quinta-feira, 13 de junho de 2019





PARÓQUIAS DE NISA


Sexta, 14 de junho de 2019








Sexta da X semana do tempo comum


Ofício da féria






SEXTA-FEIRA da semana X

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha

L 1 2 Cor 4, 7-15; Sal 115 (116), 10-11. 15-16. 17-18
Ev Mt 5, 27-32


* Na Ordem Carmelita – S. Eliseu, profeta – MO
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. Maria Cândida da Eucaristia, virgem – MF
* Na Congregação das Irmãs Adoradoras Escravas do Santíssimo Sacramento e da Caridade – I Vésp. de S. Maria Micaela do Santíssimo Sacramento.



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 26, 1-2
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem temerei?
O Senhor é protetor da minha vida:
de quem hei de ter medo?


ORAÇÃO COLECTA
Deus, fonte de todo o bem,
ensinai-nos com a vossa inspiração a pensar o que é reto
e ajudai-nos com a vossa providência a pô-lo em prática.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 2 Cor 4, 7-15
«Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará convosco para junto d’Ele»


Leitura da Seg. Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos: Nós trazemos em vasos de barro o tesouro do nosso ministério, para que se reconheça que um poder tão sublime vem de Deus e não de nós. Em tudo somos oprimidos, mas não esmagados; andamos perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados. Levamos sempre e em toda a parte no nosso corpo os sofrimentos da morte de Jesus, a fim de que se manifeste também no nosso corpo a vida de Jesus. Porque, estando ainda vivos, somos constantemente entregues à morte por causa de Jesus, para que se manifeste também na nossa carne mortal a vida de Jesus. E assim, a morte actua em nós e a vida em vós. Diz a Escritura: «Acreditei; por isso falei». Com este mesmo espírito de fé, também nós acreditamos, e por isso falamos, sabendo que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há de ressuscitar com Jesus e nos levará convosco para junto d’Ele. Tudo isto é por vossa causa, para que uma graça mais abundante multiplique as acções de graças de um maior número de cristãos para glória de Deus.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 115 (116), 10-11.15-16.17-18 (R. 17a)
Refrão: Oferecer-Vos-ei, Senhor, um sacrifício de louvor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Confiei no Senhor, mesmo quando disse:
«Sou um homem de todo infeliz».
Na minha perturbação exclamei:
«É falsa toda a segurança dos homens». Refrão

É preciosa aos olhos do Senhor
a morte dos seus fiéis.
Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva:
quebrastes as minhas cadeias. Refrão

Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,
invocando, Senhor, o vosso nome.
Cumprirei as minhas promessas ao Senhor
na presença de todo o povo. Refrão


ALELUIA Filip 2, 15d.16a
Refrão: Aleluia. Repete-se


Vós brilhais como estrelas no mundo,
anunciando a palavra da vida. Refrão


EVANGELHO Mt 5, 27-32
«Todo aquele que tiver olhado para uma mulher com maus desejos
já cometeu adultério»


do matrimónio.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não cometerás adultério’. Mas Eu digo-vos: Todo aquele que tiver olhado para uma mulher com maus desejos já cometeu adultério com ela em seu coração. Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e lança-o para longe de ti, porque é melhor perder-se um só dos teus membros, do que todo o teu corpo ser lançado na geena. E se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e lança-a para longe de ti, porque é melhor perder-se um só dos teus membros, do que todo o teu corpo ser lançado na geena. Também foi dito: ‘Quem repudiar a sua mulher dê-lhe um certificado de repúdio’. Mas Eu digo-vos: Todo aquele que repudiar a sua mulher, a não ser em caso de união ilegítima, expõe-na a cometer adultério. E aquele que se casar com uma repudiada comete adultério».

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai com bondade, Senhor,
para os dons que apresentamos ao vosso altar
e fazei que esta oblação Vos seja agradável
e aumente em nós a caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 17, 3
Sois o meu protetor e o meu refúgio, Senhor;
sois o meu libertador; meu Deus, em Vós confio.

Ou 1 Jo 4, 16
Deus é amor.
Quem permanece no amor permanece em Deus
e Deus permanece nele.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos pedimos, Senhor,
que a acção santificadora deste sacramento
nos liberte das más inclinações
e nos conduza a uma vida santa.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.






