)
Refrão: O Senhor revelou a sua salvação. Repete-se
Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória. Refrão
O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel. Refrão
Os confins da terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai. Refrão
ALELUIA Salmo 118 (119), 105
Refrão: Aleluia. Repete-se
A vossa palavra, Senhor, é farol para os meus passos
e luz para os meus caminhos. Refrão
EVANGELHO Mt 5, 38-42
«Amai os vossos inimigos»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito aos antigos:
‘Olho por olho e dente por dente’. Eu, porém, digo-vos: Não resistais ao homem
mau. Mas se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda. Se
alguém quiser levar-te ao tribunal, para ficar com a tua túnica, deixa-lhe
também o manto. Se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha,
acompanha-o durante duas. Dá a quem te pedir e não voltes as costas a quem te
pede emprestado».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus,
que pelo pão e o vinho apresentados ao vosso altar
dais ao homem o alimento que o sustenta
e o sacramento que o renova,
fazei que nunca falte este auxílio ao nosso corpo e à nossa alma.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 26, 4
Uma só coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida.
Ou Jo 17, 11
Pai santo, guarda no teu nome os que Me deste,
para que sejam em nós confirmados na unidade, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fazei, Senhor, que a sagrada comunhão nos vossos mistérios,
sinal da nossa união convosco,
realize a unidade na vossa Igreja.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«O
ser humano constrói-se de acordo com aquilo em que crê. É aquilo em que acredita»
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
Leituras:
2 Cor 6, 1-10: Os
ministérios de que Deus nos incumbe são sempre ocasiões de graça, que hão de
ser aceites como tais. São esses os tempos favoráveis de salvação, que, a maior
parte das vezes, se apresentam em forma humilde e cheia de limitações, mas onde
melhor se pode mostrar fidelidade e espírito de serviço, como o dos que
acompanharam o ministério de S. Paulo.
EVANGELHO
Mt 5, 38-42: Continuando a leitura do
Sermão da Montanha, ouvimos hoje como Jesus ensina que a justiça não se fará
com a vingança. Citando primeiro um dito, conhecido por “Lei de Talião”, Jesus
apela para a não-vingança, para a humildade, para a bondade, para o perdão. De
facto, o discípulo de Jesus revela-se particularmente no perdão das injúrias; é
essa uma das manifestações maiores da caridade. E foi precisamente assim que o
Senhor procedeu e mandou que procedêssemos nós também. É nesta forma de amor
que melhor se afirma a vitória sobre o egoísmo.
REZANDO A PALAVRA
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente.
Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes
de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
21.00 horas: Oração de
louvor no Calvário
AGENDA DA SEMANA
Dia do Corpo de Deus:
09.30 horas: Missa na Amieira
10.00
horas: Missa em Arez
12.00
horas: Missa em Gáfete
17.00
horas: Missa em Nisa seguida de procissão
17.00
horas: Missa em Alpalhão seguida de procissão
17.00
horas: Missa em Tolosa seguida de procissão
A VOZ DO PASTOR
AREIAS NO SAPATO E
PEDRAS NA MÃO
Embora fosse no
antigamente, às vezes vem-me ao toutiço!...Sou do tempo do Senhor Chaves! O
Senhor Chaves era quem, lá no sítio, até ao 25 de abril, aplicava a lei da
rolha. Quando eu trabalhava na redação de um jornal diário, um telefonema do
Senhor Chaves, quase sempre ao fechar do jornal, já paginado e pronto, pela
madrugada, era o cabo dos trabalhos. Havia que refazer, àquela hora, o trabalho
feito e pronto para imprimir. Artigos ou discursos que chegavam por telex,
parte ou linhas de outros textos, isto ou aquilo, não podiam ser publicados,
eram ordens a ter de cumprir.
Há mais de 60 anos que a necessidade da
construção da Barragem do Pisão, no Crato, é tema de debate e reivindicação.