«Vós sois o sal da terra. Vós sois a luz do mundo»

Jesus





ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia


1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


Leituras: 2 Cor 4, 7-15: O ministério apostólico exerce-se no meio das circunstâncias concretas deste mundo, sujeito às mesmas provações e dificuldades a que todas as vidas o estão, como a própria vida de Jesus o esteve. Uma vez mais, é na história dos homens que Deus realiza a salvação que só d’Ele nos vem. Mas também é a própria vida de Jesus que constitui o modelo e o penhor dos cristãos e particularmente dos que especialmente se dedicam ao ministério da palavra de Deus. Participantes da paixão e morte do Senhor Jesus, os ministros do Evangelho sê-lo-ão também da sua ressurreição. Mais do que uma esperança, a vida apostólica é já uma vida pascal, que se vive na ação de graças.

Mt 5, 27-32: A perfeição cristã não se avalia simplesmente pelo cumprimento exterior das leis, mas pelos sentimentos íntimos do coração; é aí que reside a origem de tudo o que é bom e de tudo o que é mau. Jesus exemplifica estes princípios com o caso do adultério, e, ao mesmo tempo, afirma a indissolubilidade do matrimónio.

REZANDO A PALAVRA


ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.





AGENDA DO DIA



16.00 horas: Missa na Santa Casa de Alpalhão
18.00 horas: missa em Nisa
18.00 horas: Missa na Igreja Matriz de Alpalhão
21.00 horas: Terço na Igreja do Espírito Santo






A VOZ DO PASTOR


TERRÍVEIS DORES DE COTOVELO

Cuide-se bem, e melhor que o calcitrin são os remédios profiláticos! A dor de cotovelo provém, em princípio, de tendinites causadas ou agravadas por esforços da mão ou do antebraço, precisa de diagnóstico clínico. Mas não é dessa que falamos. Falamos daquela que, muito mais grave, precisa de mais atenção e melhor tratamento. Daquela que, alguém, por ciúmes e inveja ou por se sentir incomodado, não aguenta a superioridade e bem fazer de quem quer que seja. Bisbilhotando ou não, cotovelando ou não, não vê isso com bons olhos. Fantasiando-se superior e capaz de mais e melhor, chama a atenção de outros, para, juntos, censurar, ridicularizar, minimizar ou destruir. Presentemente, causador de imensas dores de cotovelo é o Papa Francisco. Muitos tentam desacreditá-lo com falsas informações ou informações manipuladas com o objetivo de lhe criar opinião pública desfavorável. Ainda ontem me chegou às mãos um livro de 290 páginas, “Fake Pope”, de Nello Scavo e Roberto Beretta, sobre as falsas notícias acerca do Papa Francisco, é das Paulinas Editora. Francisco, porém, não desiste, persiste, resiste e insiste, com entusiasmo, com alegria e esperança, fazendo com que a sua palavra ecoe no mundo inteiro, entre crentes e não crentes, em nome de Cristo e da Sua Igreja, para bem de toda a comunidade humana. Ele tem a garantia do Companheiro inseparável, mesmo que esse Companheiro seja para muitos um “Ilustre Desconhecido”. É desse Ilustre Desconhecido que hoje vou falar já que O estamos a celebrar em grande solenidade. Ele dá-se por muitos nomes: sopro, vento, companheiro inseparável, hóspede discreto, consolador perfeito, conselheiro admirável, Paráclito, Espírito da promessa, Espírito de adoção, Espírito de Cristo, Espírito do Senhor, Espírito de Deus, Espírito de glória, Espírito de verdade... Resumindo: é o Espírito Santo, uma das pessoas da Santíssima Trindade e sem o qual ninguém pode dizer “Jesus é o Senhor”. Também tem muitos símbolos: água, unção, fogo, nuvem, luz, selo, mão, dedo, pombo... Tanto na vida íntima da Trindade como no Seu dom de amor pelo mundo, é inseparável do Pai e do Filho. A Sua força e o Seu poder são inimagináveis. É um poder que não está nas armas, nem nos exércitos, nem nas bombas. É uma força que não está nos carros, nos cavalos ou nos cavaleiros. Uma força e um poder que, tal como o vento, não se podem parar, encarcerar ou querer encerrar em conceitos e definições, em teses e tratados, em cânones e instituições, em serviços e movimentos, em elites e manias de quem se julga dono da verdade. Não, Ele não se deixa aprisionar. Ajuda a discernir, impulsiona, sacode, anima e estimula, mas não é monopólio de nenhuma instituição nem de ninguém. Atua onde quer, em quem quer, quando quer, como quer e o mais engraçado de tudo isso, mesmo que alguns possam ter dores de cotovelo, o mais engraçado é que ninguém tem nada com isso, assim o costumo dizer. E tanta gente por esse mundo fora que nunca ouviu falar d’Ele, não O conhece, mas tem inspirações e intuições de paz e bem que lhe geram alegria, encantam e a comprometem. Por essa força interior, pessoas há que se enchem de entusiasmo e coragem, saltam para o terreno e lutam pelos direitos humanos, pela liberdade, pela justiça, pela qualidade de vida, pelo emprego, pela habitação, pela paz em família, pela saúde pública, pela sustentabilidade desta casa comum...! E não são esses e outros, porventura, também valores evangélicos pelos quais se deve lutar? Claro que são, e de capital importância. E mesmo que alguns, face aos bons resultados, se julguem heróis e se coloquem nas pontas dos pés a puxar pelos seus galões, todos nós sabemos que, apesar do mérito, apesar do imprescindível jeito e competência de quem as orienta, o que faz andar o barco não são as velas, é o vento que não se vê!... Reparem como Jesus curou algumas dores de cotovelo de São João Evangelista, dores que também hoje afetam muita gente que dificilmente aceita que os outros façam coisas tão bem ou melhor que ela: “Disse-lhe João: ‘Mestre, vimos alguém a expulsar demónios em Teu nome e tentamos impedi-lo, porque não nos segue’. Mas Jesus disse: Não o impeçais ... quem não é contra nós, é a nosso favor” (Mc 9, 40). Também já no Livro dos Números, Deus dá uma bela lição sobre tal questão: Eldad e Madad talvez tivessem ido aos ninhos para arejar um pouco, não sei, mas sabemos que não estavam na tenda da reunião quando era suposto que estivessem. O Espírito, porém, também pousou sobre eles e eles começaram a profetizar lá por onde andavam. Um jovem, talvez velho e escandalizado com isso, correu a informar Moisés, dizendo-lhe: “Eldad e Medad estão a profetizar no acampamento!” Josué, filho de Num, que desde a juventude era ajudante de Moisés, interveio: “Moisés, meu senhor, proíbe-os de fazer isso”. Moisés, porém, respondeu: “Estás com ciúme por mim? Oxalá todo o povo de Javé fosse profeta e recebesse o Espírito de Javé!” (Nm 11, 26-29).

O Espírito Santo sempre agiu e continua a agir na História. Manifesta-se como uma força que cria, transforma, dá vida, santifica, ilumina, unifica, liberta, conduz, suscita líderes audazes e cheios de força para libertar o seu povo, garantir a unidade e apelar ao bom senso. Pela Sua ação, o Filho de Deus encarnou no seio de Maria, torna-se profeta do Pai, morre, ressuscita, promete insistentemente enviar o Espírito Santo, cumpre a promessa. Tendo acontecido o Pentecostes, o Espírito Santo coloca a Igreja em movimento e lança-a nesta aventura de ir por todo o mundo a anunciar em fidelidade ao Senhor, realizando a unidade na diversidade, tecendo os fios da fraternidade universal.

Todos nós, os batizados, fomos batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Somos um povo de profetas. Também nós, aquando da receção do sacramento do Crisma, o dia do Pentecostes em nossas vidas, recebemos a plenitude do Espírito Santo, completamos a graça batismal, enraizamo-nos mais profundamente na filiação divina, incorporamo-nos mais solidamente em Cristo, tornamos mais firme o laço que nos prende à Igreja, fomos enriquecidos com os Seus dons para podermos realizar a nossa missão na Igreja e no Mundo. E Santo Ambrósio recorda: “Lembra-te, pois, de que recebeste o sinal espiritual, o Espírito de sabedoria e de inteligência, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de ciência e de piedade, o Espírito do santo temor, e guarda isso que recebeste. Deus Pai marcou-te com o seu sinal, o Senhor Jesus Cristo confirmou-te e pôs em teu coração o penhor do Espírito” (CIgC1303).

Com maior consciência da presença e ação do Espírito Santo na vida de cada pessoa e de cada família, todos seríamos mais lógicos, mais apóstolos da verdade, da justiça e da fé. Seríamos, por certo, mais solidários, mais fraternos e dialogantes, mais proféticos. Muitas famílias seriam muito mais Família cristã, vivendo com a preocupação de pela alegria, palavra e pelo testemunho fazerem passar, com esperança, a mensagem da coerência, até para que os seus filhos não viessem a fazer da Celebração do Crisma uma festa de finalistas, e tantas vezes o é!...


Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 07-06-2019.



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