Valores mais altos se têm alevantado, não só porque, de facto, não se pode dar
resposta a tudo, mas também porque, embora se reconheça e anuncie o que é mais
importante e necessário, quando chega a hora da verdade, os decisores vão
optando pelo que é mais conveniente em função de outros interesses e objetivos
a alcançar. O histórico desta obra julgada como muito importante, está cheio de
momentos de entusiasmo, de reconhecimento da sua valia, de debates sobre o
desenvolvimento do Alto Alentejo, de promessas de ocasião. Os primeiros estudos
datam de 1957. Já nessa altura foi tida como importante para a valorização do
Alto Alentejo. Sentia-se como necessário armazenar os caudais da ribeira de
Seda. Nestes tempos que são os últimos, e pelo que li, a Barragem já foi
anunciada por três primeiros-ministros, Mário Soares, António Guterres e Durão
Barroso. Porque vamos sendo habituados a ouvir bons propósitos sem quaisquer
consequências, quando, de facto, há decisão mais determinada e firme, vai-se
acreditando com medo de acreditar. Gato escaldado de água fria tem medo,
costuma dizer-se. Agora, porém, como garante de que a Barragem vai mesmo sair
do fundo da gaveta, há dias, no Crato, marcaram presença o Ministro Adjunto e
da Economia, o Ministro do Planeamento, o Ministro da Agricultura e Florestas e
Desenvolvimento Rural, o Secretário de Estado do Ambiente e o Secretário de
Estado da Valorização do Interior. Se alguns estudos já se fizeram, outros têm
sido feitos sobre as vertentes da rega, do abastecimento público e da criação
de uma central mini-hídrica. Ultimamente, todos os grupos parlamentares
consideraram a Barragem do Pisão como obra prioritária e recomendaram a
inclusão do projeto nas prioridades de investimento no Plano Nacional de
Regadio e no Programa Nacional para a Coesão Territorial. Deputados, Autarcas e
instituições ligadas ao desenvolvimento do território e da agricultura, não têm
desistido de, ao longo dos tempos, se baterem pela importância e concretização
da mesma. Embora não seja a solução para todos os problemas, sempre foi
considerada por todos como um “projeto hidroagrícola estruturante”, “uma aposta
séria”, “um investimento prioritário”, “uma lufada de ar fresco”, pois, para o
desenvolvimento do Distrito e a economia do território “não há alternativa”,
não é a simples paisagem “que vai atrair pessoas”. Um grupo de trabalho
constituído por gente de vários saberes, instituições e áreas de intervenção,
voltou a apontar, recentemente, a Barragem do Pisão “como fundamental para
estimular o desenvolvimento económico e sustentável da área de influência do
projeto”. Apoiado em tal estudo, o atual Governo determinou o início dos
trabalhos para a concretização da Barragem do Pisão que envolvem, desde já, a
elaboração de estudos e projetos que são muitos, são complexos e variados, sem
esquecer, como é evidente, a componente ambiental, o realojamento da população
do Pisão e a rede de regadio. O investimento total já está estimado, mas
decomposto por várias componentes, sendo a mais significativa a componente da
produção elétrica, aquela que também terá mais retorno. Segundo aqueles que
gostam de fazer previsões do resultado antes do jogo ter acabado, serão criados
centenas de postos de trabalho diretos. Foi bonito ouvir falar de tudo isso.
Estas coisas, aliás, são sempre bonitas, muito mais bonitas quando alimentam a
esperança de que, na verdade, irá haver consequências. E a mensagem passou,
houve alegria e palmas, palmas e alegria a encher a Praça de contentamento e de
esperança. Os Senhores Presidentes das Câmaras Municipais do Distrito, os
Senhores Deputados, as instituições afins e muitos outros homens e mulheres,
toda a gente ficou esperançada que sim, que agora vai mesmo. Até se avançou com
um prazo possível para que a Barragem comece a encher.
Para reforçar a esperança destas terras
e desta gente, três dias mais tarde, em 10 de junho, em Portalegre, o Senhor
Presidente das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades,
para além de outras coisas interessantes que afirmou, reclamava, em nome desta
sua terra, «alguma coisa em que acreditar». O Senhor Presidente da República
também, para além do mais que disse, afirmou que «um 10 de Junho em Portalegre
(...) tem de ser um compromisso de futuro para com esta terra e para com esta
gente». Após o desfile das Forças Militares em parada e de tantos instrumentos
de guerra a passar, terminaram as comemorações do Dia de Portugal em
Portalegre. Ao desfazer da festa, aproximei-me, respeitosamente, do Senhor
Primeiro Ministro para o cumprimentar. O Senhor Primeiro Ministro logo me
arremessou, sem mais, com ar sombrio e tom seco, que os Primeiros Ministros não
são todos iguais. E repetiu, e voltou a repetir. Porque surpreendido, e gente
se apercebeu deste momento de tensão inesperada e a despropósito, com
delicadeza lhe retorqui que não estava a perceber. Não demorou em dizer que
ouvira o que eu disse sobre a Barragem do Pisão. E em andamento, reiterou, para
que de novo eu ouvisse, que os Primeiros Ministros não são todos iguais. Foi
então que consegui ligar os fios à meada. O Senhor Primeiro Ministro, coisa que
é normal pois nem sempre é possível agradar a todos, não gostara do que eu
disse, na véspera, a uma rádio, perante a insistência duma jornalista que não
despegava. E eu, tentando lembrar o que é que tinha dito, acho que disse pouco
e apenas o óbvio, mas identificando-me com os anseios desta gente que muito
respeito, admiro e estimo, como estimo, admiro e respeito os seus autarcas e
políticos e todas as instituições e gente que se batem por esta e outras causas
tidas como essenciais para o desenvolvimento do território e a qualidade de
vida das pessoas. Confesso que, perante a insistência do Senhor Primeiro
Ministro em dizer que os Primeiros Ministros não são todos iguais, fiquei
deveras convencido que o Senhor Primeiro Ministro tinha razão, os Senhores
Primeiros Ministros não são todos iguais!...Peço desculpa pelo desencanto! Que
a Barragem nasça e cresça!...
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 14-06-2019.
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